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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Encostado no Fluminense, atacante Osvaldo recebe proposta do Botafogo


Alvinegro procura jogador de 29 anos e tem negociação avançada para novo reforço


Em dois anos no Fluminense, Osvaldo disputou 56
 partidas e marcou cinco gols (Foto: Agência Estado)
Enquanto negocia com William Pottker para ser o homem-gol do time na Libertadores, o Botafogo abriu outra frente e procurou Osvaldo. O atacante de 29 anos está encostado no Fluminense e é visto como uma opção para jogar pelos lados do campo, posição considerada carente no elenco alvinegro. A informação foi divulgada pela "Rádio Tupi" e confirmada pelo GloboEsporte.com.


O jogador tem contrato até o fim de 2017 nas Laranjeiras, mas não agradou no Tricolor, e a diretoria vê com bons olhos uma transferência. O alto salário é considerado um problema em General Severiano, porém, o Alvinegro já apresentou uma proposta que agradou. Segundo o GloboEsporte.com apurou, a negociação está avançada e pode ser fechada a qualquer momento. Falta apenas decidir se será empréstimo ou se vai ter rescisão amigável.


No Fluminense desde 2015, Osvaldo disputou 56 partidas e marcou cinco gols. Seu melhor momento foi durante a Primeira Liga, quando teve papel decisivo para o título. Porém, depois perdeu espaço e só fez quatro partidas no segundo semestre. Sem ser relacionado em boa parte da Série A, ele chegou a declarar que poderia sair da equipe em 2017 e nos últimos dias recebeu sondagem do Vitória. Mas seu empresário, Luiz Carlini, descartou o negócio.


Se aceitar a oferta alvinegra, Osvaldo seria o sétimo reforço do Botafogo, que já contratou Roger, Gatito Fernánez, João Paulo, Gilson, Jonas e Montillo. O ataque é a prioridade e, além de Pottker, a diretoria avalia o colombiano Juan Fernando Caicedo, de 27 anos, do Independiente de Medellín, da Colômbia. Artilheiro do campeonato nacional do ano passado com 19 gols, ele foi oferecido para compra dos direitos econômicos. O clube, porém, tenta baixar a pedida ou convencer os colombianos a emprestá-lo.

Fonte: GE/Por Felippe Costa e Thiago Lima/Rio de Janeiro

Montillo quer 'mostrar em campo' que não perdeu ritmo na China


Meia do Botafogo está confiante de que os anos na Ásia não comprometeram seu futebol


Montillo teve três temporadas no Shandong Luneng e, agora, está de volta ao Brasil (Foto: AFP PHOTO)

Ele foi recebido com festa, fez exames, foi aprovado e assinou o contrato. Agora, a torcida do Botafogo espera que Montillo mostre o futebol que o consagrou. Mas será que depois de três temporadas atuando na China, o argentino que encantou por Cruzeiro e Santos ainda vai brilhar em solo brasileiro? O meia minimiza a possibilidade de sentir diferença de ritmo de jogo e de exigência física.

- Tem que mostrar em campo. Há um preconceito grande com o futebol asiático e o Brasil está em primeiro nas Eliminatórias para a Copa, mesmo jogando com Paulinho e Renato Augusto, que atuam lá. Tem que mostrar em campo. Estou treinando nas férias para chegar bem no dia 11, na reapresentação - explica o jogador.

Montillo sabe que é o grande investimento feito pelo Glorioso para a disputa da Taça Libertadores. E ele também quer dar sequência ao bom trabalho - como ele mesmo disse - que vem sendo realizado.

- A Libertadores é um torneio importante. O Botafogo fez um trabalho muito bom ao longo do ano e tomara que consigamos a classificação para a fase de grupos. Não é fácil, mas vamos trabalhar duro com os companheiros, com o treinador... estou com muita vontade - celebra Montillo.

O próprio atleta admitiu que, embora o acerto já fosse previsto, a ideia era homenagear a torcida com a divulgação perto do Natal. Que seja um grande presente para os alvinegros!


Fonte: GE/Felippe Rocha/Rio de Janeiro (RJ)

Botafogo costura acordo com grupo de empresários e insiste em Pottker


Diretoria negocia pagamento de dívida antiga com agentes e avança na busca por cobiçado atacante, artilheiro do Campeonato Brasileiro. Ponte Preta faz jogo duro


Pottker foi um dos artilheiros da Série A ao lado de
 Fred e Diego Souza (Foto: Fabio Leoni/ PontePress)
O cobiçado William Pottker e o insistente Botafogo prometem novos capítulos para a primeira semana de 2017. Apesar da difícil negociação, o Alvinegro nunca desistiu e sempre manteve diálogos com a "Elenko Sports", empresa que administra a carreira do atacante da Ponte Preta. Porém, havia um entrave para que o papo evoluísse: uma dívida de R$ 7 milhões da gestão de Maurício Assumpção com o grupo de empresários, que só aceitava negociar o jogador em General Severiano após equacionar o débito.


Depois de muito relutar, a atual diretoria do Botafogo aceitou negociar e vem tentando costurar um acordo para pagar uma primeira parte da dívida, em troca poder abrir uma negociação. Com isso, já houve um avançou, mas faltaria ainda buscar uma composição com a Ponte Preta, que faz jogo duro. Inclusive o presidente da Macaca, Vanderlei Pereira, disse em entrevista à "Fox Sports" que recusou a única proposta que recebeu, de € 2,7 milhões (cerca de R$ 9 milhões) de um clube da China.


O Botafogo observa Pottker, de 22 anos, desde quando ele se destacou pelo Linense no último Campeonato Paulista. Após o estadual, o jogador assinou em maio contrato com a Ponte Preta por três anos e terminou a temporada valorizado por conta dos 14 gols que marcou na Série A, sendo um dos artilheiros ao lado de Fred (Atlético-MG) e Diego Souza (Sport). Curiosamente, ele disputou posição durante boa parte do Brasileiro com Roger, um dos reforços do Alvinegro.


Após contratar seis (Roger, Gatito Fernánez, João Paulo, Gilson, Jonas e Montillo), o Botafogo corre para reforçar o ataque. Uma das opções que a diretoria avalia é o colombiano Juan Fernando Caicedo, de 27 anos e que está no Independiente de Medellín, da Colômbia. Artilheiro do campeonato nacional do ano passado com 19 gols, ele foi oferecido para compra dos direitos econômicos. O clube, porém, tenta baixar a pedida ou convencer os colombianos a emprestá-lo.

Fonte: GE/Por Felippe Costa, Marcelo Baltar e Thiago Lima/Rio de Janeiro

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Camilo elogia Montillo no Botafogo: "Necessitava de jogadores como ele"


Meia fala da importância do argentino em um ano de disputa da Libertadores. Além disso, vibra com o retorno do Engenhão e a proximidade maior com a torcida alvinegra



Camilo no Jogo das Estrelas
(Foto: Felippe Costa)
Principal jogador Botafogo na temporada, Camilo está otimista e acredita em um bom rendimento da equipe na disputa da Libertadores da América de 2017. O meia, que participou do Jogo das Estrelas na noite desta quarta-feira, no Maracanã, elogiou a contratação do argentino Walter Montillo e ainda comemorou a volta dos jogos no Nilton Santos.


- Ótima contratação. A gente (Botafogo) necessitava de jogadores como ele para uma competição dessa que é a Libertadores. Já treinei com ele no Cruzeiro e é uma ótima pessoa. A gente espera ajudá-lo para que ele ajude o Botafogo. Além disso, é muito importante saber que teremos o Estádio Nilton Santos e o apoio do nosso torcedor.


E realmente se depender de apoio, o Botafogo pode começar a vislumbrar uma boa temporada. A torcida vem mostrando muito entusiasmo, principalmente após o novo plano de sócios, que envolve no Estádio Nilton Santos. Mais de 5.000 pessoas já pagaram R$ 50 para ter seu nome escrito em uma das novas cadeiras do estádio.


Outro exemplo de que os alvinegros estão animados com a próxima temporada, foi a recepção calorosa feita para Montillo na noite desta quarta, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Muitos torcedor ficaram até tarde para receber o argentino, que depois agradeceu o carinho em uma rede social.

Montillo acena para os torcedores do Botafogo: recepção ansiosa dos alvinegros (Foto: Thiago Lima)

Depois da apresentação em General Severiano, que está marcada para o dia 11 de janeiro, os jogadores do Botafogo farão a pré-temporada no CT China Park, em Domingos Martins, Região Serrana do Espírito Santo. O elenco ficará no local entre os dias 17 e 25.


Fonte: GE/Por Felippe Costa e Igor Rodrigues/Rio de Janeiro

"Montillo é alvinegro": festa para meia tem pedido de gol no Fla e atriz global


Cerca de 50 botafoguenses recepcionam e até beijam pé de argentino no aeroporto na noite desta quarta. Susana Vieira é ovacionada na espera pelo novo camisa 7



Meia argentino Montillo tira selfie com alvinegro
 na chegada ao Rio de Janeiro (Foto: Thiago Lima)
"Uh, tá maneiro, o Montillo é alvinegro"! Cerca de 50 torcedores do Botafogo fizeram a festa para receber o craque argentino na chegada ao Rio de Janeiro na noite desta quarta-feira. O novo camisa 7 desembarcou no aeroporto do Galeão, vindo de Buenos Aires, por volta das 23h ao lado do empresário, Sergio Irigotia. Ele foi abraçado pelos alvinegros, que o aguardavam ao lado de... Susana Vieira. Isto mesmo, a atriz passava pelo corredor do aeroporto e, bem-humorada, participou da festa para a chegada do jogador argentino.


Montillo chega como a maior contratação da gestão de Carlos Eduardo Pereira. Aos 32 anos, o meia argentino é a aposta do clube para disputar o título da Libertadores. Ele passou os últimos três anos no futebol chinês, mas teve passagem de sucesso pelo Brasil. Entre 2010 e 2014, ele defendeu Cruzeiro e Santos e teve sucesso, especialmente, com a camisa do clube mineiro. Na última temporada, pelo Shandong Luneng, ele disputou 34 jogos e marcou 13 gols entre jogos do Campeonato Chinês e da Liga dos Campeões da Ásia.

Montillo acena para os torcedores do Botafogo: recepção ansiosa dos alvinegros (Foto: Thiago Lima)

Usando camisa que faz referência ao estádio Nilton Santos ("é a nossa casa"), o argentino recebeu o carinho da torcida. Mas também um pedido especial: gol no Flamengo. E o jogador, que teve o pé beijado por um torcedor, não fugiu da responsabilidade.


- Espero fazer muitos gols, não só no Flamengo - disse o jogador, que vai vestir a camisa 7.


Montillo é um dos seis reforços do Botafogo nesta janela. Antes dele, o clube acertou com o goleiro paraguaio Gatito Fernández (Figueirense), com os laterais Gilson e Jonas (América-MG), com o meia João Paulo (Santa Cruz) e com o atacante Roger (Ponte Preta). Além disso, a diretoria acertou a compra dos direitos econômicos do Alemão junto ao Bragantino e já renovou os contratos de Emerson Silva e Igor Rabello.

Antes da chegada de Montillo, Suzana Vieira é carregada por torcedor do Botafogo (Foto: Thiago Lima)

Fonte: GE/Por Thiago Lima/Rio de Janeiro

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Botafogo aceita pagar o Bragantino à vista e acerta compra de Alemão


Alvinegro manifesta intenção de pagamento dentro do prazo e tem 30 dias para quitar R$ 600 mil e obter 70% dos direitos econômicos. Lateral-direito assinará por três anos


Titular de Jair, Alemão assinará contrato de
 três anos com o Botafogo
(Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
De volta à Libertadores, o Botafogo anda se movimentando bastante nesta reta final do ano e já contratou seis reforços. Nesta quarta-feira, foi a vez de garantir alguém que já estava no elenco: Alemão. Mesmo após buscar outro lateral-direito no mercado, a diretoria manifestou dentro do prazo, que iria até sábado, a intenção de comprar os 70% dos direitos econômicos do ala por R$ 600 mil. O Alvinegro aceitou pagar o valor à vista, que era exigência do Bragantino, e comunicou ao clube e à "Elenko Sports", empresa que administra a carreira do jogador. Agora, ele passa a ter 30 dias para quitar o compromisso assumido.


Alemão foi contratado às pressas durante o segundo turno do Campeonato Brasileiro após a lesão de Luis Ricardo. O lateral disputou apenas 10 jogos pelo Botafogo, todos como titular, deu duas assistências e tirou a desconfiança da torcida. Valorizado, o ala virou alvo de Fluminense e Internacional durante o imbróglio com o Bragantino. O Alvinegro carioca em um primeiro momento ofereceu um valor abaixo do estipulado em contrato, o que não foi aceito. Depois, propôs um pagamento parcelado do valor, que também foi descartado pelos paulistas.


Com a contratação de Jonas na última terça, o Botafogo passa a ter cinco laterais para a posição: Alemão, Luis Ricardo, Jonas, Marcinho e Diego, que será emprestado. Ao todo, o Alvinegro já contratou seis reforços para a equipe em 2017: Montillo, Roger, Gatito Fernández, João Paulo, Gilson e Jonas, além de ter renovado com Emerson Silva e Igor Rabello. Outro jogador que o clube tenta prorrogar o vínculo é Victor Luis, emprestado pelo Palmeiras.

Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá e Thiago Lima/Rio de Janeiro

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Com aval de Jair, Botafogo inicia conversas por colombiano Caicedo


Conhecido como "Pantera", atacante, 27 anos, está no Independiente de Medellín e foi artilheiro do Campeonato Colombiano no ano passado, com 19 gols




Caicedo em ação contra o Santa Cruz, pela
 Copa Sul-Americana (Foto: AFP)
Após Montillo, o Botafogo intensifica a busca por reforços para o ataque. O clube ainda procura dois jogadores para o setor e iniciou conversas por Juan Fernando Caicedo, atacante colombiano. O atleta, 27 anos, defende o Independiente de Medellín.

Oferecido ao Botafogo, Caicedo, apelidado na Colômbia de "Pantera", teve o nome aprovado pelo departamento de análise de desempenho e pela comissão técnica. Com o aval de Jair Ventura, o gerente Antônio Lopes é quem está à frente das conversas.

As tratativas, porém, ainda são embrionárias, o Botafogo busca se informar sobre valores totais da contratação. A negociação não é simples. O Independiente de Medellín não tem a intenção de dificultar a saída, desde que o Botafogo pague US$ 2,5 milhões (cerca de R$ 8 mi). Por sua vez, o Alvinegro não cogita pagar esse valor, espera abaixar o preço e pode tentar um empréstimo. Destaque na Colômbia, o jogador também recebeu sondagens de outros clubes brasileiros.

Aos 27, Caicedo fez praticamente toda sua carreira profissional na Colômbia. Entre 2012 e 2013, ele teve uma rápida passagem pelo Indenpendiente, da Argentina. Contratado em 2015, pela equipe de Medellín, ele foi artilheiro do Campeonato Colombiano, com 19 gols. Em 2016 ele marcou dez vezes.


Nesse ano, Caicedo foi um dos destaques da campanha do Independiente de Medellín até as quartas de final da Copa Sul-Americana. Ele esteve no Brasil e ajudou a eliminar o Santa Cruz da competição. Caicedo tem 1,80m e atuar como centroavante ou pelos lados. Outro alvo alvinegro para o ataque é William Pottker, da Ponte Preta. 

Caicedo (vermelho) interessa ao Botafogo (Foto: APF)

Fonte: GE/Por Marcelo Baltar/Rio de Janeiro

Botafogo antecipa seu planejamento e espera fechar o elenco até o dia 10



Com calendário apertado e estreia na Libertadores próxima, clube já está acertado com cinco jogadores e busca outros nomes até a pré-temporada, que deve durar até 20 dias




Jair terá pouco tempo para preparar sua equipe até a estreia na Libertadores 
(Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)

Diferente do final da temporada passada, o Botafogo segue à risca o seu planejamento para chegar no começo de 2017 com o elenco completo para Jair Ventura trabalhar visando a estreia na Copa Libertadores no dia 1 de fevereiro, contra o Colo-Colo. Com a reapresentação do elenco marcada para o dia 10 de janeiro, o grupo chega no dia 16 em Domingos Martins, no Espírito Santo, para realizar a pré-temporada, retornando ao Rio de Janeiro no dia 25.

Cinco dias depois, o Glorioso estreia em casa contra o Colo-Colo, pela Libertadores. E, até pelo tempo apertado entre as datas, se viu uma mudança na política de contratações e formação do elenco.

O foco foi em contratações e reposições rápidas para suprir as carências do elenco. Cinco jogadores já acertaram: Gatito Fernández, Gilson, João Paulo, Montillo e Roger. Isso tudo antes mesmo da virada de ano. Agora, o Botafogo trabalha para fechar o elenco até o dia 10 de janeiro.

– A nossa expectativa é boa, muito boa. Para isso, teremos que fazer uma boa pré-temporada. Isso é fundamental. Tivemos muitos problemas por contusões no começo do Brasileiro, e hoje, o nosso Departamento Médico tem um histórico mais completo desse elenco, de como exigir mais ou menos. Eles terão que conhecer um pouco mais sobre os que estão chegando – disse o presidente Carlos Eduardo Pereira, na sua entrevista exclusiva ao L!.

O Alvinegro busca ainda dois atacantes - com maior velocidade - e definir a permanência de Alemão e Victor Luís no elenco que começa o ano de 2017.

O COMEÇO DE 2017 ALVINEGRO:

10 de janeiro

É o dia em que está marcada a reapresentação do elenco do Botafogo em General Severiano. Com o atraso do calendário brasileiro neste final de 2016 - em decorrência da tragédia com a Chapecoense - os clubes tiveram que aumentar o tempo até a volta de férias dos seus principais atletas, antes previstas para o dia 5 e 6.

16 de janeiro
Glorioso viajará quase uma semana depois para Domingos Martins (ES), mesmo local onde realizou a pré-temporada neste ano. Contudo, terá menos tempo de preparação no comparativo: a tendência é de que a equipe dispute alguns amistosos e retorne no dia 25 para o Rio de Janeiro visando a estreia na temporada 2017.

1 de fevereiro
Depois do jogo no Carioca, Botafogo tem pela frente o principal duelo deste primeiro trimestre: o Colo-Colo, pela Copa Libertadores. Desta forma, o Glorioso terá tido 21 dias de preparação para o jogo. Apesar da parte física ser prejudicada, um trunfo da equipe é a manutenção da espinha dorsal do elenco.

Mudanças com relação a 2015
No comparativo, o Botafogo está adiantado na formação do seu elenco em relação ao ano passado. Nesta mesma época, o clube havia dispensado grande parte do elenco campeão da Série B, acertando com outras apostas então desconhecidas pelo torcedor alvinegro, incluindo os gringos Núñez e Lizio.

A contratação alvinegra mais impactante do primeiro semestre - Salgueiro - chegou ao clube no começo de fevereiro (dia 5), em comparação com o acerto com Montillo. Além das negociações mais rápidas, o clube buscou se planejar anteriormente já visando a possível classificação para a Libertadores.


Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Bragantino exige pagamento à vista, e futuro de Alemão continua indefinido


Para adquirir 70% dos direitos do lateral-direito, Bota precisa investir R$ 600 mil. Imbróglio na negociação mantém Fluminense e Internacional atentos ao jogador



Alemão disputou dez partidas pelo Botafogo no Brasileirão
 (Foto: Vitor Silva / SSpress / Botafogo)
O Botafogo fez a segunda proposta por Alemão, e o Bragantino recusou pela segunda vez. O time paulista não concordou com o pagamento parcelado de R$ 600 mil, valor acordado em contrato para ceder 70% dos direitos do lateral-direito. A prioridade do Alvinegro vai até 31 de dezembro e, com o imbróglio, Fluminense e Internacional, times com interesse no atleta, observam a negociação.


Desde o término do Brasileirão, o Bota abriu tratativas para manter Alemão. A primeira oferta, com valor inferior ao estipulado, foi negada pelo Bragantino. A tendência, agora, é de que uma terceira tentativa seja feita. Havendo acordo, o clube carioca tem um mês para efetuar o depósito.


Alemão chegou ao Alvinegro em setembro e disputou dez jogos, assumindo a titularidade após a lesão que tirou o titular Luis Ricardo do Campeonato Brasileiro. Além do lateral-direito, o Botafogo clube negocia com o Palmeiras a permanência de Victor Luís e aguarda a assinatura de contrato para confirmar Gilson, do América-MG. O goleiro Gatito Fernández, os meias João Paulo e Montillo e o atacante Roger já foram contratados.


Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá/Rio de Janeiro

Camilo revela sondagem, mas reforça desejo de permanecer no Botafogo


Meia admite ter sido procurado por clubes do exterior, faz planos para a disputa da Copa Libertadores e lembra do contrato longo com o Glorioso: 'Me sinto à vontade no clube'





Camilo tem contrato com o Botafogo até 2018 e deve seguir no clube para o ano que vem (Foto:Vitor Silva)

Camisa 10 do Botafogo, Camilo foi um dos pilares do clube na campanha que culminou na classificação para a Libertadores de 2017. Com seis gols e seis assistências no Brasileirão, o meia se manteve em evidência, e, naturalmente, atraiu neste final de ano o interesse de alguns clubes. Contudo, o longo vínculo com o Glorioso e o desejo de jogar a Libertadores reforçam pela permanência.

- Meu representante recebe várias ligações, mas não tem nada concreto, são muitas sondagens do exterior, Ásia, alguns clubes do Brasil… Quero aproveitar minhas férias, essas situações ele sabe conduzir, já trabalhamos há mais de cinco anos juntos. Quando tem algo concreto ele vem a mim. Fico tranquilo - disse o jogador, em entrevista para a Rádio Tupi. Ele ainda completa:

- Tenho contrato até 2018, estou focado em fazer uma ótima temporada novamente. A Libertadores é um torneio muito difícil, o primeiro obstáculo já mostra isso, temos que fazer um belo trabalho para passar por esse objetivo primeiro e pensar alto lá na frente - afirmou Camilo.

Com contrato até o meio de 2018, o Botafogo segue muito tranquilo quanto a manutenção do jogador. Se depender de Camilo, este vínculo pode ser ainda maior. Ele agradeceu ao clube pela chance dada a ele este ano e fez projeções.

- Não teve uma reunião em relação a isso. A gente fala isso em questão de segurança, no caso da família, da gente se sentir tranquilo para poder trabalhar. Levo o profissionalismo ao mais alto padrão possível. Vou continuar fazendo meu trabalho até onde tiver meu contrato, depois a gente vê o que pode acontecer. Me sinto muito à vontade no clube, são seis meses muito intensos, que criamos muita identificação e um carinho muito grandes. Vou procurar manter isso com minhas atuações e quem sabe com alguma conquista em 2017 - encerrou Camilo, em entrevista para à Rádio Tupi.




Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

domingo, 25 de dezembro de 2016

Como chega Montillo? Números e opiniões mostram que Bota acertou


Com 36 jogos, 13 gols e seis assistências, argentino teve sua melhor temporada na China. Quem o acompanhou de perto garante que a contratação é válida







Presente de Natal para a torcida alvinegra, Montillo é, até o momento, a grande contratação do futebol carioca. Mas como chega o argentino depois de três anos no futebol chinês? Segundo quem o acompanhou de perto e os números, o gringo é uma aposta válida.


A terceira e última temporada de Montillo foi a melhor das três no Shandong Luneng. Em 36 jogos (34 como titular), o argentino, 32 anos, marcou 13 gols. Quatro deles na Champions da Ásia, competição mais importante do continente. Assistências foram seis.


