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domingo, 5 de junho de 2022

Raio-x dos reforços: quem foi bem e quem pode melhorar nas primeiras rodadas do Botafogo


Clube gastou mais de R$ 60 milhões em 12 reforços após a chegada de John Textor. Veja quais estão com moral ou estão devendo com a camisa alvinegra






Se prepare, torcedor! Botafogo tem quatro jogos em casa esse mês (https://ge.globo.com/video/se-prepare-torcedor-botafogo-tem-quatro-jogos-em-casa-esse-mes-10638385.ghtml)



O Botafogo contratou 12 jogadores desde a chegada de John Textor, com um investimento que passa dos R$ 60 milhões. Alguns se tornaram titulares, outros estão em afirmação e também há quem esteja devendo com a camisa alvinegra.


Passados dois meses desde a chegada de Luís Castro, o ge avalia quem sobe e quem desce entre as caras novas do elenco nessas primeiras rodadas de Brasileirão.


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— Foto: ge



Com moral

Da lista de reforços, quatro se tornaram titulares quase incontestáveis de Luís Castro até agora: Saravia, Cuesta, Oyama e Victor Sá. Com méritos, todos mostraram que são opções mais do que confiáveis para as respectivas posições, principalmente os jogadores de defesa.


Saravia, Oyama e Victor Sá estão entre os que mais foram titulares do time até agora, em oito rodadas. Cuesta assumiu a posição depois, com a lesão de Sampaio, mas também se firmou e já iniciou cinco partidas do Brasileirão.



Cuesta em campo pelo Brasileirão — Foto: Vítor Silva/Botafogo


Além do quarteto, a menção honrosa é para Erison, o grande nome do Botafogo até agora. Ele também é reforço, mas foi contratado antes da transição para a SAF e dos milhões de John Textor. Ao contrário dos outros nomes, o centroavante fez parte da campanha do Campeonato Carioca, em que foi vice-artilheiro.


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Olho neles

Um passo atrás estão outros quatro atletas que ainda não se firmaram 100%, mas já mostraram que podem dar o que falar. A começar pelo primeiro da lista a ter estreado pelo clube, o zagueiro Sampaio. Com jeitão de xerife, o defensor agradou a torcida principalmente nos clássicos contra o Fluminense, pelo Carioca, e só saiu dos titulares por lesão.





Patrick comemora gol contra o Fortaleza — Foto: Jorge Rodrigues/AGIF


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Os outros três que tentam caminhar para a afirmação são jogadores de meio de campo: Patrick, Tchê Tchê e Lucas Fernandes. O trio é bem avaliado, mas ainda reveza entre banco e titularidade no setor que é o maior ponto de interrogação do time até agora.


Patrick merece menção especial pela expectativa da torcida. Contratação mais cara da era Textor, o volante é cobrado por mais protagonismo. Mesmo assim, é um dos jogadores mais participativos e elogiado por comissão técnica e John Textor, que já disse ver no atleta potencial para jogar no Campeonato Inglês.


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Estão devendo

Nessa coluna estão as caras novas que não conseguiram tantas oportunidades até agora. Um deles nem sequer teve a chance de jogar por questões de documentação, o jovem boliviano Joffre, que veio do Crystal Palace. Por outros motivos, o lateral-esquerdo Niko e o atacante Piazon também estão mais atrás na fila por um lugar no time.


O defensor está em fase de adaptação e, por enquanto, é a última opção para o setor. Daniel Borges é o titular, e Hugo aparece como substituto imediato. Isso até a chegada de Marçal, em julho, quando espera-se que ele assuma a titularidade. A chegada do finlandês a vista mais como experiência do que uma contratação de moldes normais.


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Piazon disputa a bola em jogo contra o Atlético-GO — Foto: Heber Gomes/AGIF


Sobre Piazon, o atacante ainda não conseguiu mostrar intensidade suficiente para justificar mais oportunidades. Ele fez seis jogos desde a chegada de Castro e marcou um gol. Está atrás de outras opções do elenco, como Victor Sá e Diego Gonçalves. O Botafogo busca mais nomes no mercado para o setor.


Gustavo Sauer também merece menção, mas deixa sentimento de que pode render muito mais. Tem apenas três jogos pelo clube e está afastado por lesão. Ele vem de temporada de destaque no futebol português, com 10 gols em 30 jogos e chegou com pompa ao assumir a camisa 10.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

No Botafogo, Rafael reencontra auxiliar de Luís Castro que tentou levá-lo para o Porto há 16 anos


Na época de promessa do Fluminense, camisa 7 foi disputado na Europa até fechar com o Manchester United. João Brandão dá impressões do passado e do presente do jogador






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O Botafogo virou palco de reencontro de duas figuras que se cruzaram há 16 anos, o lateral Rafael e João Brandão, auxiliar na comissão técnica de Luís Castro. Na época, o profissional comandava o time de base do Porto e tentou levar o jogador junto do irmão, Fábio, para o futebol português.


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Os dois se encontraram em um torneio de divisões de base em Barcelona, na Espanha. João comandava o Porto, enquanto Rafael estava a serviço da seleção brasileira. O treinador conta que se encantou com os jovens gêmeos que davam o que falar na época, mas não foi páreo para a disputa com o Manchester United, da Inglaterra.


- Quem liderava o Brasil era o Branco, e chegamos a conversar sobre a possibilidade dessas contratações. Durante o torneio tentamos avançar, mas o Manchester United também viu o mesmo que nós e conseguiu concretizar o negócio posteriormente - lembrou ao ge.


- Foi um torneio que participei como treinador do sub-15 do Porto. O Rafa estava representando a seleção do Brasil. Fui com a missão de treinar a equipe, mas também fazer um trabalho de análise. Foi quando o Rafael e o Fábio me chamaram a atenção. Fiz um relatório detalhado deles e de mais um centroavante dessa mesma geração - explicou.





Brandão e Rafael posam juntos no Lonier — Foto: Reprodução/Instagram



Nessa semana, os dois lembraram da coincidência nas redes sociais. João publicou uma foto com o atleta, e Rafael respondeu: "Estamos igual vinho".


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- Foi engraçado a primeira vez que nos encontramos, porque relembramos histórias desse torneio. Na época, ele nem percebeu todo o processo de tentativa de contratação, até pela idade - brincou Brandão.


Nos tempos de base, Rafael e Fábio cativavam os olheiros do futebol europeu. O Manchester United observou os irmãos desde 2005 até fechar negócio com o Fluminense dois anos depois. O noticiário da época também apontou interesse do Arsenal, outro clube da Inglaterra.


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De promessa a referência

Quase duas décadas depois, a realidade é outra para os dois nesse reencontro. João saiu do futebol de base para o profissional e acumulou no currículo clubes como o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, além do próprio Porto. Rafael, por sua vez, deixou de ser a promessa que encantava os olheiros mundo à fora para voltar ao Brasil como uma das principais referências do Botafogo.


A profissionalização veio na Inglaterra, em 2008. Hoje, aos 31 anos, o lateral trouxe na bagagem a experiência de anos de Europa, em praças como Inglaterra, França e Turquia. Deixou de ser um garoto e passou para o papel de conselheiro das novas gerações que estão em início de carreira. Uma nova fase que João está ansioso para ver no campo.





Rafael em campo na primeira temporada pelo United — Foto: Matthew Peters/Getty Images



- Foi uma satisfação saber que viria ao Botafogo e que contaria com um jogador dessa qualidade enorme. No trabalho diário, vejo o profissionalismo e a energia contagiante que ele traz. O mundo do futebol é curioso e nos proporciona esses momentos. Não nos encontramos 16 anos atrás, nossas carreiras seguiram caminhos distintos e se encontram agora, depois de passagens por diferentes continentes - finalizou Brandão.


Em 2021, Rafael chegou ao Botafogo como uma contratação surpreendente pela condição financeira do clube, que vivia os últimos meses magros antes da chegada do investimento da SAF. Pelo nível técnico e a identificação com o clube, o jogador recebeu a icônica camisa 7 e segue como referência para a torcida mesmo após a chegada de outros reforços renomados nesta temporada.


No momento, o atleta se recupera de lesão. No primeiro jogo da temporada, em janeiro, ele rompeu o tendão de Aquiles e passa por uma longa recuperação. Há esperança para um retorno em julho, mas a previsão oficial do clube é de seis a oito meses longe dos gramados.


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Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro