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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Serginho chega ao Rio, se reúne com Bota e deve assinar contrato até terça


Volante de 27 anos, que estava no Guarani, chega para suprir a saída de Marcelo Mattos. Contrato é até o final do ano




Serginho chegou ao Rio nesta sexta e deve assinar
 contrato com o Botafogo até terça-feira até o
fim do ano (Foto: Murilo Borges)
O Botafogo tem acerto verbal confirmado com o volante Serginho, de 27 anos, mais um reforço para o restante da temporada. O jogador chegou ao Rio de Janeiro nesta sexta-feira junto do empresário Alex Fabiano e os dois se reuniram com a diretoria alvinegra. Não há mais pendências a serem discutidas. Falta apenas a realização dos exames médicos e a assinatura do contrato, que deve ocorrer até terça-feira. O atleta, que disputava a Série C do Brasileirão com o Guarani, chega para suprir a saída de Marcelo Mattos, que teve o contrato rescindido pelo clube, devido ao alto salário.


Serginho foi um dos destaques do Caldense, na campanha que levou o clube à decisão do Campeonato Mineiro, neste ano. Após o estadual, o volante seguiu para o Guarani, onde disputava a Série C pela equipe de Campinas.


Natural do Piauí, Serginho começou no River-PI e passou Náutico, Murici, América-RN, ABC, Tombense, São Caetano, Brasiliense e Marcílio Dias antes de chegar ao Caldense. O jogador chega para uma posição carente no Botafogo. Além de Marcelo Mattos, o contrato de Aírton se encerrou em junho e não foi renovado. No momento, Andreazzi e Camacho estão no departamento médico.

Além de Serginho, o Botafogo confirmou nesta semana a contratação de outros dois reforços. O atacante Álvaro Navarro e o volante Gonzalo Bazallo já estão no Brasil, mas detalhes burocráticos, como exames médicos e documentação, atrasaram o processo no Botafogo. A apresentação dos atletas seria nesta sexta, mas foi remarcada para segunda-feira, em General Severiano.


Por Marcelo Baltar Rio de Janeiro/GE

René Simões fala sobre saída do Bota e mostra insatisfação com diretoria


Treinador diz que sai de cabeça erguida do clube, agradece jogadores e enfatiza problemas de relacionamento com dirigentes: "Quem escala, tira ou põe sou eu"





René Simões fez questão de se despedir em
 comunicado (Foto: André Durão)
O técnico René Simões se pronunciou pela primeira vez após sua saída do Botafogo. Através de um comunicado oficial, o treinador - que foi demitido na última quarta após derrota para o Figueirense por 1 a 0, resultado que acabou eliminando a equipe da Copa do Brasil -, disse que "as saídas de Marcelo Mattos, Bill, Jobson e Gilberto afetaram o time". O ex-comandante alvinegro ainda deixou claro que, além da saída dos jogadores, ele não ficou satisfeito com algumas atitudes da diretoria.

- Quem escala, tira ou põe sou eu - disse em nota.

Por fim, pedindo a compreensão dos torcedores botafoguenses, René elogiou a torcida, disse que saiu de cabeça erguida e agradeceu aos funcionários e jogadores do clube.

- Terei boas lembranças - encerrou.


Confira o comunicado na íntegra:


"Caro torcedor alvinegro,

Costumo dizer que o treinador só tem uma certeza – a incerteza de seu cargo. Ontem isso ficou comprovado na prática. Tenho optado em minha carreira em não me pronunciar nesses momentos, pois não gosto de aumentar especulações. Porém, minha passagem pelo Botafogo, assim como minha saída, foi diferente de muito o que já vivi, e quis dividir isso com vocês. Peço licença aos jogadores, aos quais disse ontem que não iria falar nada.

Entrei no Botafogo com duas missões dadas pela Diretoria – ficar entre os primeiros quatro times do Carioca e subir para a Série A. Saio com a conquista da Taça Guanabara, o vice-campeonato Carioca e a liderança da Série B.

Sim, estávamos passando por um momento difícil, com resultados atípicos para o padrão que foi estabelecido durante a minha passagem. Padrão esse que estava muito além do que qualquer um poderia imaginar no início do ano. Em junho, avisei à Diretoria que passaríamos por um período difícil. Exatamente como aconteceu com o Corinthians e pelo mesmo motivo: desmontagem do grupo inicial. Dito e feito.

Para você, torcedor apaixonado (mesmo que conhecedor de futebol), às vezes é difícil entender por que um treinador insiste em um jogador ou outro, mas a verdade é que a saída do Mattos, Jobson, Gilberto e Bill afetaram o time. Um jogador não precisa fazer gol ou ser o melhor em campo para ter um efeito importante nos outros 10. As lideranças fazem diferença.

Não costumo me despedir dos jogadores ao ser mandado embora e fazer entrevistas coletivas. Ontem, pela primeira vez, me despedi deles. Precisava fazer isso, pois o grupo, apesar do que alguns dizem, estava muito unido. Costumo brincar que um treinador tem 11 jogadores que gostam muito dele, 7 que gostam dele e outros tantos que querem que ele seja mandado embora. Nenhum jogador que se preze gosta de ficar fora, mas a sintonia do grupo estava muito boa. Ouso até dizer que foi o grupo mais coeso e profissional com o qual já trabalhei.

Além do mais, não escondo de ninguém que quem escala, tira ou põe sou eu. Para alguns, isso pode ser considerado intransigência, mas escuto apenas a Comissão Técnica e mais ninguém, assumindo 100% de responsabilidade na função para a qual fui contratado. Isso aborreceu alguns, que me chamavam de dono da verdade.

Soube, através da mídia, que o estopim da decisão para minha saída foi a entrevista na qual elogiei a equipe apesar da derrota. Você torcedor, que acompanha cada passo do time, sabe que em todas as entrevistas desde o começo do Carioca comentei performance, independente de resultado. E em inúmeras vezes disse que achei que o time foi mal apesar da vitoria, pois me baseio em indicadores, números e estatísticas para passar a minha análise do jogo.

Não poderia ser diferente no jogo contra o Figueirense. Jogamos o primeiro tempo muito bem sim, como fazíamos no Carioca. Com a saída do Elvis e do Otavio, caímos no segundo tempo e não mantivemos o mesmo nível. Isso jogando contra um time de Série A, numa competição que não estava nos planos de meta para 2015, e na qual, infelizmente, perdemos o primeiro jogo na competição, e no nosso estádio, aos 47 minutos do segundo tempo. Fiquei zangado com a derrota, mas resignado em poder focar no Brasileiro, pois estávamos todos confiantes de que o trabalho tinha qualidade suficiente para contornar esse momento difícil. Afinal, alguém esperava que o ano do Botafogo fosse fácil?

Minha surpresa foi apenas ao ver que, ao contrário de algumas mensagens internas que recebi em momentos de vitórias, todo o caminho difícil não seria mais trilhado junto. Prefiro ficar com a lembrança das mensagens mais verdadeiras, que recebi ontem. Geralmente quando se está “por baixo” o telefone raramente toca, e receber tantas mensagens e telefonemas de apoio me deixou muito feliz. Quero agradecer a todos que o fizeram.

Saio de cabeça erguida como sempre. Saio com a sensação de ter cumprido tudo aquilo que me foi estabelecido, e com a certeza de que o tempo que gastei me reciclando e me atualizando antes de voltar a atuar como técnico de futebol me fez muito bem, e que tenho uma comissão técnica muito competente.

Aos funcionários, jogadores e torcedores do Botafogo, agradeço pelo tempo que passei no clube, do qual sempre terei boas lembranças.

Obrigado

René Simões"

Por GloboEsporte.com Rio de Janeiro/GE

Jefferson conversa com atletas e pede que todos assumam responsabilidades


Capitão do Botafogo lamenta a demissão do técnico René Simões, mas diz que os jogadores, dentro de campo, terão que reverter o momento ruim da equipe




René Simões pagou com seu emprego pela crise técnica e pela brusca queda de rendimento do Botafogo nos últimos jogos. O ex-treinador, no entanto, não é o único culpado pelo momento da equipe, e os jogadores estão cientes disso. Capitão, o goleiro Jefferson chamou os atletas para uma conversa após a saída de René e cobrou que os próprios revertam em campo a má fase do time. É a hora de assumir responsabilidade.

- Eu, como capitão, reuni os jogadores e expliquei a situação. Isso faz parte do futebol. Vamos ter que colocar nossa experiência em prática. Não só eu, mas muitos outros têm essa responsabilidade. Nesse momento, os jogadores têm que se conscientizar de que temos que tirar o Botafogo dessa situação - afirmou Jefferson.

Jefferson assume papel de capitão: cobra reação do Botafogo (Foto: Christian Alekson / Cearasc.com)
Jefferson ainda lamentou a saída de René e elogiou e desejou sorte ao ex-treinador.

- É claro que foi triste ver a saída de um profissional que aprendi a admirar. Vou guardar o professor René para sempre comigo. Foram grandes exemplos. Sabemos que futebol é resultado. Lamentamos, mas não temos tempos para ficar sentidos. Desejo toda sorte ao René e espero que ele volte logo a trabalhar. Mas já temos um jogo muito difícil contra o Náutico no sábado e temos que seguir em frente.

O capitão alvinegro também apoiou o trabalho do técnico interino, Jair Ventura e e preferiu não opinar sobre a escolha do novo treinador.

- Vamos dar força ao Jair (Ventura). Conhecemos bem o trabalho dele. É um cara que está buscando seu espaço, conhece bem futebol e não caiu aqui de paraquedas... Sei bem do meu limite no Botafogo. Cobro, motivo os jogadores, chamo a responsabilidade... Mas não cabe a mim interferir na decisão da diretoria e do presidente. É claro que, pela minha experiência e tendo a liberdade, vou dizer o que penso. Mas não vou falar para trazer alguém, esse ou aquele. Essa é uma decisão que cabe à diretoria

Ainda sob o comando de Jair Ventura, o Botafogo treina na manhã desta sexta-feira, no Estádio Nilton Santos. Sábado, às 16h30, o time recebe o Náutico.

Por Marcelo Baltar Rio de Janeiro/GE

Sem Roger Carvalho, Jair Ventura fecha treino tático e faz mistério


Interino libera somente parte da atividade na véspera do jogo do Bota contra o Náutico, no Engenhão. Zagueiro segue fazendo trabalho separado e é dúvida



O Botafogo fez na manhã desta sexta-feira, no Engenhão, o último treino antes do jogo contra o Náutico cercado de mistério. Pelo segundo dia consecutivo, o interino Jair Ventura - que comandará a equipe neste sábado - fechou parte do treinamento à imprensa e não foi possível saber o esboço do time que entrará em campo. 

Botafogo fez treino leve com bola nesta sexta-feira (Foto: Chandy Teixeira/ GloboEsporte.com)

O zagueiro Roger Carvalho, que se queixou de dores nas costas após eliminação para o Figueirense, não foi a campo no período aberto da atividade. O jogador segue fazendo tratamento e ainda é dúvida para sábado. Diego Jardel segue treinando separado e não joga no sábado. Machucados, Pedro Rosa, Camacho e Andreazzi também estão fora. Willian Arão está suspenso.

O que pode ser observado foi apenas um trabalho leve com bola, com os jogadores sendo dividido em dois grupos. Rodas de bobinho também foram organizadas. Jair Ventura novamente procurou dar instruções de posicionamento.

Líder da Série B do Campeonato Brasileiro com 24 pontos, o Botafogo volta a campo no sábado, às 16h30, contra o Náutico, no Estádio Nilton Santos. OGloboEsporte.com acompanha em Tempo Real.

Por Chandy TeixeiraRio de Janeiro/GE

Apresentação dos uruguaios Navarro e Bazallo é adiada para segunda-feira


Anunciados na última quinta-feira pela diretoria, dupla ainda tem detalhes burocráticos e exames médicos para ser concluídos






Navarro já atuou contra o Flamengo, quando
ainda era do Defensor (Foto: Agência AP)
Inicialmente marcada para o fim da tarde desta sexta-feira, a apresentação da dupla de reforços uruguaios foi remarcada para a próxima segunda-feira em General Severiano. O atacante Álvaro Navarro e o volante Gonzalo Bazallo já estão no Brasil, mas detalhes burocráticos, como exames médicos e documentação, atrasaram o processo no Botafogo.

Navarro, de 30 anos, chega do Deportivo Olmedo-EQU, para assumir a vaga deixada por Bill. O jogador, no entanto, pertence ao Defensor- URU. Ele é conhecido como "El Chino" e foi o artilheiro da equipe equatoriana na temporada com 19 gols. Já Bazallo, tem 29 anos, vem do Rentistas-URU, e deve ocupar a posição de Marcelo Mattos. Ele garante que vai dar o melhor de si com a camisa do Botafogo.

Líder da Série B do Brasileiro com 24 pontos, o Botafogo volta a campo no sábado, às 16h30, contra o Náutico, no Estádio Nilton Santos. O GloboEsporte.comacompanha em Tempo Real.

Por Chandy Teixeira Rio de Janeiro/GE

Novo técnico do Botafogo terá missão dura para obter vida longa no clube



Jogadores do Botafogo estão no aguardo do novo treinador da equipe (PAULO LISBOA/BRAZIL PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)
O comando da equipe do Botafogo ainda não foi ocupado, mas sabe-se que o escolhido terá um grande desafio pela frente caso deseje ter vida longa em General Severiano. Além da missão de manter a liderança do time na Série B do Campeonato Brasileiro, o novo treinador terá que deixar uma boa impressão para não ser trocado por um chamado "medalhão" em caso de acesso à Série A ao fim da temporada.

Doriva e Ricardo Drubscky são os favoritos para assumir o cargo. Ambos ainda não fincaram seus nomes de forma definitiva no hall dos grandes treinadores do futebol brasileiro e estão em busca de afirmação.

Doriva teve uma ascensão meteórica em sua carreira. Em apenas um ano, foi campeão paulista com o Ituano e carioca com o Vasco, o que elevou seu prestígio no cenário nacional. O técnico pediu demissão do Cruzmaltino após um início ruim no Campeonato Brasileiro e está desempregado desde então.

Já Drubscky ainda caminha em busca de um trabalho sólido em um clube de maior expressão. Após passagens por equipes como Atlético-PR, Vitória, Goiás, Criciúma, entre outros, esteve no Fluminense este ano e foi demitido também no início do Brasileiro.

René Simões perdeu o cargo após a derrota para o Figueirense por 1 a 0, na última terça-feira, que causou a eliminação do Botafogo na Copa do Brasil. A equipe vem de três derrotas, dois empates e apenas uma vitória nos últimos seis jogos, mas ainda se mantém na liderança da Série B em função dos critérios de desempate.

No jogo deste sábado, contra o Náutico, no Engenhão, o time será comandado pelo auxiliar Jair Ventura.

Do UOL, no Rio de Janeiro

Bazallo e Navarro são os primeiros gringos da era Carlos Eduardo Pereira


Clube iniciou temporada sem estrangeiros pela primeira vez desde 2007




Bazallo (foto) e Navarro foram anunciados
pelo Fogão nesta quinta (Foto: Divugação)
Ao vestirem a camisa do Botafogo pela primeira vez, na tarde desta sexta-feira, Álvaro Navarro e Gonzalo Bazallo serão, oficialmente, os primeiros jogadores estrangeiros a serem contratados pela gestão de Carlos Eduardo Pereira. A honraria quase foi de Emiliano Alfaro, mas o atacante - também uruguaio - não conseguiu a liberação da Lazio (ITA).


Em 2015, o Alvinegro iniciou uma temporada pela primeira vez sem gringos desde 2007. No ano seguinte, chegaram o goleiro Castillo, o zagueiro Ferrero e os atacantes Escalada e Zárate. Apenas o arqueiro emplacou 2009.

Já em 2010, o centroavante Loco Abreu chegou ao lado de Herrera. A dupla foi a grande responsável pelo título estadual daquele ano. Em 2011, Arévalo Ríos se juntou a eles, mas saiu sem deixar saudades.


Em 2012, a maior estrela dentre os estrangeiros do Glorioso chegou: Seedorf. Além dele, Lodeiro também desembarcou em General Severiano. E apenas eles seguiram na temporada posterior, já que Loco e Herrera foram embora.

Sem o holandês, que se aposentou no início do ano passado, o Alvinegro contratou um pacotão de estrangeiros, pensando na Copa Libertadores. Chegaram Ferreyra, Bolatti, Zeballos e Risso. Nenhum deles emplacou, muito menos Ramírez, que foi contratado durante o Brasileirão.

ÍDOLOS GRINGOS RECENTES

Loco Abreu - Sem dúvidas, o maior ídolo do Botafogo depois da geração que conquistou o título brasileiro em 1995, capitaneada por Túlio Maravilha. Polêmico, afirmou que veio para derrotar o Flamengo, que foi tricampeão carioca em cima do Botafogo em 2007, 2008 e 2009. Cumpriu a profecia em 2010, com a famosa cavadinha na final da Taça Rio.

Seedorf - O holandês, consagrado no futebol europeu, veio ao Botafogo após despedir-se do Milan. Em General Severiano, conquistou o título estadual de 2013 e foi peça-chave na conquista da vaga para a Copa Libertadores do ano seguinte. O Alvinegro não disputava a competição desde 1996.

Lodeiro - Coadjuvante de Seedorf, foi tão importante quanto o holandês na conquista do Estadual. Chegou ao clube para seguir a linhagem de uruguaios que se iniciou com Loco Abreu. Foi negociado com o Corinthians e atualmente está no Boca Juniors (ARG).

Herrera - Assim como Lodeiro, era coadjuvante e fez gols importantes na campanha do Campeonato Estadual de 2010, ao lado de Loco Abreu.


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Luta contra câncer e garra: atacante e volante uruguaios reforçam o Botafogo


Álvaro Navarro e Gonzalo Bazallo serão apresentados nesta sexta-feira em general Severiano. Estrangeiros chegam com status de titular em time em reconstrução




O Botafogo anunciou os uruguaios Álvaro Navarro e Gonzalo Bazallo como novos reforços para a sequência da temporada 2015. O primeiro, atacante. O segundo, volante. O que eles têm em comum? Garra. Não só dentro das quatro linhas, mas na luta pela vida.

Navarro foi revelado pelo Defensor e chegou até a defender a Celeste nas categorias de base. Considerado um camisa 9 clássico, o atacante viu sua carreira quase ter fim após um câncer de garganta antes de chegar aos profissionais. Ele, porém, venceu a doença, chegou à equipe principal do time uruguaio, passou pelo futebol argentino, chileno e equatoriano antes de chegar ao Botafogo por empréstimo para suprir a saída de Bill, atualmente no futebol sul-coreano. 

Navarro (E) disputa bola com Moisés, no jogo entre Defensor e Flamengo, pela Libertadores de 2007 (Foto: Agência AP)

- Álvaro Navarro é um camisa 9 clássico. Jogador de área e goleador. É bom cabeceador e apoia muito seus companheiros dentro de campo - destacou Alejandro Etcheverry, jornalista uruguaio, do site Emabajadores del gol.

O novo atacante alvinegro não é um desconhecido para a torcida carioca. Em 2007, marcou o primeiro gol na vitória de 3 a 0 sobre o Flamengo no jogo de ida, válido pelas oitavas de final da Libertadores.

Navarro deixou o Olmedo (EQU) como principal jogador e artilheiro do time na temporada 2014/2015 com 19 gols. Atualmente a equipe disputa a segunda divisão do campeonato equatoriano.

Gonzalo Bazallo com a camisa do Rentistas
 (Foto: Site Oficial do Rentistas)
Bazallo, por outro lado, é famoso pela sua garra e entrega dentro de campo. O volante de 30 anos não saiu do Uruguai como Navarro, mas atuou pelo Bella Vista, Atenas e Rentistas antes de chegar ao Botafogo, igualmente por empréstimo. Ele vem para substituir Marcelo Mattos, que rescindiu seu contrato com o Alvinegro devido ao alto salário. Alejandro acredita que o candidato a novo xerife do Botafogo vem para brigar pela titularidade e destaca a facilidade que o jogador tem de chegar ao gol adversário.

- Gonzalo Bazallo é um volante de marcação. Dono de bom bom passe, tem facilidade de chegar ao gol adversário, sua marca registrada é a garra demonstrada em todos os jogos, vai brigar pela pela vaga no time principal.

Diferente de Navarro, Bazallo nunca vestiu a camisa da seleção do Uruguai, mas assim como seu compatriota, chegam com status de titulares e ajudar ao Alvinegro a voltar à elite do futebol brasileiro.

Por Hector Werlang e Matheus Frigols Rio de Janeiro/GE

Venda de Gilberto à Fiorentina vai render R$ 1,7 milhão ao Botafogo


Dinheiro, a princípio, estaria comprometido com pagamento de empréstimo, mas clube não reconhece dívida da antiga gestão. Lateral vai assinar por cinco anos





Gilberto deixará o Botafogo após o Pan-Americano
de Toronto, no Canadá (Foto: Vitor Silva / SSPress)
A transferência de Gilberto para a Fiorentina vai render R$ 1,7 milhão aos cofres do Botafogo. Fechado na semana passada, o negócio total saiu por 1 milhão de euros (cerca de R$ 3,4 milhões), valor que será dividido entre o clube e o CFZ. Cada um possuí 50% dos direitos econômicos do lateral.

Gilberto tem contrato com o Botafogo até o final do ano e poderia assinar pré-contrato com outro clube e sair sem que o Alvinegro recebesse nada. Até por isso, a diretoria decidiu aceitar a proposta da Fiorentina, afinal, teria uma compensação financeira. O lateral, que está com a seleção brasileira nos Jogos Pan-Americanos, vai assinar contrato de cinco anos com os italianos.

Os direitos econômicos do Gilberto estão, em tese, comprometidos com credores do Botafogo por conta de um empréstimo de R$ 20 milhões junto à Odebrecht, contraído pelo clube no fim de 2013, na gestão do então presidente Maurício Assumpção. Nesse acordo, o Botafogo deu como garantia parte dos direitos econômicos de 88 jogadores, entre eles o de Gilberto.

A atual diretoria, no entanto, não reconhece essa dívida, porque julga que o acordo de empréstimo somente seria válido se fosse antes submetido ao Conselho Deliberativo, o que não ocorreu. Por ora, o dinheiro de Gilberto servirá para despesas do clube.

Em janeiro, Botafogo e MFD - grupo de investimento que detém os direitos de Gilberto - chegaram a falar sobre renovação, mas as conversas não avançaram. Nos últimos meses, mais duas propostas foram feitas. A última foi considerada "ótima" pelo lateral, mas a oferta da Fiorentina falou mais alto.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE