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sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Escalação do Botafogo: Marcelo volta ao time, que não contará com Gatito


Zagueiro voltará após cumprir suspensão automática contra o Grêmio por causa do terceiro cartão amarelo; goleiro paraguaio está com edema ósseo no joelho e não enfrenta o Goiás


Mesmo com o jogo entre Botafogo e Goiás ser somente na próxima segunda-feira, Bruno Lazaroni tem duas certezas. A primeira delas é de que poderá contar com o zagueiro Marcelo Benevenuto. O camisa 14 esteve fora da derrota para o Grêmio por causa do terceiro cartão amarelo e deve voltar a entrar em campo às 20h (de Brasília) na próxima segunda-feira no Nilton Santos.


>>> Ciente dos problemas aéreos do Botafogo, Marcelo afirma: "Temos nos cobrado muito" <<<


A outra certeza fica por conta de Gatito Fernández. Com um edema ósseo no joelho, o goleiro é desfalque certo para o próximo jogo. Ele atuou pela seleção do Paraguai na primeira rodada das Eliminatórias e ficou de fora do segundo jogo por causa das dores no local.


>>> Gatito volta a sentir joelho após jogo pelo Paraguai e fará exame em retorno ao Botafogo <<<


Com isso, a provável escalação do Botafogo é:

Diego Cavalieri; Kevin, Marcelo Benevenuto, Kanu e Victor Luis; Rafael Forster, Caio Alexandre e Honda; Rhuan, Matheus Babi e Pedro Raul.



Marcelo deve voltar ao time do Botafogo na próxima segunda-feira — Foto: André Durão/ge


No meio de campo, o time de Bruno Lazaroni também deve ter a volta de Rafael Forster - que foi expulso contra o Sport - e Keisuke Honda. O japonês tinha sido poupado do primeiro tempo contra o Grêmio, mas deve começar jogando contra o Goiás.


Com 18 pontos, o Botafogo ocupa a 15ª colocação no Campeonato Brasileiro. Com há uma partida pela 16ª rodada ainda nesta sexta-feira, o time ainda pode ficar uma posição abaixo, caso o Bahia vença o Goiás, adversário da próxima segunda.



Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Ciente dos problemas aéreos do Botafogo, Marcelo afirma: "Temos nos cobrado muito"


Zagueiro reconhece dificuldade do time nos gols que a equipe sofre, mas garante que ele e Kanu estão trabalhando para evitar que isso volte a acontecer já no próximo jogo



A dificuldade do Botafogo nas bolas aéreas não é novidade e os próprios jogadores do time já reconhecem isso. Em entrevista coletiva virtual nesta sexta-feira, o zagueiro Marcelo comentou um pouco sobre o problema nos gols que a equipe tem sofrido. Segundo ele, apesar da escassez de treinamentos, as conversas com Kanu e os vídeos que Bruno Lazaroni tem mostrado devem ajudar a resolver.


- Eu e Kanu temos nos cobrado muito durante os treinamentos, que são poucos, é mais na conversa. A gente também percebeu que na maior parte dos jogos os adversários estão encostando na bola e o Lazaroni tem conversado muito com a gente. Não está dando muito para ir ao campo. Ele está nos mostrando os vídeos, mas a gente está procurando melhorar isso e espero que no próximo jogo a gente venha a ter êxito nas bolas paradas.



Marcelo foi titular no jogo contra o Sport, mas esteve de fora da partida contra o Grêmio — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Prestes a chegar ao jogo de número 120 com a camisa do Botafogo, Marcelo quer ainda mais. Em busca de fazer história com a camisa 14, o zagueiro, que estreou com essa camisa na Libertadores de 2017, diz que almeja mais do que dobrar o número atual e ter seu rosto pintado nas paredes de General Severiano e conquistar o inédito título da Copa do Brasil ao clube.



- Fico feliz (com a marca). Espero fazer 200, 300 jogos com a camisa do Botafogo, ficar marcado na história do clube, ter meu rosto estampado também lá em General Severiano. Minha meta também é ajudar o Botafogo a conquistar títulos, especialmente a Copa do Brasil, porque quero ficar marcado no clube. Este ano, se Deus quiser, a gente vai chegar longe na Copa do Brasil e, se possível, levar ela.



Muro de General Severiano tem nomes históricos do Botafogo pintados e Marcelo busca um dia se juntar a eles — Foto: Divulgação


Ausente do jogo contra o Grêmio por causa do terceiro cartão amarelo, Marcelo Benevenuto vai poder voltar a campo na próxima partida do Botafogo. O time entra em campo pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro contra o Goiás na próxima segunda-feira, às 20h (de Brasília), no Nilton Santos.



Confira outros tópicos da entrevista coletiva de Marcelo

Esquema com três zagueiros dificulta entrosamento?


- Acho que é opção de cada treinador. O Paulo optava por colocar o Forster como terceiro zagueiro. Teve jogo também que ele colocou o Forster mais pra frente da linha (de zaga). Acho que isso não atrapalha. Claro que eu e Kanu temos entrosamento desde a base. O Forster jogando mais adiantado ajuda o Honda e o Caio, que estão chegando mais na área.


- Não atrapalha em nada, é opção de cada treinador. Paulo preferia jogar com três e o Lazaroni prefere fazer com uma proteção e a defesa tendo a linha de quatro jogadores, fazendo com que o Honda e o Caio joguem mais próximos do gol adversário.


Significado de marca de 120 jogos pelo Botafogo


- Fico feliz de estar batendo em 120 jogos com a camisa do Glorioso. Parece até que foi ontem que renovei meu contrato. Lembro que foi em General Severiano que eu estava conversando com o Manoel Renha (membro do Comitê Gestor do Futebol e ex-VP da base) e ele deu até a ideia de eu continuar com a camisa 14 porque ninguém fez história com a camisa 14. Estreei com ela na Libertadores e fui bem na maioria dos jogos.


- Fico feliz. Espero fazer 200, 300 jogos com a camisa do Botafogo, ficar marcado na história do clube, ter meu rosto estampado também lá em General Severiano. Minha meta também é ajudar o Botafogo a conquistar títulos, especialmente a Copa do Brasil, porque quero ficar marcado no clube. Este ano, se Deus quiser, a gente vai chegar longe na Copa do Brasil e, se possível, levar ela.


Botafogo sofre poucos contra-ataque e toma muitos gols com a área povoada. Como mudar?

- É corrigir trabalhando. A área fica um pouco povoada, mesmo, mas às vezes é desatenção individual de algum jogador que faz com que o adversário finalize. Vamos analisar pelos vídeos que o Lazaroni passa para a gente, já que a gente não tem tempo de treinar, né. Vamos ver o que está errado para corrigir e não cometer o erro nos próximos jogos.


Inovações nos treinos e calendário intenso

- Essa pandemia ninguém esperava, é inédito no mundo todo. Ter que jogar de três em três dias, acho que o time sentiu também o desgaste de viagens. Nunca tinha passado por isso. A gente vai procurar trabalhar para sair dessa situação o mais rápido possível.


Pelo o que o Botafogo briga?

- O Campeonato Brasileiro está bem disputado, quando você ganha dois jogos está lá em cima, quando perde já está na zona que não é legal. Primeiro a gente tenta se distanciar o mais rápido possível da zona da degola. Quanto à Copa do Brasil, a gente pretende chegar longe e buscar o título, pelo menos é minha meta particular. No Brasileiro também a gente procura colocar o Botafogo numa zona confortável e, se possível, buscar classificação para a Libertadores.


- A gente procura primeiro se distanciar da zona de baixo e, como o primeiro turno está acabando, acredito que a gente possa embalar nos próximos jogos e buscar as vitórias para ficar mais tranquilos. Ganhar do Goiás e Ceará é fundamental para subirmos na tabela.


Como estão as aulas de inglês e a comunicação com o Honda?

- Já tem uma semana que eu não faço, professor deve estar doido comigo, mas vou voltar a fazer porque a semana foi difícil. A gente está interagindo bem com o Honda, ele está se sentindo em casa, não quer nem mais ir embora pro Japão (risos). Nunca tive vontade de aprender outra língua, e ele me ensinou muitas coisas boas. Não basta ser jogador, mas fora de campo temos que buscar o conhecimento porque não seremos jogadores para sempre. Ele me incentivou e abriu meus olhos.



Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Gatito volta a sentir joelho após jogo pelo Paraguai e fará exame em retorno ao Botafogo


Goleiro estava em recuperação de edema ósseo no joelho e ainda não havia sido liberado pelo DM do clube para atividades de impacto; mesmo assim, entrou em campo contra o Peru



Depois da convocação pela seleção paraguaia, Gatito Fernández está de volta ao Botafogo, mas ainda não fica à disposição de Bruno Lazaroni. Com um edema ósseo no joelho, o goleiro pulou algumas etapas da recuperação para se apresentar ao Paraguai e voltou a sentir dores no local.


De volta ao Rio de Janeiro, Gatito passará ainda nesta sexta-feira por uma ressonância magnética.


+ Botafogo paga R$ 1,4 milhão a clube formador de Lecaros



Gatito fará exames nesta sexta-feira para entender lesão no joelho — Foto: Vitor Silva/Botafogo


O departamento médico do Botafogo ainda não havia liberado Gatito para atividades de impacto, pois ele ainda não tinha cumprido a fase de transição e outras recomendações. Antes da convocação, foi enviado um relatório ao médico da seleção do Paraguai sobre a lesão. O documento foi acompanhado com as imagens mostrando o edema ósseo.



Mesmo assim, Gatito entrou em campo contra o Peru, no empate em 2 a 2 pela estreia nas eliminatórias da Copa, no dia 8 de outubro. O ge apurou que o atleta reclamou de dores no intervalo e foi medicado para terminar a partida.


Com o joelho sobrecarregado, Gatito não participou do segundo jogo, no dia 13 de outubro, a vitória por 1 a 0 sobre a Venezuela.



Fonte: GE/Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan — Rio de Janeiro

Necessidade? Carências? Lazaroni recupera afastados no Botafogo


Diante de dificuldades, treinador recorre a jogadores que não vinham tendo chances; Cícero e Alexander Lecaros, por exemplo, voltam a aparecer




Lecaros estreou no Brasileirão contra o Grêmio (Foto: Vítor Silva/Botafogo)


Velhos rostos voltaram a aparecer no Botafogo. Bruno Lazaroni, treinador que assumiu o time há menos de um mês, abriu um leque de novas possibilidades para os jogadores que antes estavam encostados com Paulo Autuori. Diante da necessidade de um elenco curto e o calendário apertado, atletas voltaram a ter chances no Alvinegro.


Esses são os casos de Cícero e Alexander Lecaros. O primeiro, mais conhecido, havia sido afastado pela diretoria há dois meses por divergências salariais, mas continuou ligado ao clube contratualmente. Túlio Lustosa, novo gerente de futebol do Alvinegro, imediatamente pediu para que o meio-campista fosse reintegrado ao time principal.


O camisa 28, inclusive, já chegou jogando. Na primeira partida desde o retorno, Cícero entrou como opção no segundo tempo diante da derrota por 3 a 1 para o Grêmio, na última quarta-feira. Como o Botafogo vive indefinição sobre a possibilidade de inscrever mais jogadores no Campeonato Brasileiro e só pode adicionar mais um atleta à atual lista, o jogador de 35 anos pode ser a "solução" da diretoria para este setor.


O Botafogo, que também busca um ponta de velocidade no mercado, teve Lecaros, jogador com tais características, entrando na etapa complementar na Arena do Grêmio. O peruano, que possui dificuldade com a força física desde que assinou com o Alvinegro, estreou no Campeonato Brasileiro. Kelvin, outro atleta que joga pelos lados de campo, também fez o primeiro jogo na competição nacional.


As escolhas de Bruno Lazaroni em colocar jogadores que estavam encostados e que não recebiam chances há semanas não significa que o Botafogo deixará de buscar tais posições no mercado. Pela necessidade de um elenco enxuto, o treinador tenta explorar o plantel ao máximo.


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Fonte; LANCE! Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)