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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Botafogo treina debaixo de chuva, mas não define substituto de Neilton


Com alguns atletas poupados, Ricardo comanda atividade técnica, mas não dá dica de quem entrará na vaga do titular, suspenso. Sassá é o favorito para a posição





Debaixo de chuva, o Botafogo treinou, no início da noite desta quinta-feira, no Estádio Nilton Santos. Com alguns jogadores poupados, Ricardo Gomes não deu indícios de quem será o substituo de Neilton. Suspenso, o atacante não enfrenta o Náutico, no sábado. Sassá é o favorito para atuar ao lado de Navarro, mas Lulinha e Ronaldo correm por fora.


Nesta quinta, Ricardo Gomes e o auxiliar Jair Ventura comandaram treino técnico em campo reduzido, com titulares e reservas misturados. Suspenso, Neilton ficou na academia. Luis Ricardo e Carleto participaram apenas do início da atividade.

Botafogo treino (Foto: Marcelo Baltar)

Confirmado por Ricardo Gomes como titular contra o Náutico, Daniel Carvalho também foi poupado, mas subiu a campo. O meia realizou trabalho à parte com o preparador Emílio Faro e depois deu algumas voltas no campo. A princípio, Daniel não preocupa e viaja para Recife.


Convocado nesta quinta-feira por Dunga para as partidas contra Argentina e Peru pelas eliminatórias, Jefferson treinou normalmente.


O Botafogo volta a treinar na manhã desta sexta no Nilton Santos. No início da tarde, a delegação alvinegra embarca para o Recife, onde enfrenta o Náutico, às 17h30 (horário de Brasília), na Arena Pernambuco. O clube carioca lidera a Série B com 59 pontos.


Por Marcelo Baltar Rio de Janeiro/GE

Arbitral da Ferj decide descontar cota de TV de quem usar reservas no Carioca


Recado é claro para Flamengo e Fluminense, que vão disputar a Sul-Minas-Rio




Eurico Miranda, presidente do Vasco,
na Ferj (Foto: Igor Siqueira)
Em um recado claro para Flamengo e Fluminense, o arbitral da Ferj, que contou com 14 clubes participantes, decidiu nesta quinta-feira criar um mecanismo de desconto do valor das cotas de TV para os times que usarem equipes reservas no Carioca de 2016.


Segundo o presidente do Vasco, Eurico Miranda, caso haja detecção de um time alternativo, o clube em questão receberá o equivalente ao menor valor percentual das cotas. Por exemplo, se a Portuguesa, vice da Série B, receber 1% das cotas de TV, o Flamengo, em caso hipotético, receberá o mesmo da verba referente ao jogo em que colocar time alternativo.

- A coisa é da seguinte forma. As equipes que não disputarem o campeonato, não recebem cota de televisão. E as equipes que disputarem com equipes diferentes da equipe principal, recebem uma cota igual à menor cota que tem na competição - disparou Eurico.

A medida foi tomada em uma reunião que não contou com representantes de Flamengo e Fluminense. Dos grandes, além de Eurico, o presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, também compareceu. Segundo o dirigente do Vasco, a TV Globo não precisa tomar ciência da decisão porque ela paga pelo campeonato como um todo e a divisão é feita pelo arbitral.

Até o momento, a Ferj não detalhou como será o controle e o critério para definir exatamente se um time usou um time reserva ou não, mas avisou que novas discussões sobre o tema vão ocorrer. A princípio, a ideia e ter como espelho a lista de inscritos. Para 2016, mais uma vez haverá limite de inscrição de 28 jogadores. Além disso, está mantido o limite de cinco jogadores sub-20 por clube. Se for detectado, por exemplo, que o Flamengo não incluiu os principais nomes, como Guerrero e Sheik, os dirigentes presentes ao arbitral dizem que será passível de desconto.

Pelo menos da parte do Flamengo, a decisão não deve abalar a diretoria. O presidente Eduardo Bandeira de Mello já falou anteriormente que estaria disposto a "perder um pouco agora para ganhar mais no futuro" com a Sul-Minas.



Igor Siqueira - LANCENET!

Após revés em casa, Botafogo tenta recuperar pontos como visitante


Gazeta Press



A derrota de 1 a 0 para o Ceará na noite de terça-feira realmente não estava nos planos dos jogadores do Botafogo. A ideia é tentar agilizar o acesso para a elite do futebol o mais rapidamente possível e por isso mesmo os pontos perdidos em casa estão fazendo falta. Neste cenário, o elenco planeja recuperar a pontuação atuando como visitante e a primeira oportunidade é o duelo do próximo sábado, às 17h30(de Brasília), contra o Náutico na Arena Pernambuco, em Recife (PE), pela 32ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.


Na visão do goleiro Jéfferson o duelo contra o Ceará deve ser esquecido.

“O tropeço contra o Ceará não fazia parte do nosso planejamento, mas infelizmente não podemos apagar o que já aconteceu. O importante neste momento é olharmos para o futuro, para o que está por vir. Temos um jogo contra o Náutico que vai ser muito complicado, mas que é uma grande oportunidade de somarmos pontos fora de casa. Estamos perto do nosso objetivo, mas temos que recuperar os pontos que perdemos contra o Ceará”, disse o arqueiro.

O zagueiro Renan Fonseca segue a mesma linha de raciocínio.

“A gente contava em chegar neste momento com mais três pontos e o tropeço contra o Ceará infelizmente impediu que isso acontecesse. Precisamos equilibrar essa pontuação ganhando fora de casa e o jogo contra o Náutico é a primeira oportunidade que vamos ter. Sabemos que não vai ser um jogo tranquilo, pois o adversário também precisa do resultado e faz boa campanha, brigando pelo acesso. Mas o Botafogo vai tentar se impor desde o começo”, disse o defensor.

