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sexta-feira, 15 de julho de 2022

Escalação do Botafogo: DG deve ser a novidade para jogo com o Atlético-MG



Lateral-esquerdo tem a possibilidade de ser titular já que não há outra peça para a posição



Um dia depois de ser eliminado da Copa do Brasil, o Botafogo já tem que pensar na próxima partida que tem pela frente, contra outra equipe mineira. Para o duelo contra o Atlético-MG, Luís Castro terá que quebrar a cabeça novamente para montar o time.


O principal problema está na lateral esquerda. Com Hugo e Daniel Borges suspensos - expulsos contra o Cuiabá -, a tendência é que o técnico escale DG na posição. O lateral que estava no time B foi chamado para o jogo com o América-MG e entrou no segundo tempo da eliminação na Copa do Brasil, sem comprometer.


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DG entrou no segundo tempo e estreou contra o América-MG — Foto: Vitor Silva/ge



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Outra dúvida está se mantém o esquema com três zagueiros. Na entrevista coletiva depois do jogo, Luís Castro disse ter substituído Carli no intervalo por necessidade, enquanto o zagueiro, que deu entrevista na zona mista, afirmou que não foi nada demais. Caso mude de esquema, uma possibilidade é Lucas Piazon entrar, já que ficou fora do jogo com o América-MG por causa do protocolo para jogadores que sofrem concussão.


Existe também possibilidade de mudanças no meio de campo e no ataque, com Oyama e Matheus Nascimento brigando por posições. Vale lembrar que Patrick de Paula saiu de campo chorando no jogo com o América-MG com dores no músculo posterior da coxa direita. Com isso, a provável escalação do Botafogo tem:


Gatito; Kanu, Carli (Lucas Piazon) e Philipe Sampaio; Saravia, Del Piage (Sauer), Tchê Tchê (Oyama), Lucas Fernandes e DG; Erison e Vinícius Lopes (Matheus Nascimento).


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Botafogo perde de novo para o América-MG e está fora da Copa do Brasil (https://ge.globo.com/video/botafogo-perde-de-novo-para-o-america-mg-e-esta-fora-da-copa-do-brasil-10761722.ghtml)



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O Botafogo enfrenta o Atlético-MG no próximo domingo, às 18h (de Brasília), no Nilton Santos, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Bota é o 10º colocado, com 21 pontos, está a três da zona de rebaixamento e a seis do G-6. Já o Galo é o quarto colocado, com 28 e a dois do líder.

Botafogo tem acordo com Daniel Ruiz, mas Millonarios não responde e clube vê risco de 'leilão'


Botafogo tem acordo salarial com o atacante e contrato de três anos fechado, mas clube colombiano não dá resposta há mais de uma semana e Alvinegro vê risco de leilão





(Foto: Divulgação/Millonarios)



O futebol sul-americano segue em pauta no Botafogo. O clube chegou a um acordo salarial e contratual com Daniel Ruíz, do Millonarios-COL. Contudo, o Alvinegro ainda não se vê otimista por um acerto, isso porque a equipe colombiana simplesmente não retornou à proposta feita.


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O Botafogo chegou a uma conclusão positiva com o jogador de 20 anos há pouco mais de uma semana e avisou ao Millonarios, reafirmando uma proposta de compra. Desde então, porém, o time colombiano não respondeu: nada positivo, negativo ou nem mesmo uma contraproposta por parte dos gringos.


Internamente, a diretoria do Botafogo acredita que isso é uma estrategia do Millonarios para esperar a janela europeia se desenrolar ainda mais, um clube do Velho Continente fizer uma proposta e eles chegarem ao Botafogo com números de outro time, "obrigando" o Glorioso a aumentar a proposta.

O Alvinegro tem um acordo de três anos com Daniel Ruíz. A parte financeira também já está sacramentada, mas nada vai acontecer, obviamente, se o Millonarios não aceitar a proposta.


A posição do Botafogo é a de não entrar em qualquer tipo de leilão, seja lá qual for. No momento, o clube não foi notificado de qualquer proposta oficial de outra equipe por Daniel Ruíz.

O colombiano, porém, chama a atenção do futebol português. Ele começou bem o Campeonato Colombiano e é o atleta com mais chances criadas na competição.


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Fonte: LANCE/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Botafogo apresenta Fernando Marçal: "O futuro é promissor"



Lateral-esquerdo assinou contrato até o fim de 2023 e explica por que aceitou projeto do clube





O Botafogo apresentou, na tarde desta sexta-feira, o lateral-esquerdo Fernando Marçal. Ele assinou vínculo até o fim de 2023, com possibilidade de prorrogação prevista em contrato. Depois de ter jogado as últimas duas temporadas pelo Wolverhampton, da Inglaterra, o atleta explicou por que aceitou o projeto do clube alvinegro.


- O que me atraiu para vir para o Botafogo foi o próprio Botafogo, que é grande, conhecido internacionalmente. Quando fala Botafogo dificilmente se diz não. O clube me mostrou o projeto, que está claro para todo mundo, não se constrói da noite para o dia. Aceitei porque quero fazer parte. Tenho certeza que o futuro é promissor - afirmou o lateral.


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A entrevista coletiva teve a presença da família de Marçal. A esposa e os quatro filhos do jogador acompanharam a apresentação do novo reforço do Botafogo.


- São eles que, na vitória e na derrota, alegram o nosso dia e nos dão força para seguir. Obrigado, Botafogo, por me dar essa oportunidade de viver isso com minha família.





Fernando Marçal é apresentado pelo Botafogo — Foto: Renata de Medeiros/ge


Marçal foi contratado no mês passado e fica disponível para jogar a partir de 18 de julho, quando abre a janela de transferências e o clube poderá regularizá-lo junto à CBF. Ele já vinha treinando com o elenco, e André Mazzuco, diretor esportivo do clube, contou como o reforço impactou a rotina alvinegra.


- Estamos aqui em mais um anúncio importante para nós. Dar boas vindas ao Marçal, que veio da Premier League. Conseguimos que ele viesse antecipadamente, vem impactando nosso dia a dia muito positivamente. Dizer que, para o Botafogo, é um movimento importante ter um atleta que vem da PL com o perfil do Marçal. Estamos muito felizes e orgulhosos - disse Mazzuco.


Marçal atuou na base do Grêmio até 2008. Ele não chegou a estrear profissionalmente pela equipe gaúcha e passou por times de menor expressão no Brasil antes de ir para a Europa. Lá, começou no Torreense, ficou três temporadas e meia no Nacional e foi negociado com o Benfica, mas não jogou. Emprestado para o Gaziantepspor, da Turquia, e Guingamp, da França, foi em definitivo para o Lyon em 2017, onde jogou junto do lateral-direito Rafael, que teve certa interferência na sua decisão de vir para o Botafogo.


- É mais que um amigo, o padrinho das minhas filhas. O que ajudou foi esse carinho que ele tem pelo Botafogo, ele é torcedor de verdade. A gente até brincava quando estávamos em Lyon porque, independente do que estava acontecendo, ele tinha que ver o jogo do Botafogo, nem que seja debaixo da mesa no celular. E com certeza ajudou. Assim que eu soube do interesse do Botafogo, eu liguei pra ele, e ele me passou todas as informações, mas o crédito maio é do Mazzuco - contou Marçal.


Na última quinta, o Botafogo foi eliminado da Copa do Brasil após nova derrota para o América-MG, desta vez por 2 a 0, no Nilton Santos. O resultado aumentou a pressão em cima do treinador Luís Castro, que foi defendido por Fernando Marçal.


- É nítido que os treinadores precisam de tempo, a gente vê isso dando resultados em outros clubes. A gente não pode pegar uma exceção que foi o Jorge Jesus e falar "esse é top". Tem treinadores que conseguem colocar isso mais rápido, mas importante a direção saber aquilo que o treinador pode dar para o seu clube. O que eu tenho visto é que se o clube conseguir fazer esse tipo de trabalho que fizeram outros clubes, tenho certeza que o Luís vai dar muitas alegrias. Apesar de não ter feito jogos com ele ainda, consigo colocar ele no mesmo patamar que coloco outros estafes portugueses com os quais trabalhei. Acho que é preciso um pouco mais de tempo.


Outras declarações de Marçal:

Estreia

- Estou ansioso que chegue quarta-feira e eu esteja junto da equipe. No início, todo mundo ficou otimista pelo que estava acontecendo, o que mostra que temos um plantel muito forte, muito bom. Vamos brigar para estar lá em cima. O Brasileirão está apenas na metade, vamos trabalhar para bater a meta do clube. Trabalhar para beliscar algo que possa surpreender nossos torcedores.


Adaptação

- O primeiro contato foi ótimo para conhecer o grupo, os jogadores. Como eu estava lá fora, trabalho há muito tempo com jogadores e estafe portugueses. Tinha o feedback de que o Luís Castro é um bom treinador, que é disciplinado, consegue tirar o melhor dos jogadores, gosto muito de como ele conduz o dia a dia. Sobre plantel, acho que todos estavam otimistas pelos resultados, temos muita qualidade. O Castro tem espremido, tentado tirar o melhor de cada um.


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América-MG vence Botafogo e avança na Copa do Brasil (https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/bom-dia-rio/video/america-mg-vence-botafogo-e-avanca-na-copa-do-brasil-10761005.ghtml)



Características

- Em todos os clubes que passei, o Marçal foi um jogador aguerrido, que deixa o último pingo de suor em campo. Um jogador experiente, que consegue cada vez mais ser inteligente em campo. Venho para somar, agregar.


Torcida

- Agradecer o carinho dos torcedores, principalmente nas redes sociais. A partir do dia 18, estou apto. Venho com a equipe há praticamente um mês. Já vesti várias vezes a camisa do Botafogo em casa e acho que caiu bem.


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Análise: defesa frágil é lição para Botafogo tirar de eliminação



Time sofre gols em quase todo jogo, defeito que pode custar caro em 2022



A Copa do Brasil se tornou página virada para o Botafogo, mas deixou um recado importante para o restante da temporada: o time precisa estancar a defesa frágil que muda muito e leva muitos gols. Na eliminação para o América-MG, os erros de marcação pesaram mais do que a falta de poder de decisão.


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Luís Castro fala sobre de onde tira motivação: "Do meu trabalho e da minha dignidade" (https://ge.globo.com/video/luis-castro-fala-sobre-de-onde-tira-motivacao-do-meu-trabalho-e-da-minha-dignidade-10760129.ghtml)


Os gols sofridos na derrota de 2 a 0 da última quinta-feira se somaram a outros 42 que o Botafogo sofreu em 33 jogos dessa temporada. Até agora, em 2022, a equipe saiu de apenas nove partidas sem ser vazada, só que quatro delas foram pelo Campeonato Carioca e duas contra o frágil Ceilândia.


No Brasileirão, só quatro equipes levaram mais gols do que os 21 que o Botafogo sofreu em 16 rodadas do campeonato. Todos lutam contra o rebaixamento.



Muitas formações e problemas

A causa não está nos jogadores de defesa, especificamente, mas na instabilidade de uma equipe que é obrigada a se modificar com frequência. O técnico Luís Castro atribui as dificuldades ao número considerável de lesões. As baixas em sequência obrigam a mudanças no time titular e até na formação tática.


- Nós já jogamos com dois volantes, um volante, 4-4-2, 4-2-4, 3-5-2, 5-3-2, 4-3-3... Percorremos vários caminhos na temporada por conta da grande instabilidade que temos. Podemos falar da evolução comportamental. Uma equipe que evolui de forma natural não tem essa alternância - disse, ao ser perguntado sobre a evolução da equipe.


+ Carli relembra objetivo de 2022: "Ficar na Série A"







No momento, nove jogadores estão afastados por problemas físicos. Na última quinta, o clube ganhou mais um para aumentar a conta: Patrick de Paula sentiu dores no músculo posterior da coxa direita e saiu de campo chorando. Ausências que causam buracos em um elenco que precisaria de reforços mesmo que todos os atletas atuais estivessem em plena forma.


Vacilo enterrou reação

Contra o América, no Rio, o Botafogo não repetiu a atuação desastrada que apresentou em Belo Horizonte, na ida. O time carioca dominou a maior parte do jogo. Fez por merecer a vitória, mas não o placar elástico que precisaria para a classificação.


No ataque, o que não faltou foi tentativa pelo gol que não saiu. As estatísticas da Globo apontam 22 finalizações, o dobro em comparação com o adversário. O time teve como marca a agressividade desde os minutos iniciais, mas um vacilo defensivo colocou tudo a perder.





Luís Castro deixa o gramado do Nilton Santos após eliminação — Foto: André Durão



Patrick tomou drible fácil no meio de campo no início da jogada. Dentro da área, Saravia e Carli focaram na bola e não viram Henrique Almeida, que apareceu livre para servir Felipe Azevedo. Foi o 1 a 0 do América, gol que mudou o clima no estádio de apoio para revolta e enterrou as esperanças alvinegras.


Sem a Copa do Brasil, o Botafogo colocará todos os esforços no principal objetivo da temporada: a permanência na Série A. A equipe faz campanha dentro do esperado, na 10ª colocação, mas o campeonato bastante disputado coloca apenas três pontos de diferença para a zona de rebaixamento.


No próximo domingo, às 18h (de Brasília), no Nilton Santos, o Botafogo volta a campo para enfrentar outro recém-eliminado da Copa do Brasil: o Atlético-MG. A partida é válida pela 17ª rodada do Brasileirão.





"É rir para não chorar", comenta Pedro Dep | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/e-rir-para-nao-chorar-comenta-pedro-dep-a-voz-da-torcida-10760117.ghtml)



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Luís Castro minimiza pressão e protesto da torcida do Botafogo: "Nada me perturba"


Apesar de eliminação na Copa do Brasil, técnico português exalta vontade do time: "Tivemos 26 finalizações"



A derrota do Botafogo por 2 a 0 para o América-MG eliminou a equipe da Copa do Brasil. Agora, Luís Castro terá o Campeonato Brasileiro pela frente até o fim da temporada. Na entrevista coletiva que concedeu após o jogo desta quinta-feira, o técnico português garantiu que a pressão pelos recentes maus resultados, escancarada pelo protesto da torcida, não mudará o rumo do trabalho.



+ Carli pede regularidade ao Botafogo e lembra: ''Objetivo é ficar na Série A''


Logo após o segundo gol do América-MG, os alvinegros presentes no Nilton Santos gritaram "time sem vergonha". No agregado, o Botafogo perdeu por 5 a 0.


- Já percebi que a coletiva quer ser encaminhada para o que é meu trabalho dentro do Botafogo. Estou há muitos anos no futebol e estou habituado a tudo. Portanto, nada me perturba e se a torcida se manifesta de forma negativa tem razões para se manifestar. Não estamos esperando que sejamos elogiados quando perdemos. Ainda mais numa eliminatória que perdemos os dois jogos. É normal a torcida se manifestar - disse, para completar:


- Sobre como sinto isso, é normal. Antes de vir para o Brasil eu sabia para onde vinha, sei qual é a cultura do futebol brasileiro, que não é igual a de outros países. Portanto eu tenho que saber qual cultura que estou vindo e tenho que estar preparado para isso. Estou totalmente preparado para essa cultura, que é de vaias quando perdemos e de elogios quando ganhamos. Claramente isso aconteceu algumas vezes e vai continuar acontecendo. Estamos conversados sobre esse tema, mas se alguém quiser voltar ao tema, volto a dizer que no futebol é assim. Já tenho 25 anos de carreira e estou habituado a essas situações.















Melhores momentos: Botafogo 0 x 2 América-MG, pelas oitavas de final da Copa do Brasil 2022 (<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/SqEEBO35aT8" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>)


Luís Castro fez questão de elogiar o empenho do elenco alvinegro:

- Nesse momento, interessa dizer que comando um grupo de jogadores muito digno, trabalhador, que nunca chegam atrasados aos treinos, vão embora muito depois de terminar o treino. São concentrados, dão exemplo. Hoje, apesar da desvantagem de 3 a 0, entraram em campo muito determinados. Tivemos 26 finalizações, quisemos muito ganhar esse jogo.


A saída da equipe na Copa do Brasil deixa o Botafogo apenas com o Campeonato Brasileiro para disputar até o fim da temporada. A equipe volta a entrar em campo contra o Atlético-MG no próximo domingo, às 18h (de Brasília), no Nilton Santos, pela 17ª rodada do Brasileirão. O Bota está em 10º, com 21 pontos, três acima da zona de rebaixamento e seis atrás do G-6.


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Protesto da torcida! Após o segundo gol do América-MG, torcedores sem manifestam contra o time nas arquibancadas (https://ge.globo.com/futebol/video/protesto-da-torcida-apos-o-segundo-gol-do-america-mg-torcedores-sem-manifestam-contra-o-time-nas-arquibancadas-10760046.ghtml)


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Confira outros tópicos da entrevista de Luís Castro

Quanto dói a eliminação?

- A eliminação dói muito. Nós queremos ganhar sempre e ultrapassar os desafios com sucesso.





"É rir para não chorar", comenta Pedro Dep | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/e-rir-para-nao-chorar-comenta-pedro-dep-a-voz-da-torcida-10760117.ghtml)



União e cumprimento com jogadores no campo


- Nossa união é muito forte porque cada um dos elementos do grupo sabe o que temos sofrido ao longo desta temporada. Cada um deles sabe quantos companheiros eles têm perdido e quantos eu tenho perdido ao longo da semana de trabalho, quantas vezes temos que nos adaptar ao contexto existente e alterar dinâmicas de jogo, quantas vezes preparamos o time para jogar de uma forma e temos que alterar tudo...


- Ao longo do próprio jogo, ainda hoje, fomos perdendo jogadores ao longo da partida. Essa tem sido a nossa vida. Eles têm a consciência de que a nossa vida tem sido muito difícil. Apesar de ter pessoas que não têm essa consciência, sabemos o quanto tem sido difícil a temporada para nós. Já era difícil por estarmos construindo uma equipe nova, e ainda mais difícil tem sido por causa disso. Os jogadores têm consciência disso e são extremamente unidos.


- Nas vitórias essa união é muito fácil. Nas derrotas é que se vê os verdadeiros homens e a união das famílias. Nós estamos realmente muito unidos para seguir em frente com aquilo que é nosso trabalho e nossos desafios. Sabemos que vai ser difícil, mas vamos conseguir. A vida é dura para todo mundo, inclusive para nós.


Mais análise da reação da torcida

- Sobre as duas derrotas, são totalmente distintas. Uma em que perdemos bem e hoje foi uma que não merecíamos ter perdido o jogo. Podem dizer o que quiser, que as 26 finalizações que fizemos não eram suficientes para fazer o gol e que deveríamos ter feito 52, ou que as 11 finalizações dos adversários foram suficientes para fazer os gols, e foram. Ou então que se fizessem 15 poderiam ter feito quatro gols... São muitas hipóteses e a realidade é esta.


- Perante todos esses dados, o dobro de escanteios e mais que o dobro de finalizações em direção ao gol, não conseguimos marcar e o adversário sim. O América passou bem, felicidades para eles. Nós vamos focar no Campeonato Brasileiro que estamos em 10º. Vamos tentar segurar nesse momento difícil do campeonato. Se possível com o apoio de todos que gostam de nós, porque o momento é muito difícil para nós. É um momento complexo motivado por várias coisas que são públicas: o nosso número reduzido de jogadores e opções para muitos dos lugares, mas é nossa realidade.


- E nesse momento precisamos muito do apoio, aliás do apoio que a torcida deu durante quase todo o jogo. É muito interessante o que dizem, sabe? Algum de vocês (imprensa) perguntou sobre o apoio da torcida durante o jogo? Não, mas houve o apoio e muito forte. Mas isso passou despercebido. O que chamou a atenção foi a vaia da torcida. Muitas vezes nós lançamos a confusão no futebol e, por trás, vamos criticar aquilo que aconteceu ontem no jogo... Mas nós próprios é que lançamos o caos no futebol e, depois, muitas vezes de forma hipócrita vamos dizer que está tudo errado no futebol.


- E quem é que põe as coisas certas? E quem as põe certas somos nós que lançamos a confusão. Não estou dizendo que não houve vaias da torcida, mas que também houve apoio muito forte da torcida ao longo do jogo e acho que isso é de enaltecer, pois vínhamos de uma derrota de 3 a 0. Estávamos com muita dificuldade ao longo do jogo. Mesmo no segundo tempo a torcida apoiou muito o time. No fim fomos vaiados, e muito bem vaiados pela torcida, porque não conseguimos o objetivo que queríamos e que a torcida também queria.


Matheus Nascimento


- Sabe a idade dele né? E do Erison? Normalmente os grandes atacantes do mundo custam 50, 60 milhões e são máquinas de fazer gols. Os outros são jogadores que vão fazendo gols ao longo da carreira e são diferentes.


Time ao longo do primeiro tempo

- O que aconteceu com nosso time? Entrou bem no jogo, foi forte nos primeiros minutos de jogo e ao longo do primeiro tempo dominou o jogo. Teve a infelicidade de tomar o gol e, naturalmente, a dimensão psicológica existe dentro do jogo. E quando o time está perdendo por 4 a 0 é diferente de quando perde por 1 a 0. O que pesou em cima dos jogadores não foi o 1 a 0, mas os 4 a 0. O que nós tínhamos como estratégia era chegar ao intervalo ganhando o jogo, porque foi um golpe muito forte para nós.


- Mas foi por isso que enalteci os jogadores, porque mesmo assim eles se mantiveram em pé, fortes e continuaram a criar oportunidades. Eles vieram para o segundo tempo fortes e jogaram o América para trás, não desistiram nunca da obrigação do trabalho. Agora, o resultado é muito cruel para nós. Uma coisa é analisarmos aquilo que fizemos durante o jogo, outra coisa é analisar o resultado do jogo. O resultado é muito negativo.


- Mas aquilo que mostramos em campo não foi tão negativo quanto o resultado. Não foi dos melhores jogos que fizemos, mas foi o que conseguimos. O resultado foi injusto, mas o América passar de fase foi justo. Sobre o jogo de hoje, não posso acusar os jogadores de não terem trabalhado e acho que ficou evidente o que eles fizeram e o que era o merecimento. Tivemos 26 finalizações. Normalmente um jogo com esse número pelo menos alguns gols conseguiríamos.


Treino de finalização

- São os mesmos treinos quando ganhamos os jogos. São os mesmos treinos. Só que no futebol, quando perdemos, vamos perguntar se treinamos, mas quando ganha ninguém pergunta. Futebol é isso, vai ser sempre essa máquina fantástica de análise do futebol. Mas temos que ser muito corretos na nossa análise. Não treinamos só quando ganhamos, mas também quando perdemos. E não jogamos sozinhos, sempre tem o adversário.