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terça-feira, 5 de setembro de 2023

Entenda o que mudou no Botafogo desde a chegada de Bruno Lage



Treinador reclamou da pressão sobre o trabalho após a derrota para o Flamengo e colocou o cargo à disposição da diretoria



O Botafogo perdeu para o Flamengo por 2 a 1, gols de Marlon Freitas (contra) e Bruno Henrique para o Rubro-Negro, e Victor Sá para o Glorioso, mas o que gerou um rebuliço no clube desde a partida, no último sábado, foi a entrevista coletiva do treinador Bruno Lage, que colocou o cargo à disposição da diretoria por conta da pressão sofrida.



Família dividida acompanha vitória do Flamengo sobre o Botafogo (https://ge.globo.com/video/familia-dividida-acompanha-vitoria-do-flamengo-sobre-o-botafogo-11918421.ghtml)



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Desde a chegada do português, no último dia 12 de julho, foram 12 partidas sob o comando de Lage, sem derrotas nas primeiras 10 delas. Ao todo, com o técnico, foram quatro vitórias, seis empates e duas derrotas, nas duas últimas partidas, um aproveitamento de 50% dos pontos no período.


Nesse período, em algumas oportunidades Bruno não teve todas as peças à disposição para escalar o time ideal. Entre suspensões e lesões, o português perdeu Cuesta, Adryelson, Marçal, Tiquinho e Eduardo em ao menos um jogo. No caso do artilheiro, foram seis partidas de fora com um estiramento no ligamento colateral medial do joelho esquerdo.


A vantagem na ponta do Brasileirão pouco mudou em relação aos antecessores. Quando Luís Castro saiu, após a partida contra o Palmeiras, o Alvinegro tinha sete pontos de frente. No fim da "Era Caçapa", três rodadas depois, a vantagem era de 12. Agora são 10 sobre o Palmeiras, segundo colocado.


Média de gols sofridos

Uma diferença clara no time desde a chegada de Bruno Lage, em comparação com os antecessores Luís Castro e Cláudio Caçapa, interino por quatro partidas entre o trabalho dos dois técnicos efetivos, foi o aumento da média de gols sofridos.


Quando Bruno Lage estreou no time no Campeonato Brasileiro, o Botafogo tinha a melhor defesa com sets gols sofridos em 15 partidas, uma média de 0,46. Desde então, o gol de Lucas Perri foi vazado seis vezes em sete partidas com o português, 0,85 por jogo.



Aos 8 min do 1º tempo - gol de fora da área de Bruno Gomes do Coritiba contra o Botafogo (https://ge.globo.com/futebol/video/aos-8-min-do-1o-tempo-gol-de-fora-da-area-de-bruno-gomes-do-coritiba-contra-o-botafogo-11824207.ghtml)


O aproveitamento dos pontos no campeonato sofreu também uma queda, mas de uma parâmetro que era muito difícil manter. O Glorioso tinha 13 vitórias e duas derrotas em 15 partidas, 86,6% de aproveitamento, e passou para três vitórias, três empates e uma derrota, 57,1%.


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Menos pontas e mais meias

Bruno Lage vem, desde que assumiu, buscando construir uma identidade de um time mais propositivo com a bola e com características diferentes do que tinha com Luís Castro e com Caçapa, buscando a opção de um meia jogando pelo corredor.


A primeira opção foi Gustavo Sauer, titular contra o Coritiba e Internacional, e depois Segovinha, que começou contra Bahia e Flamengo. Na Sul-Americana, com uma escalação mais modificada, testou Tchê Tchê no setor, sem muito sucesso.




Aos 2 min do 1º tempo - gol de cabeça de Júnior Santos do Botafogo contra o América-MG (https://ge.globo.com/futebol/video/aos-2-min-do-1o-tempo-gol-de-cabeca-de-junior-santos-do-botafogo-contra-o-america-mg-11654456.ghtml)



Titular na maior parte das partidas com Castro e Caçapa na ponta direita, Júnior Santos começou a "Era Lage" também iniciando os jogos, mas desde o confronto contra o Guaraní, no dia 9 de agosto, perdeu espaço, jogou um total de 49 minutos em seis jogos.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro