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domingo, 3 de março de 2013

Vídeos: Pós-jogo


Botafogo vence o rival, devolve a derrota da fase de grupos e quebra tabu no Engenhão



O treinador Oswaldo de Oliveira afirmou após a partida que esse jogo contra o Flamengo foi muito parecido com o da fase de grupos quando um gol no início  decidiu o destino de cada uma das equipes. No primeiro confronto, a favor do Fla e nesse último, decisivo, em favor do Bota.


Se hoje o Botafogo está classificado para a final da Taça Guanabara, passou muito pela atuação impecável do goleiro Jefferson e do poder de marcação do setor defensivo do alvinegro que contou com a volta de Marcelo Mattos à sua função de proteção à zaga e depois, com Gabriel que substituiu Andrezinho, por contusão. 

Com essa substituição, Felype Gabriel foi deslocado para a sua posição original e fez com que o time ganhasse mais consistência para suportar a pressão do adversário, no segundo tempo.

Depois, com a entrada de Vitinho no lugar de Lodeiro que saiu cansado, o treinador preparou o time para matar o jogo num contra ataque, o que acabou acontecendo depois de várias oportunidades perdidas pelo ataque, inclusive pelo jogador Vitinho que acabou por marcar seu primeiro gol no profissional e dar números finais à partida.

Veja os melhores momentos da partida, os dois gols da vitória do Bota, as grandes defesas de Jefferson e a entrevista de Oswaldo exaltando a atuação do goleiro:


Por Felipaodf/BotafogoDePrimeira.com

Botafogo quebra escritas, bate o Fla por 2 a 0 e vai à final da Taça GB


Julio Cesar abre o placar no primeiro minuto de jogo, Vitinho carimba a vitória no último, a primeira sobre Fla no Engenhão, pondo fim a jejum


paredão

Jefferson
Quando o Flamengo acordou no jogo, o goleiro brilhou com grandes defesas e ainda puxou o contra-ataque do segundo gol. Foi o destaque da partida.


lance capital

1 do 1º tempo
Não é todo dia que alguém faz um golaço no primeiro minuto de jogo decisivo. Julio Cesar fez isso e desestruturou o Fla, que entrou jogando pelo empate.


decepção

Hernane
Com a banca de artilheiro do campeonato, o camisa 9 teve atuação frustrante. Desperdiçou a única chance que teve em dois lances seguidos e pouco fez.

Uma vitória implacável do primeiro ao último minuto. Assim foi, de forma emocionante, o triunfo do Botafogo sobre o Flamengo por 2 a 0, neste domingo, no Engenhão. Com um gol de Julio Cesar logo no lance inicial e de Vitinho no fim (aos 48), o time alvinegro garantiu vaga na final da Taça Guanabara e quebrou um jejum de quase três anos sem vencer o rival. Os último triunfo havia sido conquistado em 18 de abril de 2010, no 2 a 1 da cavadinha de Loco Abreu que garantiu a Taça Rio e o título carioca no Maracanã.

Ainda por cima, essa vitória é a primeira sobre os rubro-negros no Engenhão, justamente no dia do aniversário de Zico, que completou 60 anos. O "presente" para o ídolo rival teve a assinatura de vários personagens importantes. Além dos autores dos gols, outros dois não podem ser esquecidos: o goleiro Jefferson, que além das grandes defesas puxou o contra-ataque para o segundo gol, de Vitinho. E o camisa 10 Seedorf, que com experiência comandou a equipe nos momentos mais críticos na partida.

A torcida alvinegra que compareceu ao Engenhão - cuja renda foi de 831.380,00, com público pagante de 17.554 pessoas e presente de 21.545 - já começara o domingo feliz por conta dos juniores, que eliminaram também o Flamengo na fase semifinal da Taça Guanabara, mais cedo, na Gávea. Depois, saiu de campo eufórica com a boa atuação do time. O goleiro Jefferson também não escondia a empolgação, e mandou um recado.

- O Botafogo não pode se contentar com o vice. Vamos brigar para sermos campeões.

A torcida rubro-negra, que chegara ao Engenhão fazendo festa para Zico - levou máscaras com o rosto do ídolo e bandeiras com mensagens -, saiu com a certeza de que o time precisa melhorar, e muito, para brigar pelo título. Agora, ao Flamengo só resta a Taça Rio para ter esperanças de chegar à decisão do Campeonato Estadual. O time não perdia desde 10 de outubro, quando foi derrotado por 3 a 2 pelo Corinthians, no Campeonato Brasileiro.

O lateral Léo Moura pede ao time que não se abata com a derrota e considerou o goleiro Jefferson o grande responsável pelo resultado.

- Tivemos chances de empatar e até virar. Mas o goleiro deles estava em uma tarde muito inspirada. Agora é trabalhar para o segundo turno.

Gol veloz

O primeiro tempo já terminara com vitória incontestável do Botafogo. Sob comando de Seedorf e Lodeiro, o time alvinegro foi superior desde o primeiro minuto, quando abriu o placar sobre uma equipe que sequer conseguiu dar um chute a gol em 45 minutos. E o Flamengo, que entrou em campo com o nome de Zico às costas na camisa - em homenagem aos 60 anos completados neste domingo -, tinha a vantagem do empate. Que virou pó graças a uma grande jogada do novo titular da lateral esquerda alvinegra.

Confirmado pelo técnico Oswaldo de Oliveira no lugar do negociado Márcio Azevedo, Julio Cesar entrou querendo matar um leão. E, após receber de Seedorf, partiu da esquerda para o meio driblando o primeiro, depois o segundo e o terceiro, até bater cruzado, sem defesa para Felipe: golaço alvinegro numa defesa que não via a bola entrar na rede havia quatro partidas.

Após jogada sensacional, o lateral-esquerdo Julio Cesar bate sem defesa e sai para comemorar o gol logo no primeiro minuto contra o Flamengo (Foto: Reginaldo Pimenta / Agência O Globo)



Não poderia ser melhor para o Botafogo o começo. Após tomar a vantagem do rival logo no começo, a estratégia era botar a bola no chão e tentar conter um possível ímpeto rubro-negro. Ficou até mais fácil diante da pouca organização do Flamengo, que sentiu o duro golpe. Na tentativa de reagir logo, a opção era passar todas as bolas para Rafinha. A velocidade do camisa 11 não garantia, no entanto, sequência na jogada. Ainda por cima, Hernane passava a querer resolver sozinho - o que está longe de ser seu forte. E Carlos Eduardo pouco aparecia.

Bota soberano

Melhor, muito melhor, para a equipe alvinegra. Se o camisa 10 do Flamengo nada produzia e ainda sofria com os erros de passe e marcação de Ibson e Elias, Seedorf virava o jogo com a habitual inteligência e tinha em Lodeiro um grande parceiro. Marcelo Mattos fechava bem o meio-campo, Fellype Gabriel fazia o vaivém sem comprometer, Lucas subia bem pela direita... E Bolivar voltou a aparecer de surpresa na área adversária, em boa cabeçada que Felipe defendeu. Na frente, no entanto, Rafael Marques se atrapalhou sempre - furou até bicicleta.

Se tivesse um atacante melhor, o Botafogo poderia muito bem ter aumentado a vantagem. A defesa rubro-negra, lenta com Wallace e González, dava espaços, ao contrário da alvinegra. O Flamengo não conseguia nem chutar a gol. Sequer abria o jogo pelas laterais - Léo Moura voltava a fechar para o meio e João Paulo apoiava mal.

Aos 38 minutos, Oswaldo de Oliveira sacou Andrezinho, que se contundiu mas era o jogador com atuação mais fraca no meio-campo, para pôr Gabriel, aumentando mais ainda o poder de marcação. Um choque de cabeça entre González e Fellype Gabriel - sem graves consequências - esfriou mais ainda os times no fim da primeira etapa. Com uma vantagem alvinegra embalada por momentos inspirados do camisa 10, Seedorf.

Mexidas no Fla

Dorival Junior mexeu no Flamengo. Sacou os reforços mais badalados da temporada mas apáticos em campo - Elias e Carlos Eduardo - para pôr Renato Abreu e Rodolfo. E a primeira jogada de ataque do Flamengo na partida ocorreu aos quatro minutos, quando João Paulo cobrou falta pela esquerda para Renato cabecear. Jefferson fez a defesa.

Ibson perdeu maioria dos duelos
 para Lodeiro no 
clássico
(Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)
Renato até melhorou um pouco o meio-campo do Flamengo. Mas Cáceres, lento, errava, e muito, na saída de bola. Do lado alvinegro, Lodeiro sobrava na partida. Numa falta levantada na área rubro-negra, Fellype Gabriel - outro muito bem em campo - por pouco não ampliou o placar. Felipe defendeu, mas o árbitro já dera falta do jogador alvinegro.

O técnico rubro-negro mexeu novamente. Tirou Cáceres e botou Gabriel, recuando Ibson. Pelas laterais, João Paulo e Léo Moura procuravam abrir mais as jogadas, mas encontravam na defesa Bolívar e Dória bem seguros. E, aos 20 minutos, houve um lance polêmico: Rodolfo arriscou chute próximo da meia-lua. A bola tocou no braço de Marcelo Mattos, dentro da área. O árbitro Graziani Maciel Rocha interpretou como bola na mão.

Emoção até o fim

O Fla cresceu um pouco na partida. João Paulo, mais acionado, fez bom cruzamento para cabeçada de Hernane. Jefferson espalmou e, no rebote, foi com o pé esquerdo para impedir o gol do atacante rubro-negro, que teve atuação apagadíssima. Pouco depois, Gabriel, o rubro-negro, começou a aparecer no jogo e por pouco não empatou ao bater com perigo de fora da área. Jefferson voou e fez a defesa mais bonita.

Seedorf mostra a velha classe e comanda time na vitória sobre o Fla (Foto: Jorge William / Ag. O Globo)
Lodeiro, cansado, deu vez a Vitinho, que passou a usar a velocidade nos contra-ataques. A partida ficou lá e cá. Ibson obrigou Jefferson a outra grande defesa. Vitinho também deu trabalho para Felipe. Depois, teve mais chances ao entrar livre na área.

A partida, emocionante até o fim, teve sufoco do Flamengo, com o goleiro Felipe na área do Botafogo tentando o gol de empate. Mas o contra-ataque do Botafogo tinha tudo para ser fatal. E foi. Jefferson salvou e puxou o contra-ataque para Vitinho, depois de perder várias chances, fazer o gol que levou a torcida alvinegra ao delírio. Nada mais justo para quem teve melhor organização em campo. Agora, é esperar o Vasco.

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Com gol relâmpago, Botafogo elimina o Flamengo e vai à final da Taça GB


No aniversário do ídolo Zico e em dia do goleiro Jefferson, Glorioso estragou a festa rubro-negra no Engenhão



As imagens de Flamengo 0 x 2 Botafogo (Foto: Paulo Sergio/Lancepress!)
Vitinho foi o autor do segundo gol do
 Botafogo, no clássico contra o 
Flamengo
 (Foto: Paulo Sergio/Lancepress!)
No dia do aniversário de 60 anos do ídolo Zico, o Botafogo deu um presente de grego para o Galinho de Quintino e toda a torcida do rival. Neste domingo, o Glorioso derrotou o Flamengo por 2 a 0 e se classificou para a final da Taça Guanabara. O primeiro gol do Alvinegro foi marcado pelo lateral-esquerdo Julio Cesar, que só entrou no time por conta da venda de Márcio Azevedo para o Metalist, da Ucrânia, na última semana. Curiosamente, o carrasco do rubro-negro atuou pelo clube da Gávea de 2003 a 2005. Vitinho foi o autor do segundo gol.

Na decisão, o Botafogo vai encarar o Vasco, que derrotou o Fluminense na outra semifinal, por 3 a 2, no último sábado. A grande decisão será no próximo domingo, no Engenhão, às 16h. O Vasco tem a vantagem de jogar por um empate para ser campeão, já que foi o líder do grupo A, enquanto o Glorioso terminou a fase inicial como segundo colocado no mesmo grupo.

Com o triunfo, o Botafogo conseguiu derrubar escritas importantes. Foi a primeira vitória do Glorioso contra o Flamengo no Engenhão, isso após 11 jogos. O Alvinegro também voltou a vencer o Rubro-Negro depois de dez partidas. Por fim, a invencibilidade do Flamengo de 17 jogos, vinda desde o ano passado, caiu por terra no clássico.

GOL RELÂMPAGO

O Flamengo entrou em campo inspirado em Zico, com o autógrafo do Galinho de Quintino estilizado nas costas da camisa, mas quem "baixou" o espírito do ex-camisa 10 foi o lateral-esquerdo alvinegro Julio Cesar, que marcou um golaço logo no primeiro minuto de jogo. O camisa 26 entrou como uma flecha pelo lado esquerdo, passou por três marcadores rubro-negros e chutou no canto esquerdo de Felipe. A bola ainda bateu na trave, mas morreu no lado direito do camisa 1.

O gol alvinegro significou o início de uma primeira etapa quente na disputa territorial entre as equipes. O Flamengo até tentou abafar o Botafogo logo após o primeiro minuto, mas a resposta do Glorioso foi imediata e os times se alternaram nas descidas ao ataque. Aos 11 minutos, Hernane invadiu a área pedalando, mas não conseguiu a finalização. Aos 19, Bolívar cabeceou firme para o gol após cobrança de falta de Andrezinho, porém Felipe fez boa defesa.

Após o vigésimo minuto, a partida deu uma esfriada. Aos poucos, o Botafogo ficou com o domínio das ações, mas não se mostrou efetivo no ataque. Rafael Marques tentou dar duas bicicletas após cruzamentos, mas não acertou nenhuma em gol. Enquanto isso, o Fla insistiu com lances em profundidade pelas pontas com Rafinha e Carlos Eduardo, só que também não arrumou nada.

Aos 39 do primeiro tempo, o meia Andrezinho sentiu a coxa direita e deu lugar ao volante Gabriel. O meia Fellype Gabriel, que estava improvisado como volante, avançou e voltou para a posição de origem dele. Depois disso, nada mais de relevante aconteceu e o Flamengo desceu para o vestiário sem dar uma finalização perigosa para o gol de Jefferson.

EMOÇÃO ATÉ O FIM

O Flamengo voltou do intervalo com duas alterações, na tentativa de mudar a história da partida. Renato e Rodolfo entraram nos lugares de Carlos Eduardo e Elias. Inclusive, foi em um cabeceio de Renato que o Rubro-Negro assustou o Botafogo, logo aos cinco minutos. João Paulo bateu falta no meio da área, o Urubu-Rei chegou a desviar a bola, mas Jefferson ficou com ela.

Passados os primeiros minutos, o jogo teve duas pequenas polêmicas. Aos 13, Seedorf cobrou falta na área, Fellype Gabriel escorou e o goleiro Felipe salvou na linha. Porém, o lance já não valia mais nada, pois o árbitro havia marcado falta de Fellype Gabriel em Léo Moura. O Botafogo ficou na bronca. Um minuto depois, Ibson foi levemente tocado por Lodeiro enquanto corria em direção a área, caiu e pediu falta, que o árbitro não deu. Ibson ainda levou um amarelo após reclamar compulsivamente.

Depois, o Flamengo teve motivos para ficar ainda mais aborrecido, pois não teve um pênalti marcado. Aos 19 minutos, Rodolfo chutou, Marcelo Mattos levantou o braço dentro da área e a bola bateu nele, mas Graziani Maciel mandou o duelo continuar.

Aos 22 minutos, o Rubro-Negro teve uma chance de ouro para igualar o marcador. João Paulo cruzou pela esquerda e achou Hernane livre no centro da área. O Brocador cabeceou, mas Jefferson salvou de forma incrível no meio do gol e ambos dividiram na sobra. Hernane ainda chegou primeiro no rebote e obrigou Jefferson a desviar para fora no puro reflexo.

Daí em diante, o confronto foi pura emoção. Aos 29, o técnico Oswaldo de Oliveira tirou Lodeiro para promover a entrada do ligeiro Vitinho, que ficou responsável por puxar os contra-ataques. Já aos 35, Ibson chutou cara a cara com o gol e Jefferson fez a defesa. Foi a última grande chance do Rubro-Negro, que martelou muito, mas ainda levou o segundo. Como o resultado eliminava o Flamengo, o goleiro Felipe foi para a área na tentativa de salvar o time, porém o que desespero resultou no segundo gol do Botafogo. Após o bate e rebate dentro da área alvinegra, a bola sobrou para o goleiro Jefferson. 
Pensando rápido, o camisa 1 lançou a bola para Gabriel, que fez um belo cruzamento para Vitinho, que aos 48, e sem goleiro, fechou a conta: 2 a 0.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 0 X 2 BOTAFOGO

Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 3/3/2013 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Graziani Maciel (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa (RJ) e Luiz Claudio Regazone (RJ)
Renda e público: R$ 831.380,00 / 17.554 pagantes
Cartões amarelos: Dória, Lucas, Lodeiro, Jefferson, Gabriel, André Bahia (BOT), González, Cáceres, Renato, Ibson, Gabriel (FLA)
Cartões vermelhos: -
Gols: Julio Cesar, 1'/1ºT (0-1), Vitinho, 48'/2ºT (0-2)

FLAMENGO: Felipe, Léo Moura, Wallace, González e João Paulo; Cáceres (Gabriel, 18'/2ºT), Ibson e Elias (Rodolfo, intervalo); Carlos Eduardo (Renato, intervalo), Rafinha e Hernane. Técnico: Dorival Júnior.

BOTAFOGO: Jefferson, Lucas, Bolívar, Dória e Julio Cesar (André Bahia, 38'/2ºT); Marcelo Mattos, Fellype Gabriel, Lodeiro (Vitinho, 29'/2ºT), Seedorf e Andrezinho (Gabriel, 39'/1ºT); Rafael Marques. Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Vinícius Perazzini Rio de Janeiro (RJ)LANCENET!  


Herrera joga junto contra o Flamengo: 'Ex-companheiros vencerão a batalha'



Mesmo de longe, nos Emirados Árabes Unidos, argentino acompanha o Botafogo, guarda carinho especial pelo clube e sente saudades da dupla formada com Loco Abreu



Herrera - Botafogo x Flamengo - Final da Taça Rio 2010 (Foto: Bruno de Lima)
Herrera deixou sua marca no jogo do
 título em 2010 (Foto: Bruno de Lima)
Herrera foi comprado pelo Emirates Football Club, dos Emirados Árabes Unidos, em junho do ano passado, mas o atacante argentino ainda está fortemente ligado ao Botafogo e algumas de suas marcas duram até hoje. Foi dele o gol que abriu o placar na vitória sobre o Flamengo por 2 a 1 na final da Taça Rio de 2010, jogo que deu o título estadual ao Glorioso e representa o último triunfo alvinegro sobre o rival. Diante de tudo isso, a reportagem do LANCE!Net conversou com o camisa 17 em longa entrevista e com a personalidade marcante de sempre, ele não teve dúvidas em cravar um triunfo do Alvinegro sobre o Fla nesta semifinal de Taça Guanabara.

- Esse jogo é muito bom de ser jogado. Sei que meus ex-companheiros vão dar conta do recado e vencer mais esta batalha. Estou sempre na torcida! - destacou Herrera, que deixou no ar a possibilidade de retornar ao Botafogo no futuro, mas não definiu uma data para isso:

- Tenho muito orgulho de ter jogado no Botafogo. Se eu voltaria? Um dia, quem sabe... No futebol tudo pode acontecer.

No papo, Herrera também revelou que sente saudades da dupla com Loco Abreu e que vive um grande momento nos Emirados Árabes. Vale ler abaixo e matar a saudade.

CONFIRA A ENTREVISTA EM BATE-BOLA COM HERRERA

1. Quanto aquela decisão contra o Flamengo em 2010 marcou a sua carreira?

- Ganhar um título sempre é muito importante, mas esse jogo teve um sabor especial por ter sido jogado contra nosso maior rival e por eu ter ajudado o Botafogo sair com a vitória.

2. Qual é o espírito que o jogador precisa ter para vencer esse clássico?

- O clássico é um jogo que todo jogador gosta! Este tipo de jogo indefere da situação atual de qualquer um dos clubes e é uma grande oportunidade para o jogador se destacar. Prefiro jogo assim, pois particularmente este tipo de jogo mexe comigo.

3. Mesmo longe, você tem acompanhado o Botafogo?

- Sim. Acompanho não só o Botafogo, como todo o futebol brasileiro, do qual gosto muito.

4. Qual é o tamanho do seu carinho pelo Botafogo?

- Gosto muito do Botafogo, sempre fui bem tratado pelos funcionários do clube, jogadores e torcedores. Fui entendendo a cada jogo o significado de vestir esta camisa e a responsabilidade de estar representando cada torcedor em campo.

5. Dá saudade da dupla entre você e Loco Abreu?

- O Loco é meu amigo, fazíamos uma disputa sadia. Jogamos muitos jogos juntos pelo fato de o Loco ter uma característica diferente da minha, mas sempre que disputamos por posição, foi com muito respeito um pelo outro. Às vezes dá saudade da dupla com ele!

6. O quê do espírito dessa dupla poderia inspirar o time atual?

- Acho que o espírito não estava só na dupla, acho que estava no nosso time como um todo. O que pode diferenciar também nesse espírito é ter jogadores estrangeiros, que por um motivo ou outro, tem uma característica diferente devido a experiência adquirida fora do Brasil.

7. Como está o seu momento nos Emirados Árabes Unidos?

- Estou vivendo um momento muito bom, um dos melhores momentos da minha carreira. O futebol aqui é diferente, pois não tem tanta pressão, mas os times são bons e isso torna a competição um pouco mais acirrada. Venho sempre marcando gols e minha média está muito boa. Vou trabalhar para mantê-la.

Vinícius Perazzini Rio de Janeiro (RJ)LANCENET!  


Seedorf, o Exterminador, está calado



A saga continua e nesse domingo é decisivo 


Clarence Seedorf chegou ao Botafogo em agosto do ano passado e desde então, vem se destacando nas competições que teve pela frente.

Para marcar sua vinda para o Alvinegro criamos um evento fictício com a intenção de descrever a trajetória do craque nos gramados brasileiros, tendo como tema os confrontos com os times rubro-negros do país.

Na primeira oportunidade, por ocasião do Brasileirão 2012, três desses times cruzaram seu caminho em turmo e returno conforme determinava a tabela: o Atlético-GO, o Sport de Recife e o Flamengo.

O Botafogo de Seedorf venceu o Atlético-GO por 2 a 1, de virada, no Serra Dourada com gol dele. Era o primeiro gol do meia holandês com a camisa 10 alvinegra batendo uma falta com categoria no ângulo esquerdo do goleiro do Dragão.

Seedorf voltou a marcar na vitória por 2 a 0 sobre o Sport, no Engenhão. Já contra o Urubu, houve equilíbrio de forças e nenhum dos lados saiu vencedor. Seedorf foi bem mas o resultado não passou de 0 a 0.

No saldo do primeiro turno, Seedorf, O Exterminador levou grande vantagem sobre os adversários com duas vitórias e um empate, sem gols.

Iniciado o returno, recebemos o Dragão em nossa casa. Foi mais uma vitória, dessa vez por 4 a 0. Novamente Seedorf deixou o seu, concluindo de dentro da área uma bela trama do ataque alvinegro. Nesse jogo o craque  sentiu  a coxa que o tiraria de combate por duas rodadas.

O meia voltava como titular justamente contra o Sport, na Ilha. O time não foi bem e saiu de Recife derrotado por 2 a 0. O atacante Henrique, hoje no Botafogo, foi quem brilhou. Entrou no segundo tempo, deu o passe para o primeiro gol e ainda deixou o seu.

Chegava a vez do Flamengo. Novamente tivemos um clássico disputadíssimo, encerrando a participação dos dois times no Brasileirão. Pra variar, novo empate e dessa vez pelo placar de 2 a 2. Nesse jogo, Seedorf sofreu um estiramento que o fez deixar o campo muito emocionado. Pela dedicação em campo, o meia saiu ovacionado pela torcida, encerrando assim sua primeira (meia) temporada pelo Fogão.

Começando 2013, o jogador fez uma preparação especial e só se integrou ao grupo uma semana depois da pré-temporada iniciada. Voltou ao time aos poucos e vem fazendo grandes exibições no campeonato.

Contra o único rubro-negro carioca, já melhor condicionado, Seedorf fez uma boa exibição. Foi dele a maior nota do time no clássico. O meia fez grande jogada no início da partida, deixando Vitinho livre para perder a chance do empate. Foi o principal articulador da equipe e sentiu a falta de alguém com quem dialogar. Caiu de produção no segundo tempo e o time amargou sua única derrota no campeonato.


Na partida de classificação para as semi finais da Taça Guanabara - que será justamente contra o rubro-negro - o Botafogo não passou de um empate contra o Boavista depois de estar perdendo por 2 a 0. Lucas foi o destaque dessa partida ao lado de Lodeiro, numa tarde de atuação fraca de Seedorf. O meia foi muito bem marcado pelo adversário e não conseguiu desenvolver seu jogo. Ainda assim, teve alguns lampejos em jogadas de alta categoria.

Nessa semana de preparação que antecede o clássico, o meia nada falou e pouco apareceu. Mostrou estar concentrado para o compromisso contra o rival que é a melhor postura a ser adotada nessas ocasiões.


Gols de Clarence Seedorf em 2012



Que venha o rubro-negro carioca. Boas coisas nos esperam, palavra de Seedorf, o Exterminador.

Acessem e participem... https://www.facebook.com/events/114564862034572/

Por Felipaodf/BotafogoDePrimeira.com