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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Reforçar a marcação? Rentería dá nova opção de jogo ao Botafogo


Apesar da derrota diante do Vasco, no último domingo, colombiano apareceu como elemento para fechar o meio-campo e ajudou na cobertura defensiva do Alvinegro




Carlos Rentería em ação contra o Vasco (Foto: Vítor Silva/Botafogo)


A defesa tem sido uma pauta recorrente no Botafogo nas últimas partidas. A equipe comandada por Paulo Autuori apresenta avanço na construção de jogadas no campo ofensivo, mas erros individuais e de posicionamento na marcação têm custado resultados positivos ao Alvinegro, principalmente no Campeonato Brasileiro. A solução para uma equipe mais reforçada no sistema defensivo pode estar no próprio elenco: Carlos Rentería.


O colombiano teve o aval de Paulo Autuori para ser contratado ao Botafogo e foi a última adição ao elenco. O treinador o conheceu quando comandava o Atlético Nacional e o atleta atuava pelo Tolima. No Botafogo, teve a primeira chance concreta de aparecer na derrota sobre o Vasco, no último domingo.


Apesar do resultado negativo, Rentería reforçou o sistema ofensivo do Alvinegro. O colombiano entrou em campo ainda no primeiro tempo, no lugar de Keisuke Honda. O Vasco, que deu 14 finalizações em toda a partida, chutou apenas cinco vezes após a entrada do volante - duas delas, vale ressaltar, pararam na rede de Diego Cavalieri.


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A missão de Rentería foi realizar uma proteção mais voltada ao lado esquerdo do meio-campo, setor que Martín Benítez, do Vasco, estava posicionado. A partir da entrada do colombiano, o Botafogo superou o Cruz-Maltino em posse de bola, finalizações e passes certos.


Paulo Autuori, geralmente, atua com Keisuke Honda e Caio Alexandre como dupla de volantes. São dois meio-campistas que se destacam com as ações a partir da posse da bola, mas não são marcados pela forte marcação. Carlos Rentería, por outro lado, oferece um sistema de jogo mais forte na primeira metade do campo. 


O Botafogo voltará a enfrentar o Vasco na próxima quinta-feira, desta vez pela quarta fase da Copa do Brasil. Apesar da derrota por 3 a 2, a entrada de Carlos Rentería no jogo melhorou as estatísticas do Alvinegro e, além disso, deu liberdade para Salomon Kalou se preocupar apenas com as ações de ataque. É mais uma alternativa que Paulo Autuori ganha para o duelo.



Fonte: LANCE! Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Honda sente sequência, e Botafogo adota precaução para não perder meia por lesão


Japonês de 34 anos foi poupado em três partidas do Campeonato Brasileiro; queda de produtividade é também levada em conta nas decisões da comissão técnica e fisiologia



A sequência intensa e o pouco intervalo entre os jogos faz o Botafogo ter cautela com Keisuke Honda, uma das estrelas do time de Paulo Autuori. Para evitar lesões e queda no rendimento, o meia de 34 anos foi poupado em três rodadas do Campeonato Brasileiro até aqui.


A ausência do japonês nas partidas contra Atlético-MG, Internacional e Athletico-PR é explicada pelo ritmo acelerado de Honda quando está em campo. Por atuar em uma das posições que demanda mais esforço, o cansaço é inevitável.


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Os números do meia apontam que ele é um dos jogadores que mais corre nos jogos, uma média de 10 quilômetros por confronto. Desde que chegou ao Botafogo, Honda participou de 15 partidas. No Campeonato Brasileiro, o japonês jogou 491 minutos.


A decisão de participar ou não do jogo não é tomada apenas por Paulo Autuori. O técnico se reúne com o departamento de fisiologia e com o jogador. Tem sido assim com Honda.



Além do risco de lesão, o desgaste reflete também na produtividade do atleta. O próprio Honda já admitiu queda de desempenho após algumas partidas do Brasileirão.



Honda esteve em campo no último domingo contra o Vasco — Foto: André Durão/ge


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Uma das políticas de Paulo Autuori no Botafogo é não utilizar jogadores que não estejam 100% fisicamente. Como o elenco é curto e o técnico sabe que a sobrecarga pode prejudicar os atletas, ele prefere poupar a forçar e acabar perdendo jogadores por lesão.


Isso não acontece apenas com Honda. Luis Henrique, com dores no púbis, foi poupado nos últimos três jogos por não estar totalmente recuperado. Em caso de partidas decisivas, como será o confronto de volta contra o Vasco pela Copa do Brasil, Autuori pode abrir exceções para contar com um time mais competitivo.


Fonte: GE/Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro