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terça-feira, 13 de julho de 2021

Lisca é prioridade no Botafogo, que quer novo técnico antes da próxima rodada da Série B


Treinador que subiu com o América-MG na última temporada vira plano A para suceder Marcelo Chamusca, demitido nesta terça-feira. Clube tem pressa e quer acerto nos próximos dias



O Botafogo negocia a contratação do técnico Lisca. O treinador virou plano A em General Severiano após a demissão de Marcelo Chamusca e pode assumir a missão de devolver o clube à elite do futebol brasileiro ao fim dessa temporada.


A diretoria tem pressa e, por isso, as conversas já começaram e podem terminar rapidamente. O ge apurou que o ex-técnico de clubes como América-MG, Ceará e Internacional é a prioridade, mas não o único no radar. O Bota tem uma lista de profissionais dentro do perfil desejado e da realidade financeira. Só que Lisca sai na frente porque já é monitorado há tempos e tem o nome aprovado interna e externamente.





Treinador é desejo antigo do clube — Foto: WILSON CASTRO/W9 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO



No cenário ideal, o novo treinador assumiria o time nesta semana, para a rodada de sábado da Série B, contra o Brusque, às 19h (de Brasília), fora de casa. O desafio é amarrar todas as pontas da negociação a tempo. Há otimismo nas conversas com Lisca, que precisa se adequar ao momento de dificuldade financeira do Bota.


Essa não é a primeira vez que o clube tem o Lisca Doido no radar. O treinador também esteve cotado no fim da temporada passada, na tentativa de fugir do rebaixamento. Na época, o técnico vivia bom momento com o América-MG, que subiu à Série A, e o Bota apostou em Ramón Díaz e Eduardo Barroca, ambos livres no mercado na época.


Além da análise interna, do currículo e do momento de Lisca, até a aceitação da torcida nas redes sociais é levada em consideração pelos dirigentes. Isso porque a próxima contratação será a última cartada nessa Série B, já que o regulamento não permitirá mais trocas de comando. Se o próximo treinador for demitido, a missão ficará com um auxiliar do clube.



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Fonte: GE/Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Botafogo anuncia saída do técnico Marcelo Chamusca


Técnico não resiste à pressão após início ruim na Série B e sai após 10 jogos na competição



Marcelo Chamusca não é mais o técnico do Botafogo. O treinador não resistiu à pressão da má campanha na Série B, que deixa o time na 10ª colocação após 10 jogos. Ao todo, ele comandou o time em 27 partidas, com nove vitórias, 12 empates e seis derrotas, com 50% de aproveitamento. O clube fez o anúncio oficial nas redes sociais na tarde desta terça-feira. Além dele, o auxiliar técnico Caio Autuori e o preparador físico Roger Gouveia também estão de saída.


O técnico balançava no cargo há um tempo e desde o empate em 3 a 3 com o Cruzeiro já havia a tendência de que ele sairia do clube. Após um domingo de silêncio e reuniões, e uma segunda-feira de protesto de alguns torcedores, o Botafogo não havia se pronunciado sobre o futuro do treinador até esta tarde. Na última segunda-feira, o treinador esteve normalmente no Nilton Santos, onde o elenco se reapresentou, mas o clima era pesado.


>>> À espera da primeira filha, Diego Loureiro evolui fisicamente para voltar a ser titular <<<





Marcelo Chamusca não é mais técnico do Botafogo — Foto: André Durão/ge



>>> Após 10 jogos, sete de 60 times subiram com mesma pontuação ou menos que o Botafogo na Série B <<<


Marcelo Chamusca chegou a resistir à pressão após a campanha ruim no Campeonato Carioca e eliminação precoce na Copa do Brasil. A diretoria apostou na permanência para o início da Série B, mas após 10 jogos e 43,3% de aproveitamento na segunda divisão, o técnico deixou o clube.


A grande crítica ao trabalho de Marcelo Chamusca neste início da segunda divisão é a falta de resultados positivos, que deixam o Botafogo exatamente no meio da tabela. A saída do treinador se deu após o primeiro empate da equipe em casa na competição: 3 a 3 com o Cruzeiro no último sábado.


No início do período à frente da equipe, a principal crítica ao trabalho do treinador sempre foi em relação à criação no sistema ofensivo, o que melhorou na Segundona. O time, que marcou 37 gols durante a passagem de Chamusca, não conseguia apresentar um futebol que encantasse os olhos da torcida.


Por outro lado, o início do trabalho do treinador foi de consistência defensiva, que foi bastante criticada durante a temporada passada e culminou no rebaixamento da equipe na lanterna do Brasileirão. O time teve a melhor defesa do Estadual, mas tomou 14 gols na Série B e tem a terceira pior defesa da competição.


As dificuldades do técnico à frente do time têm relação com as circunstâncias enfrentadas pelo clube também fora de campo. O ambiente do Botafogo, sem dinheiro para contratações e em processo de reformulação administrativa, só aumentou a pressão sob Chamusca desde os primeiros dias. Dentro das quatro linhas, o treinador precisou montar uma equipe cheia de mudanças sem pré-temporada e enfrentou uma maratona de jogos e viagens nesse início de Série B.




Com três gols de Chay, Botafogo fica no empate com o Cruzeiro pela Série B do Brasileirão (https://globoplay.globo.com/v/9678045/)


Agora, o Botafogo volta ao mercado para definir quem será o novo treinador. A principal meta do clube na temporada é ficar entre os quatro primeiros na segunda divisão e voltar para a Série A. Na temporada passada, o Bota trocou de comandante cinco vezes, o que gerou muitas críticas.


O Botafogo volta a campo no próximo sábado, quando encara o Brusque, fora de casa, às 19h (de Brasília), pela 12ª rodada da Série B. Com 13 pontos em 10 jogos, a equipe está na 10ª colocação, a cinco pontos do G-4.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

À espera da primeira filha, Diego Loureiro evolui fisicamente para voltar a ser titular no Botafogo


Goleiro procura ajuda fora do clube e passa a fazer trabalhos especiais três vezes na semana; depois de estrear na Série B no último sábado, tendência é que permaneça no time titular



Diego Loureiro fez sua estreia na Série B no último sábado, quando o Botafogo empatou em 3 a 3 com o Cruzeiro pela 11ª rodada. Este foi apenas o segundo jogo do goleiro na temporada 2021, mas a tendência é que o jogador criado na base alvinegra assuma a meta nas próximas rodadas da competição. Um trato com o clube, a família e o esforço fora de campo ajudam a explicar a virada de chave.


O outro jogo de Diego havia sido há mais de quatro meses, no empate em 0 a 0 com o Boavista, pela estreia do Campeonato Carioca. Dois dias depois, o goleiro perdeu espaço para o então recém-contratado Douglas Borges. O reforço ganhou a titularidade com o técnico Marcelo Chamusca e fez bons jogos, mas passou a ser questionado na Série B.





Diego Loureiro fez sua estreia na Série B diante do Cruzeiro, no último sábado — Foto: Vitor Silva/Botafogo



Virada de chave


O início da temporada apontava um caminho diferente para Diego Loureiro em 2021. O goleiro de 22 anos foi acionado na reta final da temporada 2020 e, de terceiro goleiro, passou a ser a principal opção com as lesões de Gatito Fernandez e Diego Cavalieri.


Apesar dos sete jogos na reta final do último Brasileirão, o goleiro não conseguiu manter a vaga nesta temporada, mas não desistiu de buscar o lugar no time. Diego Loureiro chegou a ser cogitado no Atlético-GO, porém a diretoria do Botafogo não teve interesse no empréstimo, já que estava negociando a ida de Andrew para o Gil Vicente, de Portugal.


A virada de chave teve plano de metas acordado com o Botafogo e empurrão da família. A fase coincide com o casamento com a esposa Gabrielly, em fevereiro deste ano. O casal está à espera da primeira filha, o que aumentou a responsabilidade e a motivação de Diego.


Nos últimos meses, o goleiro procurou ajuda fora do clube e passou a fazer trabalhos especiais três vezes na semana em conjunto com o preparador de goleiros Flavio Tenius. Em menos de dois meses, conseguiu evoluir a condição física, com perda de gordura e ganho de massa muscular. Ele emagreceu nove quilos no período.


- O Diego vem treinando bem. Estabelecemos algumas metas para ele em relação à parte física, fisiológica, de peso, e ele alcançou todas - disse o técnico Marcelo Chamusca antes de a bola rolar para Botafogo x Cruzeiro no último sábado.


Na volta ao Botafogo, Diego Loureiro sofreu três gols no 3 a 3 com o Cruzeiro, mas fez defesas importantes e ficou longe de ser o vilão do empate. O goleiro chegou a defender pênalti cobrado por Marcelo Moreno aos 21 minutos do segundo tempo, mas o atacante boliviano marcou no rebote (vídeo abaixo). O jovem segue em busca da sequência de jogos que ainda não teve com a camisa do Botafogo.




Diego Loureiro defende pênalti batido por Marcelo Moreno, mas atacante do Cruzeiro marca no rebote (https://ge.globo.com/futebol/video/aos-21-min-do-2o-tempo-gol-de-dentro-da-area-de-marcelo-moreno-do-cruzeiro-contra-o-botafogo-9677089.ghtml)


Diego subiu ao profissional alvinegro em 2018, quando fez dois jogos como titular. O goleiro não entrou em campo nos dois anos seguintes e voltou a atuar em 2021, com sete partidas no Brasileirão. Em março passado, teve o contrato renovado até maio de 2024. Com a avaliação positiva após o jogo, a tendência é que Diego esteja em campo no próximo confronto contra o Brusque, fora de casa, às 19h (de Brasília) de sábado, pela 12ª rodada da Série B.



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Fonte: GE/Por Davi Barros e Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro

Em tarde com clima estranho e sem definição, Marcelo Chamusca comanda treino no Botafogo


Técnico treina equipe normalmente, mas pressão da torcida pela saída e reunião da diretoria pesam o ambiente no Nilton Santos



Até segunda ordem, Marcelo Chamusca segue no comando do Botafogo. O técnico se reapresentou normalmente nesta segunda-feira, junto com o elenco no Nilton Santos após o empate em 3 a 3 com o Cruzeiro. Os titulares fizeram trabalho regenerativo, mas o clima no estádio não era dos melhores e nenhum martelo foi batido de forma definitiva ainda.


Apesar da agradável temperatura na cidade do Rio de Janeiro nesta segunda-feira, o estádio estava quente. Internamente, reuniões se acumulam desde domingo para definir o destino do treinador. A diretoria, porém, não se manifesta e a única vez que deu satisfação ao torcedor foi quando Durcesio, Freeland, Vinicius, Kanu e Cali conversaram dentro do estádio com três representantes da torcida organizada que realizava um protesto do lado de fora. O vice-presidente passou dos portões para conversar com os cerca de 30 torcedores que aguardavam e cobravam uma reação na Série B.


>>> Torcedores protestam no Nilton Santos e tentam conversa com diretoria e jogadores <<<





Clima não era dos melhores, mas Marcelo Chamusca permanece no cargo por enquanto — Foto: Vitor Silva/Botafogo


>>> Após 10 jogos, sete de 60 times subiram com mesma pontuação ou menos que o Bota na Série B <<<


Nas dependências do estádio, o clima também estava estranho. Por ser um dia de reapresentação após a partida, os jogadores não têm tanto contato com a comissão técnica dentro de campo e ficam fazendo um trabalho mais para evitar lesões. Porém, relatos ouvidos pelo ge dão conta de que havia uma nuvem pesada pairando no clube.



Até o momento, Marcelo Chamusca também é mantido na função sem ser comunicado de qualquer mudança. Enquanto a tendência era de queda após o empate com o Cruzeiro, os ventos parecem mudar e o técnico começa a ter mais uma chance no cargo. As críticas da torcida também são direcionadas a Eduardo Freeland, diretor de futebol. Este, porém, não tem a função ameaçada.





Em 10º lugar, Botafogo está há três jogos sem vencer na Série B (https://globoplay.globo.com/v/9679735/)


O resultado no último jogo fez o Botafogo subir momentaneamente para a 10ª posição, com 13 pontos, mas ainda pode ser ultrapassado pelos adversários ao longo da semana. O próximo confronto será contra o Brusque, fora de casa, às 19h de sábado, pela 12ª rodada da Série B.


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Fonte: GE/Por Davi Barros e Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro