Volante comentou caso de racismo contra o atacante Vinícius Jr., na Espanha, também falou sobre a preparação para o jogo contra o César Vallejo e a cobrança pelo primeiro gol no Botafogo
Em meio ao bom momento do Botafogo, que lidera o Campeonato Brasileiro com 18 pontos conquistados em 21 possíveis, o volante Marlon Freitas deu entrevista coletiva nesta terça-feira antes do jogo contra o César Vallejo pela Sul-Americana. Entre muitos temas, o volante falou sobre o caso de racismo sofrido pelo atacante Vinícius Jr. na Espanha.
Marlon Freitas comenta caso de racismo contra Vini Jr.: "Alguma medida tem que ser tomada" (https://ge.globo.com/video/marlon-freitas-comenta-caso-de-racismo-contra-vini-jr-alguma-medida-tem-que-ser-tomada-11639714.ghtml)
- Muito difícil, eu acho que não é a primeira vez que acontece isso, não só com o Vini Jr. Alguma medida tem que ser tomada e a gente vê que não é isso que acontece. A do Vinícius foi uma forma diferente porque não foram um ou duas pessoas. Isso é muito difícil, as autoridades precisam tomar uma providência.
"Punir essas pessoas maldosas para que isso não venha acontecer. É muito chato falar sobre isso, porque acontece diariamente. É preciso uma atitude mais severa para que não volte a se repetir", completou.
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Contratado no final de 2022 após ótima passagem pelo Atlético-GO, o volante passou por um período de adaptação no começo de 2023 e vem ganhando cada vez mais minutos no time titular, especialmente com os desfalques de Danilo Barbosa e Patrick de Paula no setor. Mas uma coisa ainda falta, o primeiro gol com a camisa do Glorioso.
- Me incomoda, lógico. Estou me cobrando muito para fazer meu primeiro gol no Botafogo. Mas o objetivo principal não é esse, é ajudar o Botafogo da melhor forma possível. Seja começando como titular ou saindo do banco. Fico feliz de estar mostrando meu melhor futebol. Tive um começo difícil, de adaptação. Mas hoje estou evoluindo bastante, e vou continuar evoluindo - afirmou.
O foco do clube sai do Brasileiro, em que faz uma ótima campanha, para a Sul-Americana, em que ocupa a segunda colocação do grupo A e tenta buscar a vaga direta no mata-mata. O desafio é vencer o César Vallejo no Peru, nesta quinta.
- Agora é focar na Sul-Americana. Vai ser um jogo muito difícil, muito diferente do que foi aqui, mas a gente tem condições de ir lá e vencer o jogo, com todo respeito ao adversário. Nós, jogadores, temos que nos preparar bem para fazer um grande jogo, porque sabemos que a Sul-Americana é muito importante para a gente também - concluiu
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Marlon Freitas em coletiva no Espaço Lonier — Foto: Jéssica Maldonado
Liderando o Brasileirão, o Botafogo embarca para o Peru onde enfrenta o Universidad César Vallejo, time treinado pelo ídolo alvinegro Loco Abreu, pela quarta rodada da Copa Sul-Americana. O Glorioso é o segundo colocado do grupo A, com cinco pontos, atrás da LDU, que tem sete.
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JOGO CONTRA O CÉSAR VALLEJO
- Um jogo muito difícil na quinta-feira, nosso pensamento está somente nesse jogo. Muito importante para o nosso objetivo que é classificar em primeiro no grupo. Uma semana boa também para a gente recuperar e montar nossa melhor estratégia para fazer um grande jogo na quinta-feira.
- Quanto à logística, não tem jeito, é todo mundo fazer sacrifício, se alimentar bem, descansar bem para fazer um grande jogo na quinta-feira.
VIRADA DE CHAVE
- É sempre bom estar disputando várias competições, e a gente vem mostrando que não tem um time, mas um grupo. Vários jogadores fazendo o máximo, dando o seu melhor. Isso dá confiança para o mister mudar a escalação. Todo mundo se empenhando, se ajudando. Essa competitividade é muito boa.
- É jogo a jogo. Agora é focar na Sul-Americana. Vai ser um jogo muito difícil, muito diferente do que foi aqui, mas a gente tem condições de ir lá e vencer o jogo, com todo respeito ao adversário. Nós, jogadores, temos que nos preparar bem para fazer um grande jogo, porque sabemos que a Sul-Americana é muito importante para a gente também.
COMO JOGAR BEM FORA DE CASA
- É muito difícil, jogos fora são muito complicados. Mas a gente não pode tirar base do que fizemos contra Goiás e Athletico. Mas sim tirar coisas boas que fizemos do último jogo e tentar aplicar nesse jogo de quinta-feira. Montar nossa estratégia, tentar neutralizar os pontos fortes do adversário e fazer uma grande partida.
DIFERENCIAL DE JOGAR EM CASA
- A gente conseguiu se adaptar bem ao gramado sintético. Fizemos alguns treinamentos antes de começar a jogar de forma oficial. É muito importante estar vencendo em casa, conta também o apoio do torcedor. O -mesmo desempenho que a gente está mostrando em casa, temos que mostrar fora. Pegar as coisas boas que a gente vem fazendo e aplicar também nos jogos fora.
CHUTES DE FORA DA ÁREA
- Me incomoda [não ter feito gol], lógico. Estou me cobrando muito para fazer meu primeiro gol no Botafogo. Mas o objetivo principal não é esse, é ajudar o Botafogo da melhor forma possível. Seja começando como titular ou saindo do banco.
- Fico feliz de estar mostrando meu melhor futebol. Tive um começo difícil, de adaptação. Mas hoje estou evoluindo bastante, e vou continuar evoluindo. Estou muito feliz por tudo que vem acontecendo, não só comigo, mas com o grupo todo. Com o Botafogo em si. A gente não tem só 11 jogadores, temos um grupo e temos totais condições de conseguir nossos objetivos na temporada.
RACISMO
- Muito difícil, eu acho que não é a primeira vez que acontece isso, não só com o Vini Jr. Alguma medida tem que ser tomada e a gente vê que não é isso que acontece. A do Vinícius foi uma forma diferente porque não foram um ou duas pessoas.
- Isso é muito difícil, as autoridades precisam tomar uma providência. Punir essas pessoas maldosas para que isso não venha acontecer. É muito chato falar sobre isso, porque acontece diariamente. É preciso uma atitude mais severa para que não volte a se repetir.
RODAGEM DO ELENCO
- É muito bom para todos nós. Sempre fala para todos estarem preparados porque a oportunidade vai chegar. Contra o Atlético-MG foi o time praticamente todo de suplentes. Acho que surpreendeu muita gente a escalação, o desempenho e o resultado em si.
- A preparação e a confiança do Mister contam muito. A gente estar conectado, um ajudando ao outro, potencializando o outro. Só quem ganha é o Botafogo com essa competitividade. O Mister vem sempre destacando pra gente treinar com a alegria e terminar o jogo sabendo que a gente fez o nosso melhor. O resultado vai ser consequência. A questão de jogar um ou outro vai depender mais do adversário, da característica do jogador. Só quem ganha com isso é o Botafogo.
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Fonte: GE/Por Jéssica Maldonado — Rio de Janeiro
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