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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Botafogo demite diretor de marketing


Marcelo Guimarães deixa clube após três anos exercendo função. Diretoria alvinegra estuda reformular o setor e não deve contratar outro profissional



Marcelo Guimarães durante apresentação
da tirinha 
da Turma do Caçador,
 no Bota (Foto: Thales Soares)
O cargo de diretor de marketing do Botafogo está vago. Na noite desta terça-feira, o clube demitiu Marcelo Guimarães e divulgou uma nota oficial em seu site comunicando a saída do dirigente, que estava desde o início de 2010 exercendo a função. Nos últimos meses, o presidente Mauricio Assunção não estava satisfeito com a maneira que o diretor conduzia o departamento, já que muitas ações de marketing só chegavam ao conhecimento do conselho diretor após serem executadas: casos como o agendamento dos jogos de Túlio Maravilha, no projeto pelo milésimo gol nas contas do atacante, e as bandeiras espalhadas pelas praias da Zona Sul do Rio de Janeiro, no último sábado.

Esta é a quarta saída de um funcionário do clube neste ano. No início de janeiro, o Alvinegro já havia dispensado o gerente de futebol, Anderson Barros, o chefe do departamento médico, Luiz Fernando Medeiros, e a psicóloga Maíra Ruas. Os outros funcionários do departamento de marketing continuam em suas funções, mas a diretoria estuda uma reformulação no setor e não deve contratar outro profissional para o cargo de diretor. Por ora, o vice de marketing alvinegro, Thiago Cesário, estará à frente do departamento. Em nota, o Botafogo agradeceu Guimarães e desejou sorte ao ex-dirigente.

Confira a íntegra do comunicado:

O Botafogo de Futebol e Regatas comunica a saída do Diretor de Marketing Marcelo Guimarães. A diretoria faz questão de agradecer pelos serviços prestados desde 2010, período em que comandou o departamento com profissionalismo e muita dedicação. O Botafogo deseja boa sorte a Marcelo Guimarães nos seus projetos futuros.

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Dinheiro, fama e mudança de hábito: profissionais apontam falhas na base


Fracasso da seleção sub-20 acende discussão sobre o comportamento de jovens e a influência que recebem antes de chegarem aos profissionais



Companheiros de Fla, Adryan e
 Mattheus treinam com a seleção
 (Foto: Alexandre Durão)
Em meio à disputa do Sul-Americano sub-20, na Argentina, Mattheus é solicitado para dar entrevistas. Insatisfeito por ser sempre lembrado como “filho de Bebeto”, ele avisa - via assessoria de imprensa - que não falaria com jornalistas brasileiros e estrangeiros caso continuasse tendo seu nome vinculado ao do pai. Rafinha, do Barcelona, também não gostava de ser comparado com o pai Mazinho, companheiro de Bebeto na conquista da Copa de 1994 com a Seleção.

Em Minas Gerais, Leleu é convocado para treinar com os profissionais, ainda em 2012. Aproveita a oportunidade e aparece com novo penteado, pintando o cabelo de loiro. A comissão técnica dá um puxão de orelha, e o jogador retorna à atividade da tarde com um corte mais discreto. O brinco, porém, não sai da orelha.

Um dos destaques do Santos na Copa São Paulo de Futebol Júnior deste ano, Neilton costuma valorizar o visual, muito parecido com o de Neymar. O mesmo faz Gabigol, que garante ter um moicano mais bonito que o do craque santista.

Os exemplos são apenas alguns da atual geração sub-20, que cada vez mais cedo ganha espaço entre os profissionais e destaque na mídia, aumentando sua remuneração e o faturamento dos clubes com venda para o exterior. A eliminação precoce da seleção no Sul-Americano da categoria - não conseguindo ficar entre os três primeiros em um grupo de cinco - fez surgirem críticas e dúvidas sobre o comportamento dos atletas. A primeira partiu do próprio técnico Émerson Ávila, que afirmou:

- O jogador hoje em dia tem muito poder no futebol. Talvez isso aconteça por concessões que o clube acaba fazendo.

Diante deste cenário, o GLOBOESPORTE.COM ouviu jogadores, técnicos, dirigentes, psicólogos e empresários e visitou treinos dos juniores dos quatro principais times do Rio de Janeiro, além de ouvir histórias e depoimentos em outros clubes grandes do país. Jogadores se defendem, treinadores apontam falhas em certas posturas, empresários tentam evitar jovens problemáticos e psicólogos procuram estudar até a estrutura familiar para traçar metas e evitar deslizes no meio do caminho. A ascensão meteórica e o crescimento socioeconômico parecem ter mudado o comportamento dos jogadores na base. E será que estão tomando o cuidado devido com eles?

Dunga, técnico Inter, faz críticas à 
base (Foto:Tomás Hammes/
GLOBOESPORTE.COM)

- Eu acho que tem que trabalhar mais a cabeça de quem os comanda. É muito fácil colocar a responsabilidade em cima dos moleques. Tem que cobrar de quem os comanda, quem dá regalias, quem dá esses salários, quem cobra deles. Depois que dá errado, é muito fácil dizer que o menino está errado. É que nem um filho. Se você não educá-lo, depois não adianta dizer que ele está errado. Essa é uma das minhas broncas no Inter - disse Dunga, ex-treinador da Seleção e atual comandante do Colorado.

O Flamengo forneceu um exemplo de comportamento de jovens da base e de quem os comanda. No fim de um treino no Ninho do Urubu, em uma conversa entre juniores e recém-promovidos aos profissionais, Rodolfo conta que, ao chegar de carro, o porteiro perguntou a ele e a Rafinha se eram atletas - procedimento para a identificação de quem entra e sai do CT. Rafinha, sorrindo, complementa que fechou o vidro da janela do carro e seguiu.

Os dois receberam de volta gargalhadas e a frase de um dos integrantes da comissão técnica da base: “Ele não vê jornal?”. O episódio foi dias antes da vitória por 4 a 2 sobre o Vasco, partida em que Rafinha de fato se destacou.

- Nesse dia nós chegamos e demos bom-dia. Aí, ele (o porteiro) nos deu a plaquinha (do estacionamento) e perguntou se éramos atletas. Nós rimos e fomos embora. Passamos todo dia por ele, e via nossa cara. Com certeza éramos atleta - contou Rodolfo.

A psicóloga dos juniores do Botafogo, Michele Melhem, não citou casos específicos, mas explicou como agir no convívio diário ao ser questionada sobre o excesso de brincadeiras das comissões técnicas com os jogadores na base.

- É importante não perder a interação, a relação de brincadeira, ainda mais nos juniores, porque consideramos que eles não estão prontos. Mas é extremamente pertinente o que está dizendo, tem que saber a hora de dar a bronca, ser mais duro, falar com seriedade. Mas a brincadeira existe até no profissional, como um estilo para formar um espírito coletivo de grupo.        


Brincadeiras à parte, os jogadores fogem do discurso comum e monossilábico quando o assunto é o vai e volta da base. Quem tem a possibilidade de treinar no time de cima costuma reclamar ao ter de retornar.

- O que atrapalha mesmo é o psicológico do jogador. A gente almeja aquilo desde cedo, e, quando chega lá, tem que descer... O pessoal desce até um pouco desanimado, porque quer ficar lá (no profissional) para sempre - contou o lateral-direito Igor Julião, de 18 anos, que atua no Fluminense e evita o estilo boleirão de se vestir.

O contato com ídolos é acrescido ao deslumbramento com a nova vida. E os treinadores creem que isso foge do controle, acreditando que pode existir certo descompromisso com a base.

- Às vezes eles pensam que viraram jogadores (profissionais). Vemos acontecer essa falta de compromisso, ou com clube ou com a seleção sub-20, o que nos deixa chateados. Aqui no Fluminense tentamos interferir no processo. Não é fácil, tem muita coisa de fora que interfere. É uma briga de cachorro grande. Nós queremos puxar para um lado e muita coisa puxa para outro - opina Marcelo Veiga, técnico dos juniores do Fluminense.

Ideia parecida tem Cleber dos Santos, treinador do Flamengo.

- Os jogadores estão sendo aproveitados muito precocemente. Uma cobrança muito grande para os jogadores de 15 a 17 anos, de apresentarem um rendimento de profissionais. E essa cobrança pelo rendimento também altera o comportamento. Eles veem como espelho os jogadores do profissional, que têm um comportamento diferente dos da base pelo salário, pelo local onde moram, pelo status social. Então esses jogadores, quando começam a ter esse tipo de cobrança, se acham no direito de se comportarem da mesma maneira que os profissionais. Vejo que isso é uma bola de neve. Pela cobrança, pelo espelho nos jogadores do profissional, que têm muitas regalias... Os jogadores da base veem isso como uma forma natural, como tem acontecido ultimamente - disse.

A possibilidade de maior remuneração é demonstrada de diversas maneiras no mundo das categorias de base. Em um treino do Vasco, um funcionário avisava que teria de conversar com Jhon Cley - que trabalhava com os juniores após um período entre os profissionais. E ouve de outro jogador, em tom de brincadeira: “Já vai sufocar”, uma maneira de dizer que faria um pedido de ordem financeira. No Flamengo, houve episódio semelhante: um funcionário aproximou-se da lateral e brincou com um atleta: “Quando estiver lá (no profissional), vai me dar um carro de presente”.

Muito dinheiro

Então entra o dinheiro. Nos juniores, os atletas recebem em média de R$ 2 mil a R$ 4 mil. Em casos extremos de promessas com potencial, os salários podem alcançar valores próximos de alguns profissionais. Isso faz com que se tornem comuns, em treinos dos jovens, tênis extravagantes e chuteiras com cores chamativas - geralmente cedidos por fornecedores de material com quem eles já têm contrato ou oferecidos pelos empresários - além de celulares de última geração e cordões de ouro. E às vezes o comportamento sai dos treinos e vai para as redes sociais.

Renan, apelidado de Panterinha por ser filho do ex-atleta Donizete Pantera, postou no Twitter que havia gastado R$ 1.800 em uma boate. Cobrado por alguns torcedores na rede social, o meia do Flamengo respondeu com um novo post: “Não sou nenhum Adriano da vida, não! Não sei nem o que é esse dinheiro. Era só zoação. Quem me dera ter 1.800”.

Panterinha diz que declaração no Twitter foi brincadeira e cita Adriano (Foto: Reprodução / Twitter)

Atual treinador da base do Botafogo, Anthony Santoro faz uma comparação com duas promessas do Fluminense da época em que trabalhou por lá.

- O Lenny uma vez chegou a um treino com um Audi, um carrão. Foi lá nos ver em Xerém. Ele não vinha de um momento bom no profissional. Veio com a calça camuflada, cheio de cordão, óculos de dar inveja em mulher. Falei que era o momento de passar despercebido. Disse: “O momento não está bom para você. Chega mais tranquilo, reservado, para não virar o holofote para você”. Ele só ouviu. No dia seguinte, chegou o Marcelo, com um Peugeot 206, bermudinha tranquila. Ele quase saindo para o Real Madrid, e o Lenny em um momento ruim, os dois no profissional. O Marcelo mais tranquilo, reservado, e decolou. O Lenny até hoje não conseguiu - conta Anthony Santoro, que também trabalhou no Flamengo e citou Bruno Paulo como exemplo de jogador que se deslumbrou com dinheiro.

Vilão ou não?


Quem trabalha com a base costuma reclamar da ação de empresários. Técnico do Flamengo, Cleber dos Santos diz que os jovens ganham mimos dos agentes - às vezes para criar um vínculo - e perdem contato com a realidade deles. Narciso, treinador do Palmeiras, cita o empresário que faz a vontade dos clientes:

- O jogador não tem muito compromisso de brigar pela posição. Deveria se desdobrar e provar que tem o mesmo nível do que está jogando. Mas ele fala com o empresário, que o tira do clube e o coloca em outro.

Os empresários de renome se defendem e garantem que têm diminuído a ação nas categorias de base. Segundo eles, o mercado está aquecido para quem acabou de entrar no ramo e oferece ajuda de custo, bens materiais e pertences para cativar os meninos e criar um vínculo afetivo que os garanta vantagem em futuras negociações de contrato.

- Estamos investindo pouco na base. Os empresários em geral procuram pagar uma ajuda de custo. Mas é trabalhoso. Eu não tenho muito jogador na base. Mas investimos. O grande problema são os treinadores da base. Se tivessem nível de cultura melhor para trabalhar, ajudaria muito. São geralmente ex-jogadores, que têm o mesmo vício que tinham quando eram jogadores. Os clubes deveriam ter um trabalho melhor. Deveria haver um curso para os treinadores da base - disse Léo Rabello, que tem entre seus jogadores Thiago Neves, do Flu, e Bernardo, do Vasco.

Hábitos diferentes

Alguns jogadores tentam fugir de um comportamento que chame a atenção. Filho de médico, Carlos Daniel, de 18 anos, deixou Manaus para se dedicar ao futebol e divide treinos do Botafogo com a leitura e estudos. Aprovado na primeira fase da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), ele tinha o sonho de cursar medicina, mas não conseguiu fazer a segunda etapa por causa de um compromisso pelos juniores.

- Brinco, cordão, não gosto muito. Procuro sempre estar na minha, para não puxar a responsabilidade para mim. Uma responsabilidade que talvez ainda não seja minha. Mesmo quando estiver na mídia, na fama, vou procurar ser o mais simples possível. Além de jogar futebol, procuro ser bom no estudo também. Meu pai é médico e me incentiva muito para estudar, para ler - contou.
Carlos Daniel foi aprovado em
 medicina e foge do 
estilo boleirão

 (Foto:Diego Rodrigues)


O pilar da família, aliás, é um dos principais pontos observados por psicólogos.

- A base familiar faz o atleta se diferenciar nos seus comportamentos, tanto de disciplina quanto de gerenciamento de carreira. O que não significa questão econômica. Estou falando de base familiar, sistema afetivo, emocional, de apoio, comunicação. Vemos pessoas de baixa renda, com estrutura de família sólida, e o menino se destacando. A questão familiar faz toda a diferença para se desenvolver no futebol - explica a psicóloga Michele Mellen, do Botafogo.

E os conselhos deveriam perdurar, na opinião de Anthony Santoro, técnico da base alvinegra:

- Sabemos que muitas vezes as coisas entram em um ouvido e saem pelo outro, mas de tanto falar alguma coisa pode ficar.

Por Diego Rodrigues Rio de Janeiro

Liberado, Gabriel volta a treinar nesta quarta e deve enfrentar o Boavista


Volante passou o dia realizando exames que não fez na pré-temporada por conta de lesão na coxa direita



Oswaldo de Oliveira ganhou uma ótima notícia nesta terça-feira. Após improvisar Julio Cesar e Fellype Gabriel como volantes na derrota para o Flamengo, domingo, por 1 a 0, o volante Gabriel está recuperado e deve retornar ao time na próxima partida contra o Boavista, domingo, às 16h, no Engenhão.

O volante se recuperou de uma lesão muscular na coxa direita, que o tirou dos sete jogos do time na temporada, e está pronto para ser relacionado. Nesta terça-feira, ele passou o dia realizando exames que não foram feitos na pré-temporada por conta da lesão. Nesta quarta, ele vai a campo com todo o elenco.

Outro que pode voltar a ser aproveitado por Oswaldo de Oliveira em breve é Lucas Zen, que participou do treino coletivo apenas com jogadores reservas, na manhã desta terça-feira, seis meses após realizar uma operação no ligamento cruzado do joelho esquerdo.

Por outro lado, Marcelo Mattos continua sem treinar. Ele desfalcou a equipe alvinegra no jogo contra o Flamengo por conta de uma torção no tornozelo direito e deve ficar fora da partida contra o Boavista. Outro que também deve ser desfalque domingo é Renato, que sofreu uma lesão na coxa esquerda na estreia do time no Carioca, na vitória sobre o Duque de Caxias, por 3 a 0. O camisa 8 já ficou fora de seis partidas e deve continuar fora. Enquanto Mattos ficou em tratamento nesta terça, Renato ficou apenas poucos minutos no gramado e apenas correu ao redor do campo.

Fellype Gabriel, que sofreu uma pancada no joelho esquerdo no clássico, apresentou uma melhora, mas ainda é dúvida. Já Andrezinho, que continua um trabalho específico de recuperação física, treinou em separado do elenco, atrás de um dos gols.

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Falta de vitórias em clássicos freia empolgação do Botafogo no Carioca



Empate contra Fluminense e derrota para o Flamengo destoam das boas atuações contra os times pequenos. Seedorf alfineta falta de atenção do Glorioso




Enquanto os jogadores do Flamengo comemoram, Vitinho lamenta (Foto: Alexandre Loureiro)
Botafogo não jogou bem contra o
 Flamengo (Foto: Alexandre Loureiro)
O Botafogo até começou bem o Campeonato Carioca, com vitórias convincentes contra Audax e Resende. Porém, faltou o fato mais importante para a torcida: vencer um clássico. Foram dois duelos, empate contra Fluminense e derrota para o Flamengo, e uma dúvida geral quanto ao potencial do Glorioso de 2013.

Acostumado ao grandes clássicos como o duelo de Milão, que envolve Milan e Internazionale, e Real Madrid x Barcelona, o holandês Clarence Seedorf não poupou os companheiros e foi enfático. Para ele, alguns pequenos erros durante os 90 minutos foram primordiais para estes resultados:

– Contra o Flamengo nós poderíamos ter empatado e sofrido bem menos. Clássico é assim, tivemos inúmeras chances para empatar, para conseguir um resultado melhor, mas eles foram mais eficientes. Contra times mais fortes no Carioca, isso vai acontecer. Precisamos ganhar esses jogos e a atenção tem de ser muito maior do que nunca.

Contra um Fluminense desfalcado, o Glorioso ainda sofreu para conseguir o empate na segunda etapa. A não ser pela genialidade de Seedorf, o Alvinegro pouco assustou o gol defendido por Diego Cavalieri. Já contra o Flamengo, apesar de uma atuação melhor, o Glorioso deixou a desejar nos momentos decisivos.

Com o discurso de montar um time vencedor, que ganhasse sobretudo clássicos e títulos, a diretoria do Botafogo montou um time “cascudo”. Agora, sem triunfos importantes, os nomes de maior experiência ligaram o alerta. Para o zagueiro Bolívar, a falta de atenção pode acarretar em derrotas mais dolorosas no futuro:

– É preciso atenção em clássicos assim. Jogamos bem e estou orgulhoso, somos um bom time, mas a vitória se decide em detalhes. Nas semifinais, teremos um jogo desses e precisamos mudar – afirmou à Rádio Brasil.


Núcleo Botafogo Rio de Janeiro (RJ) LANCENET! 


Botafogo: Números mostram dependência de Seedorf


A bola no Botafogo está com Seedorf Foto: Marcelo Piu / 14.09.2012 / Agência O Globo
Seedorf não fez a pré-temporada completa e, nas cinco partidas que atuou, só em três permaneceu em campo nos 90 minutos. E o clássico contra o Flamengo mostrou o quanto o Botafogo é dependente do holandês que, bem marcado, não foi decisivo.

Mesmo jogando menos, Seedorf aparece entre os dois melhores do Botafogo em números absolutos, nos quesitos dribles, finalizações e assistências. Para completar, o craque é o artilheiro alvinegro no Campeonato Estadual, com quatro gols em cin$partidas disputadas.

No clássico contra o Flamengo, ficou claro que alguns jogadores buscavam o holandês a todo momento esperando que, em um lance, o craque resolvesse o jogo em um chute ou um passe.

Finalizações certas

Seedorf - 8

Bruno Mendes - 8

Dribles certos

Vitinho - 17

Seedorf - 14

Gols

Seedorf - 4

Bolívar - 3

Assistências

Seedorf - 2

Bruno Mendes - 2

Fonte: Footstats

Rodrigo Stafford: http://extra.globo.com