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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Geração esquecida: o título de 93 na visão dos campeões com o Botafogo


Hoje em profissões como segurança, motorista e corretor de imóveis, ex-atletas lembram principal título internacional do Alvinegro



Nem o mais fanático botafoguense imaginaria, no início daquela Copa Conmebol de 1993, que o Glorioso levantaria a taça de campeão ao fim do torneio. Mas, como naquele chavão de que "há coisas que só acontecem com o Botafogo", uma das equipes mais limitadas da história alvinegra foi responsável pelo único título internacional do clube até hoje - feito que nem ídolos máximos, como Garrincha, Nilton Santos, Jairzinho e Manga, conseguiram. Além disso, é também o único título internacional conquistado por um carioca no Maracanã. No dia 30 de setembro de 1993, há exatos 20 anos, empate por 2 a 2 com o Peñarol e posterior vitória nos pênaltis, por 3 a 1, eternizaram jogadores até hoje esquecidos na galeria de campeões pelo Alvinegro. Willian Bacana, Perivaldo, André Santos, Cláudio, Clei, Nélson, Suélio, Marcelo, Aléssio, Eliel e Sinval foram os titulares no jogo derradeiro (relembre no vídeo acima). São homens que hoje exercem profissões como segurança, motorista e corretor de imóveis - e que formam uma escalação que dificilmente é encontrada na ponta da língua dos torcedores.

*(O Botafogo venceu, no total, 23 títulos internacionais, entre eles a Taça Tereza Herrera, de 1996, e a Copa Carranza, de 1966. Porém, o único título oficial em âmbito internacional, reconhecido pela Fifa, é o da Copa Conmebol de 1993)

Um ano antes, o Botafogo se sagrara vice-campeão brasileiro. Porém, o time foi desfeito. Não sobrou um titular sequer daquela boa equipe, de nomes como Ricardo Cruz, Márcio Santos, Válber, Carlos Alberto Dias, Carlos Alberto Santos e Renato Gaúcho. Emil Pinheiro, então presidente, saíra do comando do clube e deixara o Botafogo sem dinheiro. Era um período de vacas tão magras que faltava até bola para treinamento. Desta forma, muitos jogadores da base alvinegra, jovens desconhecidos e alguns poucos emprestados, chegaram para formar a equipe. O grande astro da companhia era mesmo o técnico. Carlos Alberto Torres, o eterno "Capita" do Tri de 70, havia aceitado a proposta praticamente pagando o próprio salário. O time era limitado a ponto de o próprio treinador encerrar treinamentos pelo péssimo desempenho apresentado pelos jogadores, inclusive na véspera da final da Conmebol.

- Nós terminamos o treinamento e mandei todos ficarem no campo para a gente conversar, mostrar o que estava errado. Porque não adianta: o treino começou ruim, é melhor acabar do que insistir - disse em entrevista à TV Globo na época.

- Tinha treino que o Carlos Alberto começava a dar, mas todo o time estava mal, e ele simplesmente mandava todos para casa. Ele era assim: "Eu não vou ficar batendo cabeça com vocês, não". Ele nos carregou para aquela conquista - confirmou Sinval ao GLOBOESPORTE.COM.

Botafogo homenageou campeões antes da partida contra a Ponte Preta (Foto: Nina Lima / Agência O Globo)

A campanha até a final

A Copa Conmebol de 1993 contava com cinco times brasileiros: Botafogo, Vasco e Bragantino, que haviam terminado em segundo, terceiro e quarto lugares no Brasileiro de 92, além do Atlético-MG, campeão da Conmebol no ano anterior, e do Fluminense, vice-campeão da Copa do Brasil. O torneio iniciava já na fase de oitavas de final e teve dois embates diretos entre brasileiros. O Alvinegro eliminou a equipe de Bragança Paulista com duas vitórias, 3 a 1 e 3 a 2, enquanto o Galo superou o Tricolor das Laranjeiras nos pênaltis, após um resultado de 2 a 0 para cada lado. Por sua vez, o Vasco caiu, também nos pênaltis, para o Colo-Colo, do Chile.

Na fase seguinte, o Botafogo emplacou mais duas vitórias, por 1 a 0 e 3 a 0, desta vez contra o Caracas, da Venezuela. Enquanto isso, o Atlético-MG avançou sobre o Deportivo Sipesa, do Peru, após empate por 1 a 1 fora de casa e vitória por 1 a 0 em casa. As equipes brasileiras se enfrentariam em uma das semifinais, enquanto San Lorenzo, da Argentina, e Peñarol, do Uruguai, brigariam pela outra vaga na final do torneio.

Com imenso favoritismo, o Galo se impôs no jogo de ida e sapecou um 3 a 1 para cima do Botafogo no Mineirão. O time mineiro contava com grandes jogadores, como a dupla de ataque Renaldo e Sérgio Araújo. Na partida de volta, o Glorioso precisaria de um milagre para se classificar, afinal, uma vitória por dois gols de diferença levaria para as penalidades. E apenas um resultado por três gols de vantagem alçaria o time direto para a final. Os próprios jogadores não acreditavam em uma ida para a decisão. Foi ali que entrou em cena o técnico Carlos Alberto Torres, para ser o ponto-chave para uma improvável virada botafoguense.


Naquele dia fizemos uma reunião antes do jogo e falei com eles: hoje é calça de veludo ou bunda de fora
Carlos Alberto Torres, técnico do Botafogo em 1993

- Uma das questões que fez com que chegássemos até a final foi o Carlos Alberto, que tinha ganhado tudo da vida. Ele sempre dizia que era para passar "por cima deles", que acreditava no grupo. Nem sei se era verdade... Quando perdemos para o Atlético-MG, depois do jogo, dentro do vestiário, criamos aquele propósito de que íamos para cima dos caras - lembrou o zagueiro André.

Sem dinheiro, o Botafogo não conseguiu sequer organizar uma concentração para os jogadores antes do jogo. A pedido de Carlos Alberto Torres, os atletas se reuniram em um clube de Niterói, no almoço, antes da partida, que aconteceria no Caio Martins. Depois, rumaram para o estádio para tentar uma missão quase impossível. A expectativa era de que poucos botafoguenses acompanhassem a partida. Mas não foi bem isso que aconteceu.

- A gente pensou que ia estar vazio, fomos chegando e vimos o Caio Martins cheio. Foi aquela energia positiva. O gol chorado do Eliel no final. Até hoje tenho memória daquele gol do Eliel. Não dá para esquecer quando nos classificamos, daquela forma... - disse o volante Nélson.

O gol de Eliel tardou, é verdade. Na noite de quarta-feira, 15 de setembro, o Glorioso sufocou o Galo desde o primeiro minuto. Postado no 4-2-4 "suicida" montado pelo técnico Carlos Alberto Torres, o time dava espaços para contra-ataques, mas não deixava de buscar o gol em nenhum momento. De tanto insistir, Sinval marcou, de carrinho, aos 42 do primeiro tempo, levando a vantagem para o intervalo.

Sinval comemora gol marcado na decisão contra
o Peñarol (Foto: Júlio César Guimarães / O Globo)
- A equipe acreditou muito, nos unimos mesmo. Naquele dia, fizemos reunião antes do jogo, e falei com eles: "Hoje é calça de veludo ou bunda de fora". Fomos no 4-2-4, tinha que ter quatro jogadores no ataque e só dois no meio. O Atlético teve chances, nos contra-ataques, mas todo mundo voltava na base do entusiasmo, e complicamos as ações deles, todo mundo pegando firme, chegando firme. E a torcida ajudou - afirmou o ex-técnico Carlos Alberto.

Na segunda etapa, o Botafogo pressionou ainda mais. Até que, após cabeçada de Marcelo, o goleiro Luiz Henrique vacilou e soltou a bola nos pés do zagueiro Rogério, que estava lá para conferir, aos 17 minutos. O entusiasmo tomou conta dos jogadores e assustou o Atlético. Aos 33 minutos, Eliel recebeu passe dentro da área e chutou cruzado para estufar a rede do Galo. Era o gol da classificação, o passaporte para a final.

- Muita gente tinha jogado a toalha. Carlos Alberto nos chamou, reuniu todos, deu muita força, apoio, e disse que tínhamos condições. Ele mexeu com todo mundo. Mesmo o grupo sendo muito jovem, todo mundo assimilou. Estávamos determinados a nos classificar. Foi muito difícil. O Atlético tinha uma equipe muito boa. A partir desse momento, acreditamos que podíamos ganhar o título - lembrou Eliel.

A conquista

Após passar pelo San Lorenzo nos pênaltis, o Peñarol estava no caminho do Botafogo até o título. Até hoje, são raras as imagens do primeiro duelo, realizado em Montevidéu, no dia 22 de setembro. A partida não foi televisionada para o Brasil. No mesmo dia, o país assistia a Flamengo x São Paulo pelo Campeonato Brasileiro. O que se sabe é contado pelos próprios jogadores, que relataram uma guerra contra os uruguaios.

- Quase ninguém viu, se não me engano o jogo não foi televisionado aqui para o Brasil, mas aquele jogo lá foi uma batalha - afirmou Willian Bacana, goleiro do Botafogo na época.

- Jogar lá foi muito difícil. Em Montevidéu, os jogadores uruguaios tentaram nos irritar. Eles tinham jogadores mais experientes do que nós, e sentimos um pouco - disse Aléssio.

- A chegada ao estádio já foi difícil, dificultaram o máximo para concentrar no jogo. Estava um frio terrível, cinco graus. Foi um jogo pesado, pancadaria. Após o jogo, não deixaram a gente deixar o vestiário. Foi verdadeiramente guerra. A diferença do uruguaio para o argentino é que o argentino gosta de bater, mas não gosta de apanhar. E os uruguaios desciam a porrada sem pensar - criticou o ex-lateral China, titular naquela partida atuando como volante.

Eliel, autor do primeiro gol do Botafogo, disputa bola com jogador do Peñarol (Foto: Eurico Dantas / O Globo)

Após a batalha campal, o Botafogo trouxe um bom resultado para o Rio de Janeiro. Afinal, o 1 a 1 no Uruguai, com gol de Perivaldo, carregava a esperança de um título com uma vitória simples no Maracanã. Apesar disso, a própria diretoria do clube não imaginava uma comoção dos alvinegros e, projetando um público de cerca de 15 mil espectadores, colocou 30 mil ingressos à venda. No entanto, o botafoguense queria aquele título. Na noite de quinta-feira, 30 de setembro, uma multidão se aglomerou nas bilheterias em busca de ingressos para a decisão. Não havia bilhetes para todos, e a solução foi abrir os portões do Maracanã. Estima-se que o público tenha superado 40 mil torcedores, ainda que apenas 26.276 pessoas tenham pago ingresso.

O jogo foi sofrido. O torcedor viu o primeiro tempo terminar 1 a 0 para o Peñarol, com um gol de Perdomo aos 34 minutos, após rebatida na área, em chute de canhota, no canto esquerdo de Willian Bacana. O Botafogo sofria com as entradas ríspidas e agressões dos adversários, além de esbarrar na boa atuação do goleiro Gerardo Rabajda. Porém, pode-se dizer que a pancadaria ajudou o Glorioso. Na segunda etapa, logo aos sete minutos, Eliel cobrou falta com força e Rabajda aceitou. Vinte minutos mais tarde, Sinval bateu em dois toques de muito longe, a bola subiu e morreu no ângulo esquerdo do arqueiro uruguaio.

Restava apenas fazer o tempo passar. A inexperiência da equipe, no entanto, que insistia em atacar mesmo com o placar favorável em 2 a 1, fez Carlos Alberto Torres agir. Após chutar uma bola que saíra em lateral para longe, o treinador alvinegro foi expulso. E foi justamente esse ímpeto de ir para frente que fez com que o título ficasse em xeque, nos acréscimos. A torcida já entoava o grito de "é campeão" quando surgiu um contra-ataque, Otero foi lançado na área e bateu de canhota para vencer Willian Bacana. Era o empate do Peñarol. Silêncio no Maracanã: o título seria decidido nos pênaltis.

Carlos Alberto e William Bacana comemoram o
título (Foto: Julio Cesar Guimarães / O Globo)
- Aquele momento foi muito difícil. Estávamos com o jogo na mão, fizemos os gols, mas aos 45 o Peñarol fez um gol, todo mundo caiu. Ainda fomos para os pênaltis, e o Sinval perdeu a primeira. Foi um momento tenso... - lembrou Perivaldo.

De fato, o artilheiro Sinval chutou a primeira cobrança no meio do gol para defesa de Rabajda. Um novo Maracanazzo, justamente contra uruguaios, apreendia os botafoguenses. Mas William Bacana começou sua trajetória de herói no chute seguinte. Ferreyra bateu, e o goleiro alvinegro voou no canto direito para defender. Enquanto Suélio, Perivaldo e André converteram suas cobranças, apenas Da Silva fez para o Peñarol. Gutiérrez chutou para fora, e Bacana ainda espalmou o último arremate, de De los Santos, antes de ver a bola bater na trave e sair. O Botafogo fazia 3 a 1 nos pênaltis e podia, enfim, soltar o grito de campeão da América.

Um título desvalorizado?
“Nosso time era inferior a todos os outros daquela competição”. A frase de Carlos Alberto Torres exemplifica, ainda hoje, a percepção dos botafoguenses - inclusive de dentro daquela equipe - do quão limitado era o Botafogo de 1993. Os jogadores que levantaram a taça também admitem que a técnica não era o forte daquele grupo. No entanto, a falta de qualidade do time não é suficiente para retirar os méritos da conquista. Pelo contrário. Muitos ex-jogadores acham que sofrem com a desvalorização, muito por parte de dirigentes do clube.

- Esses jogadores fizeram a história do Botafogo. Qualquer um que contar a história do Botafogo vai lembrar desses caras. Aquele momento era nosso, fizemos nossa parte. Tivemos o nosso momento, e a gente curte bastante. Não tinha nenhum craque, mas deixamos nossa marca – desabafou Perivaldo.

O único título internacional do Glorioso ficou nos pés daquela modesta equipe. Suélio não pede que seja reconhecido como ídolo como os campeões mundiais que passaram pelo Alvinegro, mas apenas que o feito tenha o espaço que merece na história do Botafogo.

- Eles tiveram a história deles. Zagallo, Garrincha, Didi, Manga, todos foram grandes jogadores. Mas é um título internacional, e eles não conquistaram. E não foi fácil. Conquistamos, e deveria ter uma valorização maior. Nos doamos em busca do objetivo, e aquela conquista é única – disse o ex-volante.

Jogadores do Botafogo erguem a taça da Copa Conmebol de 1993 (Foto: Julio Cesar Guimarães / O Globo)

O ex-meia Marcelo queria apenas uma foto na galeria de troféus do clube. Botafoguense e criado no clube, assim como boa parte do elenco campeão em 1993 - o que pode elevar ainda mais a importância da conquista -, o ex-atacante recentemente foi levar o filho, também torcedor alvinegro, para ver as conquistas do time na sede de General Severiano. Na esperança de mostrar a parte da história da qual ele próprio fez parte, Marcelo se decepcionou ao ver que não havia um registro sequer do time campeão da Conmebol.

- Já são 20 anos, é o único título internacional reconhecido do Botafogo. Eu levei meu filho na sala de troféus do clube e não tinha uma foto do título. Nada. Falei com o presidente (Maurício Assumpção), e ele já mandou fazer o pôster. Tinha foto de todo mundo, até de jogadores que não ganharam nada, mas não tem nada que lembre o nosso time.

Segundo Marcelo, o presidente Maurício Assumpção já corrigiu tal "falha". Em tom mais conformista, Carlos Alberto Torres tem uma ideia de onde está o reconhecimento que aqueles jogadores procuram.

- Eu acho que a valorização está no nosso sentimento – resumiu o eterno capitão do Tri.



Por Daniel Mundim e Thiago Quintella Rio de Janeiro

Titulares do Bota fazem atividade leve em campo anexo do Engenhão


Jogadores que iniciaram confronto com a Ponte Preta trabalham físico e batem bola. Reservas fazem trabalho técnico sob o comando de Oswaldo




Dois dias após o revés diante da Ponte Preta, no último sábado, os jogadores que iniciaram o confronto com o time paulista apareceram no campo anexo do Engenhão. Eles fizeram um treinamento físico leve, depois de um trabalho na academia, e alguns bateram bola, mas sem qualquer atividade técnica ou tática incluída.

Não subiram para o campo apenas o zagueiro Bolívar e o atacante Hyuri, que está fora do clássico com o Fluminense, quarta-feira, por suspensão. Os reservas fizeram um trabalho técnico, sob o comando do técnico Oswaldo de Oliveira.
Dois dias após a derrota para a Ponte Preta, titulares foram a campo no Engenhão (Foto: Thales Soares)

O volante Renato, que se recupera de uma lesão na coxa esquerda, e o lateral-direito Lucas, que fraturou o tornozelo esquerdo em julho, fizeram trabalhos específicos no campo, assim como o atacante Elias, com um problema na coxa esquerda. Os três seguem fora.

Além do trio, o Botafogo também não terá o atacante Hyuri, que levou o terceiro cartão amarelo contra a Ponte Preta. Octávio, Henrique, Alex e Bruno Mendes são as principais opções.

ERRATA: o treino do Botafogo foi realizado dois dias após a derrota para a Ponte Preta, e não no dia seguinte, como publicado inicialmente.

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Sem saber se terá Elias, Oswaldo ainda não sabe quem escalar no lugar de Hyuri

Apoiador Octávio e atacantes Alex e Henrique são as principais opções, caso não possa contar com o atacante titular, que está com desgaste  muscular




Ponte Preta apronta contra o Botafogo e vence pela primeira vez no Maracanã (Foto: Bruno de Lima/ LANCE!Press)
Octávio entrou no segundo tempo
 contra a Ponte Preta 
(Foto: Bruno de Lima/ LANCE!Press)
O meia-atacante Hyuri recebeu o terceiro cartão amarelo na partida contra a Ponte Preta, sábado, e desfalcará o Botafogo no clássico contra o Fluminense, quarta-feira.

Ainda sem saber se poderá contar com o retorno do atacante Elias, que está com um desgaste muscular, o técnico Oswaldo de Oliveira afirmou que só decidirá o substituto de Hyuri quando estiver mais próximo do "Clássico Vovô".

– Ainda não sei quem colocar. Estamos acompanhando o Elias e ele tem melhorado. Mas só bem mais perto do jogo saberei se vou poder contar com ele. Ainda é muito cedo – disse Oswaldo de Oliveira.

Se Elias não puder jogar, o treinador alvinegro tem Octávio, Henrique e Alex como principais opções.


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Presidente do Bota cobra direção de futebol contra quedas repetidas


Maurício Assumpção elogia jogadores depois da derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta e entende comportamento da torcida com vaias no Maracanã




Maurício Assumpção diz que clube trabalha por
solução para a queda (Foto: Fred Huber)
A queda brusca de rendimento do Botafogo, com três derrotas seguidas no Campeonato Brasileiro, despertou no presidente do clube, Maurício Assumpção, o mesmo sentimento dos anos de 2010, 2011 e 2012, quando o time havia se tornado candidato a uma vaga na Taça Libertadores. Desta vez, na terceira colocação, ainda há uma esperança de que a situação possa ser contornada. A cobrança vai na direção de quem comanda o departamento de futebol para encontrar uma solução.

No momento, o Botafogo, com 42 pontos, está 11 atrás do Cruzeiro, líder do Campeonato Brasileiro, e tem oito de vantagem para o Vitória, sexto colocado, primeiro time fora da zona de classificação para Taça Libertadores do ano que vem, pois o Atlético-MG, que tem 35 e está em quinto, é o atual campeão da competição sul-americana, já garantido na edição do ano que vem. O próximo jogo no Brasileiro é contra o Fluminense, quarta-feira, no Maracanã.

- O que me preocupa um pouco talvez é que se a gente olhar os últimos três anos, essa é uma história que está se repetindo. Final de setembro, início de outubro, a gente tem uma queda e precisa identificar porque tem acontecido. Mudou-se comissão técnica, treinador, jogador, mas essa é uma constância. Então, é um dever de casa da direção do futebol. Tem que fazer a identificação do que está acontecendo porque isso não é uma coisa surpreendente, e aí que eu acho que temos que atuar. O Oswaldo tem consciência da responsabilidade dos resultados começarem a aparecer, o grupo sabe disso. É um campeonato longo, e obviamente oscilações acontecem, mas não podemos deixar que aconteçam sempre na reta final. Tem gente lá dentro trabalhando em função de detectar essa questão e achar uma solução rápida para isso. A solução tem que ser para ontem, não pode ser para hoje - disse Maurício.

Apesar da tristeza pela derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta, sábado, no Maracanã, o presidente mostrou otimismo pelo que acompanhou depois do jogo no vestiário. Para ele, o grupo demonstrou disposição para sair dessa situação e manter o Botafogo na briga por uma vaga para a Libertadores do ano que vem. O clube não joga a competição desde 1996.

- Pelo resultado, estou muito chateado, como a torcida ficou. A torcida apoiou o time o tempo todo, e no final ela vaiou. Tem direito de fazer isso. A gente pode discordar do jeito que ela fez, mas tem que entender que torcida é torcida, e quando a gente precisou de incentivo, ela estava lá para incentivar. O que me animou foi o que eu vi dentro do vestiário. A forma como os jogadores reagiram. Não é nada de pacto. Os caras chamaram a responsabilidade, eles não vão deixar cair a bola - afirmou o presidente, durante a disputa do desafio de natação Raia Rápida, disputada na sede do Mourisco, onde fica o parque aquático do clube.

Por Lydia Gismondi Rio de Janeiro

domingo, 29 de setembro de 2013

Presidente do Bota despista sobre Walter: 'pode ser que esteja na lista'


Maurício Assumpção elogia atacante, e ainda fala sobre os problemas do calendário brasileiro, a nova fórmula e a valorização da Série B do estadual




Maurício Assumpção falou sobre Walter, calendário
e campeonato estadual. (Foto: Satiro Sodré / Agif)
O momento do Botafogo dentro de campo não é dos melhores. Após a terceira derrota seguida no Brasileirão, o time viu a briga pelo título ficar mais difícil. Fora de campo, o clube parece já se movimentar para a temporada 2014. Além da permanência de atletas do atual elenco, o clube irá se reforçar e um dos nomes especulados na última semana foi o de Walter. O atacante já deu a entender que não permanecerá no Goiás na próxima temporada.

- Fiquei muito feliz, como presidente, de ele falar que o Botafogo é 'um dos maiores'. Foi a expressão que ele usou. Ele é um dos maiores atacantes brasileiros nesse momento e não é brincadeira por causa do peso dele. Ele tem qualidade e faz gol para caramba. Os maiores sabem onde devem atuar e se encontrar. O Walter, com certeza, pode ser um nome esteja na lista do Botafogo - disse o presidente Maurício Assumpção, durante a disputa do desafio de natação Raia Rápida, disputada na sede do Mourisco, onde fica o parque aquático do clube.

Maurício Assumpção ainda falou que está usando o projeto da Libertadores para tentar convencer jogadores do atual elenco a seguir no clube para a próxima temporada. Segundo Maurício, alguns atletas que sonham em disputar a Copa do Mundo já entenderam a importância de seguir no país, mais próximos do técnico Felipão.

- Quando o cara que vem lá de fora ou até mesmo do Brasil para pagar a multa rescisória, a coisa fica sempre na dependência do jogador aceitar ou não. Tivemos três casos, dois não aceitaram e um aceitou a questão da multa rescisória. No final do ano também temos alguns contratos, não que vençam, mas que tem multas recisórias que são altas, mas a gente sabe que já veio gente com disposição, com apetite. O que a gente tem mostrado para esses atletas é que temos um projeto. Alguns atletas entendem que precisam ficar no Brasil até julho do ano que vem, principalmente por causa da Copa do Mundo, que é a expectativa de alguns deles. Em outros casos é a Libertadores. Acho que essa é uma forma que você tem de segurar alguns atletas importantes no elenco - disse Maurício.

Ainda falando na próxima temporada, o presidente comentou a nova polêmica do futebol brasileiro: o calendário. Maurício disse que a mudança da Copa do Brasil acabou exigindo um aperto do calendário e prejudicou a preparação dos jogadores e a qualidade dos jogos.

- O calendário sufoca no fim do ano e temos a novidade da Copa do Brasil que está muito mais disputada com os times que vieram da Libertadores. Existe um aperto do calendário. Obviamente o desgaste dos jogadores é muito maior. Final da temporada, quando eles deveriam estar na plenitude da forma para poder fazer espetáculos melhores, eles têm o calendário apertado com jogos quase três vezes por semana. É complicado - afirmou.

Para Maurício Assumpção, o turno único no Campeonato Carioca não é o suficiente para resolver o problema. A grande quantidade de times na primeira divisão do estadual seria o maior problema e a valorização da segunda divisão estadual seria a melhor saída.

- Quanto ao Estadual, a gente sabia que ia ter um problema sério esse ano, já teve ano passado por conta da Copa das Confederações e esse ano vai ser por conta do Mundial. Os estaduais estão mudando algumas fórmulas, mas acho que mudar só a fórmula não é a questão. Em casos específicos, como o estadual do Rio de Janeiro, sou da opinião de que tem que diminuir o número de participantes na Série A do Campeonato Carioca e melhorar e prestigiar e dar mais peso à Série B do Estadual - explicou Maurício.

Por Lydia Gismondi Rio de Janeiro

Oswaldo comenta momento delicado do Bota: 'Não temos que inventar nada'


Treinador ainda criticou o pouco tempo que teve para trabalhar com os jogadores do time





Botafogo x Ponte Preta - Oswaldo de Oliveira (Foto: Paulo Sérgio)
Oswaldo de Oliveira manteve a serenidade
(Foto: Paulo Sérgio/LANCE!Press)
A derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta, neste sábado, no Maracanã, foi mais um duro golpe na campanha do Botafogo neste Campeonato Brasileiro. Mesmo assim, o técnico Oswaldo de Oliveira não vê motivo para preocupação, afirmando que o Glorioso tem feito as coisas certas, mas o momento tem sido muito ruim.

- A gente não tem que inventar mais nada. É lutar, voltar a jogar, superar essa situação que a gente está. O problema é que estamos em um momento que não dá para preparar a equipe. De um jogo para o outro, temos dois dias de intervalo, e não se faz nenhuma preparação. Fica mais fácil fazer um bloqueio e torcer por uma chance do que, com um time desgastado, ir para cima - disse o comandante, falando que a confiança do Botafogo segue em alta:

- Acho que o problema do Botafogo não passa por confiança, e sim pela forma como o adversário jogou. Foram semelhantes ao que Bahia e Corinthians fizeram. O Jefferson não fez defesa porque não conseguiram chegar na nossa área. Tentamos de todas as maneiras, mas já houve questionamento semelhante.

O Botafogo volta a campo nesta quarta-feira, quando enfrenta o Fluminense, no Maracanã. No momento, o Glorioso está a oito pontos do líder do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro, que joga neste domingo e pode aumentar a distância.


Com pênalti polêmico, Botafogo perde para Ponte Preta





Luiz Gustavo Moreira - (RJ) LANCENET!

sábado, 28 de setembro de 2013

Botafogo perde para a Ponte e pode ficar ainda mais distante da ponta


Apático, Glorioso joga mal e vê adversário aproveitar uma das poucas chances que teve. Já a Macaca respira no Campeonato Brasileiro com triunfo histórico do time no Maracanã




Lodeiro recebe forte marcação 
(Foto: Paulo Sergio/ LANCE!Press)

O Botafogo não passou nem perto de ser a sombra do time do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Neste sábado, o time acumulou a terceira derrota consecutiva no torneio ao ser superado pela Ponte Preta por 1 a 0, no Maracanã. A patinada pode deixar o Glorioso mais longe do título se o Cruzeiro pontuar diante do Internacional. Para piorar, o Alvinegro, atual vice-líder com 42 pontos, pode despencar para a quarta colocação dependendo das partidas de Atlético-PR e Grêmio.

Já a Macaca, que venceu pela primeira vez no Maraca em toda História, segue na penúltima colocação, mas vai para 22 pontos e fica mais perto da saída do purgatório.

O time carioca volta a campo na próxima quarta-feira, contra o Fluminense, no Maracanã. A Ponte Preta recebe o Náutico, na próxima terça-feira, em Campinas.

BOTAFOGO DOMINA, NÃO ASSUSTA E LEVA O CASTIGO


O Botafogo teve a postura de dono do terreiro. Dominou a Ponte Preta e trabalhou mais a posse de bola. Faltou, todavia, encaixar uma jogada de ataque mais efetiva criada pela inteligência de Seedorf, o apoio de Edilson ou a magia de Hyuri. Os três estiveram apagados, sobretudo o primeiro, que parece acometido por uma inércia ou um cansaço pela maratona de jogos. O craque holandês foi substituído no segundo tempo e deixou o campo com cara de poucos amigos.

Os melhores lances da primeira etapa saíram de disparos de fora da área. Tanto Marcelo Matos como Rafael Marques e Edilson erraram o alvo, chutando para fora. A produtividade do time carioca foi insuficiente para quem sonha com o título nacional.

A Ponte Preta, recuada, foi cozinhando o jogo e administrando o placar zerado. Volta e meia se arriscava na frente até se beneficiar de um pênalti duvidoso cometido por Lima em Artur. Elias foi à marca da cal e inaugurou o marcador. Um castigo pela falta de objetividade do rival.

PONTE APROVEITA IMPACIÊNCIA DO BOTAFOGO

diam, o time alvinegro criava uma sucessão de jogadas infrutíferas e até bizarros, como o escanteio cobrado por Lodeiro, que conseguiu colocar a bola na arquibancada.

A configuração favoreceu ao time de Campinas. Com espaço para jogar no contra-ataque, a Ponte foi se sentindo em casa no Maracanã apesar de não ter criado quase nada.

No desespero e sem organização, o Botafogo seguiu sem incomodar a Macaca e deixou o torcedor bem mais pessimista com o sonho do título.


FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 0 X 1 PONTE PRETA

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 28/9/2013 - 21h (de Brasília)
Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (AL)
Auxiliares: Luiz Carlos Silva Teixeira (AL) e Fábio Pereira (AL)
Cartão Amarelo: Hyuri (BOT); Elias, Artur (PON)
Cartão Vermelho: Nenhum
Gols: Elias, 42'/1ºT (0-1)

BOTAFOGO: Jefferson, Edilson, Bolívar, Dória e Lima; Marcelo Mattos (Alex, 32'/2ºT), Gabriel, Lodeiro, Seedorf (Henrique, 22'/2ºT) e Hyuri (Otávio, 13'/2ºT); Rafael Marques. Técnico: Oswaldo de Oliveira.

PONTE PRETA: Roberto, Artur, Ferron, Diego Sacoman e Uendel; Baraka, Fellipe Bastos, Alef (Magal, 34'/2ºT) e Elias (Fernando Bob, 29'/2ºT); Rildo e Adaílton (Adrianinho, 16'/2ºT). Técnico: Jorginho.

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Artilheiros do Bota, Seedorf, Lodeiro e Rafael Marques sofrem com jejuns


Holandês já está há 10 jogos sem balançar a rede. Atacante é o líder do time com 17 gols em 2013. Trio estará em campo contra a Ponte Preta



Rafael Marques e Seedorf vivem jejuns
de gols
(Foto: Vitor Silva / SSPress)
O Botafogo teve uma clara queda de rendimento. Em seus últimos 10 jogos, o time sofreu três derrotas, venceu quatro vezes e teve três empates. A sequência está diretamente ligada aos gols marcados pelos seus principais artilheiros: Rafael Marques (17 gols em 2013), Seedorf (12) e Lodeiro(12).

Para se ter uma ideia do impacto, o Botafogo havia perdido apenas quatro vezes antes da série, que começou com a derrota por 2 a 0 para o Atlético-PR.

Nesse mesmo período Seedorf não fez gols, enfrentando um jejum de 10 jogos sem marcar, o maior de sua passagem pelo Botafogo. Lodeiro vive situação semelhante, com nove jogos seguidos em branco, também a sua pior série no clube.

A exceção é Rafael Marques, que não marca há seis jogos, mas já viveu momento pior. Antes de seu primeiro gol com a camisa do Botafogo, ele passou por uma espera de 20 jogos.

Rafael Marques é o artilheiro da Copa do Brasil, com cinco gols, ao lado de Walter, do Goiás. Além disso, lidera o Botafogo no Campeonato Brasileiro, com oito. Nessa série de 10 jogos, ele fez apenas dois gols.

No período de jejum dos principais artilheiros, o Botafogo com o surgimento de Hyuri, que já fez três gols, e o oportunismo de Elias, autor de sete, para se manter na segunda colocação do Campeonato Brasileiro.

- Ainda falta corrigir alguma coisa. É difícil manter o nível pela quantidade de jogos que tem. Só dá para se recuperar. Vou melhorar, jogando melhor e ajudando ainda mais o time - disse Lodeiro.

Neste sábado, às 21h (de Brasília), o trio de artilheiros do time estará mais uma vez em campo, contra a Ponte Preta, no Maracanã. No primeiro turno, o Botafogo venceu por 2 a 0 e Seedorf fez o primeiro gol. O segundo foi do zagueiro Antônio Carlos, agora no São Paulo.


Por Thales Soares Rio de Janeiro

Opostos na tabela, Botafogo e Ponte Preta se enfrentam no Maracanã



Em segundo lugar no Campeonato Brasileiro, clube carioca recebe o adversário, que está em penúltimo, neste sábado, às 21h (de Brasília)



Na segunda colocação no Campeonato Brasileiro, com 42 pontos, lutando por uma vaga na Taça Libertadores do ano que vem e sonhando com o título da competição, o Botafogo terá pela frente neste sábado, às 21h (de Brasília), no Maracanã, o seu oposto na tabela de classificação. O adversário é a Ponte Preta, que soma 19 e está em penúltimo lugar, correndo sério risco de rebaixamento, e tenta não perder a esperança de se manter na Série A no ano que vem.

No primeiro turno da competição, o Botafogo venceu por 2 a 0 a Ponte Preta, em Campinas, e assumiu a terceira colocação, no último jogo antes da paralisação para a disputa da Copa das Confederações. Agora, está ainda mais bem posicionado, mas oito pontos atrás do Cruzeiro, líder da competição. A diferença é a mesma para o Internacional, primeiro time fora da zona de classificação para a Libertadores. No entanto, vem de três jogos sem vencer na temporada.

A Ponte Preta utiliza a empolgação do triunfo sobre o Deportivo Pasto, pela Copa Sul-Americana, como combustível na luta contra a queda no Campeonato Brasileiro. No entanto, está oito pontos atrás do Flamengo, atual 16º colocado e primeiro time fora da zona de rebaixamento. Mas o clube jamais venceu no Maracanã. Em 15 jogos no estádio, conseguiu seis empates e sofreu nove derrotas. Marcou nove gols, mas sofreu outros 30.

O PremiereFC 1 transmite o jogo para todo o Brasil, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha o confronto em Tempo Real, com vídeos exclusivos, a partir das 21h.


Botafogo: o técnico Oswaldo de Oliveira deve manter a formação que empatou com o Flamengo em 1 a 1 pela Copa do Brasil, com exceção da volta de Bolívar, que cumpriu suspensão, na vaga de Dankler. A dúvida fica sobre o posicionamento de Seedorf. Ele pode seguir adiantado, quase como um atacante, ou recuar como fez no segundo tempo do clássico. O time entra em campo Jefferson, Edílson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Lodeiro, Seedorf e Hyuri; Rafael Marques.

Ponte Preta: sem o artilheiro William, o técnico Jorginho manteve uma dúvida no ataque: Rafael Ratão ou Adaílton. No meio, Elias deve ficar com o lugar de Chiquinho. Na lateral direita está a segunda dúvida. Régis será o escolhido se a intenção for ter mais ofensivida, e Artur para reforçar a marcação. Com as duas dúvidas, a Macaca deve ter: Roberto; Artur (Régis), Ferron, Diego Sacoman e Uendel; Baraka, Fellipe Bastos, Elias e Adrianinho; Rildo e Rafael Ratão (Adaílton).

Botafogo: Lucas, com fratura no tornozelo esquerdo, Cidinho, submetido a uma cirurgia no joelho direito, Elias e Renato, com problemas musculares na coxa esquerda, desfalcam o time.

Ponte Preta: William, suspenso pelo terceiro amarelo, Leonardo, em processo de transição, Chiquinho, vetado por uma contratura muscular, e Wescley, em tratamento de uma cirurgia no joelho, são os desfalques da Macaca.


Botafogo: Bolívar, Edilson, Gabriel, Hyuri, Lucas, Renan e Seedorf.

Ponte Preta: Ferron, Magal e Uendel.


Francisco Carlos do Nascimento (AL) apita o jogo, auxiliado por Fabio Pereira e Luiz Carlos Silva Teixeira. O árbitro atuou em cinco partidas deste Brasileiro. Ele aplica seis cartões amarelos em média por jogo e deu um cartão vermelho. Além disso, tem média de 34 faltas assinaladas a cada confronto e já marcou um pênalti. O campeonato tem média de 34,6 faltas e já teve 50 pênaltis. Foram 59 cartões vermelhos e uma média de 4,3 cartões amarelos por partida.


Botafogo: o Alvinegro é o time que mais erra passes na competição, com média superior a 36 por partida (total de 832). Curiosamente, o Glorioso também tem o líder individual em assistências no campeonato: Seedorf, autor de sete passes para gol. Outro dado positivo do time carioca é estar em terceiro lugar na lista dos que mais concluem a gol, ao lado do Atlético-PR. Foram 319 finalizações em 23 jogos, atrás apenas de Cruzeiro (369) e Internacional (321). No Maracanã, o Bota jamais perdeu para a Ponte Preta. Foram três jogos, com duas vitórias e um empate.

Ponte Preta: no extremo oposto do Botafogo, a Ponte Preta é o time que menos erra passe no Brasileirão. Foram 572 em 22 jogos (o time tem um jogo a menos que a maioria dos adversários). Em contrapartida, a Macaca quase não finaliza. Foram apenas 233 arremates, o segundo pior número do Brasileirão, acima apenas do Corinthians. Mesmo com o baixo número de chutes da Ponte, o atacante William permanece na luta pela artilharia. Ele tem 11 gols, dois a menos que Ederson, do Atlético-PR.


Pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2005, Botafogo e Ponte Preta se enfrentaram no Luso-Brasileiro. Comandado pelo artilheiro Alex Alves, que marcou dois gols, o Alvinegro do técnico Péricles Chamusca derrotou a Macaca por 4 a 2. Os outros gols da partida foram anotados por Túlio e César Prates, pelo Bota, e Evando e Kahê, para a Ponte, que era treinada por Vadão.

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Com sondagem, Walter enalte: 'Botafogo é um dos maiores do Brasil'


Alvinegro tem interesse no atacante, mas jogador do Goiás garante querer ficar no Esmeraldino




Walter - Goiás (Foto: Bruno Braz)
Walter aguarda a decisão sobre o seu
futuro (Foto: Bruno Braz)
Um dos destaques do Campeonato Brasileiro, o atacante Walter, do Goiás, enalteceu o Botafogo, clube que fez uma sondagem pelo jogador há duas semanas através de seu empresário, Teodoro Fonseca. Embora garanta que o assunto não foi passado ao seu conhecimento, o camisa 18 se mostrou feliz com o interesse do Glorioso.

- Ele (empresário) não me passou nada, mas fico muito feliz em saber que um clube como o Botafogo, um dos maiores do Brasil, está interessado em mim. Isso é um reconhecimento do meu futebol, mas ainda não estou sabendo de nada - declarou ao LANCE!Net.

A intenção do Botafogo era trazê-lo do Porto (POR) sem custos, oferecendo o clube de General Severiano como uma vitrine maior para a valorização do atleta. Contudo, ouviram de Teodoro que a operação a custo zero seria inviável, já que o jogador está em alta, e o Porto pensa em reaver parte dos seis milhões de euros investidos (R$ 16 milhões à época), em 2010, quando o trouxeram do Internacional. Na última janela de transferências para a Europa, o Zenit (RUS) ofereceu nove milhões de euros (R$ 27 milhões), mas o jogador não quis deixar o país.

Ídolo no Goiás, Walter garante querer ficar:

- Fico feliz porque o torcedor me quer aqui, e ele pode ter certeza que eu quero ficar aqui também. O carinho do torcedor por perto me dá muita confiança. A confiança que o treinador e os meus companheiros têm em mim também é muito grande. Quero entrar para a história do Goiás, quero ser um ídolo do Goiás. Ainda tenho muito para fazer aqui.

Nascido em Recife, Walter tem contrato de empréstimo com o Goiás até 31 de dezembro de 2013. Com os portugueses, o contrato vai até 30 de junho de 2015, com uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros (90 milhões de reais). Além de Inter, Porto e Goiás, Walter já atuou pelo Cruzeiro, também por empréstimo.


Bruno Braz Goiânia (GO) LANCENET! 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Jogadores do Bota aprovam Seedorf como volante e situação pode repetir


Holandês cresce no segundo tempo do empate com o Flamengo e recebe elogios de Gabriel e Lodeiro. Próximo jogo é contra a Ponte Preta, sábado



Seedorf se estica para dominar a bola no
clássico (Foto: Vítor Silva / SSPress)
O posicionamento de Seedorf no segundo tempo do empate em 1 a 1 com Flamengo pode se tornar uma rotina no Botafogo. O técnico Oswaldo de Oliveira já havia utilizado esse recuo do holandês contra o Cruzeiro e estava dando certo até ele mesmo desperdiçar a cobrança de pênalti quando o jogo estava 1 a 0 a favor do rival. O time acabou sendo derrotado por 3 a 0.

Os jogadores aprovaram a atuação de Seedorf como um volante, aparecendo muitas vezes ao lado dos zagueiros para fazer a saída de bola. Contra a Ponte Preta, sábado, no Maracanã, a situação pode se repetir desde o início. Contra Flamengo e Cruzeiro, esse posicionamento foi adotado apenas no segundo tempo.

- Facilitou também na marcação, pois quanndo a gente perdia a bola já havia mais um homem no meio para ajudar. Mas não crescemos apenas por isso. A atitude mudou, mas o Seedorf recuado ajudou na saída de bola. A gente corre por ele para que possa pensar e decidir as partidas - disse o volante Gabriel.

Companheiro de Seedorf na armação das jogadas, o uruguaio Lodeiro considera sua presença em campo fundamental, independentemente da posição. Contra o Flamengo, ele percebeu que o holandês estava sem espaço para receber a bola mais à frente.

- Gosto de jogar mais perto dele sempre, mas ele é importante para a gente em qualquer parte do campo. Havia uma boa marcação na frente e ele não conseguia jogar, a bola não chegava e por isso recuou mais e ajudou a melhorar o time - comentou Lodeiro.

Atuar como volante não é novidade para Seedorf. Foi nessa posição que brilhou em Real Madrid, Milan e Ajax. Mas, além de sua presença no campo, fora dele continua sendo importante para a mudança de mentalidade, transformando o atual grupo em vencedor.

- Ele tem a personalidade forte se tiver que falar vai falar, independentemente se irá ou não magoar. Acho certo, tem que falar a verdade, não pode esconder as coisas que estão erradas só para agradar. Todo mundo já se adaptou e faz tempo que isso acontece - contou Gabriel.

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Jefferson diz que Botafogo resgatou espírito de competividade contra o Flamengo



Goleiro alvinegro falou da boa atuação do time no segundo tempo do clássico, após duas derrotas seguidas no Brasileirão




Flamengo x Botafogo - Jefferson (Foto: Ricardo Ramos/ LANCE!Press)
Jefferson teve grande atuação contra o
Flamengo (Foto: Ricardo Ramos/ LANCE!Press)
O empate em 1 a 1 com o Flamengo não foi lá o resultado dos sonhos da torcida do Botafogo. No entanto, a atuação convincente do time no segundo tempo da partida deu um alento aos alvinegros e também ao time. O goleiro Jefferson explicou que o elenco tinha conversado antes do jogo de que precisava resgatar o espírito de grupo.

- O que foi colocado antes do jogo era que a gente queria vencer, mas também resgatar o espírito de grupo, de competividade que a gente estava no início do ano. Até mesmo em algumas vitórias perdemos um pouco deste espírito. Mas, felizmente, contra o Flamengo, recuperamos isso - disse o camisa 1.

O goleiro do Botafogo falou também sobre a excelente defesa que fez fim do primeiro tempo, quando evitou gol certo numa cabeçada de Carlos Eduardo. Jefferson contou que nem seguer viu que tinha conseguido fazer a defesa.

- Foi uma bela defesa. Muitos torcedores não acreditaram que a bola não entrou. Eu mesmo disse: 'Poxa, por que essa bola não saiu?'. Só depois do lance eu vi que ela tinha ido para fora. Felizmente, deu para fazer a defesa - disse o goleiro.


Paulo Victor Reis - LANCENET!  

Grandes fecham questão e Carioca-14 terá turno único


Reunião entre clubes, federação e Rede Globo definiu novo formato



Botafogo x Fluminense (Foto: Paulo Sérgio/LANCE!Press)
Carioca-13 teve dois turnos e ambos
foram vencidos pelo Botafogo
(Foto: Paulo Sérgio/LANCE!Press)
Os quatro grandes clubes do Rio de Janeiro fecharam questão e o Carioca-14 será disputado em turno único. A competição começa no dia 19 de janeiro e vai até o dia 13 de abril, com um total de 19 datas.

A decisão saiu após reunião na sede da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), e contou com a presença de representantes dos clubes, de Marcelo Campos Pinto, da Rede Globo, e de Alfredo Sampaio, presidente da Federação Nacional de Atletas Profissionais de Futebol (FENAPAF).

Na terça feira, um arbitral na sede de Ferj contará com a presença de todos os clubes da Série A do Carioca, mas é improvável que haja uma reviravolta na fórmula discutida e aprovada por Fla, Flu, Vasco e Botafogo.

* Mais informações em instantes


Leo Burlá - LANCENET! 

Jefferson e Bolívar são os únicos titulares no último treino antes de encarar a Ponte


Restante da equipe titular ficou na academia do Engenhão, realizando trabalhos físicos



Bolívar - Botafogo (Foto: Alexandre Loureiro/LANCE!Press)
Zagueiro voltará ao time neste sábado
(Foto: Alexandre Loureiro/LANCE!Press)
Pensando em preservar seus jogadores da maratona imposta pelo calendário do futebol brasileiro, o técnico Oswaldo de Oliveira levou apenas Jefferson e Bolívar de titulares para o treino na manhã desta sexta-feira, no campo anexo do Engenhão. Este foi o último treino do Alvinegro para a partida contra a Ponte Preta, sábado, às 21h, no Maracanã.

Além da dupla titular, os jogadores reservas e que se recuperam de lesão subiram para o treino. Um deles foi o volante Renato, que fez um treino físico leve à parte. Ele não será relacionado para a partida contra a Macaca e - assim como o atacante Elias - será preservado para voltar contra o Fluminense, na próxima quarta.

Um dos destaques da atividade foi o jovem atacante Bruno Mendes. Recuperado de uma cirurgia no pé esquerdo, ele será relacionado após três meses longe dos gramados. Ele foi bastante elogiado por Oswaldo durante o treinamento. Ao fazer um gol, o treinador gritou "Boa, Bruno!". No meio dos elogios, houve espaço também para broncas. Oswaldo corrigiu o posicionamento dos reservas com alguns gritos e gestos de insatisfação.

O Glorioso entrará em campo contra a Ponte Preta com a seguinte escalação: Jefferson, Edilson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos e Gabriel; Hyu


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Da sequência de jogos em casa, Bota fez dois e não teve nenhum resultado positivo



Duelo contra a Ponte Preta, neste sábado, pode ser primordial para que o Glorioso retorne ao bom momento




Botafogo e Fla empatam primeiro clássico pelas quartas da Copa do Brasil (Foto: Alexandre Loureiro/ LANCE!Press)
Botafogo tem momento importante
(Foto: Alexandre Loureiro/ LANCE!Press)
Após a derrota na “final” para o Cruzeiro, há pouco mais de uma semana, os jogadores do Botafogo fizeram questão de dizer que o Campeonato Brasileiro ainda estava em aberto. Muito em função da sequência de quatro jogos que o Glorioso teria em casa (além da partida contra o Flamengo pela Copa do Brasil). Porém, até o momento, o time comandado por Oswaldo de Oliveira não conseguiu reencontrar as vitórias. Agora, vive momento de instabilidade.

Por isso, diante da Ponte Preta, amanhã, o Alvinegro tem a chance de vencer e acabar com a desconfiança. De quebra, colocaria pressão no líder Cruzeiro, que joga fora de casa contra o Internacional.

De acordo com o volante Marcelo Mattos, um dos líderes do elenco, o grupo não deve se abalar com os últimos resultados, mas sim manter a confiança no trabalho.

– Vamos seguir o trabalho no Campeonato Brasileiro, temos que vencer a Ponte Preta para seguir em alta – afirmou o camisa 5.


Para o lateral-esquerdo Julio Cesar, o mais importante de jogar várias partidas em casa é não ter de viajar para outros estados.

– Primeiramente, o fator positivo é que são menos viagens e isso pode ser válido para nós. Não podemos esquecer que temos de jogar bem e somar o maior número de pontos possível. Pegaremos a Ponte Preta, que vem crescendo, o Fluminense e o Grêmio. Tem jogo fácil? Esse é o Brasileiro, não dá para vacilar – disse o camisa 26, lembrando do duelo contra o Bahia, no domingo.

– Contra o Bahia poderíamos ter matado o jogo no começo do segundo tempo. Tivemos quatro chances e dificilmente levaríamos a virada, mas aconteceu – lamentou o lateral, ligando o alerta no Glorioso.


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Botafogo sonda Walter para 2014, mas esbarra nos altos valores


Contato foi feito há 15 dias com Teodoro Fonseca, empresário do centroavante; Porto (POR) pagou seis milhões de euros pelo jogador em 2010 e quer reaver parte do dinheiro




FOTOS: Goiás vence o Grêmio com dois gols de Walter (Fotos:Carlos Costa/ LANCEPress)
Walter pode ser a referência do ataque alvinegro
 em 2014 (Fotos:Carlos Costa/ LANCEPress)
O Botafogo já se movimenta para reforçar o elenco para o ano que vem. E, com o perdão do trocadilho, o primeiro nome é de "peso". O Alvinegro sondou o atacante Walter, de 24 anos, destaque do Goiás, há cerca de 15 dias. No entanto, a diretoria reconhece que o acerto é difícil, devido aos altos valores.

Cartolas do clube carioca procuraram o empresário do centroavante, Teodoro Fonseca, para conhecer as condições para contratá-lo. A intenção do Botafogo era trazê-lo do Porto (POR) – dono dos direitos econômicos do centroavante – sem custos, oferecendo o clube de General Severiano como uma vitrine maior para a valorização do atleta.

De acordo com o site do Goiás, Walter tem 1,78 de altura, e pesa 92 quilos. Por parte do Botafogo, a forma física fora dos padrões não seria um problema para a contratação. As boas atuações e os 24 gols do camisa 18 do Esmeraldino na atual temporada chamaram mais atenção dos dirigentes alvinegros do que propriamente a forma física um tanto avantajada.

Contudo, ouviram de Teodoro que a operação a custo zero seria inviável, já que o jogador está em alta, e o Porto pensa em reaver parte dos seis milhões de euros investidos (R$ 16 milhões à época), em 2010, quando o trouxeram do Internacional. Na última janela de transferências para a Europa, o Zenit (RUS) ofereceu nove milhões de euros (R$ 27 milhões), mas o jogador não quis deixar o país.

Nascido em Recife, Walter tem contrato de empréstimo com o Goiás até 31 de dezembro de 2013. Com os portugueses, o contrato vai até 30 de junho de 2015, com uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros (90 milhões de reais). Além de Inter, Porto e Goiás, Walter já atuou pelo Cruzeiro, também por empréstimo.

Reforço para 2014? Botafogo sonda atacante Walter




Alexandre Braz e Luiz Gustavo Moreira - (RJ) LANCENET!