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domingo, 31 de outubro de 2021

Botafogo demonstra foco e, em outubro, se aproxima de objetivo final; veja o que falta para o acesso


Com 96% de chances de subir, Alvinegro tem na força dentro do Nilton Santos um dos trunfos para garantir o acesso à Série A do Brasileiro, principal objetivo do clube





No Nilton Santos, Botafogo tem o melhor aproveitamento da Série B do Brasileirão (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



Encerrada a 32ª rodada da Série B do Brasileirão, o Botafogo fecha outubro tendo dado passos importantes rumo ao objetivo final da temporada: o acesso à elite do futebol nacional. Nas cinco rodadas do mês, o time de Enderson Moreira deu boa resposta à derrota em casa, para o Avaí, e mostrou foco para os problemas extra-campo não influenciarem nas quatro rodadas seguintes.


A resposta para o revés em casa (apenas o segundo na Série B) foi imediata, ao vencer o CRB por 2 a 0. A sequência positiva seguiu com um empate sem gols diante do Cruzeiro, fora de casa, e com o triunfo por 3 a 0 sobre o Brusque, em uma das melhores apresentações da equipe na temporada. Na ocasião, o time ainda demonstrou foco total, ao não deixar o extra-campo influenciar no jogo, marcado pelo protesto silencioso pelo atraso nos direitos de imagem - o qual foi solucionado, como prometido, pela direção do clube na semana seguinte.


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O encerramento do mês só não foi perfeito, com direito à liderança, pois o time ficou no 1 a 1 com o Goiás, fora de casa. O resultado - mais um diante de um rival que está no G4 - não é para ser desprezado, e permite ao Botafogo ver a possibilidade real de título na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro, por mais que o objetivo final permaneça sendo o retorno à elite do futebol.


Em novembro, serão disputadas as seis rodadas finais da Série B. Com três jogos em seus domínios, o Botafogo tem tudo para conquistar o acesso sem sustos. Afinal, o clube, em seus domínios, é o de melhor aproveitamento na segunda divisão: 83,3% (13 vitórias, um empate e duas derrotas em 16 duelos).

As contas para o acesso e título já podem ser feitas. Segundo o Departamento de Matemática da UFMG, o Botafogo tem 96% de chances de subir e 38,7% de ser campeão. Confira a agenda do time em novembro, na reta final da Série B:


3/11 - 33ª rodada do Brasileirão
- Botafogo x Guarani, no Nilton Santos

7/11 - 34ª rodada do Brasileirão
- Vasco x Botafogo, em São Januário

11/11 - 35ª rodada do Brasileirão
- Ponte Preta x Botafogo, no Moisés Lucarelli

15/11 - 36ª rodada do Brasileirão
- Botafogo x Operário, no Nilton Santos

16, 19 ou 20/11* - 37ª rodada do Brasileirão
Brasil de Pelotas x Botafogo, no Bento Freitas

27/11* - 38ª rodada do Brasileirão
- Botafogo x Guarani, no Nilton Santos

*Rodada com horários, datas e locais ainda não detalhados pela CBF


LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

Enderson completa um turno pelo Botafogo com melhores ataque, defesa e aproveitamento da Série B


Treinador estreou contra o Confiança, adversário da próxima quarta; diante do Goiás, enfrentou único time que faltava para completar um turno pelo Bota e chegou a 71,7% de rendimento



Enderson Moreira foi anunciado pelo Botafogo na noite em que o time foi derrotado pelo Goiás, em casa, na 13ª rodada da Série B. Após um turno da estreia, justamente contra o Confiança, adversário da próxima quarta-feira, o comandante chegou ao 19º rival diferente com aproveitamento de 71,7%, além das melhores defesa e ataque do campeonato.



Tivesse esse mesmo aproveitamento desde o início da competição, o Botafogo seria líder isolado.


+ Chay tem "lesão parcial nos ligamentos do tornozelo"
+ Fanático pelo Botafogo ganha camisa de Rafael camisa




Enderson Moreira completa um turno pelo Botafogo com aproveitamento de líder — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Há um turno, quando Enderson assumiu o time, o cenário não era nada animador. O Botafogo era o 11º colocado, com 19 pontos em 14 jogos, e o mesmo número de vitórias e derrotas: cinco, além de quatro empates. Três rodadas antes, Marcelo Chamusca havia sido demitido após o empate com o Cruzeiro em casa. A missão do novo treinador era levar o time ao G-4.



Naquele momento, em 24 de julho, o Botafogo estava pressionado pelos resultados e atuações ruins. Nem mesmo nas vitórias o time convencia. Àquela altura, Marcelo Chamusca não conseguia tirar muita coisa da equipe e nem entregar o encaixe que tanto buscava. Enderson não era a primeiro opção da diretoria, que primeiro tentou Lisca, mas se mostrou o nome certo para apagar o incêndio antes que as chamas se espalhassem.


A vitória logo na estreia, fora de casa, pavimentou um caminho de tranquilidade para Enderson, que emplacou quatro triunfos seguidos, incluindo um 2 a 0 sobre o Vasco, rival e adversário direto na busca pela parte de cima da tabela. Nem sempre o time jogou o melhor futebol e dominou os adversários, mas mesmo nos piores dias conseguiu os resultados necessários para a ascensão. Num momento de muitas incertezas, o principal era recuperar a confiança do elenco.




Em 11 jogos com Carli, Botafogo sofre apenas uma derrota e leva cinco gols (https://ge.globo.com/video/em-11-jogos-com-carli-botafogo-sofre-apenas-uma-derrota-e-leva-cinco-gols-9996433.ghtml)


O ambiente interno é um dos méritos do professor, que foi capaz de melhorar o clima que já era positivo entre os jogadores. Dentro de campo, o posicionamento de Chay como construtor do time e a recuperação do zagueiro Joel Carli, que não tinha chances, foram situações fundamentais para melhorar o desempenho.


Com Enderson, o Botafogo conquistou 43 pontos em 60 possíveis e alcançou 71,7% de aproveitamento com o empate diante do Goiás, na última rodada. O time ainda tem 30 gols marcados e 10 sofridos. A cada gol sofrido na Série B, o Bota marca três. Os melhores números entre as 20 equipes que disputam a Série B.




O equilíbrio defensivo é outro fator bastante positivo do Botafogo de Enderson. A maior parte dos gols sofridos pelo time saiu de falhas individuais, que poderiam ser facilmente evitadas. O sucesso do treinador começa pela defesa e passa pelo aumento no rendimento de jogadores ofensivos antes questionados, como Warley, Marco Antonio e Diego Gonçalves.


Melhor mandante da Série B, o Botafogo de Enderson se prepara para a partida contra o Confiança, na próxima quarta-feira, às 19h, no Nilton Santos, pela 33ª rodada. Em caso de vitória e tropeço do Coritiba, o time pode assumir a liderança do campeonato pela primeira vez na temporada.



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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

sábado, 30 de outubro de 2021

Quem entra no lugar de Chay? Botafogo tem diferentes opções para substituir o meia


Manter esquema, reforçar o meio-campo, jogar com dois atacantes... Enderson Moreira terá que quebrar a cabeça para escalar na reta final da Série B do Brasileirão





Diferentes opções para Chay no Botafogo (Foto: Montagem Lance! Fotos: Vitor Silva / Botafogo)



Como substituir um meia com oito gols e sete assistências na reta final da temporada? Essa é uma das dúvidas que passam pela cabeça de Enderson Moreira, técnico do Botafogo. O Alvinegro não poderá contar com Chay, que teve uma lesão ligamentar no tornozelo direito, nas próximas rodadas da Série B do Brasileirão.


+ Mercado de atuação e finanças: por que o Botafogo fechou com a XP para buscar investidor no exterior


O Botafogo não trabalha com prazos, mas é praticamente certo que Chay fique fora das partidas contra Confiança, na próxima quarta-feira, e diante do Vasco, no domingo.

Enderson Moreira tem diferentes opções para a vaga do camisa 14. Desde manter o esquema tático que vem aparecendo nos jogos a fazer uma mudança na maneira como o time se comporta em campo, vários jogadores aparecem como postulantes a substitutos para Chay. O LANCE! explica.


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MARCO ANTÔNIO

Comumente titular do Botafogo, o camisa 70 geralmente joga pelos lados do campo, mas também pode cumprir a função de meia central - inclusive, ele foi o escolhido a entrar no lugar de Chay na partida contra o Goiás, quando o camisa 14 se lesionou.

Marco Antônio chegou a atuar nesta posição no início da temporada com Marcelo Chamusca, mas não rendeu perto do que joga atuando pelos lados, a posição de origem. Como é um jogador que gosta de correr no espaço vazio e longos corredores, teve mais afinidade com a lateral do campo.


LUIZ HENRIQUE

Opção que não muda o esquema do Botafogo no sentido tático. Assim como Chay, Luiz Henrique é um meia avançado e, em tese, o 4-2-3-1 seria mantido. É claro que os dois possuem características diferentes - Luiz, por exemplo, é um atleta de mais posse de bola e não ataque aos buracos da defesa.

A questão é que o camisa 88 ainda não mostrou a que veio no Glorioso. Com uma história de superação, o meio-campista, claro, pode receber a oportunidade como a chance de, finalmente, brilhar. Ele, vale lembrar, foi um pedido de Enderson Moreira.



Chay em ação pelo Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



LUÍS OYAMA

​Este é um dos casos que demandaria uma mudança de esquema. O Botafogo teria três volantes com a entrada de Oyama - Pedro Castro e Barreto, os dois atuais titulares, ao lado dele.

O Botafogo também jogou em um esquema com três volantes durante o Campeonato Carioca - à época, Luís Oyama não estava no clube. Nessas ocasiões, as atuações de Pedro Castro, por chegar de trás com espaço para pisar na área, foram potencializadas.


JUNINHO

Um dos melhores jogadores do time sub-20 na temporada, Juninho é um jogador pedido pela torcida com frequência na rotina da equipe profissional. Até agora, contudo, isto não aconteceu: ele ficou apenas no banco em jogos do Estadual, no começo da temporada.

Juninho é o líder de assistências da equipe sub-20 do Alvinegro em 2021 e, por ser um meia clássico, também manteria a estrutura tática atual da equipe de Enderson Moreira.


RONALD

​Em uma alternativa ainda mais ofensiva, Enderson pode optar em substituir Chay com um atacante de velocidade. Ronald, que recentemente voltou de lesão, é a opção que aparece de imediato neste caso.

Nesse cenário o mais provável é que Diego Gonçalves, então ponta, fizesse uma função mais centralizada, ao lado de Rafael Navarro, liberando os flancos para a entrada de Ronald.


Fonte: LANCE/Sergio SantanaRio de Janeiro (RJ)

Fanático pelo Botafogo ganha de Rafael camisa que faltava em coleção de 781 peças


Personagem do Loucura FC do último domingo no Esporte Espetacular, Glaydson Rodrigues expressa a paixão pelo clube na busca por diferentes versões do uniforme alvinegro




No universo de quase 800 camisas que já reúne do time do coração, o alvinegro Glaydson Rodrigues conseguiu nessa semana uma que certamente ficará guardada de maneira especial. Colecionador e fanático pelo Botafogo, o gerente de vendas recebeu das mãos do atual camisa 7 do clube, Rafael, uma peça que estava em falta na coleção.


A camisa que veio de Rafael entrou como a número 781 no acervo pessoal de Glaydson. A história desse alvinegro ficou conhecida no último domingo, quando ele foi o personagem da semana do Loucura FC, quadro do Esporte Espetacular. O torcedor já era figurinha carimbada nos arredores do Nilton Santos pelo faro para encontrar camisas alvinegras em diferentes versões e de diferentes épocas.





Rafael recebeu Glaydson no Nilton Santos — Foto: Arquivo Pessoal



Uma das pessoas que viu e se comoveu com a dedicação desse torcedor foi Rafael. Ao ver a reportagem, o jogador logo procurou Glaydson nas redes sociais. O contato rendeu uma visita ao estádio do Botafogo. Lá, ele recebeu nessa semana uma das peças que ainda falta na coleção, o uniforme azul dessa temporada.


- Ele viu a reportagem e me achou rapidinho no Instagram. Me emocionei com a reportagem e ainda com esse contato dele. Foi muito bom. E ele disse que vai manter contato, que provavelmente vai me conseguir mais camisas além dessas - disse ao ge.


- Foi sensacional. O Rafael, pessoalmente, é um cara humildaço. A simplicidade dele foi contagiante. Já sabia que ele seria assim pela postura. Um cara que largou a Europa para vir para o Botafogo em um momento péssimo da história. E o cara fez isso. Prometeu que vai se dedicar 100% dentro de campo - completou.



Rafael dá camisa que faltava em coleção de fanático pelo Botafogo


O encontro foi registrado pela Botafogo TV (veja no vídeo acima). Glaydson teve a chance de ver o estádio Nilton Santos para além das arquibancadas e conversar pessoalmente com Rafael antes dos trabalhos do dia do time profissional.


- Emoção grande, que não tem como controlar. Ver o estádio por dentro, eu nunca tinha visto. As fotos de vários ídolos, passar pela história do clube. Nunca tinha visitado esse lado do estádio e foi um privilégio. O Rafael foi muito solícito, todo mundo do clube me tratou bem também - concluiu.



No último domingo, o Esporte Espetacular contou a história desse torcedor fanático que expressa a paixão pelo clube por meio da busca implacável por camisas diferentes do Botafogo. A loucura pelo time do coração já fez até Glaydson colocar a grana do salário de um mês inteiro em uma única peça.


 Veja a reportagem completa no vídeo abaixo.



Loucura FC: Colecionador botafoguense aborda torcedores em jogos


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Venda de Botafogo e Cruzeiro prioriza donos de clubes no exterior, e executivo traça perfil: "Quanto mais agressivo, melhor"



Pedro Mesquita, chefe do banco de investimentos da XP e que está à frente das negociações, é o entrevistado da semana. Ele afirma que os dois clubes deverão se tornar SAF até o fim deste ano, e vendidos até o fim do primeiro semestre de 2022



A XP Investimentos fechou nos últimos dias uma parceria com o Botafogo semelhante ao trabalho que já vinha fazendo há três meses com o Cruzeiro com um único objetivo: vender o controle dos clubes para grandes grupos estrangeiros que já estão no meio do futebol.



E o entrevistado desta semana na editoria Negócios do Esporte do ge é quem está à frente desta negociação: Pedro Mesquita, "head" do banco de investimentos da XP, que traça o perfil do parceiro desejado:


- Vamos procurar o melhor para o clube. Claro que, para o clube, o quanto mais agressivo for esse investidor, melhor. Querer resultado rápido é melhor, mas também não pode fazer isso para não parar de pé como foi no passado - afirmou.



O papel de um banco de investimentos é assessorar grandes empresas em operações como fusões, aquisições, compra e venda de participação, entre outras. Mesquita explica que, portanto, a XP não terá nenhuma participação percentual do futuro negócio.


- A nossa intenção é que no primeiro trimestre a gente consiga fechar toda a documentação, contrato de compra, e tenha um novo dono pelo menos para o Cruzeiro no primeiro trimestre. Para o Botafogo, a gente espera que isso aconteça no segundo trimestre do ano que vem.



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Em crise financeira, Botafogo e Cruzeiro disputam a Série B do Brasileiro em 2021 — Foto: Fernando Moreno/AGIF



Tudo depende de uma questão: que os clubes se tornem Sociedade Anônima do Futebol (SAF). A nova lei recentemente aprovada permite agora a entrada com força do capital estrangeiro no futebol brasileiro, segundo o executivo. E já há prazo: Botafogo e Cruzeiro deverão se converter em empresas antes do fim do ano.



- A lei traz a possibilidade desses times montarem uma nova entidade, a SAF, e essa entidade passará a deter todos os direitos relativos ao futebol do clube. Então é uma empresa limpa, nova, sem passivo, e essa empresa está dentro da lei das SAs. Claro que tem uma questão tributária diferenciada. Mas isso é uma mudança de paradigma para o futebol brasileiro porque passa a dar segurança jurídica para que investidores possam comprar e controlar clubes de futebol brasileiro como acontece lá fora - disse Mesquita.


Confira a entrevista com Pedro Mesquita:





Pedro Mesquita, "head" do banco de investimentos da XP, está à frente da tentativa de venda de Botafogo e Cruzeiro a investidores — Foto: Divulgação


ge: Por que Botafogo e Cruzeiro?

Pedro Mesquita: - Hoje, no Brasil, teve em agosto a lei sendo promulgada, os vetos caíram em outubro, e tanto Cruzeiro quanto Botafogo saíram na frente porque, além da lei precisar existir, tem de ter aprovação no Conselho Deliberativo dos clubes. E vocês sabem como é esse mundo, não é fácil, mas Cruzeiro e Botafogo, até por estarem numa situação mais difícil, conseguiram essa aprovação. Hoje então são os dois únicos dos grandes, colocamos 12 grandes clubes no Brasil, que conseguiram aprovar.


Como será a operação, o que será vendido?

- Falando um pouco do Cruzeiro que está mais adiantado, já estamos há três meses trabalhando, o Botafogo começou essa semana. Faremos um processo de fusão e aquisição como fazemos com as empresas privadas aqui na XP. Aqui no banco de investimentos fazemos três tipos de negócio: fusões e aquisições, emissão de ações e de dívida. No mundo das fusões e aquisições vamos fazer essa venda do controle SAF do Cruzeiro. Apesar de ser uma venda de somente 49% haverá um acordo de acionistas no qual esse novo comprador controlará o clube. Até porque, se não for assim, ninguém vai comprar. É realmente a venda do controle do clube.



- Estamos fazendo uma concorrência. Como funciona esse processo? 

Você primeiro monta um "teaser" explicando o que é a transação, envia para os potenciais investidores. Os que querem se aprofundar na análise assinam um contrato de confidencialidade conosco, a gente envia as informações detalhadas e os interessados fazem uma oferta inicial, ainda não vinculante. Depois, nós com o clube escolhemos os melhores compradores. Não é só a melhor proposta financeira, mas também o projeto. A gente vai para uma segunda fase em janeiro onde escolheremos o interessado que mais agrada ao clube. A nossa intenção é que no primeiro trimestre a gente consiga fechar toda a documentação, contrato de compra, e tenha um novo dono pelo menos para o Cruzeiro no primeiro trimestre. Para o Botafogo, a gente espera que isso aconteça no segundo trimestre do ano que vem.


E por que esse interesse só acontece agora?

- Falando de interesse, não havia por conta do modelo antigo. Ninguém quer entrar em um clube em que não manda, com dívida, passivos trabalhistas e fiscais, mas agora com esse novo modelo o interesse é gigantesco. Hoje, no mundo corporativo, falando de empresas, bancos digitais, o que vale para o investidor? O banco é o cliente, numa TV por assinatura são quantos assinantes tem, e o engajamento. No caso de um time de futebol, você já tem o cliente que é o torcedor com um altíssimo engajamento, ele não troca de time. Então o que estamos falando no caso do Cruzeiro, por exemplo, é que é um clube dominante no estado de Minas Gerais com cerca de dez milhões de torcedores.



Em que fase está o projeto?

- A gente está nesse processo conversando com os principais donos de clubes do mundo, entre investidores, fundos de private equity, e o interesse está sendo muito grande. Está muito maior do que a média, todo mundo quer entrar em um novo mercado. Montamos um núcleo de esportes aqui na XP para atender essas transações e acreditamos que é um caminho sem volta para os 12 grandes clubes do Brasil. A partir do sucesso da primeira, da segunda operação, todos vão seguir o mesmo caminho. Da mesma forma que aconteceu na Inglaterra.


Para entender a questão do passivo, como fica o pagamento dessas dívidas?

- É um ganha-ganha, para quem é o credor e para o novo investidor. Essa nova empresa é criada, não tem dívida, porém, 20% da receita dessa nova empresa tem de ser destinada à antiga associação até que se zere essa dívida. Isso está na lei. Não é uma lei que foi feita para não pagar a dívida, pelo contrário, foi feita para pagar. A chance dessa dívida ser paga é muito maior do que hoje em dia. Tem total alinhamento para que essa dívida seja paga no menor tempo possível para que o investidor passe a ter acesso a 100% da receita e não somente a 80%.



Qual o papel da XP nessa transação?

- Toda transação que envolve uma empresa de grande porte é assessorada por um banco de investimentos. É uma espécie de corretor de grandes empresas, vende, compra... Banco de investimentos não é para investir dinheiro, é um banco que faz assessoria a grandes empresas. Então nosso papel é prestar assessoria ao Botafogo e ao Cruzeiro na busca por um investidor. Junto com o clube construir a tese, a documentação, o motivo de ser um bom investimento, contatar os investidores, negociar e ajudar a escolher o melhor investidor.


Então a XP não tem interesse, por exemplo, em ter uma participação do negócio?

- Não, a XP não investe. É assessora financeira dos clubes na busca por investidores.


E a estruturação desse negócio tem, por um lado, a captação de investidores, e por outro a estrutura da recuperação judicial, ou a negociação centralizada. Vocês também participam disso ou fica a cargo de outro tipo de empresa?

- Esse novo investidor vai montar um projeto para pagar essa dívida, até porque a intenção dele é não perder os 20% de receita que ele começa perdendo. Nesse caso a gente participará disso (estruturação do pagamento da dívida) em um momento posterior. Não adianta negociar dívida se não sabe nem quem será o dono do clube.



Isso é um problema que o Botafogo SA teve nas duas tentativas que fez, porque queriam captar o dinheiro de investidor e ao mesmo tempo fazer essa negociação. Tentou fazer as duas coisas juntas, conseguir o dinheiro e abater a dívida, porque para trazer um investidor com R$ 1 bilhão de passivo fica mais difícil. Como a XP enxerga isso?

- Essa lei salva isso, dá segurança jurídica para que primeiro traga o investidor e depois pague a dívida. O Botafogo está fazendo um esforço hercúleo para fazer o que essa lei dará possibilidade. Capta o dinheiro, e o investidor negocia a dívida depois da captação. A lei é boa para o clube, para o investidor e também para os credores porque a possibilidade de receber aumenta.




Potencializar as arenas, no caso do Botafogo, o estádio Nilton Santos, será parte do projeto de aquisição — Foto: André Durão



E há conversas com outros clubes?

- O que existe hoje é que vários outros clubes, conversei com quase todos eles, têm muita questão de conselho, mas acho que com o tempo os clubes que saírem na frente vão ter sucesso e isso vai acabar sendo um efeito para todos os grandes clubes do Brasil. As marcas são muito fortes e não tem mais espaço no futebol mundial para continuar com o modelo antigo. O Brasil está atrasado em relação ao mundo, principalmente Inglaterra, por exemplo, mas quando se olha o Brasil o potencial é gigantesco.


Você citou que no caso do Cruzeiro 49% ficam com o investidor, mas ele terá o controle da gestão. Como funciona isso?

- Em uma empresa privada, para ter o controle tem de ter 51%, ou um acordo de acionistas que possibilite isso. A intenção do Cruzeiro é vender o controle. O Cruzeiro associação continua com 51% das cotas, mas quem vai mandar é quem tem 49%.



Mas por que não vender 51%?

- Foi uma questão aprovada pelo conselho do clube lá atrás, aprovaram fazer dessa maneira.


Mas na prática tem alguma diferença?

- Nenhuma. O que muda é que o Cruzeiro quer continuar com 51% porque com a valorização lá na frente poderá fazer aumento de capital, vender mais, trazer mais, ter mais investidores.


Ainda tem poder de veto, cadeira no conselho da empresa, qual a participação do Cruzeiro com esses 51%?

- Nada foi negociado, mas com certeza terá um acordo de acionistas em que o Cruzeiro não vai poder deixar o investidor transformar o clube em uma coisa que não seja futebol. Estará no contrato que ele terá de investir no futebol, focar no crescimento do clube, o Cruzeiro estará sentado no conselho, mas não controlará a companhia. Mas terá sim um assento até porque é o detentor da marca. Nesses processos um bom acordo de acionistas é que fará com que o futuro seja bom. Estamos aqui para isso, nossa especialidade é fazer acordo de acionistas, endereçando nosso cliente que é o Cruzeiro.




Sede administrativa do Cruzeiro que, pelo cronograma da XP, deverá ser vendido no primeiro trimestre de 2022 — Foto: Divulgação/ Cruzeiro


E já tem essa estrutura de percentual de venda também no Botafogo?

- Ainda não está definido, estamos definindo com eles. Mas isso é o menos importante. O importante é: os dois vão vender o controle.


Essa aprovação para que o clube se torne empresa já foi obtida no conselho do Botafogo há meses, mas até hoje não tem um prazo muito claro para que isso aconteça. Até quando o clube precisa se tornar empresa para esse seu cronograma de venda no segundo trimestre de 2022 seja cumprido?

- Os clubes estão esperando terminar o campeonato. O Cruzeiro, em dezembro, já será SAF, independentemente de ter investidor ou não. No Botafogo, a gente acredita que será no mesmo cronograma. A grande diferença é que, no Cruzeiro a gente já está conversando com investidores faz um tempo. Expliquei as fases: contato com os investidores, assina contrato de confidencialidade, passam um ou dois meses analisando, fazem a proposta, escolhem um e vão negociar contrato. O Botafogo está um pouco atrasado em relação a isso, mas os dois clubes devem criar a SAF ainda neste ano.


Você pode dar detalhes desse teaser de investimento? O que se oferece para o investidor?

- Acredito muito que essa venda será para grupos estrangeiros. Porque eles já têm o know-how, sabem avaliar muito melhor do que grupos nacionais. O potencial é enorme. Agora, de onde virá essa receita, os grupos lá de fora sabem como funciona o time antes e depois. No teaser do Cruzeiro, por exemplo, vai falar o quê? Que é um clube de grande tradição em Minas Gerais, dominante no estado dele, já ganhou tantos títulos, formou tantos atletas, potencial de formação muito grande... E aí conta essa história para o investidor, que vai pegar esses consumidores, clientes, torcedores e transformar em outro patamar. Negociação de direitos televisivos, publicidade, hoje o mundo do marketing é muito maior do que isso, todo esse universo digital, negociação de NFTs, sócio-torcedor que pode ser feito de uma maneira muito mais profissional...


- A gente manda uma estimativa de receita, mas o que a gente faz é um processo competitivo. Então cabe também ao investidor falar o preço que ele está disposto a pagar e a gente vai escolher o melhor entre preço e projeto. Não pode nem ser um bom projeto com preço baixo, nem um mau projeto com preço alto.


E qual é o perfil desses investidores? Temos uma moda, vamos dizer assim, de fundos poderosíssimos, estatais, assumindo controle de clubes. Vocês estão conversando com grupos desse tamanho?

- Com todos eles. Existem esses grandes fundos soberanos, o Oriente Médio investe muito no futebol, existem fundos europeus dedicados a isso que investem em futebol e outros esportes, na liga americana também tem vários fundos. Então tem três perfis de investidores, os do Oriente Médio, os europeus e os americanos. Por que eu acredito que o comprador será de fora? Competir com o dinheiro de fora hoje em dia é difícil. O poder do dólar é muito alto. Então acho que será difícil, não impossível, um investidor local ganhar essa batalha. E também tem a questão da sinergia. Um dono de times da Europa e pelo mundo, ele conectando com o Brasil pode ter intercâmbio de jogadores, formação de jogadores...



Mas, ao mesmo tempo, o futebol brasileiro é difícil de trabalhar. Então tem de ser alguém que trabalha com futebol para fazer essa gestão, não é?

- Com certeza, é know-how e dinheiro. Não existe a possibilidade de não ter know-how, só dinheiro.



Como vocês têm feito o "valuation" (avaliação do valor de uma empresa) desses clubes brasileiros, que ainda não são empresas?

- É um múltiplo em relação à torcida, engajamento e potencial. Muito mais do que receita que existe. Hoje múltiplo de banco digital, de TV por assinatura, é um múltiplo de valor por cliente. A nossa visão é um múltiplo de valor por cliente, torcedor. E aí, logicamente, vai dizer onde a torcida está localizada, é dominante ou não na região que está, então olha desde métricas em mídia social e outras. Se o clube é ou não formador de talentos, quantos jogadores revela, qual a posição dele no mundo, uma série de coisas.



Há modelos diferentes de aquisição. Por exemplo, o fundo saudita compra o Newcastle. A intenção deles é formar um supertime. Aqui, a Red Bull comprou o Bragantino, foco muito mais em gestão, crescimento gradativo e que foi ajudado por um resultado esportivo muito rápido, com investimento em novos valores, sem um aporte grande para contratação de estrelas. O que se pretende para os clubes aqui?

- Não somos nós que vamos decidir, é o investidor. Mas tem de tomar um pouco de cuidado porque até mesmo na Europa mudou a regra. Você não consegue contratar sem ter receita. A receita tem de acompanhar o investimento, a despesa. Agora, vamos procurar o melhor para o clube. Claro que, para o clube, o quanto mais agressivo for esse investidor, melhor. Querer resultado rápido é melhor, mas também não pode fazer isso para não parar de pé como foi no passado. Aquele tipo de parceria do passado não funcionou porque era uma associação. Precisa ser de longo prazo, isso que fará a diferença.


Vocês estimam um prazo mínimo? O que é um longo prazo nesse modelo?

- Não tem. Você colhe frutos desde o primeiro momento, mas acho que o futebol brasileiro em um prazo de 10 anos estará em um outro momento se os clubes aderirem a esse formato. Porque é um formato que busca gestão. E aí entra potencialização das arenas, do que está em volta, o futebol não é só o futebol...



Um "fair play" financeiro no Brasil deixaria o mercado mais seguro nesse sentido?

- Essa parte nem está sendo negociada ainda. Acho que seria a mesma coisa que colocar o carro na frente dos bois. Como vai discutir um fair play financeiro se nem tem investidor que coloca muito dinheiro? É uma coisa que tem de vir depois. Na Europa, o fair play financeiro começou a existir a partir do momento que começou a se investir muito. Acho que todas essas discussões virão, mas virão no futuro.



Fonte: Por Rodrigo Capelo e Vicente Seda — Barcelona e Rio de Janeiro

Botafogo diz que Chay tem "lesão parcial nos ligamentos do tornozelo" e será reavaliado diariamente


Clube não dá prazo para o jogador retornar e afirma que ele já iniciou tratamento



O Botafogo informou na tarde desta sexta-feira que o exame de imagem realizado por Chay detectou lesão parcial dos ligamentos do tornozelo direito do jogador. O meia foi substituído no segundo tempo da partida contra o Goiás após carrinho de Caio Vinícius e saiu chorando de campo. Na atualização, o clube informou que Chay será reavaliado diariamente.



Confira a nota do Botafogo

"O atleta Chay foi submetido a exame de imagem, que constatou lesão parcial dos ligamentos do tornozelo direito. O atleta realiza tratamento e será reavaliado diariamente."


>>> Comentaristas analisam opções do Botafogo para ausência de Chay <<<




Chay saiu de maca em Goiás x Botafogo — Foto: Reprodução/Premiere


Chay iniciou tratamento ainda no vestiário da Serrinha e tinha apresentado melhora nas dores no tornozelo. Caso o camisa 14 não se recupere a tempo, Enderson Moreira terá que encontrar um substituto para o meia, que é o principal articulador e um dos pilares do time do Botafogo nesta Série B.


Ainda sem saber se poderá contar com Chay na próxima partida, o Botafogo se prepara para a partida contra o Confiança, na próxima quarta-feira, pela 33ª rodada da Série B. A partida está marcada para as 19h (de Brasília) e será no Nilton Santos.



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Por Redação do ge — Rio de Janeiro

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Mais vitórias, mais gols e defesa segura: os números de Botafogo com Joel Carli


Desde a volta do capitão, time perdeu apenas uma vez e levou gols em só três de 11 rodadas da Série B; além disso, dois gols marcados pelo argentino garantiram quatro pontos aos alvinegros



Defesa mais segura, menos gols sofridos, mais vitórias e, consequentemente, mais pontos na tabela da Série B. O Botafogo desde que Joel Carli voltou ao time titular melhorou nos números na reta final do campeonato. A começar pelos resultados, com oito vitórias em 11 jogos.


+ Botafogo encaminha compra de Daniel Borges
+ Chay mostra tornozelo inchado e reclama de agressão



A maior interferência do capitão, é claro, está na defesa. Nas 11 rodadas em que teve Carli em campo, o Botafogo só levou gols em três delas. São oito vitórias, dois empates e uma derrota nessas partidas. Sem ele, o time jogou 21 vezes, levou gols em 13 partidas e oscilou mais: oito vitórias, seis empates e sete derrotas.



Com Carli, o Botafogo levou cinco gols em 11 partidas, média de 0,45. Sem ele, sofreu 23 em 21 jogos, média de 1,09.




Números do Botafogo são melhores com Carli em campo — Foto: Vitor Silva/Botafogo



- O Carli é uma referência para todo mundo. Não só dentro de campo, mas fora também. É um dos capitães mais presentes desde que eu cheguei aqui, quer sempre dar um suporte. Dentro de campo, ele comanda mesmo. Sabe a hora de acelerar, a hora de controlar mais o jogo. Sabe dar bronca e sabe dar força - disse o goleiro Diego Loureiro em entrevista recente ao ge.


+ Botafogo supera falha, mas postura acuada impede liderança


Individualmente, o zagueiro também tem números a apresentar. Segundo o Espião Estatístico do ge, o defensor de 35 anos tem sete desarmes e 89% de acerto nos passes na Série B. O Footstats informa que o argentino é o jogador com mais rebatidas de bola no campeonato: média de 10,2 por partida.


Além da segurança atrás, o argentino ainda teve influência direta em quatro pontos conquistados pelo time de Enderson. Os gols da vitória por 1 a 0 sobre o Brasil-RS e do empate em 1 a 1 diante do Goiás, este na última terça-feira, foram anotados pelo xerife.




Carli garantiu empate contra o Goiás fora de casa na última terça (https://ge.globo.com/futebol/video/aos-10-min-do-1o-tempo-gol-de-cabeca-de-joel-carli-do-botafogo-contra-o-goias-9984916.ghtml)



No início da temporada, em março, o Botafogo acertou a volta de Carli após o divórcio tumultuado feito pela diretoria anterior. O retorno fez o clube administrar uma dívida milionário com o jogador. Só que, na torcida, a expectativa era de ver o capitán mais presente nos bastidores do que em campo.



Foi assim por quase todo o primeiro semestre. Até Carli receber a primeira chance em agosto, nos minutos finais do duelo com a Ponte Preta. Duas rodadas depois, o zagueiro foi titular e fez o gol da vitória sobre o Brasil de Pelotas. A partir dali, quase não saiu mais do time e formou, ao lado de Kanu, uma das defesas mais seguras do campeonato.


O comportamento do xerife em campo continua nos bastidores. Líder do elenco alvinegro, Carli é visto como um porta-voz do grupo e participa ativamente das decisões fora das quatro linhas, como o protesto que os jogadores anunciaram na última semana em razão de pagamentos atrasados. Outro exemplo é a declaração do zagueiro após o empate com o Goiás, criticando a direção do adversário por ter proibido a presença do torcedor do Botafogo na partida.


Com a expectativa de ver Joel Carli em campo, a torcida alvinegra estará presente no próximo compromisso do Botafogo na Série B. Às 19h de quarta-feira, o time enfrenta o Confiança, no Estádio Nilton Santos, pela 33ª rodada.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro


quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Botafogo encaminha compra de Daniel Borges, mas acordo depende de acesso à Série A


Lateral-direito cumpriu meta de jogos estabelecida em contrato, e clube alvinegro vai pagar R$ 600 mil por 60% dos direitos econômicos junto ao Mirassol



O Botafogo encaminhou a permanência de Daniel Borges até o fim de 2023. O contrato do jogador previa a renovação caso ele cumprisse meta de jogos na temporada. Com isso, o clube terá que exercer a opção de compra dos direitos econômicos do lateral-direito junto ao Mirassol. A informação foi publicada inicialmente pelo Lance! e confirmada pelo ge.


A reportagem apurou que a meta estabelecida em contrato era de 60% dos jogos como titular na Série B. Daniel Borges esteve em campo em 31 das 32 partidas do Botafogo na competição. Apesar do acordo, a permanência está vinculada ao acesso do clube para a Série A.



+ Botafogo supera falha, mas postura acuada impede liderança
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Daniel Borges tem acordo para ficar no Botafogo até 2023 — Foto: Vitor Silva/Botafogo



O contrato previa o pagamento de R$ 1 milhão por 60% dos direitos do lateral. Devido às dificuldades financeiras que enfrenta, o Botafogo negociou com o Mirassol a redução do valor para R$ 600 mil, que serão pagos em frações ao longo de 2022. Daniel Borges aceitou continuar recebendo um salário similar ao da Série B, com um reajuste que será utilizado para quitar as parcelas da aquisição. A maior parte será paga a partir de junho, quando o clube passará a receber verba de Série A.


Recentemente, Daniel Borges perdeu a titularidade em três partidas com Enderson Moreira. Contra o Vitória, o lateral foi preservado, mas diante de CRB e Cruzeiro, ele não começou jogando devido ao processo de negociação entre Botafogo e Mirassol.




Botafogo empata com o Goiás e segue a dois pontos do líder Coritiba na Série B (https://ge.globo.com/video/botafogo-empata-com-o-goias-e-segue-a-dois-pontos-do-lider-coritiba-na-serie-b-9986658.ghtml)


A avaliação interna sobre Daniel Borges é bastante positiva, tanto que o atleta engatou sequência como titular na temporada e correspondeu bem em campo. Em 2022, o lateral-direito disputará espaço principalmente com Rafael, contratado recentemente com o intuito de ser melhor utilizado na próxima temporada.



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Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro

Análise: Botafogo supera falha no início, mas postura acuada impede time de chegar à liderança


Equipe consegue ponto importante contra adversário direto e fica mais perto do acesso, mas oscilação fora de casa incomoda e precisa ser superada para não correr riscos na rodada final



Mais um ponto. Na noite da última terça-feira, o Botafogo deu mais um importante passo para voltar à Série A do Brasileirão ao empatar em 1 a 1 com o Goiás fora de casa. Agora faltam pelo menos sete pontos nas últimas seis rodadas para confirmar a vaga no G-4 da segunda divisão, já que 63 foi a pontuação de corte que garantiu o acesso nas últimas 15 edições da competição.


+ Enderson nega queda de ritmo fora de casa





Joel Carli comemora gol em Goiás x Botafogo — Foto: Heber Gomes/AGIF


Vencer é sempre o principal objetivo, mas pela postura do Botafogo na 32ª rodada pode-se dizer que não perder na Serrinha foi um grande resultado para o time de Enderson Moreira. O mérito está, acima de tudo, na rápida reação alvinegra após sofrer um gol logo aos 4 minutos do primeiro tempo.


O cenário criado nos primeiros minutos favorecia a desestabilização do Botafogo contra um adversário direto na briga pelo acesso. Warley tentou recuar, mas não colocou força suficiente, e a bola não chegou a Diego Loureiro, que furou na tentativa de tirar o perigo. Hugo se antecipou para tirar o zero do placar.


+ Carli critica veto ao torcedor do Botafogo na Serrinha




Melhores momentos: Goiás 1 x 1 Botafogo, pela 32ª rodada do Brasileirão Série B



O vacilo foi corrigido antes que o caos se criasse. A torcida do Goiás se animou com o gol, mas o Botafogo se uniu para não se abalar. Embalou. Seis minutos depois, Chay cobrou falta na cabeça de Joel Carli, que tentou escorar, mas encontrou o fundo das redes.


Foi ali, aos 10 minutos do primeiro tempo, que o Botafogo decidiu que não perderia para o Goiás. Faltou manter o embalo e decidir que dava para buscar a vitória. O time até tentou ficar mais com a bola e incomodar os goianos pelas laterais, mas o controle durou pouco. Conseguiu equilibrar a posse de bola, mas levou perigo do adversário, que finalizou 11 vezes no primeiro tempo - oito chutes a mais que o Bota, que não incomodou o goleiro Tadeu após o gol.



A Voz da Torcida - Pedro Dep: "O Enderson parece ser um técnico de uma nota só" (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/a-voz-da-torcida-pedro-dep-o-enderson-parece-ser-um-tecnico-de-uma-nota-so-9985112.ghtml)


A estratégia de Enderson, tanto no primeiro quanto no segundo tempo, foi esperar o Goiás e apostar nos contra-ataques. Conseguiu encaixar alguns, mas o time esmeraldino se recompunha bem quando o Bota passava do meio de campo.


A grande chance aconteceu aos 15 minutos da etapa final, com belo passe de Navarro para Diego Gonçalves, que partiu livre pela esquerda. O lance lembrou bastante o gol marcado por Marco Antonio contra o Brusque, mas diferentemente do companheiro, Diego não aproveitou a oportunidade. Nos últimos minutos, os alvinegros ensaiaram pressão, mas já era tarde para buscar o domínio.


+ Atuações: Warley vai mal, e Carli garante empate




Enderson diz que empate é pior para o Goiás — Foto: Heber Gomes/AGIF


O que preocupa ao longo da Série B é a oscilação do time nos jogos longe do Rio. Depois do excelente desempenho na rodada passada, o Botafogo deixou a desejar na última noite. A postura acuada impediu a equipe de buscar a liderança da competição e, mais que isso, aumentar a probabilidade de acesso. Mas Enderson resumiu bem: "Se o resultado não é tão bom para nós, pior ainda para o Goiás".


Pior que o desempenho, o Botafogo pode ter um desfalque importante na sequência do campeonato. Chay, o criador do time, saiu com muitas dores no segundo tempo e será reavaliado pelo departamento médico.


+ Confira a tabela da Série B


Para focar no que é positivo, o Botafogo mantém a distância de cinco pontos para o quinto colocado CRB e segue com chances palpáveis de chegar à liderança, com apenas dois pontos de diferença para o Coritiba.





Faltam seis rodadas para a Série B terminar. No meio do caminho, serão três jogos no Nilton Santos, onde o time tem rendimento de campeão. Com o pensamento na Série A e os pés no chão, os alvinegros jogam em casa às 19h da próxima quarta-feira, contra o Confiança.



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Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro

Tudo igual: Goiás e Botafogo ficam no empate pela Série B


Gols saem de forma relâmpago ainda no início da partida, mas empate na Serrinha não aproxima, de fato, nenhuma das equipes do objetivo de chegar ao Brasileirão





Goiás e Botafogo fizeram um jogo bem movimentado, mas que terminou empatado (Foto: Reprodução / Premiere FC)


Um dos jogos que prometia trazer mais equilíbrio na Série B do Brasileirão seguiu à risca o esperado. Goiás e Botafogo não saíram do empate e ficaram no 1 a 1 em partida disputada na Serrinha na noite desta terça-feira, em jogo válido pela 32ª rodada do torneio nacional. Hugo e Joel Carli fizeram os gols.


O resultado não foi bom para ninguém: o Botafogo chegou a 56 pontos e perdeu a chance de ultrapassar o Coritiba e ficar na liderança. O Goiás, por sua vez, é o 4º colocado com 53 pontos e não abre vantagem dentro do G4.


Confira a classificação da Série B


O Goiás, agora, terá uma semana livre. O Esmeraldino volta aos gramados na próxima terça-feira para enfrentar a Ponte Preta na Serrinha às 21h30. O Botafogo entra em campo no dia seguinte para medir forças com o Confiança às 19h no Estádio Nilton Santos.


PRESENTE DE NATAL ADIANTADO

Não demorou muito para o público na Serrinha, que apoiou o Goiás desde os primeiros instantes do jogo, explodir. Logo aos quatro minutos, Warley recuou a bola dentro da área, Diego Loureiro furou o chute e ela sobrou limpa para Hugo apenas completar para o fundo das redes, fazendo a festa da torcida.


REAÇÃO IMEDIATA

A vantagem alviverde durou pouco. Pouco mais de cinco minutos depois, Chay aproveitou o rebote de uma falta e acertou um cruzamento na cabeça de Joel Carli, que subiu mais alto que a defesa para cabecear e empatar a partida para o Botafogo.

Mesmo com o começo agitado, os gols pararam por aí no primeiro tempo. O restante da etapa mostrou o Goiás mais ativo no campo ofensivo, mas com dificuldade para furar a defesa do Botafogo. O Alvinegro, por sua vez, pouco ameaçou o rival.


JOGO TRUNCADO

Toda a velocidade e intensidade do primeiro tempo viraram faltas e entradas duras na etapa complementar. Tanto Goiás quanto Botafogo pararam a partida com muitas intervenções físicas, dificultando o desenvolvimento de qualquer tipo de jogada e da continuidade do ataque.


PRESSÃO

Os minutos finais foram de uma "trocação franca" de oportunidades dos dois lados, já que o empate não era bom para nenhuma das equipes. O Botafogo até tentou pressionar e ameaçou o Esmeraldino com bolas aéreas na reta final do jogo, mas nada suficiente para marcar. No fim, as duas equipes saíram da partida com um ponto.


FICHA TÉCNICA
GOIÁS 1 X 1 BOTAFOGO


Data e horário: 26/10/2021, às 21h30
​Local: Estádio da Serrinha, em Goiânia (GO)
Árbitro: Anderson Daronco (FIFA - RS)
​Assistentes: Rafael da Silva Alves (FIFA - RS) e Michel Stanislau (RS)
VAR: Rodolpho Toski Marques (FIFA - PR)
Gramado: Ruim
Cartões amarelos: Fellipe Bastos, Caio Vinícius, Rezende e Hugo (GOI); Luiz Henrique (BOT)
Cartões vermelhos:

Gols: Hugo (1-0, 4'/1ºT); Carli (1-1, 10'/1ºT)

GOIÁS: Tadeu; Diego, David Duarte, Reynaldo, Hugo; Caio Vinícius (Rezende 23'/2ºT), Fellipe Bastos; Luan Dias (Dadá Belmonte 23'/2ºT), Elvis, Alef Manga (Pedro Bahia 34'/2ºT); Nicolas (Welliton 23'/2ºT). Técnico: Marcelo Cabo.

BOTAFOGO: Diego Loureiro; Daniel Borges, Carli, Kanu, Hugo (Carlinhos/Intervalo); Pedro Castro, Barreto (Luís Oyama 21'/2ºT); Warley (Luiz Henrique 30'/2ºT), Chay (Marco Antônio 21'/2ºT), Diego Gonçalves; Rafael Navarro (Rafael Moura 41'/2ºT). Técnico: Enderson Moreira.



Fonte: LANCE!Goiânia (GO)

terça-feira, 26 de outubro de 2021

Atuações do Botafogo: Warley vai mal, e Joel Carli garante empate contra o Goiás



Confira as notas dos jogadores alvinegros no empate em 1 a 1 na Serrinha




Melhores momentos: Goiás 1 x 1 Botafogo, pela 32ª rodada do Brasileirão Série B



Joel Carli [ZAD]: nota 7,0

O zagueiro tem sido peça importante na virada de chave do Botafogo na Série B. Marcou o gol de empate apenas seis minutos depois de o Goiás abrir o placar, o que deu segurança para o time manter a concentração fora de casa.


Warley [ATA]: nota 4,0


O atacante, que vem de boa atuação sobre o Brusque, não conseguiu repetir o desempenho. Foi responsável direito pelo gol do Goiás, logo aos 4 minutos do primeiro tempo, ao recuar sem força bola para o goleiro Diego Loureiro. No lance, Hugo se antecipou para abrir o placar. No ataque, Warley também foi nulo e acabou substituído na segunda etapa.


Rafael Navarro [ATA]: nota 5,5

Autor de dois gols contra o Brusque, Rafael Navarro é outro que não manteve o rendimento na Serrinha. O centroavante até brigou na frente, mas finalizou apenas uma vez.





Rafael Navarro e Joel Carli em Goiás x Botafogo — Foto: Heber Gomes/AGIF



CONFIRA TODAS AS NOTAS:


Diego Loureiro [GOL]: 4,5

Daniel Borges [LAD]: 5,0

Joel Carli [ZAD]: 7,0

Kanu [ZAE]: 6,5

Hugo [LAE]: 5,5

(Carlinhos [LAE]: 6,0)

Barreto [VOL]: 6,0

(Luis Oyama [VOL]: 6,0)

Pedro Castro [VOL]: 6,0

Chay [MEC]: 6,5

(Marco Antonio [ATA]: 6,0)

Warley [ATA]: 4,0

(Luiz Henrique [MEC]: 5,5)

Diego Gonçalves [ATA]: 4,5

Rafael Navarro [ATA]: 6,0

(Rafael Moura [ATA]: sem nota)



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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Goiás x Botafogo: veja onde assistir, escalações, desfalques e arbitragem



Tudo o que você precisa saber sobre o jogo da 32ª rodada da Série B do Brasileiro




— Foto: Infoesporte


Goiás e Botafogo protagonizam, a partir das 21h30 (de Brasília) desta terça-feira, um duelo de adversários diretos na briga pelo acesso à elite do Brasileirão. Separadas por três pontos na tabela, as equipes se enfrentam no Estádio da Serrinha, em jogo válido pela 32ª rodada da Série B.


+ Siga a partida em TEMPO REAL


Depois de empatar sem gols em uma atuação de pouca inspiração contra o Londrina, o Goiás se apega ao bom retrospecto em casa. Na última vez que atuou na Serrinha, o Esmeraldino também enfrentou um concorrente direto, o CSA, e venceu por 3 a 1. O time do técnico Marcelo Cabo é o terceiro melhor mandante da Série B e espera somar seis pontos em dois jogos seguidos em Goiânia – recebe a Ponte Preta na próxima rodada – para seguir no G-4 e se aproximar do acesso.


Vice-líder da Série B com 55 pontos, o Botafogo segue a caça ao líder Coritiba, que tem dois pontos a mais. Mas não só a ponta da tabela interessa nesta terça. Para não deixar a confirmação do acesso para a última rodada, o time tem que superar o desempenho ruim longe do Rio, e pontuar contra um adversário direto é o melhor dos cenários para se aproximar ainda mais da Série A.



+ Veja a tabela da Série B


Transmissão: O jogo terá transmissão do Premiere e SporTV, com narração de Renata Silveira, e comentários de PVC, Grafite e PC Oliveira na Central do Apito. O ge transmite em TEMPO REAL, com vídeos dos principais lances.




— Foto: Infoesporte


Goiás - técnico Marcelo Cabo


Sem poder contar com Apodi, o treinador esmeraldino desloca Diego para a lateral-direita. Com isso, uma vaga se abre no meio-campo, e Caio Vinícius retorna ao time titular. O restante do time é o mesmo que vinha atuando.


+ Acesse mais informações do Goiás



Escalação do Goiás: Tadeu; Diego, David Duarte, Reynaldo e Hugo; Caio Vinícius, Fellipe Bastos, Luan Dias e Elvis; Alef Manga e Nicolas.




Provável Goiás para enfrentar o Botafogo — Foto: ge


Quem está fora: Apodi está suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
Pendurados: Iago Mendonça, Elvis, Diego, Dadá Belmonte, Bruno Mezenga e Welliton.




Depois de tropeços fora, Goiás recebe o Botafogo nesta terça (https://globoplay.globo.com/v/9968245/)


Botafogo - técnico Enderson Moreira


Assim como aconteceu diante do Brusque, o Botafogo terá apenas um desfalque para enfrentar o Goiás. Com dores musculares, o lateral-esquerdo Jonathan Silva não viajou com o elenco. Gatito Fernandez, já recuperado de lesão e treinando com o grupo há duas semanas, ainda não foi relacionado pelo técnico Enderson Moreira, que deve mandar a campo nesta terça a mesma escalação da última rodada.


+ Acesse mais informações do Botafogo



Escalação do Botafogo: Diego Loureiro; Daniel Borges, Carli, Kanu, Hugo; Barreto, Pedro Castro, Chay; Warley, Diego Gonçalves e Rafael Navarro.




Provável time para enfrentar o Goiás — Foto: ge



Desfalques: Jonathan Silva (reequilíbrio muscular).
Pendurados: Barreto, Carli, Carlinhos, Diego Gonçalves, Diego Loureiro, Marco Antônio, Pedro Castro e Romildo.



Vice-líder, Botafogo tem o melhor ataque da Série B (https://ge.globo.com/video/vice-lider-botafogo-tem-o-melhor-ataque-da-serie-b-9974988.ghtml)




— Foto: Infoesporte



Árbitro: Anderson Daronco - RS/Fifa
Assistente 1: Rafael da Silva Alves - RS/Fifa
Assistente 2: Michael Stanislau - RS/CBF
Quarto árbitro: Anderson Ribeiro Gonçalves - GO/CBF
Árbitro de vídeo: Rodolpho Toski Marques - PR/Fifa


Por Redação do ge — Goiânia

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Gatito treina com elenco há duas semanas, mas Botafogo prega cautela em reta final de Série B


Goleiro está clinicamente curado e espera pela primeira chance de jogar na temporada. Última partida pelo Botafogo aconteceu há mais de um ano, em 23 de setembro de 2020



Com a boa fase do time e as atuações de Diego Loureiro, o Botafogo não quer apressar a volta de Gatito Fernández. Mesmo com duas semanas de treinos com o grupo, sem restrições, o goleiro segue no processo de recondicionamento e continua focado apenas nos trabalhos no Nilton Santos.


Havia chance de o atleta aparecer na lista de relacionados para o jogo contra o Goiás, na próxima terça-feira, às 21h30 (de Brasília), fora de casa, pela 32ª rodada da Série B. Mas o paraguaio ficou fora da convocação.



Na comissão técnica, o cuidado é para que Gatito retorne na melhor forma possível, tanto física quanto técnica. Clinicamente, o jogador está curado. Só que a falta de ritmo de jogo é um risco. Além disso, a presença do goleiro neste momento, mesmo no banco de reservas, criaria expectativa na torcida e colocaria pressão extra sobre o camisa 1 e também sobre o jovem Diego Loureiro, que ganhou confiança na posição.




Gatito em treino do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo



Nesse meio tempo, o goleiro se faz presente nos bastidores, como um dos capitães do time. Não só no dia a dia de treinos, mas também nos jogos, inclusive fora do Rio de Janeiro. Em entrevista recente ao ge, o atual titular da posição, Diego, destacou o papel do paraguaio.


- O Gatito é um cara experiente, que tem uma história muito bonita aqui. Ele sempre conversa comigo, me explica algumas coisas, me dá ensinamentos para poder crescer, como fazia o Jefferson quando estava aqui - resumiu.



Vice-líder, Botafogo tem o melhor ataque da Série B (https://ge.globo.com/video/vice-lider-botafogo-tem-o-melhor-ataque-da-serie-b-9974988.ghtml)


Se jogasse em qualquer outro lugar do campo, a leitura é de que Gatito já teria ganho ao menos alguns minutos há tempos. Só que a posição de goleiro exige cuidados especiais. Por isso, o clube não crava data, mas espera contar com o jogador ainda nessa reta final de temporada.


O paraguaio ainda não jogou em 2021. A última partida do camisa 1 aconteceu em 8 de outubro de 2020, no empate em 2 a 2 da seleção nacional com o Peru. Pelo Botafogo, a ausência é ainda maior: 23 de setembro do ano que passou. O longo tempo fora faz tanto o clube quanto o atleta trabalharem com cautela.


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Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

domingo, 24 de outubro de 2021

Contra o Goiás, Botafogo pode igualar maior sequência sem levar gols na temporada


Se não for vazado, time de Enderson Moreira repetirá feito dos quatro primeiros jogos do treinador. Para isso, conta com a dupla de zaga que mais encaixou no ano: Kanu e Joel Carli




Dos méritos de Enderson Moreira nessa passagem pelo Botafogo, melhorar o sistema defensivo está entre os principais. Desde a chegada do treinador, foram nove gols sofridos em 19 jogos. Contra o Goiás, na próxima terça-feira, o Bota pode empatar a melhor sequência da defesa na temporada e ficar quatro jogos seguidos sem ser vazado pela terceira vez neste ano.


Ileso nas últimas três partidas, o Botafogo de Enderson Moreira tem a possibilidade de chegar a essa marca pela segunda vez com o atual treinador. Antes, Marcelo Chamusca também emplacou essa sequência, mas no início da temporada, contra adversários mais fracos.


>>> Presidente do Botafogo promete diminuir dívida na segunda-feira <<<





Kanu e Carli não sofreram gols nos últimos três jogos — Foto: Vitor Silva/Botafogo



Na Série B, o time engatou jogos com a defesa zerada diante de Confiança, CSA, Vasco e Ponte Preta, logo nos primeiros jogos de Enderson. O treinador melhorou o sistema defensivo no início de trabalho, mas viu a retaguarda derrapar nas rodadas seguintes. O rodízio de zagueiros não ajudou, com lesões e suspensões.


Agora, a defesa do Bota volta a corresponder no momento em que o time tenta a arrancada final para conseguir o acesso. Muito por conta do encaixe entre Joel Carli e Kanu, não só titulares como capitães do time. Juntos, eles disputaram oito rodadas dessa Série B, e o time levou gols em apenas uma delas, contra o Vila Nova. São sete vitórias e um empate com essa dupla de zaga em campo.


>>> Simulador da Série B <<<



Vice-líder, Botafogo tem o melhor ataque da Série B (https://ge.globo.com/video/vice-lider-botafogo-tem-o-melhor-ataque-da-serie-b-9974988.ghtml)


Para chegar à marca e também continuar a arrancada na Série B, o Bota terá que superar um dos pontos fracos dessa campanha, o desempenho fora de casa. O time é o melhor mandante do campeonato e pode garantir o acesso com antecedência se pontuar mais longe do Rio de Janeiro. A próxima rodada será um teste de fogo, contra o Goiás, adversário direto pelo G-4.


O confronto está marcado para as 21h30 da próxima terça-feira, na Serrinha, pela 32ª rodada. Com 55 pontos, o Botafogo tem cinco de vantagem para o CRB, que é o quinto colocado. O time carioca quer vencer para seguir a caça ao líder Coritiba, que soma 57.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

sábado, 23 de outubro de 2021

Melhor mandante, Botafogo pode garantir acesso com antecedência se pontuar mais fora de casa


Jogos que restam no Nilton Santos poderiam garantir vaga na elite, mas time de Enderson tem chance de não deixar definição para o fim se evoluir o desempenho longe do Rio de Janeiro



Melhor mandante da Série B, o Botafogo poderia garantir o acesso para a elite do futebol nacional apenas com os jogos que restam no Estádio Nilton Santos. Três das sete rodadas que estão pela frente serão disputadas em casa, o que daria ao time alvinegro 64 pontos. Mas a preferência de todos é por não deixar a confirmação da vaga para a última rodada. Para isso, a equipe tem que superar o desempenho ruim longe do Rio.


+ Navarro é o jogador com mais participações em gols na Série B



Desde que o campeonato é disputado por 20 equipes, a pontuação de corte foi 63 pontos. Assim, 100% de aproveitamento em casa nessa reta final levaria o Botafogo de volta para a Série A. Com confrontos diretos na briga pelo acesso, o time quer evitar os riscos de definir o futuro no último capítulo da temporada. No meio do caminho serão quatro jogos fora.


Melhor desempenho longe de casa poderia não só garantir o acesso com antecedência, como também colocar o Botafogo na ponta da tabela. Vice-líder da Série B, o time de Enderson tem apenas a 13ª campanha como visitante, diferentemente dos adversários que também ocupam o G-4. A equipe soma três vitórias, seis empates e seis derrotas fora do Rio - aproveitamento de 33%.




Goiás é um dos adversários na reta final da Série B — Foto: Alexandre Durão/ge



A tabela aponta adversários com objetivos diferentes, mas muito importantes nessa reta final de Série B. O Botafogo irá enfrentar três times que sonham com o acesso, além de quatro equipes que brigam contra a queda para a Série C. O alento é a curva de ascensão que os alvinegros iniciaram na última quarta-feira, com vitória convincente sobre o Brusque.



No primeiro turno, Botafogo perdeu para o Goiás no Nilton Santos (https://ge.globo.com/video/botafogo-perde-para-o-goias-em-pleno-nilton-santos-e-fica-proximo-da-zona-de-rebaixamento-9705978.ghtml)



O próximo adversário costuma ser um anfitrião indigesto. São nove vitórias, quatro empates e apenas duas derrotas como mandante nessa Série B. De alento para os alvinegros está o momento oscilante do rival, que perdeu quatro vezes nos últimos oito jogos. Mesmo assim, o Goiás se mantém no G-4, com 52 pontos, três a menos do que o Bota.


O confronto está marcado para as 21h30 da próxima terça-feira, na Serrinha, pela 32ª rodada. Com 55 pontos, o Botafogo tem cinco de vantagem para o CRB, que é o quinto colocado. O time carioca quer vencer para seguir a caça ao líder Coritiba, que soma 57.



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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Não só Matheus Nascimento: confira sete promessas do time sub-20 do Botafogo


Alvinegros vão a campo na tarde desta sexta, pelo jogo de volta das quartas de final do Brasileirão da categoria; na ida, os garotos empataram em 0 a 0 com o Atlético-MG no Nilton Santos




O Botafogo enfrenta o Atlético-MG, às 16h desta sexta-feira, pelo jogo de volta das quartas de final do Brasileirão Sub-20. Depois de boa campanha na primeira fase e empate sem gols na ida, os alvinegros buscam a sobrevivência na competição. Para isso, vão contar com a força de jovens promissores. O ge preparou uma lista com sete jogadores que vêm se destacando na categoria e que podem somar para o elenco profissional nos próximos anos.


+ Navarro é o jogador com mais participações em gols na Série B




Promessas do sub-20 do Botafogo — Foto: Infoesporte



Matheus Nascimento

Posição: atacante
Idade: 17 anos
Contrato: 12/2023




Matheus Nascimento é a principal promessa da base do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo



Principal promessa da base do Botafogo e centroavante da seleção brasileira sub-17, Matheus Nascimento é um "velho" conhecido da torcida alvinegra. O atacante treina no profissional desde o ano passado, já estreou e até fez gol no time de cima, mas tem atuado pelo sub-20, onde enfileira bons jogos, com sete gols e uma assistência na temporada.



Veja o gol de Matheus Nascimento contra o São Paulo, pelo Brasileirão Sub-20 (https://ge.globo.com/video/veja-o-gol-de-matheus-nascimento-do-botafogo-contra-o-sao-paulo-pelo-brasileirao-sub-20-9875524.ghtml)


A expectativa agora é pelo sucesso na equipe principal. Com o tempo dedicado às partidas da base, Matheus atuou apenas em dois jogos com Enderson Moreira, somando 43 minutos em campo. As boas atuações chamam a atenção de clubes nacionais e internacionais, e o Botafogo chegou a recusar proposta de 23 milhões de euros pela joia nesse ano.



Na última quarta, Matheus Nascimento foi convocado para a seleção brasileira sub-18 para a disputa do Torneio Revelations Cup. A competição será realizado no México entre os dias 9 e 17 de novembro.


Kauê

Posição: volante
Idade: 17 anos
Contrato: 11/2023




Kauê, volante da base do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo



Kauê é considerado uma das maiores joias de General Severiano, junto de Matheus Nascimento. Assinou contrato profissional com o Botafogo no fim do ano passado e, quando não está com a base, participa das atividades do profissional. O volante é convocado para a Seleção desde a categoria sub-15 e foi autor do gol de empate da última partida da fase de classificação para as quartas de final do Brasileirão Sub-20, contra o Corinthians.


O plano do clube alvinegro, por agora, é que Kauê fique no sub-20 para ganhar massa muscular e melhorar condicionamento físico, jogando com atletas que já são de uma idade mais avançada que a dele. O jogador coleciona 11 participações diretas em gols na temporada da categoria - seis gols e cinco assistências.


Juninho

Posição: meia
Idade: 20 anos
Contrato: 11/2024




Juninho, meia da base do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Juninho tem se destacado pelos números no Brasileirão Sub-20. Nas últimas sete partidas, fez cinco gols e deu quatro assistências. Isso significa uma participação em gol a cada 64 minutos. O meia de 20 anos é o artilheiro do time no ano, com 12 gols, e também o principal garçom da temporada, com dez assistências, além de ser o capitão do sub-20. Juninho também participa de alguns treinos com a equipe profissional e pode ser mais aproveitado na equipe de cima nas próximas temporadas.


Gabriel Conceição

Posição: atacante
Idade: 20 anos
Contrato: 11/2024




Gabriel Conceição, atacante da base do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Gabriel Conceição vive uma temporada impecável pelo sub-20. Atualmente é segundo maior goleador da categoria, com 11 gols em 2021. O atacante, que treina às vezes com o profissional e já foi relacionado para alguns jogos, teve a chance de estrear no time de cima pela Copa do Brasil, contra o ABC. Em seu último ano na base, a expectativa é que Gabriel seja integrado à equipe principal na próxima temporada e será um reforço importante, já que os dois atuais centroavantes - Rafael Navarro e Rafael Moura - devem deixar o Botafogo ao fim desse ano.



Após cruzamento de Kauê, Gabriel Conceição marca contra o Internacional, pelo Brasileirão Sub-20 (https://ge.globo.com/futebol/video/aos-16-min-do-2o-tempo-gol-do-botafogo-apos-cruzamento-de-kaue-gabriel-da-conceicao-toca-de-coxa-esquerda-9769715.ghtml)


Vitor Marinho

Posição: lateral-direito
Idade: 20 anos
Contrato: 11/2021




Vitor Marinho, lateral-direito da base do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Titular no time sub-20 e dono de quatro assistências no Brasileirão da categoria, o lateral-direito Vitor Marinho viveu grande momento na carreira nesta temporada. O atleta de 20 anos foi relacionado pela primeira vez para o profissional na decisão da Taça Rio contra o Vasco.


Vitor Marinho está emprestado pelo Resende ao Botafogo até novembro de 2021. O clube alvinegro tem até o término do contrato para exercer a opção de compra e adquirir 60% dos direitos econômicos.


Wendel Lessa


Posição: volante
Idade: 19 anos
Contrato: 11/2022




Wendel Lessa, volante da base do Botafogo — Foto: Divulgação


Destaque do Botafogo nas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro Sub-20, Wendel Lessa tem três gols nessa temporada. A principal característica do volante é a bola parada, além de ter bom passe e boa marcação. Assim como alguns companheiros da categoria, o meio-campista já fez sua estreia no profissional em fevereiro deste ano, ao entrar no segundo tempo da partida contra o Ceará, ainda pelo Brasileirão 2020.



Vitinho

Posição: meia-atacante
Idade: 20 anos
Contrato: 11/2021




Vitinho, meia-atacante da base do Botafogo — Foto: Thiago Ribeiro/Botafogo


Com seis gols e seis assistências na temporada do sub-20, Vitinho é outro nome importante para o técnico Ricardo Resende. Na Série B, o jogador chegou a ser relacionado pelo técnico Enderson Moreira em três ocasiões e fez a estreia no profissional diante do Londrina, entrando nos minutos finais.





Vitinho bate da pequena área e marca contra o Internacional, pelo Brasileirão Sub-20 (https://ge.globo.com/futebol/video/aos-19-min-do-1o-tempo-gol-do-botafogo-vitinho-bate-da-pequena-area-e-empata-o-jogo-9769568.ghtml)


Assim como Vitor marinho, Vitinho está emprestado pelo Resende ao Botafogo até novembro de 2021. O clube alvinegro tem a preferência pela compra e já demonstrou interesse na permanência do meia-atacante, que atua pelos lados do campo.


* Estagiária sob supervisão de Emanuelle Ribeiro.


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Fonte: GE/Por Juliana Sá* — Rio de Janeiro