Nesta sexta-feira pela manhã o técnico Ricardo Gomes comanda um treino que vai ser decisivo para definir a escalação que vai a campo contra os pernambucanos. O único desfalque em relação ao último jogo é o atacante Neilton, que vai cumprir suspensão por ter sido advertido com o terceiro cartão amarelo contra o Ceará. Sassá surge como a primeira opção na lista, com Ronaldo correndo por fora. Após o treino a delegação segue para a capital pernambucana. Os botafoguenses aparecem na liderança do Campeonato Brasileiro com 59 pontos conquistados, três a mais que o Vitória.

Fora de campo a diretoria desmentiu informação veiculada pela imprensa carioca dando conta de que o Estádio Nilton Santos passaria a ser administrado em conjunto com o Flamengo, para assim amenizar possíveis prejuízos e aumentar a receita. Os flamenguistas também desmentiram a informação. Em uma nota oficial o Glorioso informou que "O Botafogo é o concessionário do Estádio Nilton Santos e frisa que assim permanecerá até o final do prazo da concessão, não admitindo o seu compartilhamento com qualquer outro clube do Rio de Janeiro.". Atualmente o estádio é parte das estratégias da diretoria para conseguir colocar em dia as finanças do Glorioso, cujo o total de dívidas já supera a casa de R$ 950 milhões.

Gazeta Esportiva

Vítima de fogo amigo, Botafogo tem apenas a 7ª melhor média de publico


Na Série B, time leva pouco menos de 8 mil torcedores por jogo no Nilton Santos e tem prejuízo na maioria das partidas. Dirigente lamenta baixa presença da torcida





Em resposta a torcedores em uma rede social, nesta quarta-feira, o vice de comunicação Márcio Padilha lamentou o fato de os jogos do Botafogo em casa não estarem recebendo bom público. Segundo o dirigente, a arrecadação de bilheteria seria fundamental para ajudar o clube a se reerguer financeiramente.

O dirigente tem base nos números quando constata que a presença da torcida no Estádio Nilton Santos fica aquém da grandeza do Alvinegro. Líder da Série B durante praticamente toda a competição, o Botafogo está apenas em sétimo no ranking de público. A média é de 7.917 por partida no Estádio Nilton Santos (ocupação de apenas 17%, levando-se conta a capacidade total do Engenhão). O Bahia lidera o quesito, com 17.756 pagantes por jogo.

- Para falar a verdade, quando entramos em campo, nem reparamos muito nisso. Quem veio nos apoiou, nos deu força. Esses são os fiéis. E é nisso que precisamos nos concentrar. Não em quantidade. Mas é claro que quem vier será muito bem-vindo. Mas não pensamos muito nisso. Nosso objetivo é fazer um bom jogo e contagiar a torcida - despistou o zagueiro Roger Carvalho.

Média de público Série B (Foto: GloboEsporte.com)

O número, no entanto, ainda é maior do que a média geral da competição: 6.112 pagantes. Em termos de partida, o Botafogo consegue atingir apenas a 12ª posição como mandante em jogo de maior público, no duelo contra o Paysandu, realizado em uma data atípica: um domingo, às 11h. Na ocasião, 21.605 torcedores pagaram ingressos, rendendo valores cinco vezes maiores que todos os demais nove jogos anteriores juntos. Curiosamente, o time carioca esteve em campo em três dos quatro jogos com mais torcida na Série B. Todos, porém, como visitante (contra Santa Cruz, Ceará e Bahia).

Financeiramente os jogos em casa também não tem sido um bom negócio para o Botafogo. Na maioria das partidas no Nilton Santos, o clube teve prejuízo. No ranking de rendas da Série B, o equipe carioca aparece em sexta. No total, o clube arrecadou R$ 3.035.340 nos 16 jogos que disputou no Engenhão. Média de R$ 189.708. Valor que geralmente não paga os custos operacionais das partidas - entre R$ 150 mil e R$ 200 mil por jogo.

- A gente não quer culpar o torcedor, não existe isso. Ninguém está culpando a torcida. Mas o torcedor só pode cobrar se der algo em troca. É aquele "efeito tostines". Não entra dinheiro porque o time não é o ideal, ou o time não é o ideal porque não entra dinheiro? Sem ovos não se faz omelete. Na terça, com o time líder, vindo de uma vitória por 4 a 0, tivemos 7 mil pessoas no estádio. Ninguém sabia que o time iria jogar mal. Sabemos que estamos no final do mês, o torcedor tem sua família para sustentar e seus compromissos a honrar. Mas toda a arrecadação é necessária para o Botafogo. Nossos borderôs são todos vermelhos. Pagamos para jogar todos os jogos – lamentou Padilha.

Engenhão não tem recebido bons públicos (Foto: Gustavo Rotstein)

Número de sócios

Embora o número médio de torcedores presentes nos jogos do Botafogo na Série B se mantenha o mesmo, o número de sócios quase dobrou neste ano. Isso inclui, no entanto, as partidas também de Campeonato Carioca e Copa do Brasil. Atualmente, os sócios do Botafogo são 13.796. Esse valor chegou a atingir 15 mil, mas teve uma leve queda no último mês, em virtude de algumas não renovações. No começo do ano, eram pouco mais de 8 mil.

No site do programa Sou Botafogo, o torcedor encontra sete diferentes planos para se associar, de valores mais modestos a outros mais robustos, variando também, claro, os benefícios adquiridos. Para a próxima temporada, o clube está realizando mudanças no funcionamento do programa de maneira a facilitar a vida do torcedor e tentar quebrar alguns entraves burocráticos que ainda existem hoje.


Por Jessica Mello e Marcelo Baltar Rio de Janeiro/GE