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quinta-feira, 31 de maio de 2018

Alvinegros apontam clássico como ideal para afastar mau momento fora de casa



Com apenas um ponto somado em 12 possíveis na condição de visitante, Botafogo volta a jogar fora de seus domínios no sábado, contra o Vasco, em São Januário





Melhores momentos: São Paulo 3 x 2 Botafogo pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro


Campeão carioca, o Botafogo começou o Brasileiro com uma perspectiva positiva após vitórias sobre Grêmio e Fluminense nas cinco rodadas iniciais. Caiu de produção, não venceu nos últimos três compromissos pela competição e após a derrota por 3 a 2 para o São Paulo, nesta quarta-feira, o alerta ficou ligado: o time se aproxima do Z-4 na tabela e pouco pontua como visitante.


Confira a tabela: o Bota é 13º colocado, com nove pontos


Foram quatro partidas como visitante e apenas um ponto somado em 12 possíveis. O goleiro Jefferson atentou sobre a dificuldade fora de casa e tentou explicar por que o time não vence longe do Nilton Santos.


- Está faltando confiança e mais tranquilidade. No jogo de hoje, acabamos afobando no primeiro tempo. Foram três gols que não foram construção do São Paulo. É ter tranquilidade e saber que precisa melhorar.


- Sempre vamos olhar para frente. Claro que tem de somar ponto. Não pode perder ponto bobo. Hoje jogamos contra um grande time. Mas sabíamos que tínhamos condição de vencer. Agora tem de pontuar para sair dessa situação lá debaixo - afirmou o goleiro, que não concordou com o pênalti marcado para o São Paulo.




Jefferson tenta motivar o time após o gol de pênalti marcado por Nenê (Foto: Marcos Ribolli)


A nova oportunidade de vencer fora do Nilton Santos está próxima: no sábado, às 21h, em São Januário, contra o Vasco. Para Jefferson, uma vitória contra o arquirrival pode mudar radicalmente o panorama alvinegro.



- Sem dúvida. É um clássico. Aparentemente é fora, mas vai ser lá no Rio de Janeiro. Depois jogaremos em casa. Então, são dois jogos bons para vencer. É bom vencer um clássico para dar moral ao time. Vamos concentrados no clássico. Decide em detalhe. Vamos virar essa página e pensar no sábado.


KIEZA APROVA ATITUDE DO BOTAFOGO E FAZ CORO A JEFFERSON

O atacante Kieza, outro insatisfeito com a marcação do pênalti de Rabello em Diego Souza, fez coro a Jefferson sobre a necessidade de se vencer fora de casa.


- Ficamos incomodados, porque estamos em um grande clube e temos de vencer sempre, na parte de cima da tabela. Esperamos que as coisas voltem ao normal rapidamente.


Apesar da preocupação com o desempenho como visitante, Kieza aprovou a postura do Botafogo. Para ele, o time tentou do início ao fim a vitória no Morumbi.


- Começamos o jogo bem. Trabalhamos a bola e envolvemos o time deles. Fizemos o gol. Em um lance logo na sequência ao nosso gol tem um pênalti que não sei se foi. Demos uma caída. Depois eles fizeram 3 a 1. Voltamos melhor no segundo tempo e diminuímos o placar. Perdemos tentando. Esperamos que as coisas comecem a melhorar, porque precisamos vencer o mais rápido possível.


- Pecamos nos detalhes. Estamos tentando, mas infelizmente estamos nos afobando um pouco. O primeiro tempo não foi bom, praticamente perdemos o jogo ali - concluiu


Fonte: GE/Por Marcelo Hazan, São Paulo

Valentim critica pênalti marcado na derrota para o São Paulo: "Erro pesado"


Técnico do Botafogo fica indignado com a atuação do árbitro Wilton Pereira Sampaio, principalmente pelo lance que gerou o gol de empate do Tricolor






A derrota do Botafogo por 3 a 2 para o São Paulo na noite desta quarta-feira colocou o time ainda mais abaixo na tabela do Campeonato Brasileiro. Após o jogo, Alberto Valentim lamentou, é claro o resultado, e fez questão de criticar a atuação do árbitro Wilton Pereira Sampaio, que deu um pênalti duvidoso de Igor Rabello no empate do Tricolor.


- Fica um gosto amargo, muito amargo. Amanhã, nos programas, se pegarem os últimos lances contra o Vitória houve um pênalti no Kieza. Quero que vejam o lance para ver se estou falando bobagem. O árbitro da linha de fundo estava próximo à jogada. Se não dava para ter ajudado o árbitro a dar o pênalti... Hoje, infelizmente, é 100% para ver se foi pênalti ou não. Não precisa de comentarista de arbitragem para ver isso. Uma pena. Tem de torcer para a arbitragem não ter um erro tão pesado como esse.


Alberto Valentim ainda faz um balanço da atuação do Botafogo. Segundo o treinador, o grande objetivo era tentar anular o São Paulo com uma marcação forte.


- Nossa proposta de jogo era para fazer marcação forte e anular um time em forma. É o único invicto do Brasileiro. Começamos bem o jogo e fizemos 1 a 0. Erramos algumas bolas. Uma delas seria escanteio e o árbitro deu pênalti. Fizemos o segundo gol um pouco tarde. Se saísse antes daria para pressionar Vocês já sabem porque viram na televisão que não foi pênalti. A equipe procurou jogar. Mesmo na adversidade contra um adversário muito forte. Depois tomamos o segundo e terceiro gols. Temos de corrigir. Isso é nítido.


Confira mais tópicos da coletiva:


Substituição de Luiz Fernando
Perdemos o João no começo. Esperei para ver se o Luiz dava ofensividade. Aguirre fez uma dupla com Kieza. Força física de um jogador que está ganhando minutos. Depois a última com Pimpão deixando o time mais ofensivo.


Situação do João Pedro

Vai ser feito um exame agora. Tomara que não seja nada grave.


Clássico contra o Vasco
Hoje conversei rapidamente com eles (jogadores) que precisamos recuperar forças, física e mentalmente. O jogo é sábado, um dia a menos para recuperar. Enfrentar o Vasco novamente, um jogo difícil na casa do adversário. Precisamos recuperar com pontos fora de casa.


Situação no Brasileiro

Nós vamos viver de jogo a jogo. Precisamos pontuar. Perdemos pontos em casa, com dois empates, e não conseguimos vencer fora ainda. Precisamos somar. Esse jogo contra o Vasco será difícil, são dois jogos seguidos fora e depois um adversário em casa.


Fonte: GE/Por Marcelo Hazan, São Paulo

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Botafogo enfrenta parada indigesta no Morumbi





Hora de mirar o próximo confronto e buscar o resultado fora de casa. Pra cima, FOGO! (Criação: WSENNADESIGNER)




Não tem nada que faça o Botafogo jogar bem. Nem mesmo as semanas cheias, dedicadas somente a treinamentos, resolvem o problema. E com isso, o antes agitado Alberto Valentim parece que vai perdendo o entusiasmo diante da falta de objetividade da equipe. Na visão crua dos torcedores, está perdido.

E pensar que o técnico, em todas as entrevistas pós-jogo, afirma que só faz nos jogos o que treina durante a semana. Se assim for, os treinamentos não estão surtindo efeito e o desespera começa a tomar conta de todos.

Pra corroborar com esse preâmbulo, Botafogo e Vitória proporcionaram um espetáculo deprimente no Nilton Santos. Pouco criaram e o resultado foi um empate em 1 a 1 pra lá de enfadonho. Aos 38 minutos, Neilton aproveitou uma bobeira de Jefferson que se enrolou ao definir o que fazer com a bola atrasada desnecessariamente por Bochecha quando habitava a zona central do campo. O atacante do cabelo descolorido se antecipou ao lateral Marcinho e tocou para Denilson que, já dentro da pequena área, abriu o placar para os baianos. Mas, não demorou muito para que o goleiro se redimisse do lance infeliz. Aos 43, deu um chutão pra frente na direção de Kieza que ganhou do marcador e, de frente pro goleiro, fuzilou pro o gol empatando a partida.

Não satisfeito com o rendimento da equipe no primeiro tempo, Valentim voltou para o segundo com Aguirre no lugar de Bochecha. A modificação tornou o time um pouco mais agressivo mas não o bastante para mudar o destino da partida. Ainda faltava alguém para criar as condições. As coisas só melhoraram um pouco com a entrada de Valencia (30) no lugar de Luiz Fernando. O Bota teve chances de virar o placar com Ezequiel que exitou em chutar de frente para o goleiro e Lindoso em duas boas oportunidades. Uma chutando pra fora na pequena área e outra, numa cabeçada em cima do goleiro.


Veja o que escrevemos no post de pré-jogo: Jogando em casa, Botafogo vai pra cima do Vitória tentando fazer as pazes com a torcida...


Assim ficou a classificação do Brasileiro após a 7ª rodada!
Em qual posição seu time está? (@FoxSportsBrasil)
Se em casa as coisas não acontecem, menos ainda jogando fora. Dos nove pontos disputados como visitante - contra Sport, Cruzeiro e América-MG -, conquistamos apenas um, no empate contra o Sport (1 a 1) pela 2a. rodada da competição. Já em casa, dos doze pontos disputados como mandante - contra Palmeiras, Grêmio, Fluminense e Vitória -, conquistamos apenas oito. Duas vitórias, contra Grêmio e Fluminense, e dois empates contra Palmeiras e Vitória.

Com os resultados da 7a. rodada, o Botafogo patinou na tabela e permaneceu na 12a. posição. Com nove pontos ganhos em 21 possíveis - 2v, 3e, 2d - o aproveitamento caiu para 42,9%.

O baixo rendimento do ataque continua. Só marcamos sete gols no Brasileiro: Igor Rabello contra o Palmeiras, Lindoso contra o Sport, Brenner e Gilson contra o Grêmio e, Lindoso e Kieza contra o Flu e Kieza, novamente, contra o Vitória. Já a defesa, que era o ponto forte desse time, foi vazada sete vezes, levando uma média de um gol por partida.

Hoje a parada é indigesta para o Fogão. Vamos enfrentar o São Paulo, único time invicto na competição, no Morumbi. O técnico Diego Aguirre acertou o time que hoje ocupa a 4a. posição na tabela com 13 pontos, um a menos que o líder Flamengo. O Tricolor paulista vive seu melhor momento na competição com três empates e duas vitórias nas últimas cinco partidas e conta com Nenê e Diego Souza em grande fase.

O retrospecto e ligeiramente favorável a eles. Em 103 jogos, vencemos 39, empatamos 23 e fomos derrotados 41 vezes. O Botafogo marcou 161 gols e sofreu 177 gols. O último jogo entre as equipes foi disputado em novembro de 2017 com um empate de 0 x 0 em São Paulo. Fomos derrotados por 3 a 4 em julho do mesmo ano no Rio e vencemos por um 1 a 0 em agosto de 2016 em SP na estreia de Jair Ventura como técnico alvinegro.

Diferentemente das semanas anteriores, dessa vez o técnico Alberto Valentim só teve um dia para ajustar a equipe. Com isso, fica difícil imaginar o time que entra em campo para o duelo de hoje a noite (21h), no Morumbi. Renatinho, com dores musculares, continua fora enquanto Joel Carli deve voltar à condição de titular ao lado de Rabello mesmo que Yago, que o substituiu contra os baianos, tenha feito uma partida exemplar.... mais »



Por: Felipao Bfr em Blog do FelipaoBfr

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Kieza cobra mudança no Rio: "As equipes têm de saber que ganhar aqui é difícil"


Embora o time de Alberto Valentim tenha conquistado oito de seus nove pontos como mandante, centroavante diz que equipe precisa ser mais firme em seus domínios



Embora o Botafogo tenha conquistado oito de seus nove pontos em casa - disputou quatro jogos como mandante -, o atacante Kieza, autor do gol alvinegro no empate por 1 a 1 com o Vitória, no domingo, prega uma mudança de atitude da equipe no Nilton Santos.


- A gente precisa mudar em casa. Nosso mando de campo ser mais forte. As equipes precisam saber que ganhar aqui é difícil. Tenho certeza que vamos fazer isso. A gente sabe que precisa melhorar muito.



Kieza concede coletiva no Nilton Santos (Foto: Divulgação / Botafogo)


O atacante de 31 anos alertou que duelo contra equipes retrancadas serão comuns no estádio alvinegro. Por isso, é necessário se mexer para criar alternativas diante de tal panorama.


- As equipes que jogam fora se defendem muito bem. Trabalhei com o Mancini e sei como ele joga fora de casa. Sabe sair nos contra-ataques... Fecha os espaços, mas temos que evoluir para passar por essas barreiras.


Confira outros tópicos da coletiva:


Time pouco criativo

A gente vem conversando. Sou atacante e gosto que a bola chegue. Valentim está escalando a equipe da melhor forma possível. Ás vezes precisamos ir na raça para vencer.

Vaias após o jogo

Precisamos do torcedor ao nosso lado. Eles pagam e vaiar faz parte. Qualquer um pode ser vaiado sendo ídolo ou não. Temos que nos acostumar com isso.

Sobre conversa com Jefferson na saída para o intervalo

Foi uma conversa normal porque a gente precisava melhorar para o segundo tempo e também agradecer pelo passe.

Duelo com o São Paulo


O São Paulo vem muito bem e o jogo será muito difícil. Vamos precisar marcar forte e procurar aproveitar as oportunidades lá na frente.


Possível dupla com Aguirre

Aguirre vem evoluindo bastante, é um jogador de movimentação e tentamos empurrar mais a zaga do Vitória para trás. Pôde entrar muito bem e acho que podemos jogar juntos sim.


Como os jogadores estão fazendo para chegar ao treino com a questão do combustível

Estou vindo usando um aplicativo de transporte. Não tenho gasolina, outros pegam carona... Infelizmente tem a crise, mas concordo com a manifestação.



Fonte: Por Felippe Costa, Rio de Janeiro

Marcos Vinícius se recupera e vira opção do Botafogo para jogo contra o São Paulo


Livre das dores na coxa esquerda, meia treina normalmente nesta segunda-feira e pode ser alternativa para o criticado setor de criação do time no Campeonato Brasileiro







Sem vencer há duas rodadas, o Botafogo tem agora dupla missão fora de casa para tentar se recuperar no Campeonato Brasileiro: contra São Paulo, no Morumbi, e Vasco, em São Januário. E para ajudar a trazer pontos na bagagem, Alberto Valentim pode ter um reforço interno: Marcos Vinícius, livre das dores na coxa esquerda.



Marcos Vinícius treina normalmente e volta a ficar à disposição de Valentim #gebota


O meia voltou a treinar normalmente com o grupo nesta segunda-feir, no campo anexo do Estádio Nilton Santos, e virou opção do treinador para o jogo desta quarta-feira, às 21h (de Brasília), no Morumbi. Marcos Vinícius passa a ser uma alternativa para o criticado setor de criação da equipe, que vem de atuações ruins e poucas chances de gol.


Marcos Vinícius tem 36 jogos, seis gols e duas assistências pelo Botafogo


No empate por 1 a 1 com o Vitória no Nilton Santos, Valentim testou João Pedro como camisa 10, mas o meia ainda não conseguiu se entrosar com a equipe. Leo Valencia e Leandrinho também são opções para o setor, embora o último ainda precise convencer o técnico, que não está satisfeito com seu rendimento nos treinos. Renatinho também seria alternativa, mas está machucado.


Fonte: GE/Por Felippe Costa, do Rio de Janeiro

domingo, 27 de maio de 2018

Valentim reconhece Botafogo abaixo do esperado: "Não foi o que poderíamos"


Alvinegro ficou no empate em 1 a 1 com o Vitória, no Estádio Nilton Santos




Melhores momentos: Botafogo 1 x 1 Vitória pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro


empate em 1 a 1 em casa com o Vitória não foi o resultado que o Botafogo planejava para a partida desta tarde, no Estádio Nilton Santos, pela 7ª rodada do Brasileirão 2018. Após o jogo, o técnico Alberto Valentim reconheceu que o Alvinegro não rendeu o esperado:


- Um primeiro tempo ruim, um time lento na posse... No segundo melhoramos um pouco, mas também não foi o que poderíamos fazer - admitiu o treinador.


Com o resultado, o Bota encontra-se na 12ª posição na competição, com nove pontos somados. Na próxima quarta-feira, a equipe visita o São Paulo, pela oitava rodada. Confira a tabela completa.



Alberto Valentim, treinador do Botafogo (Foto: André Durão)


Valentim destacou que, apesar do resultado não ter sido o ideal, o time segue sem perder em casa. O treinador, por outro lado, ressaltou a importância de somar pontos fora de casa para fazer uma boa campanha no torneio:


- Para se fazer um campeonato tranquilo é preciso vencer fora. Importante que ainda estamos invictos em casa. A gente tem que se preparar bem para essa partida, que será muito difícil - disse.


Confira mais declarações de Alberto Valentim:

Palmas para torcida
Sai de campo e bati palma agradecendo o torcedor que veio. Não foi irônico. Precisamos dos torcedores e agradeci. Os aplausos foram aos poucos que vieram com todo esse problema no país. Vaia é normal.

Fiz um agradecimento para as pessoas que vieram. O torcedor precisa estar do nosso lado e vamos precisar fazer o melhor possível para seguir no campeonato.


Análise da partida
No primeiro tempo ficamos sem furar essa linha do Vitória. No segundo tempo, fizemos algumas bolas longas. Temos que ter equilíbrio.


Sobre vaias a Bochecha
Um garoto de muita personalidade. A vida de jogador de futebol não é fácil e tem que ter personalidade para reverter isso. Não é que ele estava mal, mas fiz uma alteração para o time jogar mais.


Camisa 10
Hoje tentamos essa camisa 10. Vamos estudar o São Paulo, ver com o departamento médico para ver como estão os jogadores para essa partida


Chances desperdiçadas
A gente precisa criar mais oportunidades, caprichar nas chances que aparecem e precisamos melhorar para esse campeonato


Aguirre
São cinco meses sem jogar. A ideia é que ele vá ganhando esses minutos para se condicionar melhor


Fonte: GE/Por Felippe Costa, Rio de Janeiro

Jogando em casa, Botafogo vai pra cima do Vitória tentando fazer as pazes com a torcida





Pra cima! Domingo tem Fogão em mais um compromisso pelo Brasileirão! #VamosFOGO (Botafogo de Futebol e Regatas)


O Botafogo foi à Belo Horizonte enfrentar o América no domingo passado e se deu mal. Em vez da vitória e os sonhados três pontos que lhe daria uma vaga no G-4, o Alvinegro voltou ao Rio com uma derrota decepcionante na bagagem. Não pelo time mineiro ter feita uma grande partida, muito pelo contrário, mas pela total falta de objetividade da turma de General Severiano. A passividade irritou sobremaneira a torcida alvinegra que mais uma vez viu o time prevaricar quando tinha tudo para emplacar a segunda vitória seguida na competição.

Jogar fora, definitivamente, não é forte do time do Seu Alberto. Dos nove pontos disputados como visitante - contra Sport (1 a 1), Cruzeiro (1 a 0) e América-MG (1 a 0) -, conquistamos apenas um no empate contra o Sport. Já em casa, dos nove pontos disputados como mandantes - contra Palmeiras (1 a 1), Grêmio (2 a 1), Fluminense (2 a 1) -, conquistamos sete com duas vitórias e um empate contra o Porco.

Com o resultado da 6a. rodada, fomos desalojados do G-6 (zona de classificação da Libertadores) e paramos na segunda parte da tabela. Passamos a ocupar agora, a décima primeira posição.

Jogando na casa do adversário, Valentim saiu jogando com Bochecha na tentativa de atingir o equilíbrio conseguido pela equipe no segundo tempo do jogo contra o Fluminense depois de fazer um primeiro tempo tenebroso, com Renatinho jogando pelo meio e Kieza deslocado pela esquerda. Mas a estratégia não deu certo. Muito recuado e sem nenhuma inspiração, o time pouco criou no 1o. tempo. Só tivemos uma chance clara no lance em que Brenner escorou um cruzamento na pequena área e, no rebote do goleiro, Renatinho chutou em cima do arqueiro. Muito pouco para um time que tinha pretensões de chegar perto dos líderes.


Veja o que escrevemos no post de pré-jogo: Depois de vencer o Flu no Nilton Santos, Botafogo vai em busca da vitória sobre o Coelho no Independência...


Infográfico Gazeta Esportiva
Com os resultados da sétima rodada, que teve início neste sábado (Flu 3 a 1 na Chape, Sport 3 a 2 Palmeiras e Galo 0 a 1 contra o Flamengo), o Botafogo, que havia caído da sexta posição para a décima primeira, não teve a posição alterada.

Com oito pontos ganhos em seis jogos (2v, 2e, 2d) o aproveitamento é de apenas 44,4%.

O ataque passou em branco na rodada e só marcamos seis gols no Brasileiro: Igor Rabello contra o Palmeiras, Lindoso contra o Sport, Brenner e Gilson contra o Grêmio e, Lindoso e Kieza contra o Flu. Enquanto isso a defesa foi vazada seis vezes o que dá um saldo de zero gol.


*Os 13 artilheiros do Botafogo na temporada são: Brenner (8), Kieza (4), Lindoso (3), Pimpão (3), Igor Rabello (3), Luiz Fernando (2), Joel Carli (1), Valencia (1), Renatinho (1), Gilson (1), Arnaldo (1), Marcos Vinícius (1) e Matheus Fernandes (1).13/06


Depois da derrota inesperada para o América (1 a 0) no Independência, o Botafogo precisa fazer valer o mando de campo e despachar o Vitória para manter viva a briga por uma das vagas à Libertadores. Não vai ser fácil, mas precisamos. O time treinado por Mancini ocupa a 14a. posição com sete pontos mas vem de duas vitórias seguidas no Brasileirão, uma contra Vasco (3 a 2) em São Januário e outra contra o Ceará (2 a 1) no Barradão. Porém, num jogo de meio de semana pela Copa do Nordeste, o rubro-negro baiano não passou de um empate sem gols com o Sampaio Corrêa e foi eliminado da competição em pleno Barradão. Além disso o nosso retrospecto contra eles no Campeonato Brasileiro não é nada favorável. Em 36 jogos, conseguimos apenas 10 vitórias, empatamos 11 vezes e perdemos 15. Marcamos 48 gols e sofremos 55. Outro ingrediente apimentado da disputa, será o duelo dos nossos homens de defesa contra o poderio de Wallyson, Neilton e André Lima, atacantes que já passaram pelo alvinegro.

Tentando reencontrar o equilíbrio da equipe, Valentim programou dois treinos fechados à imprensa. Com isso, fica difícil imaginar o time que entra em campo para o embate contra o Vitória no Estádio Nilton Santos. Sem poder contar com Joel Carli que cumpre suspensão por ter levado o terceiro amarelo, o treinador confirmou que o zagueiro Yago fará a sua estreia com a camisa alvinegra. Já o lateral-esquerdo Moisés, que entrou no final do jogo contra o Coelho, deve voltar ao time titular com Gilson voltando para o banco de reservas.

Ainda sem João Paulo, Leandro Carvalho e Yuri que passaram recentemente por cirurgias e seguem estágios diferentes de recuperação; sem Leandrinho que faz trabalhos de reforço muscular após cirurgia no joelho e; sem Gatito Fernandez que vem trabalhando com os pés mas ainda tem o pulso imobilizado em razão da contusão, além dos onze titulares, Valentim conta com jogadores como Bochecha, Jean, João Pedro, Marcos Vinícius, Pimpão e Aguirre como boas alternativas para mudar a forma de jogar.

No treino deste sábado, o meia Renatinho que fez duas partidas muito ruins contra o Flu e América, sentiu cansaço muscular e preventivamente está fora da partida. Isso pode abrir vaga para a volta de Valencia que ficou no banco contra o América mas não foi aproveitado ou mesmo, o aproveitamento de João Pedro pelo meio, que chegou com banca de craque mas parece esquecido pelo técnico. No caso, Bochecha deixaria o time.... mais »



Por: Felipao Bfr em Blog do FelipaoBfr

sábado, 26 de maio de 2018

A sina de Leandrinho: afastar lesões e recuperar o prestígio no Botafogo


Alberto Valentim alerta que meia ainda precisa "melhorar muito" fisicamente para voltar a ser relacionado para as partidas. Promessa da base, ele vai completar, em junho, nove meses parado








No próximo dia 11 de junho, Leandrinho completará nove meses afastado dos gramados. Uma das maiores apostas do Botafogo nos últimos anos, o meia vive a sina de ainda não conseguir se firmar na equipe prefissonal. Próximo de completar 22 anos, sua curta carreira é marcada pelo combate às lesões, que o deixaram fora de momentos importantes do Alvinegro e, consequentemente, o impediram de mostrar o futebol que todos esperam.


A qualidade técnica de Leandrinho é indiscutível e já foi destacada por muita gente dentro do clube. Um deles foi o técnico Jair Ventura, que chegou a utilizá-lo como segundo volante na equipe titular na temporada passada, antes da grave lesão no ligamento cruzado do joelho direito, em setembro.



Jair Ventura foi o último técnico a usar Leandrinho (Foto: Vitor Silva / SSpress / Botafogo)


O meia chegou a se recuperar e ter a expectativa de voltar a jogar no início do Campeonato Brasileiro, na estreia contra o Palmeiras. Mas ele não foi relacionado, voltou a sentir problemas físicos e uma nova lesão muscular, segundo revelou Alberto Valentim em entrevista coletiva na última sexta-feira. O técnico disse que Leandrinho precisará convencer quando estiver 100%.


- O Leandrinho voltou de lesão, ainda não está bem fisicamente e precisa melhorar. Ele precisa melhorar, muito. Ele precisa treinar mais forte, precisa recuperar... Entendo porque ele ficou parado. (...) Mas é um jogador que a gente espera se ele realmente voltar com o tempo de treinamento, porque infelizmente ele teve, desde que cheguei aqui, duas lesões. Recuperando de uma e depois outra com a minha chegada.


Siso, "coaching" e reequilíbrio muscular



Leandrinho utilizando o Kineo durante recuperação no Botafogo (Foto: Reprodução / Instagram)


Antes dessa lesão, porém, Leandrinho já tinha sofrido com uma sequência de problemas na coxa esquerda. Depois de muitos exames, encontraram resposta em um raio-x dentário – estudos da medicina mostram que inúmeras vezes as infecções, inflamações bucais e problemas sistêmicos têm relação com contusões musculares.


Ele foi aconselhado a extrair os sisos e retirou os quatro. O meia ainda fez um trabalho com um "coaching" esportivo promovido pela "Magnitude Group", empresa que gerencia a carreira do atleta, com foco em equilibrar o lado emocional e readquirir confiança para ficar motivado quando retornasse. Voltou zerado e não havia mais se machucado até a grave lesão de ligamento.


Mensagem na web e nova tatuagem

É inevitável o abatimento diante da situação. Mas Leandrinho evita abaixar a cabeça. Longe dos holofotes e das entrevistas, o meia tem se expressado através de suas redes sociais. No mês passado, publicou uma mensagem motivacional para si mesmo:


"Desistência não, eu não aceito. No final do túnel existe luz. E a sua cruz, é tão pesada quanto a minha"



Nova tatuagem de Leandrinho no braço tem leão e relógio (Foto: Divulgação / Instagram)


Nos últimos dias, o jovem também deu uma mudada no visual e fez uma tatuagem no braço, com uma imagem de um leão, um relógio, o número 96 do ano em que nasceu e um enigmático "09".


Substituto de João Paulo?

Quando o meia João Paulo sofreu as graves fraturas na tíbia e fíbula durante partida contra o Vasco no último dia 19 de março, muita gente chegou a lamentar ainda mais a ausência de Leandrinho, considerando que o jovem poderia ser o substituto ideal para a vaga do companheiro. Mas não é o que pensa Valentim.



Joia da base, Leandrinho ainda carrega grande esperanda da torcida (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


- Não acho que ele é da função do João. Ele não marca como o João, não tem a pegada do João... Ele é um outro jogador, tem outras características, ele é mais 10. O João você podia até colocar de primeiro volante, segundo ou uma linha de três que às vezes a gente faz. Então é totalmente diferente - disse na coletiva de imprensa realizada nesta sexta.


Leandrinho tem 46 partidas pelo Botafogo e cinco gols. Quando estiver 100%, terá que mostrar nos treinos que tem condições de ganhar uma nova oportunidade. Como meia, terá a concorrência de Leo Valencia, Renatinho, Marcos Vinícius e João Pedro. Resta saber se, enfim, ele conseguirá afastar as lesões e provar que pode ser um grande reforço para o Brasileiro e Sul-Americana.



Fonte: GE/Por Felippe Costa e Thiago Lima, do Rio de Janeiro

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Mufarrej vê acerto perto com Carli: "Até semana que vem teremos a renovação"


Presidente do Botafogo mostra otimismo em negociação com o zagueiro argentino e confirma investida forte russa para levar Igor Rabello: "Existe hoje uma procura interessante da Europa"





Mufarrej ao lado de Carli na festa do título carioca em General Severiano (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


Yago foi confirmado por Valentim e vai fazer sua estreia pelo Botafogo neste domingo, contra o Vitória no Nilton Santos. Mas são outros zagueiros que estão movimentando o clube internamente esse mês: Carli e Igor Rabello. O primeiro para renovar o contrato que termina em dezembro, e o segundo por causa de uma forte investida do futebol russo para a janela do meio do ano.


O mais emergencial é a situação de Carli, já que o zagueiro argentino, de 31 anos e candidato a novo ídolo do Botafogo, a partir de julho poderá assinar pré-contrato com outro clube. Em entrevista à "Rádio Brasil" na tarde desta sexta-feira, o presidente Nelson Mufarrej se mostrou otimista por um final feliz com o Xerife alvinegro nos próximos dias:


– Isso está sendo tratado pelo Anderson Barros e o próprio Gustavo Noronha. É só alguma coisa burocrática dentro do contrato (que falta), mais nada. É um jogador que o Botafogo gosta muito, os torcedores gostam, todos nós gostamos, e que participa muito bem do elenco. Tenho certeza que até semana que vem teremos a renovação do Carli efetivada.


Porém, ainda falta um acerto de tempo de contrato – o Botafogo ofereceu dois, Carli pediu três – e principalmente financeiro: a primeira oferta da diretoria foi com aumento salarial de 8%, como revelado pelo "Fogão Net" e confirmado pelo GloboEsporte.com. E não agradou.


Enquanto a valorização interna é abaixo do esperado, Carli está valorizado no mercado. Mesmo na reserva no início do ano, foi procurado pelo Peñarol, do Uruguai. E no ano passado ele já havia sido sondado por dois times mexicanos: Leon e Pachuca. Mas nada mexeu com o argentino, que não pensa em sair do Botafogo e já manifestou o desejo de encerrar a carreira no clube.



Matheus Fernandes e Igor Rabello são atualmente os maiores ativos do Botafogo (Foto: Divulgação / Botafogo)


Na mesma entrevista à "Rádio Brasil", Mufarrej confirmou a investida de um grande clube da Rússia por Igor Rabello, que tem multa de € 10 milhões (cerca de R$ 40 milhões). O contato feito por e-mail sinalizou com uma oferta de aproximadamente R$ 25 milhões, e a diretoria aguarda a proposta oficial nos próximos dias. O General tem sua saída iminente na abertura da janela europeia.


– A proposta veio, mas não ainda confirmada. Evidentemente o Igor é um ativo que hoje não só a Rússia, mas toda a Europa está de olho, como também em outros jogadores nossos. A comissão técnica, o vice de futebol e o Anderson Barros estão monitorando bem isso. Quando tiver uma proposta que realmente interesse ao Botafogo e ao jogador é que ela será concretizada. Vamos aguardar, não há nada efetivo, mas existe hoje uma procura interessante da Europa. Isso demonstra que temos que investir muito na base, o que estamos fazendo.


Rabello vem chamando a atenção da Europa desde 2017, principalmente após a boa campanha na última Libertadores. No ano passado, o Alvinegro chegou a recusar uma proposta de € 3 milhões (aproximadamente R$ 11,2 milhões) da Udinese, da Itália. Anderlecht, da Bélgica, e Werder Bremen, da Alemanha, foram outros que fizeram consultas pelo jovem, de 23 anos.


Fonte: GE/Por GloboEsporte.com, do Rio de Janeiro

Valentim confirma Yago no domingo e fala dos 100 dias no clube: "Balanço positivo"


Técnico do Botafogo diz que tendência mesmo é que o zagueiro seja o substituto de Joel Carli e faça sua estreia contra o Vitória, no Estádio Nilton Santos







Yago fará sua estreia com a camisa do Botafogo no jogo contra o Vitória, no próximo domingo, no Estádio Nilton Santos. A confirmação foi feita por Alberto Valentim em coletiva na tarde desta sexta. Porém, o treinador fez mistério quanto ao restante do time e disse que vai definir no treinamento deste sábado.

- Vai jogar o Yago. Algumas outras situações posso definir até amanhã. A gente treina de uma forma em que todos precisam estar prontos.

Alberto Valentim ainda comentou sobre os 100 dias no comando do Botafogo. O técnico reconheceu que a equipe não teve regularidade, mas que vem evoluindo a cada dia e que, por isso, esse período no Botafogo é muito positivo.

- Uma semana especial para mim. Cem dias, uma marca legal. Feliz por coincidir com o aniversário do Anderson Barros (gerente de futebol). Quero até aproveitar e agradecer publicamente porque é de verdade. Um cara que acreditou no meu trabalho e me trouxe. Algumas vezes a gente jogou melhor e perdeu, outras não jogamos e vencemos... São detalhes que precisamos melhorar. Isso acontece em todos os clubes. Se você perguntar, por exemplo, no Atlético-MG acontece também. A gente precisa evoluir a cada dia. É um balanço positivo.



Alberto Valentim confirmou que vai de Yago na zaga do Botafogo domingo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


Confira outros tópicos da coletiva:

Desafio em 2018
Não é da boca para fora que precisamos melhorar todo dia. Estamos tentando nos fortalecer e esperamos fazer um bom campeonato. O desafio é nos mantermos o mais alto possível no Brasileiro.

Parada durante a Copa
Vai ser importante para darmos um descanso para os jogadores e voltarmos com uma base forte. O local, ainda não definimos. Daremos alguns dias para os atletas, pois depois teremos 27 seções de treinos.

Aguirre de titular
Quando cito o Aguirre não quer dizer que obrigatoriamente será titular. Ele chegou depois, atrasado nessa condição (física) para jogar. É um jogador que a gente conta muito. Para o jogo, até amanhã, vamos decidir os atacantes.

Poucas finalizações certas do time
Precisamos melhorar esses números. Mas não é culpa só dos três da frente. A gente precisa fazer com que a bola chegue. No Carioca fizemos bem! Temos procurado alguns treinamentos de finalização.

Cultura do resultado no Brasil
A nossa cultura é assim. Infelizmente não vamos mudar, talvez a gente melhore. Às vezes as pessoas enxergam um bom trabalho, mas se o resultado não vier você não consegue uma sequência... Vi uma matéria que foi feita sobre os 100 dias, bacana... Mas foi eleito o pior jogo o que nós perdemos e não concordo. Meu pior jogo foi o que nós vencemos, contra o Fluminense. Jogo que tive que chegar mais forte no vestiário. Isso retrata o que é nossa vida de treinador. Não achei que fui engolido em Belo Horizonte pelo América-MG. Contra o Flu, o Jefferson saiu como destaque.

Perigos do Vitória

Tem vencido no Brasileiro e conheço muito bem o Vagner Mancini. Precisamos fazer um jogo de muita qualidade para sair com os três pontos.

Volta de Leandrinho
Voltou de lesão e não está bem fisicamente. Precisa melhorar muito, muito...treinar mais forte... Não acho que é da função do João Paulo, não marca como o João. João pode jogar até de primeiro volante. Leandrinho é mais um (camisa) 10. Mas é um jogador que a gente espera se ele voltar bem depois das lesões.

Paralisações no Brasil

Tomara que tenha rodada e que essas coisas se resolvam rápido. Que regularizem para as pessoas possam trabalhar, comer... Reclamamos de quem comanda e tem donos de postos triplicando os preços... Uma pena.


Fonte: GE/Por Felippe Costa, Rio de Janeiro

Mais decisivo, menos regular: Valencia versão 2018 segue na montanha-russa


Meia chileno desencanta na temporada, passa a dar mais assistências, mas ainda não deslancha no Botafogo. Número de participação direta em gols é o mesmo do ano passado, só que com mais jogos







Leo Valencia saiu do time titular do Botafogo há dois jogos: vetado por dores musculares contra o Fluminense e barrado diante do América-MG. Coincidência ou não, o Alvinegro teve atuações muito ruins nessas partidas e vem sendo alvo de críticas. Seria hora do meia chileno voltar ao time ou Valentim buscar um encaixe sem o gringo, contratado sob grande expectativa para substituir Montillo e ser o que o argentino não conseguiu em General Severiano?


Desde que marcou seu primeiro gol após 22 jogos com a camisa alvinegra, Valencia já entrou em campo outras 16 vezes e ainda carrega desconfiança de grande parte da torcida por sua oscilação. Suas melhores atuações pelo Botafogo ainda são do ano passado, sob o comando de Jair Ventura: contra Flamengo, Palmeiras e Santos no Campeonato Brasileiro.



Valencia teve uma de suas melhores atuações contra o Flamengo em 2017 (Foto: Vitor Silva/SS Press/Botafogo)


Analisando os números, o Valencia versão 2018 passou a ser mais decisivo, fazendo seu primeiro gol e mais que dobrando o número de assistências de 2017. Porém, ficou também menos regular: tem o mesmo número de participações diretas nos gols do Botafogo do que o ano passado, seis. Mas tendo disputado uma quantidade maior de jogos.


Compare abaixo:


2017: 15 jogos, 6 participações

Fez o lançamento para Roger chutar e Pimpão marcar no rebote contra o Palmeiras;
Fez o passe em profundidade para Brenner cruzar e Leandrinho marcar sobre o Grêmio;
Cobrou o escanteio na cabeça de Igor Rabello, que acertou a trave, e Roger marcou no rebote contra o Flamengo;
Fez o passe em profundidade para Bruno Silva cruzar e Roger marcar sobre o Flamengo;
Cobrou o escanteio na cabeça de Igor Rabello, que marcou sobre o Corinthians;
Fez o cruzamento na cabeça de Brenner, que marcou sobre o Cruzeiro.



As participações em gols de Valencia pelo Botafogo em 2017

2018: 23 jogos, 6 participações

Fez o passe em profundidade para Arnaldo marcar sobre o Macaé;
Fez o passe em profundidade para Gilson sofrer o pênalti convertido por Brenner;
Cobrou a falta na cabeça de Igor Rabello, que marcou sobre o Volta Redonda;
Cruzou na cabeça de Brenner, que marcou sobre o Vasco;
Cobrou a falta para Brenner marcar sobre o Audax Italiano;
Achou Matheus Fernandes livre para marcar sobre o Audax Italiano.



As participações em gols de Valencia pelo Botafogo em 2018


Qual o seu melhor posicionamento?

Valencia trabalhou com três técnicos no Botafogo, e chama a atenção que cada um utilizou o chileno em diferentes posições. Com Jair Ventura, quando viveu seu melhor momento no clube, atuava mais pelo lado direito do campo. Já com Felipe Conceição, começou a temporada como meia centralizado titular e disputou cinco jogos seguidos na função.


A partir da chegada de Valentim, Valencia passou a ser ponta-esquerda do time, atuando em 12 partidas consecutivas na posição. O treinador já disse ter perguntado ao chileno onde ele se sente mais à vontade em campo e tem respeitado sua preferência nas escalações. Mas o desempenho ainda não convenceu os torcedores alvinegros.



Chileno também conversava com Jair sobre posicionamento em campo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


Avesso a entrevistas, Valencia só deu duas coletivas esse ano, sendo uma no Chile, antes do jogo contra o Audax Italiano pela Copa Sul-Americana. Em uma rara exclusiva ao GloboEsporte.com em abril, o meia ex-Palestino e seleção chilena reconheceu que ainda não demonstrou tudo o que pode no Botafogo, mas acredita que vai recuperar seu futebol.


– No Palestino, tive um momento muito bom, cheguei a ser jogador da seleção. Mas no Botafogo não consigo fazer gols. Quando vierem os gols, vai melhorar muito a minha confiança. E, fazendo gols, é diferente. Jogador precisa de confiança. (...) Para voltar a ser o jogador que eu era, preciso trabalhar. Acredito nisso. Tenho certeza que voltarei a ser o jogador que fui no Palestino – afirmou na época.


Atualmente fora do time, Leo Valencia tenta recuperar seu espaço, mas ainda não deve voltar a ser titular contra o Vitória neste domingo, às 16h (de Brasília), no Nilton Santos. Ao menos foi o que indicou Valentim no jogo-treino contra a Portuguesa-RJ na última quinta-feira. O chileno entrou só no fim da atividade em uma equipe formada por reservas.


Onde Valencia deve ficar: centralizado, na esquerda, na direita ou no banco? Dê sua opinião nos comentários!


Foto destaque: Vitor Silva/SS Press/Botafogo


Fonte: GE/Por Felippe Costa e Thiago Lima, Rio de Janeiro

quinta-feira, 24 de maio de 2018

100 dias de Valentim: números e curiosidades do técnico no Botafogo


Quem mais jogou com o treinador? Quem mais entrou em substituições? Quem mais saiu? Qual o esquema tático mais utilizado? Qual a campanha à frente da equipe? A melhor atuação? E a pior?








Apresentado oficialmente no dia 14 de fevereiro, Alberto Valentim completa nesta quinta-feira 100 dias no comando do Botafogo. Praticamente o dobro do período em que ficou à frente do Palmeiras no ano passado. Mas além do título carioca, como tem se saído o técnico no Alvinegro? O GloboEsporte.com levantou números e curiosidades do trabalho, muito elogiado internamente e ainda de altos e baixos para a torcida.



Qual o aproveitamento?



Valentim tem 54,3% de aproveitamento à frente do Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


Valentim dirigiu o Botafogo em 19 jogos neste período, obtendo nove vitórias, quatro empates e seis derrotas, com 23 gols marcados e 23 sofridos. Um aproveitamento de 54,3%, à frente dos 42,8% de Felipe Conceição, em sete partidas, e dos 53,1% de Jair Ventura, em 99 confrontos. Porém, ainda atrás dos 59% de Ricardo Gomes, em 66 duelos entre 2015 e 2016.



Quem mais jogou?



Marcinho virou titular com o técnico e é o garçom do time (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


Dois jogadores estiveram presentes em todos os 19 jogos com o treinador: Igor Rabello, que sequer foi substituído, e Marcinho. O zagueiro já era titular absoluto do time desde o ano passado e manteve o status com Valentim. Já o lateral-direito começou o ano como o terceiro da posição, atrás de Arnaldo e Luis Ricardo, mas assumiu a titularidade com a chegada do comandante.



Qual a substituição mais usada?



Ex-titular, Pimpão é o mais usado por Valentim nas substituições (Foto: EFE)


Pimpão começou o ano como titular, passou a ser reserva, mas continua sendo muito utilizado por Valentim. O atacante, que saiu do banco nove vezes, foi o mais usado nas substituições durante os jogos, à frente de Kieza (oito) e Marcos Vinícius (sete). Por outro lado, quem mais vezes foi sacado do time foi Leo Valencia. O chileno foi substituído também em nove oportunidades.



Qual o esquema mais utilizado?



Esquema 4-2-1-3 é o mais usado por Valentim no Botafogo (Foto: GloboEsporte.com)


Adepto de propor o jogo e com conceitos europeus, Valentim deu continuidade à tentativa de Conceição de buscar implementar um estilo mais ofensivo ao Botafogo. E desde o início usou um esquema tático com dois pontas e um centroavante, trinca que vem sendo mantida, só trocando as peças. Considerando só os times titulares, a formação 4-2-1-3 foi utilizada em 16 dos 19 jogos. Nas demais partidas, o treinador optou pelo 4-3-3, com três de volantes no meio de campo.



Qual foi o trio ofensivo mais escalado?



Trinca com Leo Valencia, Luiz Fernando e Brenner foi a mais escalada (Foto: GloboEsporte.com)


O trio de frente com Leo Valencia (esquerda), Luiz Fernando (direita) e Brenner (centro) foi o mais usado por Valentim, aparecendo em seis oportunidades como titular. Logo atrás, utilizada cinco vezes, a trinca Pimpão (esquerda), Ezequiel (direita) e Kieza (centro), que foi a aposta inicial do técnico no clube. Pimpão também já fez a direita, com Valencia na esquerda e Brenner centralizado em três jogos. Leandro Carvalho apareceu duas vezes na ponta direita, e Kieza, uma, improvisado.



Qual foi a melhor atuação?



Melhores momentos de Botafogo 2 x 1 Grêmio pela 3ª rodada do Brasileirão 2018


O Botafogo ainda não teve nenhuma atuação de encantar a torcida em 2018, o que fez várias vezes na Libertadores de 2017 por exemplo. Tanto que a equipe não venceu nenhuma partida de forma tranquila, por dois ou mais gols de diferença. A melhor exibição dos comandados de Valentim foi no triunfo por 2 a 1 sobre o time reserva do Grêmio. Além dos gols, o Alvinegro teve outras quatro chances claras no Nilton Santos: acertou a trave em uma e parou em Paulo Victor em duas.


Qual foi a pior atuação?


Os melhores momentos de América-MG 1 x 0 Botafogo pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro


Sem dúvidas, a exibição mais abaixo da média do Botafogo sob o comando de Valentim foi a derrota por 1 a 0 para o América-MG no Independência, no último jogo. O time foi envolvido pelo adversário na maior parte do tempo, pressionado mesmo com três volantes protegendo a defesa e, ofensivamente, criou apenas uma chance clara, desperdiçada por Brenner e Renatinho.


Fonte: GE/Por GloboEsporte.com, do Rio de Janeiro

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Substituto de Carli? Yago diz que tem chance de estrear: "Acredito que sim"


Zagueiro surge como principal nome para entrar na vaga do zagueiro argentino, que recebeu o terceiro cartão amarelo e está fora da partida diante do Vitória no próximo domingo no Rio







Único jogador que chegou por empréstimo esse ano e ainda não atuou pelo Botafogo, Yago tem tudo para fazer sua estreia na partida do próximo domingo, contra o Vitória, no Estádio Nilton Santos. Pelo menos foi o que ele mesmo sinalizou na coletiva antes do treino desta quarta.


Sem Joel Carli, que está suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o zagueiro surge como uma das alternativas do técnico Alberto Valentim para a posição, assim como Marcelo. Perguntado se a presença na coletiva era um início de que seria o substituto, Yago não disse:


- Acredito que sim. Sabemos que ainda tem alguns dias até domingo, mas estou à disposição. Na verdade ele (Valentim) não precisa ficar falando comigo, pois sei que as coisas acontecem naturalmente. Venho treinando e a expectativa é grande. Não acredito em sorte, mas na vontade de Deus. Venho de alguns anos fazendo um bom primeiro semestre, mas esse ano não consegui - disse ele, que chegou por empréstimo junto ao Corinthians até dezembro.


Quanto ao posicionamento em campo, Yago diz não ter preferência, pois já atuou tanto na direita (posição de Carli), quanto na esquerda. Segundo ele, o importante é ajudar e fazer com que o Botafogo conquiste mais um resultado positivo no Rio de Janeiro.


- Isso não é problema para mim. Já joguei na direita e na esquerda. Estou preparado e pronto para ajudar. Será Importante vencer em casa. Temos conseguido bons resultados e não podemos pensar em outra coisa que não seja uma vitória.


O Botafogo está na 11ª colocação no Campeonato Brasileiro com oito pontos. Apenas um a mais do que o Vitória, adversário deste domingo.


Fonte: GE/Por Felippe Costa, Rio de Janeiro

terça-feira, 22 de maio de 2018

Antes de rodada dupla fora, Marcinho quer explorar fator casa: "Grande força o Niltão"


Com Botafogo invicto em seu estádio, lateral-direito projeta novo triunfo sobre o Vitória para time se recuperar da derrota para o América-MG. Sequência do Alvinegro terá São Paulo e Vasco









Após perder para o América-MG no Independência e se distanciar do pelotão de frente do Campeonato Brasileiro, o Botafogo viu aumentar a cobrança para receber o Vitória no próximo domingo, às 16h (de Brasília), no Nilton Santos. E é justamente no estádio que os jogadores se apoiam para reencontrar as vitórias e o bom futebol. Jogando em casa, o Alvinegro está invicto na competição: empatou com Palmeiras e venceu Grêmio e Fluminense.


Com uma rodada dupla fora na sequência do campeonato semana que vem, contra São Paulo quarta-feira no Morumbi e diante do Vasco sábado em São Januário, Marcinho quer explorar mais uma vez o fator casa contra o embalado Vitória, que vem de dois triunfos seguidos:


– Esse jogo vai ser muito importante para a gente. Estamos levando como grande força o Niltão. A torcida tem vindo, tem apoiado a gente até o final. Não temos tido trabalho fácil em casa, mas temos conseguido fazer valer nosso estádio e nossa torcida. Depois vai ser um bom momento para a gente mostrar que melhorou, buscarmos nossa primeira vitória fora. E vencer esse jogo domingo vai ser bom para dar mais força para os próximos – afirmou, em entrevista coletiva nesta terça.



Marcinho deu coletiva nesta terça após a reapresentação do time (Foto: Thiago Lima/GloboEsporte.com)


A média de público do Botafogo no Campeonato Brasileiro é de 8.149 pessoas após três jogos. Considerando todas as 11 partidas como mandante na temporada, a média cai para 6.749. Números ainda distantes dos 30.689 de média do Alvinegro na Libertadores do ano passado.



Confira outros tópicos:


100 DIAS DE VALENTIM
Balanço é positivo: título carioca, posição intermediária no Brasileiro e temos muito a crescer. Acho que é positivo.


ESTILO ELÉTRICO DO TÉCNICO
Acho que ajuda muito a gente, acaba motivando ver um cara incentivando do lado de fora. Para quem está em campo parece que está junto.



VALENTIM ABSOLVIDO NO STJD
A gente fica bastante aliviado. Perder nosso comandante por essa quantidade de jogos que você disse (seis partidas) não ia ser nada bom para a gente.


BOTAFOGO MAL FORA DE CASA
Acredito que seja mais por circunstâncias de jogo. Os times jogando em casa tendem a se impor. Acho que a gente tem sofrido sim com isso, mas nada que com o tempo, trabalhando mais forte, ajeitando algumas coisas, acabe melhorando.


COMO EVOLUIR?
Tende até ficar repetitivo aqui, mas Brasileiro é cada jogo uma final. Os times que chegam são os que têm mais regularidade. Temos que buscar essa regularidade para alcançarmos grandes coisas no fim do ano. A gente tem que encontrar essa ousadia fora de casa, faltou um pouquinho. Tivemos boa parte o controle do jogo (contra o América-MG), mas não fomos incisivos e efetivos.


O QUE PRECISA MELHORAR?
Eu não sou treinador, então vou falar pelo meu lado, do que vi do jogo. É só ser um pouquinho mais agressivo. O Alberto (Valentim) sempre fala isso para a gente desde que chegou, ter uma melhora pequena jogo a jogo: 10%, 20%.


SUSPENSÃO DE CARLI
A gente perde com saída do Carli, um cara que tem liderança dentro do campo, fala com o juiz, comanda a gente na parte de trás. Mas a gente também ganha na velocidade, Yago e Marcelo são jogadores novos. Perde de um lado, mas ganha do outro.


TORCER PELO BAHIA POR VAGA NO POTE 1 DA SUL-AMERICANA?
Não estava nem sabendo muito dessa situação (risos). Mas não tem muito que torcer, o adversário que vier a gente tem que estar preparado para qualquer coisa.


Foto destaque: Gianlana/Pixel/BFR


Fonte: GE/Por Thiago Lima, do Rio de Janeiro

Marcelo e Ezequiel ficam à disposição de Valentim no Botafogo para pegar o Vitória



Volante e atacante se recuperam de problemas no joelho e na coxa e viram opção para o treinador no jogo do próximo domingo, no Nilton Santos. Marcos Vinícius e Gatito continuam fora








Após a derrota para o América-MG no ultimo domingo, o Botafogo se reapresentou na tarde desta terça-feira com boas notícias: Marcelo e Ezequiel estão recuperados e à disposição de Alberto Valentim para o jogo contra o Vitória no próximo domingo, às 16h (de Brasília) no Nilton Santos, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.


Recuperado de uma lesão no joelho esquerdo, Marcelo estava fora de combate desde o jogo de ida da primeira fase da Copa Sul-Americana, contra o Audax Italiano no Chile, e ainda não jogou no Brasileirão. Titular no início de Valentim no clube, o volante tenta recuperar o espaço e tem a concorrência de Jean por uma vaga no time.



Ezequiel voltou a treinar normalmente no Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


Por sua vez, Ezequiel retorna após se livrar das dores na coxa, que o tiraram dos últimos dois jogos do profissional e da segunda partida da semifinal da Copa do Brasil Sub-20. O atacante também já foi titular com Valentim e disputa posição em um dos setores mais concorridos da equipe, que conta atualmente com Kieza, Aguirre e Leo Valencia entre os reservas.


Casos cirúrgicos, Yuri, João Paulo e Leandro Carvalho seguem no departamento médico ainda sem prazo para voltar. Os outros machucados são Gatito e Marcos Vinícius. Com uma lesão no punho direito, o goleiro vem treinando com os pés para manter a forma, já o meia, com dores na coxa esquerda, continua em transição. O Botafogo também não estipula prazo para a dupla.


Foto destaque: Vitor Silva/SSPress/Botafogo


Fonte: Por Thiago Lima, do Rio de Janeiro

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Ataque isolado, armas marcadas... Como o Botafogo perdeu para o América-MG


Esquema com três volantes e pontas fixos deixa Alvinegro sem criação outra vez, time não consegue explorar bolas aéreas e subidas de Marcinho e acaba derrotado em dia de más atuações individuais




Os melhores momentos de América-MG 1 x 0 Botafogo pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro



O Botafogo poderia ter pulado para o segundo lugar do Campeonato Brasileiro se tivesse vencido no Independência. Mas a derrota para o América-MG por 1 a 0 (veja os lances no vídeo acima) fez o time sair da zona de classificação para a Libertadores e cair para a 10ª posição. Além disso, a atuação ruim faz aumentar a desconfiança da torcida com o time após o título carioca. O Alvinegro volta a campo no próximo domingo, quando recebe o Vitória às 16h (de Brasília), no Nilton Santos.



O que deu errado?

DISTÂNCIA MEIO-ATAQUE


Bochecha foi a novidade na escalação (Foto: ERWIN OLIVEIRA /FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO)


Valentim apostou na mesma formação que empatou com o Sport na Ilha do Retiro, com três volantes e a manutenção do esquema com dois pontas abertos quando se tem a bola. Porém, a tática que já não havia funcionado no Recife – só não perdeu graças à atuação de gala de Gatito – repetiu a dose no Independência.


Com a trinca de volantes e Renatinho no lugar de Kieza, criou-se uma distância do meio de campo para o ataque, isolado. E defensivamente também não encaixou, com a equipe oferecendo muito espaço, principalmente nas costas de Gilson.


PRESA FÁCIL

Luiz Fernando foi o único a criar alguma coisa (Foto: ERWIN OLIVEIRA /FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO)


O América-MG mostrou ter estudado o Botafogo e conseguiu conter os seus pontos fortes: as subidas de Marcinho, garçom do time em 2018, mas que ficou preso muito em função de marcar Giovanni, autor de dois gols no jogo anterior, contra o Ceará; e as bolas aéreas, a ponto de os donos da casa cederem só dois escanteios e fazerem poucas faltas perto da área.


Sem variação tática, o Alvinegro apostando nos extremos virou presa fácil da marcação americana. Viveu seu melhor momento quando colocou fôlego extra, com Aguirre e Kieza, mas sem alterar a formação.


ATUAÇÕES INDIVIDUAIS


Carli e Rabello, dois dos poucos que se salvaram (Foto: CRISTIANE MATTOS/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO)


Uma equipe consegue vencer jogando mal coletivamente, mas contando com brilhos individuais. Quando o coletivo e o individual vão mal, aí só um milagre pode ajudar. Contra o América-MG, praticamente meio time do Botafogo ficou devendo: Renatinho, Brenner e Marcinho pouco participaram do jogo, enquanto Lindoso, Bochecha e Gilson não conseguiram jogar.


Quem esteve bem foi a dupla de zaga: Carli e Igor Rabello fizeram uma partida quase perfeita, ganharam tudo pelo alto, porém, não conseguiram impedir a tabelinha que terminou no gol.



Fonte: GE/Por Thiago Lima, do Rio de Janeiro

domingo, 20 de maio de 2018

Valentim explica nova formação e nega Botafogo defensivo contra o América-MG


Técnico alvinegro defende opção por Bochecha no meio de campo e diz que postura foi ofensiva no Independência: "Até nas minhas substituições deu para ver que tentei a vitória"




Os melhores momentos de América-MG 1 x 0 Botafogo pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro



O Botafogo conheceu a sua segunda derrota no Campeonato Brasileiro na tarde deste domingo, ao perder por 1 a 0 do América-MG no Independência (veja os lances no vídeo acima). Partida em que o Alvinegro apostou em uma formação diferente, retomando a trinca de volantes com Gustavo Bochecha no lugar de Kieza. O time, porém, jogou mal e criou muito pouco ofensivamente. Em entrevista coletiva, Alberto Valentim negou que a postura tenha sido defensiva:


– Postura não, pois tentamos jogar no campo do adversário o tempo todo. Se vocês viram bem, tentamos jogar no campo do América-MG o tempo todo, procurando achar esse espaço para além da posse (de bola) nós verticalizarmos, acharmos essa jogada de penúltima bola. A postura foi de um time que tentou a vitória o tempo todo, até nas minhas substituições deu para ver que tentei a vitória – justificou.



Valentim não teve motivos para sorrir (Foto: FERNANDO MICHEL/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO)


O treinador alvinegro explicou também o motivo por ter mudado a formação: sacou Kieza, adiantou Renatinho para a ponta esquerda e colocou Bochecha em uma trinca de volantes ao lado de Lindoso e Matheus Fernandes. Segundo Valentim, buscou qualificar a saída de bola:


– No jogo contra o Fluminense eu vi o nosso time com dificuldade para sair jogando, e o Gustavo me dá isso junto com o Rodrigo (Lindoso). São jogadores que buscam mais essa primeira bola que vem dos zagueiros ou dos próprios laterais para dar qualidade na saída de jogo. E ele consegue chegar no ataque também, até finalizou uma bola no primeiro tempo para fora. Por isso da entrada dele, procurar qualificar o nosso jogo.


Confira outros tópicos:

TROPEÇO?A gente queria uma vitória porque queria subir na tabela. O América-MG era um time que eu poderia continuar na frente deles. A nossa ideia de vencer fora de casa é para somarmos mais três pontos, não pensando que o América-MG é um dos candidatos a cair, isso você que está falando. A nossa ideia era de vir aqui e procurar somar.


ATUAÇÃO
A gente começou errando algumas coisas bobas, depois do decorrer do primeiro tempo nós melhoramos essa posse, achar esse espaço que falei agora há pouco. No segundo tempo a gente precisava caprichar e achar essa penúltima bola para fazer que a gente finalizasse. A gente teve até uma bola pela direita com o Luiz (Fernando) que ele não conseguiu fazer a bola chegar no Aguirre, depois tomamos um gol que a gente vai analisar bem. Brasileirão é assim. Bom que a gente vai ter essa semana cheia agora para pegar o Vitória, que vai ser um jogo difícil.


DIFICULDADES FORA DE CASA

Vamos procurar melhorar. A gente pegou o Sport, depois jogou bem contra o Cruzeiro aqui, um time muito forte. Precisa melhorar em todos os sentidos, principalmente nesse quesito de fazer com que a bola entre.


DISCUSSÃO LUIZ FERNANDO X BRENNER
Não vi nem a discussão. Eles estão procurando melhorar, acertar, por isso teve a discussão acredito eu. São dois homens tranquilos, sem problema.


Fonte: GE/Por Guilherme Frossard, Belo Horizonte

sábado, 19 de maio de 2018

Depois de vencer o Flu no Nilton Santos, Botafogo vai em busca da vitória sobre o Coelho no Independência






Pra cima! Domingo tem Fogão em mais um compromisso pelo Brasileirão! #VamosFOGO (Botafogo de Futebol e Regatas) 


O importante era vencer o clássico, e vencemos... Bom futebol do time a gente tem que cobrar um pouco mais pra frente. Quem sabe depois da parada para a Copa no meio de junho quando o técnico Valentim terá tempo suficiente para recuperar atletas entregues ao DM e aprimorar os fundamentos da equipe. Dentre eles, a transição rápida para o ataque e a falta de pontaria crônica dos homens lá da frente.

É bom ganhar três pontos quando não vamos tão bem num jogo e contra o Fluminense, na rodada passada, foi muito desse jeito. Não podemos reclamar. Quantas vezes tivemos mais posse de bola, dominamos o adversário e saímos frustrados de campo quando a vitória não veio?

Pois bem... No clássico vovô foi a vez deles lamentarem o resultado. Nos pressionaram, dominaram a maioria das ações de jogo, perderam inúmeras chances de botar frente no placar e saíram frustrados com a derrota por 2 a 1.


VITÓRIA GLORIOSA! Lindoso e Kieza marcam, em duas
 assistências de Marcinho, e o Botafogo vence o clássico vovô
 
no Niltão. Pedro fez o gol do Fluminense! (@FoxSports)
Aqui atrás, pararam nas mão ágeis de Jefferson que, com uma exibição de gala, lembrou os melhores tempos de carreira. O arqueiro foi decisivo para a vitória. Fez a sua melhor partida desde que voltou à titularidade, com pelo menos seis defesas de alto nível. Foi, disparado, o melhor em campo e merecia levar pra casa - se ainda existisse a premiação - o Motoradio da partida.

Enquanto isso, lá na frente, a precisão das assistências de Marcinho pela direita nos proporcionaram dois belos gols de cabeça - nossa arma mais eficiente até aqui. O primeiro no oportunismo de Lindoso (26'/1o.T) e o segundo, com Kieza (16'/2o.T) na posição de centroavante já que havia iniciado o jogo na extrema esquerda, ocupando a vaga deixada Valencia que sentiu a coxa e ficou fora da partida.

Kieza deslocado pela esquerda foi um dos principais fatores para o descontrole demonstrado pelo time já que houve um descompasso nas funções, principalmente no primeiro tempo quando fomos amassados pelo time do Abelão. A coisa só desenrolou no segundo tempo quando Valentim voltou com Bochecha no lugar de Renatinho. Sobrecarregado, o meia não fez um bom jogo tentando armar jogadas e cobrir as investidas de Gilberto já que Kieza não mostrou intimidade com a função. Paciência...

Isso é um problema que o técnico vai precisar resolver daqui pra frente para buscar o equilíbrio do esquema: arrumar lugar para três centroavantes onde só cabe um ou mesmo dois, em situações extremas. Brigam pela vaga: Brenner, que é o artilheiro do time na temporada e atravessa bom momento; Kieza, que chegou com status de titular fazendo gols, se contundiu, perdeu a posição e tenta retomar a vaga aproveitando as chances dadas pelos técnico geralmente, pela beirada do campo; e Rodrigue Aguirre, a maior contratação da temporada que, pelas circunstâncias atuais do elenco, não pode ficar fora da equipe - diz saber jogar pelas extremas mas prefere a posição de centroavante.


Veja o que escrevemos no post de pré-jogo: Com as presenças confirmadas de Aguirre e Moisés, Botafogo precisa vencer o clássico para voltar ao G-6...


Como o Clássico foi disputado na segunda-feira, o grupo teve um dia de folga e voltou aos treinos na tarde de quarta-feira depois de posarem para a foto oficial do título Carioca no mesmo dia em que se comemora o Dia do Botafogo criado na data de aniversário de Nilton Santos, o melhor lateral-esquerdo de todos os tempos e maior ídolo da história alvinegra. Se estivesse vivo, seu Nilton estaria completando 93 anos.

Valentim ainda teve mais dois dias de treinamento antes do embarque para Belo Horizonte onde o time enfrenta o América-MG, no Independência, às 16h de domingo, pela sexta rodada do Brasileirão.

Mesmo jogando fora de casa, o Botafogo vai buscar mais uma vitória para manter viva a briga por uma das vagas à Libertadores. Não vai ser fácil, mas vamos...

Jogando em seus domínios, o América defenderá uma longa invencibilidade contra o Glorioso pela Série A. O Coelho venceu seis e empatou outros dois duelos disputados em Minas. O retrospecto dos mineiros como mandantes chama a atenção. Até o momento, os dois triunfos conquistados nessa edição do Brasileiro, sobre Sport e Vitória, foram alcançadas no Horto apesar de estarem há três jogos sem vencer.... mais »



Por Felipao Bfr em Blog do FelipaoBfr 

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Botafogo recebe oferta de R$ 25 milhões do futebol da Rússia, e Igor Rabello deve sair


Clube russo, que tem o nome mantido em sigilo, faz contato formal por jovem zagueiro, destaque do Alvinegro. Diretoria aguarda proposta nos próximos dias e já admite internamente vender General







Igor Rabello dificilmente vai continuar no Botafogo no segundo semestre. Destaque do time desde o ano passado, o jovem zagueiro, de 23 anos, recebeu uma oferta formal de € 5,7 milhões (cerca de R$ 25 milhões) de um clube grande da Rússia, cujo nome é mantido em sigilo. O contato foi feito por e-mail, e a diretoria alvinegra aguarda a proposta oficial nos próximos dias. Internamente em General Severiano, já se admite vender o General agora.


Titular absoluto do Botafogo, Rabello vem chamando a atenção da Europa desde 2017, principalmente após a boa campanha até as quartas de final da última Libertadores. No ano passado, o Alvinegro chegou a recusar uma proposta de € 3 milhões (aproximadamente R$ 11,2 milhões) da Udinese, da Itália. O país tem clubes sondando o zagueiro até hoje. Anderlecht, da Bélgica, e Werder Bremen, da Alemanha, foram outros que fizeram consultas pelo jovem.



Igor Rabello tem 75 jogos e cinco gols pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


Ao lado de Matheus Fernandes, Rabello é atualmente um dos maiores ativos do Botafogo, com multa de € 10 milhões (cerca de R$ 40 milhões). Nos últimos dias, seu contrato foi renovado até o fim de 2020, com um aumento salarial. Apesar de no portal de transparência do clube informar que o zagueiro pertence 100% ao Alvinegro, o GloboEsporte.com apurou que 40% de seus direitos econômicos estão divididos entre a família e o empresário, Anselmo Paiva.


Rabello jogou todos os jogos do Botafogo até aqui em 2018 e soma 75 partidas e cinco gols com a camisa alvinegra. A janela da Rússia abre dia 11 de junho e vai até o fim de agosto, e provavelmente o zagueiro sairá. Com a perda de receita por causa da eliminação da Copa do Brasil, a diretoria se vê obrigada a vender jogadores para fechar ano no azul. Em recente entrevista ao GloboEsporte.com, o vice-presidente de futebol, Gustavo Noronha, já admitia até duas perdas na janela:



– Temos algumas sondagens, sempre chamo assim o que não está no papel, sobre alguns jogadores nossos. Não quero falar em nomes porque atrapalha a negociação, mas vai ser difícil segurar alguns, eu acho. No meio do ano é possível que a gente tenha uma ou outra perda. Faz parte, e a montagem do elenco leva em consideração essas possibilidades.



Fonte: GE/Por Felippe Costa e Thiago Lima, Rio de Janeiro

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Quem vai ser o 9? Concorrência aumenta no Botafogo por posição de centroavante


Aguirre estreia com moral, Kieza faz as pazes com a rede, e Brenner segue como artilheiro do time, mas não marca há três jogos. Qual deles deve ser a referência no ataque alvinegro?










Um time com três atacantes com status de titular. Um esquema tático com três homens de frente. Se o futebol fosse uma ciência exata, os problemas do Botafogo seriam facilmente resolvidos. Mas Alberto Valentim nem precisa fazer contas para saber que terá uma dor de cabeça pela frente: Brenner, Kieza e Aguirre têm características diferentes, mas originalmente são da mesma função, o que aumenta a concorrência pela camisa 9 alvinegra a partir de agora.


Kieza chegou para ser o substituto de Roger no Botafogo e assumir a camisa 9 (até por isso seu apelido é "K-9"). Começou como titular com Valentim e teve um início promissor, fazendo gols nos primeiros jogos. Mas uma lesão na coxa direita atrapalhou a sequência e o fez perder espaço. Recuperado, o centroavante encerrou um jejum de quase três meses, mas tem sido improvisado como ponta-esquerda nas últimas partidas. Ele garante não ter preferência por posição:


– Nunca tive pretensão de estar centralizado, sempre joguei aberto também. A oportunidade que tiver tem que estar disposto a aproveitar da melhor forma possível.


Mas para funcionar pelos lados, Kieza precisa encaixar a recomposição. O problema é que a marcação não é a sua praia. Embora não admita, é centralizado que ele rende melhor. Prova disso é que três dos seus quatro gols pelo Botafogo são de centroavante, com conclusões na área e de primeira. Com ele de 9, o time fica com um ataque mais leve, de maior movimentação. Sua média com Valentim é de uma finalização a cada 59 minutos.





Reserva de Roger no ano passado, Brenner viu a diretoria procurar outro 9 no mercado e foi buscar em campo nesta temporada o seu status de titular. Já vinha estufando as redes antes mesmo da chegada de Kieza, e quando o companheiro se machucou aproveitou a brecha para se tornar o artilheiro da equipe em 2018, com oito gols. Porém, não marca há três jogos (seu último foi sobre o Grêmio), justamente agora em que a concorrência está aumentando.


Do trio, é o único que não tem características para ser improvisado na beirada. Porém, não é aquele centroavante fixo que só sabe jogar na área. Brenner recua muito para buscar jogo quando a bola não chega e pode fazer até a função de meia. Sua média de finalizações com Valentim é a maior da posição, uma a cada 45 minutos, e com ele o Botafogo ganha no jogo aéreo, no pivô (já deu uma assistência) e em cobranças de pênalti (nunca perdeu pelo Alvinegro).





Contratação mais badalada do clube, Aguirre chegou em março e demorou a ficar à disposição por conta da recuperação de uma cirurgia no joelho direito. Enfim liberado e em forma, o atacante estreou na vitória sobre o Fluminense. Foram apenas 18 minutos em campo, sequer deu tempo de finalizar. Mas a vontade com a qual entrou e uma arrancada já foram o suficiente para animar a torcida, ansiosa para ver mais nos próximos jogos.

Reforço com status de titular, o uruguaio tem tudo para ser forte concorrente a Brenner e Kieza. Com velocidade e explosão, suas características o fazem poder ser aproveitado também pelos lados do campo. Mas é a finalização, potente de pé esquerdo, o seu ponto forte. Com 1,86m, ainda tem estatura para o jogo aéreo. O técnico já avisou que pretende utilizá-lo nas três posições de frente em seu esquema tático, mas Aguirre não esconde sua preferência:

– Sinto que posso dar o melhor de mim como centroavante, mas também posso ajudar a equipe jogando de extremo. Obviamente que cada jogador sabe onde pode dar 100% e onde pode ajudar, e eu me sinto como um nove.

Qual dos três seria o seu camisa 9? Dê sua opinião nos comentários!


Fonte: GE/Por Thiago Lima, Rio de Janeiro