- No período na China, tive a possibilidade de acompanhar pessoalmente alguns jogos dele na Liga Chinesa, e ele continua com a mesma disposição e técnica dos tempos de Universidade do Chile. Tenho certeza de que irá ajudar muito ao Botafogo, sendo muito útil, inclusive, na Libertadores, torneio que ele conhece muito bem - analisou Gabriel Skinner, ex-gerente de futebol do Flamengo, que trabalhou com Vanderlei Luxemburgo na China.

Montillo esteve em campo pelo Shandong Luneng (Foto: Twitter)

Skkiner, inclusive, acompanhou as tratativas para levar Montillo para o Flamengo em 2015. Foi ele quem pediu para fazer uma camisa para o filho do jogador.


- Acompanho e conheço o Montillo há muito tempo. Trabalhei no Flamengo, e lembro bem das duas partidas maravilhosas que ele fez contra o clube na Libertadores, inclusive eliminando o Flamengo com um golaço de cobertura no Bruno. Ele é um clássico meia argentino, jogador muito técnico, com enorme visão de jogo, dita o ritmo e chega muito bem na área para finalizar. Um atleta que sempre se cuidou - elogiou.


Início difícil na China

MONTILLO EM 2016

36 jogos
13 gols
6 assistências
média de 0,36 gol por jogo
média de 72 minutos por jogo
2618 minutos jogados em 2016

A adaptação ao futebol chinês não foi fácil. Apesar do título da Copa da Ásia, Montillo não rendeu o esperado no primeiro ano, disputou 24 jogos e marcou apenas dois gols. O motivo? Segundo o jogador, o desconforto da família com a China foi a principal causa. Especialmente em relação aos filhos Valentim e Santino, portador de Síndrome de Down e que nasceu com má formação no intestino e no coração.


- Quero voltar porque minha família não tem conforto. Não estou pensando em dinheiro, estou pensando no futuro dos meus filhos. O plano familiar não foi feito. Pedi um fonoaudiólogo, um fisioterapeuta e um professor de espanhol. Não quero morar num castelo, numa mansão - disse o meia, na ocasião.

De férias na Argentina, Montillo chega ao Brasil na próxima quinta para assinar com o Botafogo (Foto: Reprodução / Twitter)

Com ajuda do técnico Cuca, no entanto, a situação foi contornada, Montillo cumpriu seu contrato até dezembro deste ano e virou ídolo no Shandong. Agora, livre no mercado, acertou com o Botafogo e aceitou o desafio de comandar o Alvinegro na Libertadores.


- Jogar na China não significa mais se esconder. Hoje em dia você tem vários meios de comunicação. Renato Augusto e Paulinho na Seleção são a prova disso. O nível melhorou muito. Vi que o Montillo jogou praticamente todos os jogos do Shandong. Ele estava muito ativo, jogando todos os jogos. Acredito que ele vá chegar bem e dá para esperar coisas boas dele - opinou Hyori, ex-jogador do Botafogo, que jogou na China entre 2014 e 2015.


Fonte: GE/Por Marcelo BaltarRio de Janeiro

sábado, 24 de dezembro de 2016

Rodrigo Lindoso projeta duelo com o Colo-Colo e faz elogios a Montillo


Volante do Botafogo, que vai para sua terceira temporada pelo clube, destaca que não se pode escolher adversário na Libertadores e lembra de ter enfrentado o meia: 'Qualidade'


Rodrigo Lindoso é uma das opções para Jair como volante do Botafogo (Foto: Marco Galvão Agência Lancepress!)

Um dos nomes de confiança de Jair, Rodrigo Lindoso já pensa em 2017. E, para o volante, o Botafogo não pode escolher adversário na Libertadores. Até por isso, nada de temer o Colo-Colo, adversário alvinegro na primeira fase. Lindoso projeta um grande jogo e vê a preparação como importante para o objetivo.

- Em Libertadores não pode escolher adversário. É um time tradicional, mas também temos nossa tradição, nossa força. Por isso há um respeito de ambas as partes. A partir de janeiro vamos iniciar nossa preparação para este confronto, pois se tratando de Botafogo o pensamento sempre é o título - disse o volante de 27 anos, em uma entrevista ao site oficial do Botafogo.

Para ajudar o Glorioso na competição, o clube acertou na quinta a contratação do argentino Walter Montillo. E as expectativas, segundo Rodrigo Lindoso, são as melhores quanto a chegada do meia e seu entendimento dentro do elenco.

- Já tive a oportunidade de jogar contra ele. Sei do potencial. Tem muita qualidade. Agora ao nosso lado vai ser melhor. Com a manutenção do elenco, quem chegar vai somar muito. Então vamos abraçá-lo para ele se adaptar o mais breve possível e desempenhar o melhor futebol - encerrou o jogador.

Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Sem a 10: Montillo vai usar a camisa 7 em sua passagem pelo Botafogo


Anúncio da numeração foi feito em rede social. Argentino vestirá uniforme com o número de maior tradição na história do clube





Anunciado nesta manhã de quinta-feira pelo Botafogo, o meia Montillo não será o camisa 10 do clube em 2017. Pelas redes sociais, o Alvinegro informou que o argentino vai vestir a camisa 7, número com muita história no clube e que acompanhou Garrincha e Túlio. (Veja no vídeo acima gols de Montillo no futebol brasileiro)





O jogador, em texto em seu perfil, prometeu honrar a tradicional camisa. No Brasil, ele atuou por Cruzeiro e Santos.


- Com humildade e felicidade vou ter a honra de usar uma camisa com muita história. Obrigado mais uma vez Botafogo - escreveu Montillo.


A princípio, o argentino planejava usar o número 10, que acompanhou na maioria dos clubes pelos quais passou. O próprio Botafogo, ao anunciá-lo mais cedo, postou uma imagem com essa numeração (Veja na imagem abaixo).


Porém, os dirigentes mostraram para Montillo o tamanho do significado da 7 na história do Alvinegro e o meia topou a escolha. Com isso, Camilo seguirá vestindo a 10 em 2017.

Anúncio da contratação com o nome de Montillo e a camisa 10 (Foto: Reprodução)

A equipe alvinegra não tem numeração fixa. Apenas Canales, que usa a 19, atua sempre com o mesmo número. No geral, em 2016, a 7 ficava com Neilton, mas o atacante acertou também nesta quinta com o São Paulo.

Montillo estava atuando pelo Shandong Luneng, na China (Foto: Twitter)


Fonte: GE/Por GloboEsporte.com/Rio de Janeiro

Bragantino recusa primeira oferta, e Bota fará nova proposta por Alemão


Clube carioca ainda trata renovação com otimismo, sinaliza com nova oferta e pode exercer a opção de compra até o fim do mês. Fluminense observa a negociação



Botafogo negocia a permanência de Alemão 
(Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
O Bragantino recusou a primeira oferta por Alemão, mas o Botafogo segue confiante na renovação. O Alvinegro sinalizou ao clube paulista que fará uma nova oferta. A equipe carioca tem até o dia 31 de dezembro para exercer a prioridade e comprar 70% dos direitos econômicos do lateral-direito por R$ 600 mil.

O Fluminense também demonstrou interesse em contratar Alemão e observa a negociação entre Botafogo e Bragantino. O lateral chegou ao Alvinegro em setembro e disputou dez jogos, assumindo a titularidade após a lesão que tirou o titular Luis Ricardo do Campeonato Brasileiro.

Apesar da primeira recusa, o gerente Antônio Lopes se mostrou confiante na sequência do lateral em entrevista recente.

- Temos a opção de comprar uma parte dos direitos econômicos e acredito que isso vai se concretizar - afirmou Lopes, em entrevista ao SporTV, na última quarta-feira.

O Botafogo corre para renovar com seus dois laterais. Além de Alemão, o clube negocia com o Palmeiras a permanência de Victor Luís. O Glorioso também aguarda a assinatura de contrato para confirmar Gilson, do América-MG. O goleiro Gatito Fernández, os meias João Paulo e Montillo e o atacante Roger já foram contratados.

Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá e Marcelo Baltar/Rio de Janeiro

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Final feliz: Botafogo acerta com Walter Montillo por uma temporada


Quinto reforço, argentino chega como principal contratação para Libertadores, após três temporadas no futebol chinês



A arrastada novela terminou com um final feliz para a torcida alvinegra. Botafogo e Montillo se acertaram, e o meia vai defender o clube. Ele vem ao Rio de Janeiro realizar exames e assinar contrato por um ano. O argentino é o nome de peso que a diretoria buscava e chega como principal contratação para a Libertadores.


O namoro é antigo, e essa não é a primeira vez que o Botafogo tentou a contratação. No ano passado, o clube sondou a situação do meia. Desta vez, com Montillo, 32 anos, livre no mercado, o Botafogo investiu forte, apresentou um projeto para o meia, que comprou a ideia e desembarca em General Severiano em 2017. Há mais de um mês o clube vinha tocando a negociação com o empresário Sergio Irigotia. 

Montillo disputou as últimas três temporadas pelo Shandong (Foto: Twitter)

Montillo passou os últimos três anos no futebol chinês, mas teve passagem de sucesso pelo Brasil. Entre 2010 e 2014, ele defendeu Cruzeiro e Santos e teve sucesso, especialmente, com a camisa do clube mineiro. Na última temporada, pelo Shandong Luneng, ele disputou 24 jogos e marcou nove gols.


Montillo é o quinto reforço do Botafogo nessa janela. Antes dele, o clube acertou com o goleiro paraguaio Gatito Fernández (Figueirense), com o lateral Gilson (América-MG), com o meia João Paulo (Santa Cruz) e com o atacante Roger (Ponte Preta). O Alvinegro ainda busca dois atacantes. William Pottker é um dos alvos, mas a negociação está estagnada.


Fonte: GE/Por Marcelo Baltar/Rio de Janeiro

Libertadores: caldeirão e "vovô" goleador são os perigos do Colo-Colo


Carrasco do Botafogo em 1973, time tem 32 participações na competição, conquistou na última semana a Copa do Chile e tem o artilheiro Estebán Paredes como referência




A sorte foi lançada no sorteio desta quarta-feira, e o Botafogo não terá vida fácil na Libertadores. Para chegar à fase de grupos, o Alvinegro terá de passar por dois adversários, em jogos de ida e volta. O primeiro deles é o Colo-Colo, carrasco do time carioca nas semifinais de 1973, quando o Glorioso realizou sua melhor campanha na competição.

- Não vejo nada tão complicado assim. Acho que fazer a primeira partida em casa, com o Nilton Santos já customizado, abrir a Libertadores na nossa casa, vai ser muito importante. Estou animado. Acho que já no primeiro confronto temos a chance de fazer um placar que nos garanta no jogo de volta lá no Chile. E aí é olhar para o próximo adversário. É um trabalho interessante, mas estou animado e confiante - analisou o presidente Carlos Eduardo Pereira, representante do Botafogo no sorteio em Assunção, no Paraguai.


Tradicional clube chileno, o Colo-Colo é o maior campeão chileno (30 títulos) e única equipe do país a conquistar a Libertadores, em 1991. Mas como anda a equipe de Santiago? O GloboEsporte.com apresenta abaixo um pouco da história e os perigos da equipe chilena.

Esteban Paredes comemora gol do Colo-Colo marcado diante do goleiro Victor do Atlético-MG (Foto: Reuters)

Como terminou 2016 e como inicia 2017?

O Colo-Colo terminou o Campeonato Chileno em 5º, mas conquistou as três edições anteriores da competição. O momento é bom. O time de Santiago venceu os últimos três jogos na competição e, na semana passada, sagrou-se campeã da Copa do Chile com uma goleada por 4 a 0 sobre o Everton. O ex-treinador do San Lorenzo, o argentino Pablo Adrián, 42 anos, é o treinador da equipe.


Destaque:

É bom o Botafogo ficar atento a Estebán Paredes. O centroavante, de 36 anos, é o principal jogador do Colo-Colo. Nas últimas 21 partidas, o camisa 7 deu seis assistências e marcou 18 gols. Dois deles contra o Everton, na decisão da Copa do Chile. O desempenho levou o Colo-Colo a renovar com Paredes por mais um ano. Segundo a imprensa local, com um belo reajuste salarial. Paredes participou da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, e foi titular da seleção chilena em dois jogos.


Um velho conhecido do futebol carioca joga no Colo-Colo. Campeão brasileiro em 2009 e jogador do Flamengo entre 2008 e 2011, Gonzalo Fierro é titular da equipe chilena.

Histórico em Libertadores

O Colo-Colo é a sétima equipe com mais participações em Libertadores. No total, o clube disputou 32 vezes a competição. A primeira decisão aconteceu em 1973, quando, curiosamente, eliminou o Botafogo nas semifinais, com uma vitória por 2 a 1 no Rio de Janeiro. Jairzinho, pai de Jair Ventura, esteve em campo naquele dia. Na decisão, no entanto, a equipe chilena perdeu o título para o Independiente.


A maior glória aconteceu em 1991. Sob o comando do técnico croata Mirko Jozic, o Colo-Colo fez uma competição memorável, passando por adversários como Nacional (URU) e Boca Júniors até bater o Olímpia na decisão.

Estádio

Estádio Monumental se torna um caldeirão em jogos do Colo-Colo (Foto: Adilson Teixeira Barros)

O Colo-Colo manda seus jogos no Estádio Monumental de Santiago, o mais tradicional do Chile. O estádio é grande, tem capacidade para mais de 47 mil pessoas, mas funciona como um caldeirão.


Além do fanatismo da torcida do "El Cacife", o Monumental tem como característica a proximidade do campo das arquibancadas, que contam com o desenho de um índio, mascote do Colo-Colo.


Logística de viagem:

Se o Botafogo tem um adversário duro pela frente, o torcedor alvinegro não pode reclamar da logística para acompanhar o time em Santiago. Há voos diretos, e o tempo de viagem entre Rio de Janeiro e a capital chilena é de aproximadamente 3h40. A cidade oferece boas opções de turismo, hotéis e restaurantes.




Fonte: Ge/Por Marcelo Baltar/Rio de Janeiro

Com homenagem à Chape, brasileiros conhecem adversários na Libertadores


Clube catarinense recebe o troféu de campeão da Copa Sul-Americana. Botafogo e Flamengo têm caminhos difíceis. Santos e Grêmio, aparentemente, mais fáceis





Presidente da Chapecoense recebe o troféu da Copa Sul-Americana (Foto: REUTERS/Jorge Adorno)

Em noite de homenagens à Chapecoense, oito clubes brasileiros conheceram seus adversários na Libertadores. Em evento em Assunção, no Paraguai na noite desta quarta-feira, a Conmebol sorteou os duelos das primeiras fases e os grupos da competição.


Antes do sorteio, a Conmebol exibiu um vídeo com homenagens à Chapecoense e entregou ao presidente do clube catarinense, Plínio David de Nês Maninho, o troféu da Copa Sul-Americana. A Chape foi proclamada campeã após o acidente aéreo, a caminho de Medellín para decisão, que matou 71 pessoas. Emocionado, o dirigente discursou e dividiu o troféu com um representante do Atlético Nacional.


Primeiras fases




Representante brasileiros nas fases classificatórias, Botafogo e Atlético-PR iniciam antes suas trajetórias. O time carioca enfrenta o Colo-Colo. O primeiro jogo acontece no Rio de Janeiro, e a a decisão da vaga será em Santiago. Caso avance, o Alvinegro vai enfrentar o Olímpia (PAR) ou o vencedor Independiente Del Valle (EQU) e Deportivo Municipal (PER). Caso chegue à fase de grupos, o Botafogo estará no Grupo 1, ao lado de Atlético Nacional (COL), Estudiantes e Barcelona de Guayaquil.


O Furacão, por sua vez, enfrenta o Millionários, da Colômbia. Se avançar, o Atlético-PR enfrentará o vencedor de Deportivo Capiatá x Deportivo Táchira. Caso avance, o time jogará no Grupo 4, ao lado de San Lorenzo, Universidad Católica e Flamengo.

A Libertadores começa numa segunda-feira, em 23 de janeiro, na primeira fase preliminar, e acaba na sexta seguinte. Com mais duas etapas, os playoffs terminam ainda antes do Carnaval, em 23 de fevereiro. A fase de grupos inicia em 7 de março e vai até 25 de maio. O mata-mata vai de 4 julho até 2 novembro.


Fase de grupos
fase de grupos da libertadores (Foto: Reprodução)

Cabeças de chave, Grêmio, Atlético-MG e Santos aparentemente pegaram caminhos mais fácies. No Grupo 8, o clube gaúcho terá Guarani (PAR), Zamarora (VEN) e Dep. Iquique (CHI) pela frente. No Grupo 6, o Galo enfrenta Libertad (PAR), Godoy Cruz (ARG) e Sport Boys (BOL). O Peixe vai enfrentar Independiente Santa Fé (COL), Sporting Cristal (PER) e o G-3 da fase classificatória.


O caminho do Flamengo parece mais difícil. O time carioca terá pela frente o San Lorenzo (ARG), a Universidad Católica (CHI) e o um classificado das primeiras fases, que pode ser o Atlético-PR.


Campeão brasileiro. o Palmeiras está no Grupo 5, ao lado de Peñarol (URU), Jorge Wilstermann (BOL) e o G4 (time que virá da fase classificatória). Campeã da Sul-Americana, a Chapecoense está no Grupo 7 juntamento com Nacional (URU), Lanús (ARG) e Zúlia (VEN)


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Entre os jogos de ida e volta das oitavas, há um espaço de mais de um mês. Nas quartas e semifinais, a definição acontece na semana seguinte à abertura do confronto. Os duelos da decisão do título estão marcados para 22 e 29 de penúltimo mês do ano.

A 58ª edição da Libertadores terá o maior número de participantes da história. Serão 47 clubes, e pela primeira vez a competição terá duas fases prévias.


Fonte: GE/Por Amanda Kestelman e Daniel Mundim/Assunção, Paraguai


quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Negociação avança, e Botafogo e Montillo estão próximos de acerto


Expectativa é que acordo por dois anos aconteça nas próximas horas. Clube carioca vê contratação do argentino muito próxima, e empresário afirma: "Falta pouco"



Montillo está cada vez mais próximo do Botafogo. A negociação avançou bastante nas últimas horas, e o clube carioca já vê com muito otimismo a contratação do argentino. Os dois lados falam em detalhes, e o acordo verbal deve ser definido nas próximas horas.

O anúncio oficial, no entanto, pode demorar, uma vez que o clube só irá confirmar a contratação após a assinatura de contrato. Montillo está na Argentina, de férias com a família.


- Faltam detalhes. Está muito perto. Falta pouco - disse o empresário Sergio Irigotia. 

Montillo está cada vez mais próximo do Botafogo (Foto: Fabio Lima)

A negociação entre Botafogo e o empresário Sérgio Irigotia se arrasta há mais de um mês. Em Assumpção, no Paraguai, para o sorteio da Libertadores, o presidente Carlos Eduardo Pereira manteve a cautela e previu um desfecho para negociação ainda nessa semana. 

Esposa de Montillo curtiu montagem do meia com
 a camisa do Botafogo (Foto: Reprodução)
- Está mantida na mesma situação, diálogo com o empresário, tentando compatibilizar o que foi pedido pelo jogador com o nosso orçamento. Isso é muito importante. O Botafogo tem uma realidade financeira que não permite investimentos fora de um orçamento rigoroso, a gente está conversando e tem mantido essa negociação em um ponto neutro, mas minha intenção é que isso se defina essa semana ainda para não virar novela. Para um lado, ou para outro, quero que se defina para essa semana - disse o presidente.

Pouco após a declaração do dirigente, o argentino usou as redes sociais e atiçou a torcida do Botafogo. No Twitter, a esposa do meia curtiu uma montagem de Montillo com a camisa do Botafogo.

- Já quase - publicou Montillo em português.

Na expectativa pelo acerto com Montillo, o Botafogo já fechou com quatro reforços. O último deles foi Gilson. O lateral do América-MG fechou por uma temporada, mas o contrato ainda não foi assinado. O goleiro Gatito Fernández, o meia João Paulo e o atacante Roger são nomes já confirmados para 2017.





Fonte: GE/Por Marcelo Baltar/Rio de Janeiro

Conheça Gilson, provável reforço do Botafogo; números, lances e opiniões


Assim como Diogo Barbosa, lateral pode atuar avançado pela esquerda. Oportunidade no Alvinegro pode ser o grande desafio da carreira do jogador de 30 anos



Lateral Gilson espera estar à disposição para jogo contra a Chapecoense (Foto: Divulgação/AFC)

Provável reforço do Botafogo, Gilson é um lateral ofensivo, que tem como ponto forte o apoio ao ataque. As características, segundo quem o acompanhou de perto, são semelhantes as de Diogo Barbosa. Assim como o ex-alvinegro, Gilson pode atuar adiantado, no meio de campo.

Apesar do rebaixamento do América-MG, Gilson foi um dos poucos jogadores do Coelho que deixaram uma boa impressão no Campeonato Brasileiro. O clube mineiro tentou segurá-lo, ofereceu um novo contrato, mas o atleta optou por novos ares e deve desembarcar no início de janeiro em General Severiano.


Abaixo, o GloboEsporte.com traz números, lances e opiniões sobre o novo lateral do Botafogo.


NÚMEROS NO BRASILEIRÃO


Jogos: 19
Gols: 1 (contra a Chapecoense, pela 21ª rodada)
Assistências: -
Roubadas de bola: 23, com média de 1,21 roubada por jogo (5ª melhor marca do América-MG)
Cartões amarelos: 4
Cartões vermelhos: -
Faltas cometidas: 19


OPINIÕES


"Gilson é um jogador com características ofensivas, tem bom avanço pelo lado do campo, tendo facilidade também para realizar ataques pelas diagonais, arriscando também chutes de fora da área. Pode jogar tanto como titular, como também no meio, aberto pela esquerda. O jogador foi titular na campanha do América-MG, que foi rebaixado, mas ele foi um dos únicos que tenha saído com o saldo positivo entre aqueles que fizeram parte do grupo. O ponto fraco dele é a marcação, costuma deixar espaços na retaguarda, e isso Jair Ventura terá de se preocupar. Gilson outro desafio: tentar se dar bem em um clube considerado grande. No Cruzeiro, clube que detinha, até pouco tempo, direitos do jogador", Gabriel Duarte, jornalista de Belo Horizonte do GloboEsporte.com.


"A ida para o Botafogo será um grande desafio para Gilson. Desde que se destacou no América-MG, em 2011, só conseguiu jogar bem em clubes medianos. Quando teve a chance no Cruzeiro, em 2012 e 2015, não foi tão bem quanto nas passagens por Coelho e Ponte Preta, por exemplo. Tem muito vigor físico e cumpre bem sua função do lado esquerdo, subindo bem ao ataque. Pode ser improvisado atuando mais avançado, como um ponta esquerda.", Rafael Araújo, jornalista de Belo Horizonte do GloboEsporte.com.


Fonter; GE/Por GloboEsporte.com/Rio de Janeiro

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Botafogo busca renovação com Luis Henrique: 'Duvido que paguem mais'


Com contrato se encerrado em maio, atacante de 18 anos ainda não renovou. Ao LANCE!, presidente rejeita exigências de titularidade por novo vínculo e diz ter carinho pelo jovem


Luis Henrique marcou três gols nesta temporada de 2016 com a camisa do Botafogo (Foto: Paulo Sergio/LANCE!Press)

Enquanto o Botafogo se movimenta no mercado e busca reforços para 2017, o clube trabalha nos bastidores para garantir a renovação de Luis Henrique. Com o contrato do atacante se encerrando em maio, o centroavante de 18 anos está livre para assinar um pré-contrato com outro clube. Mesmo assim, o Glorioso segue confiante na manutenção do atleta. Em entrevista exclusiva ao LANCE!, o presidente do clube, Carlos Eduardo Pereira, revelou a proposta na mão dos representantes do jogador, destacou o valor oferecido pelo Alvinegro e revelou carinho pelo atleta.

- A situação do Luis Henrique está com eles. Duvido que paguem mais do que ele ganha no Botafogo. Infelizmente, colocaram quase que como uma exigência uma titularidade para ele. E você não pode garantir titularidade de ninguém. Não tem como, no futebol, fazer isso. No campo para dentro, quem decidirá tudo é o Jair, de acordo com a estratégia - disse o mandatário, que completou:

- Ele tem participado de tudo, das viagens... confio e gosto muito dele, foi um proposta mais do que consistente e espero que venhamos conseguir realizar essa renovação. Nós oferecemos condições muito boas e, mesmo ele não performando como o esperado em 2016, queremos que continue conosco.

O jovem atacante subiu quase que meteoricamente aos profissionais, em 2015, após ser o artilheiro da Copa do Brasil Sub-17, com 14 gols. Com René Simões, ele estreou com dois gols na vitória de 5 a 0 sobre o Sampaio Corrêa, dentro do Nilton Santos. Até o final daquele ano, ainda balançou as redes duas vezes.

Em 2016, já com experiência entre os profissionais, o jovem centroavante foi preterido por Ricardo Gomes e Jair Ventura. Chegou a balançar as redes três vezes, sendo todas no Carioca. Agora com 18 anos, o Botafogo corre contra o tempo para assegurar a renovação e não perder uma joia no final do contrato.




Fonte: Lancenet/Felippe Rocha e Vinícius Britto/Rio de Janeiro (RJ)

"Bola está com o Botafogo", diz Chedid sobre situação do lateral Alemão


Presidente do Bragantino diz que o alvinegro tem prioridade de compra do atleta, que está emprestado até o fim do ano. Fluminense também está na briga para ter o lateral



Botafogo tem a opção de compra do lateral Alemão
 (Foto: Vitor Silva / SSpress / Botafogo)
O presidente do Bragantino, Marco Chedid, vai deixar a situação do lateral Alemão nas mãos do Botafogo. Ao GloboEsporte.com, o mandatário afirmou que o alvinegro tem a prioridade.


– Não tem nada definido ainda. Eles (Botafogo) têm a opção de compra. O Fluminense tem interesse, mas o Bragantino não vai se manifestar sobre isso. A bola está com o Botafogo. Vamos ver – disse Chedid, por telefone.


O Alvinegro tem a prioridade e negocia há algum tempo a compra do jogador, emprestado até o fim do ano pelo Bragantino. O Bota tem até o dia 31 deste mês para exercer a opção de compra fixada no empréstimo, que gira em torno de R$ 600 mil reais.


Após o novo presidente do Fluminense, Pedro Abad, declarar que o clube deve contratar de três a quatro reforços para o time que será comandado por Abel Braga, o Tricolor definiu um de seus alvos. Com carências nas laterais, um dos nomes é Alemão, que se destacou na temporada pelo rival Botafogo.


+Em busca de reforço para a lateral, Fluminense entra na briga por Alemão
+Reforço do Botafogo, Alemão tem velocidade como arma: "É meu forte"


O então camisa 2 do Braga chamou a atenção do Botafogo em mata-mata pela Copa do Brasil. O goleiro Sidão, que conhecia o jogador, participou da negociação em conversa com Antônio Lopes, gerente de futebol do clube.


Fonte: GE/Por GloboEsporte.com/Bragança Paulista, SP

Especial CEP: marketing por Montillo e compra de Alemão e Victor Luís


Em entrevista ao LANCE!, presidente do Botafogo revela proximidade por permanência de laterais e projeta impacto do meia argentino na torcida: 'Vamos acelerar as negociações'





Montillo seria a consolidação da imagem do Botafogo, segundo o presidente do Glorioso (Foto: Reprodução / Twitter)
No final de 2014, Carlos Eduardo Pereira assumiu um Botafogo afundado em dívidas, com dezenas de jogadores deixando o clube e com a equipe rebaixada à Série B do Brasileiro. No ano seguinte, o Glorioso voltou à elite, começou a se organizar administrativamente e, em 2016, a classificação para a Libertadores pareceu um prêmio. Em 2017, o mandatário encerra seu primeiro mandato, e ainda não decidiu se será candidato à reeleição. Mas projeta, nesta entrevista exclusiva ao LANCE!, um bom futuro para a instituição de General Severiano.

Nesta primeira parte da entrevista ao L!, CEP revela planos extracampo para o meia Montillo, com quem o clube negocia para reforçar a equipe. O dirigente também detalha as negociações para a manutenção dos dois laterias que terminaram o ano como titulares do Glorioso: Alemão e Victor Luís.




Sigo deixando em um ponto neutro porque não quero criar expectativas na torcida, nem que isso se torne uma novela. Vamos acelerar as negociações para que cheguemos em um entendimento ou tenhamos a negativa e agradecer pela tentativa. Como o dinheiro é curto, reservamos algumas coisas para contratações. Mas nós temos outras demandas. Tem o Victor Luis com o Palmeiras, o Alemão com o Bragantino, repor a saída do Neilton... se ficarmos muito tempo parados esperando a resposta do jogador de alto investimento, acaba atrapalhando todo o dominó. Quero todos prontos na pré-temporada para trabalhar com o Jair. Já tem o Gatito, o João Paulo e o Roger. Repusemos a saída do Sidão, o João Paulo parece ser um jogador de muito talento, confio muito nele, e o Roger é um centroavante que fez um belo Brasileiro, podendo fazer dupla com o Canales na disputa pela posição de centroavante.

Pela idade e pelo salário, vale o risco?
Em termos de negócio, vale a pena pelo impacto que vai causar na torcida do Botafogo. Pela consolidação da nossa imagem, por ter um jogador de nível de Seleção, além do Jefferson, e isso seria muito importante. Ele tem um bom histórico de grupo, de postura, e é diferenciado. Seria muito importante para o clube, para o marketing, criando todo aquele efeito positivo de estádio, jogador e ídolo. Não estamos trabalhando com parceiros, mas seria bem vindo.

O que falta para o Botafogo permanecer com Alemão e Victor Luís?
O Antônio Lopes está cuidando dos dois. Estamos negociando o valor com o Palmeiras e com o Bragantino uma forma de pagamento para acertar. Mas são dois jogadores que nos interessam muito para a próxima temporada.

Quantos reforços mais o Botafogo pretende trazer?
Olha, pelo pedido do Jair, mais um três jogadores. Um para a lateral esquerda, e dois atacantes rápidos, de lado. Com isso, temos uma base consistente, para fazer um bom Campeonato Carioca e Pré-Libertadores.

Existe um padrão nos jogadores contratados?Apostaremos no médio risco. Sem ser de grande risco, essa colocamos de lado. Investir para negociar no futuro? Menos, pois a prioridade é com os nosso jovens. Importante que os jovens da base vejam que podem ser vistos. Experientes, sim. E com um mínimo de vivência de Campeonato Brasileiro.


Fonte: Lancenet/Felippe Rocha e Vinícius Britto/Rio de Janeiro (RJ)

Botafogo prevê receitas de R$ 190 mi e margem para investir em reforços


Orçamento para 2017 tem quase R$ 40 milhões a mais do que 2016. Futebol deve custar R$ 99 milhões, e clube vai voltar a adquirir direitos econômicos de jogadores



Com João Paulo, o Botafogo voltou a investir
 na aquisição de direitos econômicos 
(Foto: Marlon Costa/ Pernambuco Press)
O Botafogo, aos poucos, coloca a casa em ordem e começa a viver dias melhores no que diz respeito a sua saúde financeira. O clube aprovou o orçamento para 2017, com previsão de receitas na ordem de R$ 191 milhões. Carro-chefe, o futebol vai gerar cerca de R$ 166 milhões. E há a previsão de aquisição de reforços.


Após passar pelo Conselho Fiscal, o orçamento para 2017 foi aprovado por unanimidade no Conselho Deliberativo. Com a volta à Série A e novos patrocinadores, o Botafogo prevê para a próxima temporada cerca de R$ 40 milhões a mais de receita. No cálculo não estão incluídas premiações. Neste ano, o Botafogo gerou R$ 155 milhões.


A previsão de despesas do Botafogo para 2017 é de R$ 134 milhões. No orçamento, o futebol alvinegro vai gastar R$ 99 milhões, incluindo salários e encargos de jogadores e comissão técnica do elenco profissional e da base. No pacote, o clube prevê a aquisição de direitos econômicos de atletas, algo que ainda não tinha acontecido na gestão de Carlos Eduardo Pereira - com exceção de alguns atletas da base -, antes do acerto com João Paulo, do Santa Cruz.


- O orçamento operacional para 2017 vai nos permitir continuar o processo de redução da dividas, o pagamento de nossos compromissos trabalhistas e do Profut, e ainda haverá uma margem para investimento em aquisição de atletas – disse o vice de finanças do Botafogo, Luiz Felipe Novis.


Na semana passada, o Botafogo comprou 60% dos direitos econômicos de João Paulo. O clube vai pagar duas parcelas de R$ 1,5 milhão ao Santa Cruz. A boa notícia é que o investimento será feito com o dinheiro das receitas de 2016 e não afetará o orçamento da próxima temporada, que ainda prevê o investimento em jogadores. As luvas de Gatito Fernández e Roger também não estão nas contas para a próxima temporada.


Fonte: GE/Por Marcelo Baltar/Rio de Janeiro

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Botafogo encaminha contratação de Gilson para a vaga de Diogo Barbosa


Lateral, que disputou o Campeonato Brasileiro pelo América-MG, deve ser o quarto reforço para 2017. Nome do argentino Carlos Auziqui agrada, mas valores assustam



Gilson America-MG
(Foto: Leonardo Simonini/Globoesporte.com)
A expectativa é que Montillo seja a cereja do bolo, mas o Botafogo trabalha em várias frentes para se reforçar para 2017. Posição carente desde a saída de Diogo Barbosa para o Cruzeiro, a lateral-esquerda é uma das prioridades e pode ser reforçada por Gilson, do América-MG. O clube carioca tem conversas avançadas com o jogador.


A ideia é que Gilson seja contratado para fazer sombra a Victor Luís. No entanto, nem mesmo a sequência do titular é certa. O Botafogo negocia com o Palmeiras um novo vínculo com o lateral.


Gilson, de 30 anos, foi procurado pelo América-MG mas optou por não renovar com o Coelho. O lateral disputou 19 jogos e marcou um gol no Campeonato Brasileiro. Ele teve passagens recentes por Ponte Preta e Cruzeiro.


Pottker e Auzqui


Para o ataque, o principal alvo ainda é William Pottker. O Botafogo negocia com a Ponte Preta para comprar parte dos direitos econômicos do atacante, artilheiro do Campeonato Brasileiro com 14 gols, ao lado de Fred e Diego Souza. 

Carlos Auzqui foi oferecido, mas a negociação é considerada cara (Foto: JUAN MABROMATA AFP)

O clube também busca um atacante de lado e estuda vários nomes. Um deles é o do atacante argentino Carlos Auziqui. O jogador do Estudiantes foi dos muitos atletas oferecidos, e a imprensa argentina o colocou na rota de General Severiano. Segundo o clube, o nome agradou, mas os valores assustam. A equipe argentina pede cerca de U$ 2 milhões (cerca de R$ 6,7 mi).


Para 2017, o Botafogo já confirmou as contratações de Gatito Fernández, João Paulo e Roger. 


Fonte: GE/Por Marcelo Baltar/Rio de janeiro




No papel: Jair Ventura assina contrato com o Botafogo por dois anos


Confirmado para Libertadores, contrato do técnico tem cláusulas e especificações próprias de vínculos para treinadores



O acordo verbal, enfim, virou oficial. Na tarde desta segunda-feira, Jair Ventura assinou contrato com o Botafogo por dois anos. A permanência do treinador está confirmada para disputa da Libertadores.


Antes do novo acordo, Jair trabalhava como funcionário do Botafogo, com contrato normal entre empregado e empresa, sem prazo de validade ou multa rescisória. Ele recebeu um aumento em agosto, quando foi efetivado no cargo que vinha sendo ocupado por Ricardo Gomes, que saiu para dirigir o São Paulo.


Jair assinou por dois anos com o Botafogo (Foto: MARCOS CUNHA/FATOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

O novo contrato terá cláusulas e especificações próprias de vínculos para treinadores. Jair também receberá um aumento salarial.


Fonte: GE/Por Marcelo Baltar/Rio de Janeiro

Excesso de centroavantes deve gerar saídas do Botafogo em 2017


Contratação de Roger e negociação por Pottker alteram o cenário do grupo de ataque



Luis Henrique, Vinícius Tanque, Renan Gorne e Canales: centroavantes reservas vivem momentos diferentes

O baixo rendimento do ataque do Botafogo neste ano fez com que o setor tivesse prioridade nas contratações para a próxima temporada. Porém, vai gerar, muito em breve, uma questão a ser resolvida, especialmente em relação aos centroavantes: são muitos jogadores para poucas vagas não só no time, mas no elenco.

A tendência é que alguns atletas deixem o grupo até o início do Campeonato Carioca, ou até mesmo antes da pré-temporada. Mas a conjuntura é diferente para cada jogador: Luis Henrique, por exemplo, tem vínculo até o início de maio e já pode até assinar um pré-contrato com outro clube.

Pouco aproveitado em 2016, ele terminou o ano atrás de Vinícius Tanque, que também não deverá receber tantas oportunidades em 2017; na temporada que acabou, ele já havia sido emprestado no primeiro semestre. Ainda há Renan Gorne pedindo passagem, após excelente temporada no time sub-20.

Canales chegou para ser a solução e, a princípio, permanecerá, até porque tem vínculo até o ano que vem. Mas não agradou. E ainda tem Sassá, que fez bom Brasileiro. Só que agora, com a contratação de Roger e com William Pottker na mira, a concorrência aumenta.

Nas próximas semanas, diretoria e comissão técnica do Glorioso devem definir quem poderá ser vendido ou emprestado.

SE PRECISAR...
Em determinado momento da última temporada, Rodrigo Pimpão deixou de ser o segundo atacante e assumiu a função de centroavante. Por duas partidas, ele foi bem e decidiu com gols, mas não manteve o desempenho. De todo modo, diante de tamanha concorrência, ele deve voltar a jogar de acordo com as próprias características.

Outro jogador que também pode atuar centralizado, apesar de não ser a especialidade dele é Pachu, que chegou a treinar entre os titulares pouco antes da rodada final do Campeonato Brasileiro. Ele terminou em alta com o técnico Jair Ventura.

As opções de sobra do elenco que está sendo montado contrastam com a desesperadora situação no fim de 2015. Para a montagem do grupo que disputou o ano de 2016, o Botafogo tentou Rafael Moura, Kleber, o próprio William Pottker, entre outros nomes que recusaram ofertas.

A disputa acabou ficando entre Luis Henrique e Ribamar, promovido com emergência à equipe profissional. O último foi vendido no meio do ano para o Munique 1860. Antes observado como joia, o primeiro tem cada vez menos espaço no elenco.


Fonte: GE/LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

sábado, 17 de dezembro de 2016

Atlético-MG quer negociar Hyuri, e Botafogo deve ser o destino


Atacante, que custou 1 milhão de dólares ao Galo, está na mira do clube que o revelou; atleta não faz parte dos planos de Roger para 2017


Hyuri deve defender o Botafogo em 2017

O Atlético-MG está próximo de se desfazer de um jogador para a próxima temporada. Fora dos planos da diretoria e da comissão técnica de Roger Machado, Hyuri será negociado. O destino mais provável é o Botafogo.

O clube que revelou o atacante já manifestou o desejo de contratá-lo novamente para a temporada que se aproxima. A situação mais provável é um acordo por empréstimo com os mineiros.

O Galo não faz objeção à liberação do atleta até dezembro de 2017. Ele tem contrato até o fim de 2019 e custou 1 milhão de dólares (R$ 4 milhões à época) aos cofres do Alvinegro.

A situação envolvendo o jogador deve ser solucionada pela diretoria nos próximos dias. A expectativa é que ele seja liberado antes do Natal para assinar contrato com os cariocas.






Fonte: LANCE!/Belo Horizonte (MG)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Botafogo segura por 60 minutos, bate o Fla e chega à final da Copa Ipiranga


Clássico carioca teve poucas chances de gol na semifinal do torneio sub-20. Glorioso sai na frente e administra o resultado até os segundos finais da partida



Depois de vitória suada, elenco alvinegro faz festa no gramado na Copa Ipiranga sub-20 (Foto: Divulgação/Botafogo)

Clássico, semifinal e última competição do ano. O jogo tinha todos os ingredientes para pegar fogo, mas não foi o que aconteceu. Depois de 30 minutos mornos, o Botafogo abriu o placar com o zagueiro Kanu, completando cruzamento na área, e se segurou até o apito final. A vitória do Glorioso sobre o Flamengo garantiu a vaga na decisão da Copa Ipiranga sub-20, que ainda espera o resultado de Fluminense e São Paulo para conhecer o adversário na disputa do título.

O JOGO

​Mesmo sendo decisivo, a semifinal da Copa Ipiranga sub-20 começou sem graça. Flamengo e Botafogo trocavam passes atrás do meio de campo e não conseguiam criar perigo ao adversário. A principal arma dos dois times era a bola parada, seja em cobranças de falta ou escanteio. E foi assim que saiu o único gol da partida: aos 31 do primeiro tempo, Jordan lançou bola na área e Kanu mandou a bola pra dentro.

A partir daí, o Botafogo recuou. O Flamengo dominou a posse de bola e tomou conta do jogo, mas pouco acertou o gol. Patrick, o camisa 10, buscava o jogo no campo defensivo mas ficou longe de ter uma boa atuação. Aos 14 do segundo tempo, o técnico do Flamengo, Gilmar Popoca, tirou um volante, colocou um meia e lançou o time ao ataque.

Os últimos 30 minutos de partida foram ataque contra defesa. O ditado 'tanto bate até que fura', desta vez, não valeu. Diego, goleiro do Botafogo, além da dupla de zagueiros, foram perfeitos e afastaram todo o perigo. Nem mesmo no último lance, aos 49, quando o goleiro rubro-negro se juntou aos atacantes na área em cobrança de escanteio, o placar mudou. Vitória suada do Glorioso, que agora aguarda a definição de Fluminense e São Paulo para decidir o título da Copa Ipiranga Sub-20.


Fonte: Lancenet/João Mércio Gomes/Porto Alegre (RS)

"Amador" com orgulho, diretor do Bota destrincha reestruturação e planos


Com DNA na fundação do clube, Gustavo Noronha atua ativamente na contratação de estrangeiros, faz balanço positivo de apostas e vê Montillo perto: "Compraram a ideia"



Gustavo Noronha, o diretor jurídico do
Botafogo (Foto: Marcelo Baltar)
A paixão pelo Botafogo vem de berço, cresceu nas arquibancadas de Caio Martins e hoje, mais do que nunca, é coisa séria. “Amador” com orgulho, o advogado Gustavo Noronha, 40 anos, aparece pouco, mas tem voz ativa em General Severiano. O diretor jurídico vem há pouco mais de dois anos ajudando na reestruturação alvinegra.

No final de 2014, ao lado do presidente Carlos Eduardo Pereira, encontrou um clube rebaixado para Série B, atolado em dívidas, com quatro meses de salários atrasados e sem credibilidade no mercado. O jeito foi recomeçar praticamente do zero, sem abrir mão da política de pés no chão ou dar um passo maior que as pernas.

- A gente era chamado de amador, né? "Entraram os amadores". Com muito orgulho, que bom que nós somos amadores porque o estatuto do clube não permite que tenha um gestor remunerado, e nós somos de fato amadores. Mas com uma gestão profissional, uma forma de encarar a coisa como se administra uma empresa.

O recomeço foi lento, mas em dois anos apresentou resultados. De volta à elite do futebol brasileiro e com o passaporte carimbado para Libertadores 2017, o Botafogo resgatou a confiança de todos, especialmente de seu torcedor. E hoje, já pode sonhar com investimentos mais altos, como a possível contratação do cobiçado Walter Montillo.

Em pouco mais de uma hora de papo com o GloboEsporte.com em seu escritório de advocacia no Centro do Rio de Janeiro, Noronha falou sobre as dificuldades no início da atual gestão, sobre os obstáculos ao longo desses dois anos, as negociações frustradas e as que deram certo, o "achado" de Carli, medalhões oferecidos e especialmente sobre o planejamento para 2017.

REESTRUTURAÇÃO DO CLUBE
A gente começou, voltando lá em novembro e dezembro de 2014, quando a gente ganhou a eleição e pegou o clube um tanto destroçado. Rebaixado, salários atrasados há muitos meses, contratos sendo rompidos judicialmente... Então foi muito difícil aquele momento porque nós tínhamos poucos jogadores para contar, e os poucos não estavam motivados. Imagina, com três, quatro meses de salário atrasado ninguém se motiva mesmo. Havia uma incógnita da capacidade financeira para o ano seguinte, e o que a gente mais ouvia era: "Quando eu vou receber?" Lembro que na reapresentação do elenco em Várzea das Moças o Cidinho, que estava em recuperação, como eu o conhecia há mais tempo, ele vinha e falava: "Pô, doutor, quando eu vou receber". É chato ouvir isso. Eu sou empresário também, sou sócio de um escritório de advocacia grande, a gente tem cento e poucas pessoas aqui. Eu fico imaginando se eu atrasar o salário um dia se vou ter coragem de olhar para a cara das pessoas. Aí você assume uma gestão com o clube devendo quatro meses é difícil olhar para as pessoas. Chegava na roleta e tinha vergonha de passar pelo porteiro. Era um momento muito complicado.

Elenco do Botafogo em 2015, ano em que o clube disputou a Série B (Foto: Vitor Silva / SSpress / Botafogo)

HAVIA MUITA DESCONFIANÇA?
Muita. Segurança, motorista, departamento de futebol, todo mundo com salário atrasado. É muito desconfortável. Aí a gente foi, com muita ajuda do Carlos Alberto Torres, René Simões e do (Antônio) Lopes, que são pessoas fora de série e têm uma reputação no futebol. Eles entenderam o nosso momento, acreditaram na nossa credibilidade, empenharam também a palavra para trazermos jogadores, e a gente conseguiu apostar em alguns que estavam conosco que valia a pena continuar e acreditar no projeto. Tivemos uma desconfiança muito grande por parte da imprensa, da torcida em um primeiro momento, mas também tivemos apoio. Aquele sentimento de que pessoas vinham sem outros interesses vindo para ajudar de fato. É aquele negócio, no dia que eu não estiver aqui no escritório pode começar a desconfiar de mim: "Esse cara está tirando dinheiro da onde?" Ele exerce um cargo não remunerado no Botafogo e não está indo trabalhar, alguma coisa está errada. Então é uma ginástica danada para conciliar, tanto para mim, quanto para o Carlos Eduardo, o Cacá, as nossas atividades profissionais com o clube, onde a gente exerce uma função ali apaixonada e livre de outros interesses. A gente era chamado de amador, né? "Entraram os amadores". Com muito orgulho, que bom que nós somos amadores porque o estatuto do clube não permite que tenha um gestor remunerado, e nós somos de fato amadores. Mas com uma gestão profissional, uma forma de encarar a coisa como se administra uma empresa

MONTAGEM DO ELENCO
A gente foi colocando muito pé no chão na montagem desse elenco. Não dando nenhum passo que a gente não pudesse pagar. Primeiro grande passo foi a renovação com o Jefferson, que teve uma importância enorme na campanha na Série B. Isso passou também uma credibilidade para o mercado: Se o goleiro da seleção brasileira vai ficar é porque as pessoas são sérias e porque o projeto tem pé e cabeça. Isso deu para a gente um respaldo de começar o trabalho de maneira consistente. Aí trouxemos alguns bons jogadores, lembro bem a montagem desse elenco: Diego Jardel, Navarro, Renan Fonseca... Alguns deram muito certo, outros nem tanto, mas também foram importantes. Mas nós não tínhamos naquele momento a capacidade de fazer contratos muito longos. O Tomas Bastos por exemplo, quando veio o J. Malucelli falou: "Olha, é um ano, não dou nem um dia a mais". E a gente estava em uma situação muito frágil naquele momento. Não dava nem tempo, a gente tinha três semanas para montar um time. É diferente de hoje que a gente está planejando 2017 desde setembro, tem quatro meses para levar uma negociação. Faz uma proposta, espera um retorno. O pé no chão deu muito certo porque a gente vê aí que onde atrasa salário a coisa não vai. Esse ano já foi uma remontagem muito mais tranquila do que foi em 2015 porque já conseguiu alongar os contratos, pensar mais à frente. Alguns vieram ainda com contrato de um ano, como a maioria dos estrangeiros, mas os jogadores que a gente já imaginava na largada ou que o rendimento foi muito bom a gente já prolongou com multas altas. Carli ampliamos para três anos, Camilo até 2018... Isso dá um conforto para o clube. E a gente está acreditando que essa montagem para 2017 vai ser mais tranquila porque já temos uma espinha dorsal.

POLÍTICA DE CONTRATAÇÕES
Na nossa maneira de ver... Óbvio que isso às vezes muda (risos). Tudo na vida tem uma parcela gerenciável e uma não gerenciável. A não gerenciável não depende de você, então esquece. A gerenciável você vai tentando manejar. Dentro do que é gerenciável, a gente imagina fazer menos apostas, ou seja, trazer menor quantidade de jogadores, e mais contratações cirúrgicas, posições-chave e com mais chances de dar certo. Foi o caso do Roger, que a gente examinou há mais tempo, o Jair (Ventura) gosta, e a gente contratou. Vamos seguir essa linha de contratações cirúrgicas. Fizemos o mesmo com Gatito e João Paulo, por exemplo.

BALANÇO DOS GRINGOS
O balanço está mais ou menos dentro do esperado. Gostaríamos que a performance tivesse sido melhor da maior parte deles, mas, enfim, futebol e a vida são assim. Mas o Carli foi um acerto muito grande, jogador que já virou ídolo da torcida, está super bem. Alguns, como o caso do Salgueiro, não funcionaram, tirando aquele gol sobre o Flamengo que já pagou o ingresso. Acontece, não é matemática. Alguns foram apostas, caso do Lizio, jogador muito habilidoso, mas acho que não entrou no ritmo que o futebol brasileiro exige. Sensação que a gente teve é que ele não se adaptou. Fizemos algumas contratações no mercado nacional que também não deram certo. Fala-se muito dos estrangeiros, mas várias que a gente fez no mercado nacional também não deram certo. Casos do Maranhão, Marquinho, Aquino... Não renderam aqui. Dentro do volume que a gente contratou e os que deram certo, a proporção é quase a mesma (estrangeiros e brasileiros). Foi uma estratégia do momento, precisávamos de mais contratações e não tínhamos muito dinheiro. O mercado brasileiro é caro e competitivo demais. A gente viu agora, nós tentamos o Keno e perdemos para o Palmeiras. Por aí já dá para ver que não é fácil contratar no Brasil. Vamos tentar algumas no mercado nacional esse ano, estamos com algumas em andamento, mas não dá para descartar o mercado sul-americano, principalmente argentino, uruguaio, chileno... Estamos observando e vamos acabar trazendo alguém para tentar de novo.

O argentino Montillo, à direita, é um dos alvos do Botafogo para a temporada de 2017 (Foto: Divulgação / AFC)

COMO CHEGARAM AO NOME DO MONTILLO?

A gente mapeou alguns nomes que pudessem, na nossa maneira de ver, ajudar a assumir responsabilidade na temporada e ajudar na transição da defesa para o ataque. O meio precisava. Internamente, surgiu o nome do Montillo. Foi um dos primeiros nomes que apareceram.


AS INFORMAÇÕES SÃO QUE ELE ESTÁ MUITO PRÓXIMO...
Eu só gosto de dizer que está perto quando assina. As conversas são boas. Apresentamos a proposta e o projeto, eles compraram a ideia. Mas só falo que está certo com a assinatura.

O QUE MUDA PARA VOCÊS A CLASSIFICAÇÃO PARA A LIBERTADORES?
Acho que muda a percepção do mercado em relação ao Botafogo. O trabalho ser coroado por uma vaga é sempre uma alegria. Talvez mude o interesse dos jogadores pelo fato de estarmos na Libertadores. É um chamariz. Muda muito a confiança da torcida. Ela está mais confiante, o ano foi bom, isso pode repercutir no fato dela abraçar o clube. O Botafogo precisar ser abraçado pela torcida. Na verdade, todos os clubes. Isso é um passo adiante. A torcida abraçou o time com certa desconfiança em 2015, nesse ano também, mas acho que em 2017 vai abraçar o clube de uma maneira mais alegre. Isso é bom. Positividade atrai positividade. 
 
Gustavo Noronha (Foto: Vitor Silva / SSpress / Botafogo)

COMO FUNCIONA A PARCERIA COM GERARDO CANO?

Nós conhecemos o Gerardo quando ele nos apresentou o Navarro. Já existia uma relação com a gestão anterior, quando ele trouxe o Lodeiro. Temos uma boa relação, mas não chega a ser de fato uma parceria. É um agente que costuma cumprir a palavra. No futebol, isso não é muito comum. Alguns cumprem, e as coisas andam melhor. Tratamos com outros empresários sérios. A tendência é ter relações de vida longa com pessoas sérias. Aqui no Botafogo temos uma grande preocupação com a seriedade das pessoas. Pisou na bola uma vez, não pisa mais no clube. Jogamos muito aberto.

O SUCESSO DO NAVARRO, QUE É DO GERARDO, INFLUENCIOU NESSA APOSTA NOS GRINGOS?
Funcionou muito bem o Navarro, né? Uma pena, perdemos para o mercado mexicano, ele foi ganhar lá três vezes mais do que ganhava aqui. Não deu para segurar.

COMO FUNCIONA A CONTRATAÇÃO DE GRINGOS?

Não tem uma semana que passe que nosso departamento de análise, desempenho e inteligência não examine um jogador sul-americano. Procedimento é sempre o mesmo: a gente recebe uma indicação, ora já estamos procurando, ora um empresário ou conselheiro indicou. Ou até mesmo torcedor que indicou (risos), acontece também. A gente vai: "Esse aí está valendo a pena, vamos olhar". Aí nosso departamento de inteligência busca as informações. Usamos um sistema avançado onde os caras monitoram o jogador, a posição dele dentro do campo, não só no scout, mas veem no 1 a 1 ofensivo, no 1 a 1 defensivo. Só lances dele, aí fazem um relatório, não é conclusivo, contrata ou não, isso depende de outras circunstâncias, mas mostra se as características dele que foram "vendidas" ao clube se confirmam e tal. Em cima disso a gente tenta errar o menos possível, mas erros sempre acontecem.

QUEM DECIDE A CONTRATAÇÃO?
É uma decisão colegiada com o presidente, o Cacá, o Lopes, eu, o Luis Fernando que é o vice-presidente executivo, o Jair e a turma da análise de desempenho. A gente sempre inclui o profissional que fez o desempenho para ele ser ouvido também.

MAS VOCÊ TEM PAPEL MAIS DIRETO NA CONTRATAÇÃO DE ESTRANGEIROS?
Como eu trabalho muito com gente internacional aqui no escritório, dou muita palestra nesses países. Argentina, Uruguai... Mas na minha área, que é a tributária, advocacia de impostos. Eu falo espanhol, isso facilita um pouco. Talvez só por essa razão eu acabo me envolvendo um pouco mais. Quando liga um empresário para o Lopes falando espanhol, ele: "Gustavo, vem cá conversar com ele" (risos). Mas é muito mais casual do que outra coisa. No procedimento padrão, o Lopes faz a negociação, e a coisa chega para mim em uma parte mais jurídica, de elaboração de contrato. Às vezes, a gente divide um pouco a atribuição de negociação em si, mas normalmente eu vejo mais o contrato.

Gustavo Noronha foi um dos responsáveis
pela chegada de Carli (Foto: Botafogo)
O "ACHADO" DO CARLI
O Carli foi indicação de um conselheiro nosso, do Rodrigo Farreh, que acompanha muito o mercado argentino. Nem sei por que razão, mas ele assina o Campeonato Argentino, assiste a todos os jogos, e de vez em quando ele dá uma assim: "Gustavo, vê o fulano de tal". Foi assim com o Carli: "Olha, tem um zagueiro lá no Quilmes que já acompanho há muitos anos e é bom jogador". Tinha tido uma contusão, ficou um tempo no banco, mas foi titular a vida inteira e tal. Mandamos para o analista de desempenho, e ele aprovou. Só que o Carli não tinha sido oferecido para a gente, diferente dos outros. A gente entrou em contato com um agente que conhece muito o mercado sul-americano, foi quem fez o contato com ele, e daí a coisa andou. Teve um problema do Quilmes lá com a transferência, tinha uma liminar contra o clube impedindo qualquer transferência internacional. Eles estão até hoje em uma crise, mas naquela ocasião estavam com vários credores na praça. Um deles conseguiu uma liminar que a AFA foi intimada por um juiz. Ele já estava aqui (risos) foi um momento difícil, tivemos que contratar um advogado lá para entender a situação e discutir com a AFA, graças a Deus as coisas correram bem.

EXISTEM NOVOS "CARLIS" A SEREM DESCOBERTOS?
(Risos) Sem dúvida, sem dúvida.

VOCÊS CHEGAM A IR VER OS GRINGOS IN LOCO?

Em alguns casos sim, a gente manda o analista para ir ver o jogo. Mas hoje a informação... Esse programa pega as informações das Séries A, B e C do Brasileiro, do Argentino... Às vezes a gente precisa ir muito mais ara conversar com as pessoas, depende se tem acesso ao clube, mas só para ver o jogo em si não tem muita necessidade. 

Esteban Cambiasso Leicester City
(Foto: Getty Images)
É POSSÍVEL TER UMA NOVA ESTRELA COMO O SEEDORF?
Talvez. A gente trabalha com esse cenário, mas com pé no chão. Depende muito da negociação, da aposta do jogador... Tem um projeto do clube para o jogador, e do jogador para o clube também. A gente não trabalha com a hipótese de trazer um cara que custe R$ 1 milhão por mês e que não saiba como pagar. Mas a gente trabalha com o cenário de ter um jogador mais tarimbado, digamos assim, que possa atrair a torcida e tal, e que ele aposte no projeto do Botafogo. Em algumas conversas que temos tido com bons jogadores eles têm perguntado isso: "Mas quais são os planos para o jogador?" Acho que hoje tem essa consciência em alguns empresários, e de alguns jogadores, de como ele vai encaixar no elenco. Por exemplo: a gente hoje precisa de um bom jogador de meio campo para conversar com o Camilo, os nossos esquemas sobrecarregam o Camilo um pouco porque a gente acaba tendo volantes, atacantes e ele fica ali no meio um tanto sozinho. Alguns nomes que estamos vendo estão enxergando isso. Sem fazer loucura, pés no chão, mas tentando mostrar um projeto. Essa frase ficou meio que com o (Vanderlei) Luxemburgo porque tudo era "projeto", "projeto" (risos). Mas é um pouco por aí mesmo. Primeiro mostrar a nova realidade do clube, que a gente honra com o que combina, e pensar em menos quantidade e mais qualidade.

POR QUÊ RECUSARAM O CAMBIASSO?
No final a gente achou que a aposta era muito cara para o nosso momento. Jogador de idade mais avançada... É difícil fazer esse tipo de balança, né? Achamos que era um risco muito alto para o tamanho da grana que iríamos ter que gastar.

E O BARCOS?
Barcos a gente tentou no passado. Tentamos o Viatri também, não deu certo.

O RAUL MEIRELES FOI OFERECIDO TAMBÉM?

Não. Tem muita coisa que aparece que a gente acha que alguém tentou plantar.

JOGADORES QUE VOLTAM DE EMPRÉSTIMO SERÃO APROVEITADOS?
Estão no elenco, né? A gente vai ter que avaliar, saber se reempresta... Vai depender um pouco da montagem do elenco, posição que estiver carente... Vão ser reavaliados.

PRIORIDADES
Acho que um 10 e um 9 a gente vai precisar. Precisa de mais um atacante ali, talvez um que jogue pelos lados... Algumas coisas estão um pouco incertas ainda, temos que ver se o Neílton fica, a lateral esquerda é um problema porque a gente não tem ainda definida, o Victor (Luís) talvez volte para o Palmeiras, mas a gente está tentando manter.

Ao mesmo tempo é um sonho e um pesadelo. Quando a gente assumiu a gestão, sem brincadeira, não é politicagem ou coisa do gênero, mas eu vi uma criança na rua com a camisa do Botafogo e senti um peso nas costas. Botafogo na Segunda Divisão, a gente naquele momento meio que sem saber para onde ir, não tinha dinheiro, o clube estava devendo todo mundo, cheio de penhora, Ato Trabalhista suspenso... Passava por ela na rua, obviamente ela não sabia quem eu era, até hoje não sabem porque minha função é muito mais interna, e eu ficava pensando assim: "Olha o tamanho da responsabilidade". Esse é o pesadelo
Gustavo Noronha

PAPEL DO ANTÔNIO LOPES
É um cara sensacional. Super correto, tem uma presença de vestiário importante, tem uma história que fala por ele. Um profissional que já viu um pouco de tudo. Em vários momentos difíceis ele foi muito importante. Você vê a importância do profissional quando a coisa vai mal. É difícil você distinguir o bom para o mau profissional quando está tudo bem. Aqueles momentos lá em que estávamos mal no Brasileiro, fizemos aquela mini-temporada lá em Várzea (das Moças). Como eu moro em Niterói, ia muito lá. Era meu caminho do trabalho. Aí ficava o Lopes naquela salinha de vidro em cima, naquele campo lá de trás. Eu entrava: "E aí, Lopes, como que está?". Ele olhava: "Tudo certo. Fica tranquilo que vai dar certo". Ou não, aí falava: "Momento precisando dar uma chacoalhada, mas se fizer isso assim, assim, assado vai funcionar". A experiência de um cara que já viu muita coisa, indo bem ou mal, é muito importante. Eu não sou um cara do futebol, sou advogado. Então você precisa ter os profissionais e colher informações daqui e dali para tomar decisão. Mesma coisa com o Cacá, o presidente... A gente não é do futebol, embora sejamos fanáticos e acompanhamos futebol a vida inteira. Tem coisas que não dá para errar, você sabe se vai ou não. Outra coisa é o clima, do trabalho render ou não... A importância do Lopes é enorme, e às vezes a torcida não vê mesmo porque é um trabalho muito silencioso.

ASSIM COMO O DE VOCÊS...

Também, muito silencioso. Quando dá certo é sorte, quando dá errado a gente é incompetente (risos). "Botafogo deu sorte", é o que a gente mais tem ouvido.

COMO INGRESSOU NA POLÍTICA DO BOTAFOGO?

Eu sou sócio do Botafogo desde os 9 anos. Mas eu não era politicamente ativo, sempre trabalhei muito. Aí em 2003, o Botafogo estava na Segunda Divisão, e eu comprei uma cadeira no Caio Martins para a temporada, na gestão do Bebeto (de Freitas). Ele fez um plano de sócio-torcedor e tinha uma cadeira VIP que era permanente. Meu nome está até hoje lá, fui esses dias em um jogo do sub-20 e vi que os decalques daquela época ficaram nas cadeiras. Os meus vizinhos de cadeira na época eram todos conselheiros, envolvidos com política. Eu era um torcedor comum, apaixonado, que ia a todos os jogos, até hoje vou a quase todos. E esses caras depois começaram a falar: "Você é um cara que devia estar na política do Botafogo, gente nova, sangue novo, são sempre os mesmos". Essa história ficou na minha cabeça, realmente eu podia tentar ajudar. Esse grupo depois se uniu e disputou a eleição, a gente perdeu contra o Bebeto na ocasião.

COMO CHEGOU A DIRETOR JURÍDICO DO CLUBE?
Surgiu a história do Maurício (Assumpção). Ele nem seria o candidato, seria o Mantuano, mas por algumas conjunturas políticas apareceu o nome do Maurício. Ele meio que caiu de para-quedas. Para ter ideia, essa eleição foi em 2008 e eu conhecia a maioria das pessoas do grupo desde 2003, e o Maurício eu conhecia há um mês. Eu era um nome para ser o vice jurídico do Maurício porque teve uma história na época do Bebeto em que ele colocou para votar um monte de sócios com menos um ano de associação. O Estatuto do Botafogo só deixa votar se tiver um ano. Eram uns 150, 200 sócios e eles não puderam votar porque eu entrei com uma ação e consegui uma liminar. Talvez um pouco motivado por essa confusão toda me indicaram para vice jurídico e aceitei. Só que no primeiro ano a gente teve um racha na administração, brigou com o Maurício, e eu renunciei. As divergências eram muito profundas, e eu fui ser oposição. Perdemos a eleição quando o Maurício foi reeleito. Pelo Estatuto, a chapa que perde elege 14 conselheiros para o Conselho Deliberativo, e eu fui um desses. Fizemos uma oposição bem presente, acompanhamos os principais desmandos que acabaram desaguando nessa confusão toda que aconteceu. E a gente estava avisando ó (estala os dedos), há muito tempo. E quando a gente ganhou essa eleição, eu estava em uma fase de carreira aqui no escritório que não conseguiria o tempo que o Botafogo merece para ocupar o cargo de vice jurídico. O Carlos Eduardo perguntou onde eu poderia ajudar. Falei: "Acho que posso ajudar no futebol porque já fui vice jurídico, conheço como funciona o regime dos contratos, me dou muito bem com o Aníbal (Rouxinol, advogado do clube)"... Eu acho que posso fazer isso, comandar o departamento jurídico dentro do futebol cuidando da parte disciplinar, que são os tribunais esportivos, a gente discute a estratégia e como fazer, e cuidar dos contratos com os jogadores. Revisar os contratos, tomar cuidado com certas questões... Ele concordou, achou uma ótima ideia, e estamos aí tentando ajudar.

Estátua de Jairzinho no escritório de Gustavo Noronha Botafogo (Foto: Marcelo Baltar)

PLANOS PARA O FUTURO NO BOTAFOGO

Penso em continuar ajudando. Nunca fui um cara ligado a cargo. Sou plenamente realizado na vida pessoal e profissional, não sou do tipo que precisa de cargo para se achar importante. Tanto que não tive nenhuma dúvida quando entreguei a renúncia ao Maurício, e nem tive vaidade quando o Carlos Eduardo perguntou o que queria ser. Falei: "Carlos, não quero ser nada, quero te ajudar. Não seu preocupe se você vai me dar um cargo de vice-presidente, de diretor, de servente..." Não faço planos. Muita gente pergunta se eu almejo ser presidente do Botafogo um dia. É aquele negócio, um dia a gente sempre acha que é uma possibilidade (risos), de tentar ajudar mais, mas hoje, realmente, com o volume de trabalho que tenho aqui não tenho condição. Minha mulher, minha filha, meus sócios, todos me matam (risos). Para o futuro, a médio, longo prazo, não descartaria a possibilidade.

TRABALHO DOS SONHOS...
Ao mesmo tempo é um sonho e um pesadelo. Quando a gente assumiu a gestão, sem brincadeira, não é politicagem ou coisa do gênero, mas eu vi uma criança na rua com a camisa do Botafogo e senti um peso nas costas. Botafogo na Segunda Divisão, a gente naquele momento meio que sem saber para onde ir, não tinha dinheiro, o clube estava devendo todo mundo, cheio de penhora, Ato Trabalhista suspenso... Passava por ela na rua, obviamente ela não sabia quem eu era, até hoje não sabem porque minha função é muito mais interna, e eu ficava pensando assim: "Olha o tamanho da responsabilidade". Esse é o pesadelo. A parte boa é você estar em contato, podendo ajudar, quando funciona é muito prazeroso. O Carli, por exemplo: briguei para trazer ele, deu aquela m**** na Argentina, falei que ia segurar aquele negócio. E o cara dá certo, torcida adora, performando super bem. Aí é o lado legal. Tem uma frase que o (Manoel) Renha (gerente geral da base) usou uma vez que é muito legal. Quando fomos campeões brasileiros sub-20, liguei para dar os parabéns e ele disse: "Gustavo, em um país onde tem tanta gente fazendo tanta coisa errada, a gente fazer as coisas de maneira séria, honesta, competente não pode dar errado. Isso ficou na minha cabeça. Estamos fazendo tudo com muito carinho, sem nenhum outro interesse que não seja do Botafogo. Espero que o Cara lá em cima olhe para essa turma e diga: "Esses não merecem dar errado" (risos).

PAIXÃO PELO BOTAFOGO
De família, todo mundo. O meu pai, avô, bisavô... Tem até uma história curiosa. O Botafogo foi fundado por garotos que estudavam no Colégio Alfredo Gomes, e quando eles estavam combinando a fundação do Botafogo, trocavam bilhetes marcando encontros e tal, durante as aulas. Em um determinado momento, os livros do Botafogo contam esse episódio, um professor de álgebra interceptou um desses bilhetes. E esse professor era irmão do meu bisavô (risos). Ele (Júlio Cesar de Noronha) era General do Exército Brasileiro e foi dar aula depois que passou para a reserva. Aí tem a história e tem a lenda, né? Dizem que ele deu uma dura num primeiro momento, mas depois incentivou, apoiou, achou legal. Enfim, a família sempre esteve ligada ao clube desde o início. Meu avô era um torcedor fanático, de ouvir todos os jogos em um radinho verde de pilha. Meu pai hoje ajuda a gente na diretoria administrativa do clube e sempre foi fanático. Todos os meus aniversários sempre foram do Botafogo. Até hoje tem hino. Meu apelido nas peladas sempre foi “Botafogo” ou “Fogão”, porque em regra sempre jogo uniformizado. Eu tive uma infância em um período de jejum, então fui campeão pela primeira vez com 13 anos, aquele título sobre o Flamengo em 89. Estou com 40 agora. Mas até os 13 foi complicado. E lá em casa tinha fita cassete do Garrincha, Nilton Santos... Era a forma de cultivar a grandeza do clube, além, claro, de ir a todos os jogos que podíamos. Uma época muito complicada, em muito sustentada pela rivalidade nos clássicos, onde éramos competitivos até nos dias de chumbo.


Fonte: GE/Por Marcelo Baltar e Thiago Lima/Rio de Janeiro