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quinta-feira, 21 de abril de 2022

Onipresente: Gustavo Sauer é o jogador com mais desarmes e dá assistência em estreia pelo Botafogo


Camisa 10 é participativo e titular logo em primeiro jogo pelo Botafogo, participando principalmente na construção de jogadas ofensivas em goleada pela Copa do Brasil





Gustavo Sauer pelo Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



Se a primeira impressão é que a fica, então a torcida do Botafogo terá uma "lua de mel" com Gustavo Sauer. O novo camisa 10 estreou pelo Alvinegro na vitória por 3 a 0 sobre o Ceilândia, nesta quarta-feira no Estádio Mané Garrincha, e foi um dos destaques da goleada.


+ Chegou! Lucas Piazon precisa de 10 minutos em vitória para marcar primeiro gol pelo Botafogo


Mesmo ainda fora de ritmo e entrosamento com os companheiros de time, Sauer foi participativo nas fases ofensiva e defensiva. O meia foi o jogador que mais desarmou e sofreu faltas. Além disso, deu a assistência para o segundo gol, marcado por Kanu, e deu quatro passes que viraram finalizações. Os dados são do "SofaScore" e do "Footstats".

Sempre no lado direito, a movimentação era baseada em dominar para a perna esquerda e partir em um movimento diagonal, entrando para a parte central do campo. Desta forma, ele abria espaço para que o corredor ficasse livre para avanços constantes do lateral Renzo Saravia. Os dois, inclusive, tiveram algumas interações por ali.

O jogador que chegou junto ao Boavista-POR na reta final da janela já apareceu atuando como titular. Mesmo com um treino completo sobre o comando de Luís Castro, o brasileiro jogou a partida inteira e teve um impacto positivo. O jogador, inclusive, foi elogiado pelo treinador após a partida.

Diferente de Victor Sá e Diego Gonçalves, Sauer é um "ponta construtor". Menos agudo, o camisa 10 busca criar chances a partir dessa movimentação trazendo do lado para dentro do campo, buscando confundir a marcação. Não à toa, as chances geradas explicam o impacto criativo do atleta - lembrando, claro, da diferença de nível técnico entre as equipes.



ATUAÇÃO DE GUSTAVO SAUER X CEILÂNDIA:

- 90 minutos jogados
- 1 assistência
- 35/48 passes certos (73%)
- 3 passes decisivos
- 4 passes para finalização
- 1/2 cruzamentos certos (50%)
- 1 grande chance criada
- 2 finalizações
- 2/4 dribles
- 11/17 duelos no chão ganhos
- 2/2 duelos aéreos ganhos
- 4 faltas sofridas
- 2 faltas cometidas
- 1 interceptação
- 5 desarmes


Fonte: LANCE/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Largura máxima e quadrado no meio-campo: as primeiras ideias táticas de Luís Castro no Botafogo



Em três jogos, treinador português já mostra os primeiros conceitos que quer ver na equipe. Atuação contra o Ceilândia foi a melhor até agora.




São apenas três jogos, mas já é possível ver as primeiras ideias que Luís Castro quer colocar no time do Botafogo. A vitória de 3 a 0 sobre o Ceilândia, pela Copa do Brasil, foi a melhor atuação até aqui. Serve como um exemplo dos conceitos da comissão técnica portuguesa e como ela se conecta com as contratações feitas.


+ Análise: 2º tempo contra o Ceilândia dá indícios do que Luís Castro espera construir no Botafogo
+ Ano artilheiro? Kanu marca dois gols em vitória do Botafogo e comemora "momento grandioso"
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Luis Castro, técnico do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo



Os três gols nasceram de formas diferentes. Dois deles, de Kanu, vieram em bolas paradas. O de Piazon foi tecido numa jogada rápida, de contra-ataque. O Botafogo, tentou do início até o fim, controlar a partida pela posse de bola. Jogou no campo adversário e trocava passes até achar espaço.


Nesse momento com a bola, Luís Castro disse que o time teve duas principais ideias: uma foi a largura máxima com Saravia e Diego, e a outra foi um quadrado no meio-campo, com Sauer junto dos volantes. Vamos entender como aconteceu:


Largura máxima ajuda a manter a posse de bola com o Bota

Quando tinha a bola e entrava no chamado momento ofensivo, o Botafogo formava uma linha de três. Daniel Borges, recuava para o mesmo setor de Kanu e Sampaio, e como jogava na lateral esquerda, deixava o espaço para Diego Gonçalves, que ficava bem aberto, rente à linha de fundo. No outro lado, Saravia fazia o mesmo, como você vê na imagem.




Saída de três com Daniel Borges junto aos zagueiros — Foto: Reprodução



No segundo tempo, Victor Sá entrou no lugar de Diego e fez a mesma coisa: esperava a bola lá no alto. Esse conceito não depende de titulares ou reservas. É uma forma de jogo que Luís coloca no time inteiro. Qual é o motivo dele querer isso? São ao menos dois: com o campo aberto, o Botafogo consegue rodar a bola de um lado ao outro e fica mais tempo com a bola no pé. Ajuda o time a controlar, cadenciar quando não dá pra atacar.




Botafogo alargou muito o campo contra o Ceilândia — Foto: Reprodução


Outro motivo é para potencializar o drible. Victor e Diego são dentros. Se ficam abertos na esquerda, eles recebem a bola com o pé bom virado para dentro do campo. Isso torna o drible e a condução da bola muito mais simples que o domínio (pra dominar com a palma do pé, eles precisam virar o jogo). Agora as coisas se ligam: como esperam o tempo todo e podem driblar, a largura máxima dá ao Botafogo uma opção para acelerar e contra-atacar com eficiência. Não à toa, Sauer fez várias inversões para aquele lado.


Um quadrado de criação e movimentação no meio-campo

Até agora, falamos sobre metade do time. Matheus Nascimento (e depois Erison) jogaram mais próximos do gol, como um nove fixo. Resta quatro jogadores. Mora aí outra ideia apontada pelo treinador: a formação de um quadrado no meio para tabelar, criar e chegar no gol. No primeiro tempo, Tchê Tchê e Patrick se aproximavam de Del Piage e Gustavo Sauer, o estreante da noite. Parece aquele quadrado clássico, com dois meias e dois volantes.





Quadrado aproximava quem tinha maior capacidade de pensar o jogo — Foto: Reproduçào


No segundo tempo foi a mesma coisa. Piazon mais próximo de Tchê Tchê, Sauer e Del Piage. Olha a mesma imagem acima, só que agora com todos os conceito acontecendo ao mesmo tempo: a saída de três lá atrás, o campo bem esticado e os mais criativos juntos, próximos, com Matheus Nascimento tentando fazer a defesa do Ceilândia ir para trás.




Todos os conceitos numa mesma imagem — Foto: Reprodução


Agora vamos entender a intenção do treinador. Por que um quadrado? Primeiro de tudo, as coisas se conectam. A saída de três fazia os dois volantes ficarem mais à frente, e com o campo bem alargado, Del Piage e Sauer não precisavam ficar na frente. A estrutura tática do Botafogo criava espaço pelo miolo do campo. A marcação subia e dava espaço nas costas, justamente onde o quadrado está na imagem acima.


Com esse espaço, o quadrado trocava de posição. Criava jogadas. Um pegava na bola e os outro aproximavam. Já outros faziam aquele movimento de atacar o espaço e dar uma linha de passe na frente da bola - Del Piage, ainda chamado de Romildo, foi elogiado por Luís Castro contra o Ceará.




As trocas posicionais do Botafogo — Foto: Reprodução



No ataque, trocas posicionais e chegada na área

Esse mecanismo é chamado de trocas posicionais. Pode chamar de movimentação, mesmo. Ou um termo muito usado aqui no Brasil: "liberdade para jogar". Sauer foi o homem da partida e jogou mais "solto", outro termo usado. Ele apenas trocava de posição dentro desse espaço pelo meio. Se pegava na bola, Patrick ultrapassava e Romildo (Del Piage) aproximava. Ou vice-versa.


A ideia era criar bagunça, caos...no adversário! Porque se um aproxima, leva a marcação e abre espaço para quem avança. As trocas posicionais têm como objetivo bagunçar a defesa adversária e tornar a chegada na área mais forte. Quando entrava na parte de finalizar a jogada, o Botafogo chegava com Saraiva e Diego/Victor não mais abertos, mas próximos do gol. E um ou dois do quadrado chegando também.


Na imagem, acontece uma troca posicional entre Piazon e Del Piage: um aproximou, o outro avançou. A marcação ficou perdida. Os alas chegam na área junto ao centroavante. E aí mora outro ponto que você vai ver muito com Luís Castro: a intenção de fazer gols de média distância. Sauer não chegava tanto, ficava mais atrás nesse espaço. Podia pegar um rebote assim.





Chegada do Botafogo na área: entrada com ao menos quatro jogadores — Foto: Reprodução



Esquema tático foi o 4-2-3-1

A riqueza de ideias e a execução que fica cada vez melhor com Luís Castro não pode ser definida apenas num esquema tático. O Botafogo se postou num 4-2-3-1. Não jogou com três zagueiros, mas sim com quatro defensores e uma trinca de meias, com Sauer na direita, Del Piage por dentro e Diego na esquerda.




Esquema tático do Botafogo foi um 4-2-3-1: na imagem, Tchê Tchê sai para caçar um adversário — Foto: Reprodução


Estivemos a jogar num 4-2-3-1 e, no momento ofensivo dávamos largura máxima com Saravia e Diego, e depois Victor na segunda parte. Nesse movimento, o Sauer vinha para dentro, ele vinha a fazer a posição 10 nas costas do nosso 9, e ficava com os volantes a fazer um quadrado com os dois homens da frente. Trabalhamos em 3-2-5, portanto o Sauer era um jogador que vinha defender com 4-2-3-1 nesses três do lado direito, e depois partíamos para o ataque e vinha a se juntar
— Luís Castro explica o Botafogo


É tudo muito inicial ainda. São três jogos. Nos três, perdendo ou ganhando, Luís Castro não deixa de lado suas ideias. Um time com largura máxima, a saída de três bem formada e um quadrado de criatividade para atender o desejo de John Textor e a torcida do Fogão: uma equipe ofensiva e controladora.




Fonte: GE/Por Leonardo Miranda

Jornalista, formado em análise de desempenho pela CBF e especialista em tática e estudo do futebol

Análise: 2º tempo contra o Ceilândia dá indícios do que Luís Castro espera construir no Botafogo


Equipe do português controlou a posse de bola e envolveu o adversário com toques rápidos e muita intensidade para forçar o erro dos donos da casa





Melhores momentos: Ceilândia 0 x 3 Botafogo, pela 3a fase da Copa do Brasil



Dois jogos seguidos marcando três gols e melhorando o desempenho no segundo tempo: o Botafogo de Luís Castro vai tomando forma, mesmo que o tempo de trabalho ainda seja bem curto - apenas três partidas. Mais do que a vitória sobre o Ceará por 3 a 1 no último domingo, pela segunda rodada do Brasileirão, o trunfo sobre o Ceilândia, pela terceira fase da Copa do Brasil, mostrou que elementos valorizados pelo treinador português já começam a aparecer no time.


+ Luis Castro elogia estreia de Gustavo Sauer com vitória e comenta desgaste: "É uma situação nova"



Nesta quarta-feira (20), em Brasília, a escalação do Botafogo foi um pouco diferente do habitual. Chay e Erison, titulares até então, foram para o banco. A formação abria o meio de campo com com os volantes Patrick de Paula, Romildo Del Piege e Barreto. Cabe destacar que Oyama não pode disputar a Copa do Brasil pelo clube, pois já defendeu o Mirassol nesta edição.



+ Atuações: Sauer faz boa estreia, e Kanu desequilibra pelo alto contra o Ceilândia


À frente do trio, estava Gustavo Sauer, o responsável por rodar a bola até Diego Gonçalves e Matheus Nascimento. No primeiro tempo, foi esta movimentação que mais chamou a atenção no time do português. Estreante, Sauer parecia se entender há tempo com a dupla de atacantes que joga junto há mais de um ano no Nilton Santos.





Gustavo Sauer em ação pelo Botafogo contra o Ceilândia — Foto: Vítor Silva/BFR


O brilho de Sauer quase fez o torcedor esquecer que Tchê Tchê também estreou diante do Ceilândia. O meia ingressou na equipe no início do jogo, quando Barreto sentiu um desconforto. Em campo, os quase 30 mil torcedores que foram até o estádio Mané Garrincha viram um time atento o tempo inteiro, especialmente no segundo tempo - tanto que o terceiro gol, marcado por Lucas Piazon, teve origem em uma roubada de bola no campo de defesa do adversário.


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Além de Sauer, que pareceu já jogar no time pela naturalidade que apresentou, Daniel Borges deixou a impressão de que atua pelo flanco esquerdo desde muito tempo. O lateral-direito vem sendo utilizado no lado oposto desde que Jonathan Silva e Hugo não foram bem na estreia do Brasileirão. O que aparentava ser uma situação provisória ou temporária vem se desenhando como trunfo de Luís Castro.


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O crescimento no segundo-tempo começou com as trocas no intervalo: Patrick de Paula e Diego Gonçalves deixaram o campo para o ingresso de Lucas Piazon e Victor Sá. A partir daí, as chegadas ficaram mais perigosas. Além dos dois gols em um minuto na etapa complementar, o Botafogo acertou três bolas na trave, mostrando que não estava acomodado mesmo com a vantagem.



“O Botafogo, mais uma vez, jogou como a gente espera”, diz Pedro | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/o-botafogo-mais-uma-vez-jogou-como-a-gente-espera-diz-pedro-a-voz-da-torcida-10503953.ghtml)



A dinâmica agradou Luís Castro, que ainda promoveu a estreia de Lucas Fernandes - ao lado de Tchê Tchê e Sauer, o jogador havia sido relacionado pela primeira vez após ser apresentado pelo clube. O português destacou, após a partida, a diferença que a equipe apresentou entre o primeiro e o segundo tempo:


+ Contratações do Botafogo para 2022: veja quem chega, quem fica e quem vai embora do clube


- Em determinados momentos do jogo, nós estávamos a levar o jogo para o caos por uma solução bem simples. Quando, na primeira parte, ultrapassávamos a primeira barreira de pressão do adversário, nós passávamos de forma desenfreada e com velocidade máxima para a baliza, e terminávamos a jogada em três, quatro segundos. É impossível ter um controle de jogo com atitudes destas perante o jogo, e elas acontecerem. Se o jogo pedir isso, de forma constante é impossível. Quero que a equipe tenha a intensidade que o jogo pede - disse Castro.


+ Leia mais notícias do Botafogo


O Botafogo volta a campo no domingo diante do Atlético Goianiense, pela terceira rodada do Brasileirão. O jogo está marcado para as 19h, no Antônio Accioly, em Goiânia. Pela Copa do Brasil, a partida de volta contra o Ceilândia será em 12 de maio.


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Fonte: GE/Por Renata de Medeiros — Brasília

Luis Castro elogia estreia de Gustavo Sauer com vitória e comenta desgaste: "É uma situação nova"



Botafogo venceu o Ceilândia em Brasília e leva vantagem para volta na bagagem




Melhores momentos: Ceilândia 0 x 3 Botafogo, pela 3a fase da Copa do Brasil


Após a vitória do Botafogo por 3 a 0 sobre o Ceilândia-DF na Copa do Brasil, o treinador Luis Castro concedeu entrevista coletiva no Estádio Mané Garrincha. O comandante português elogiou a atuação da equipe e exaltou a estreia de Gustavo Sauer.


- Já disse que esteve bem. Nós, hoje, no meio defensivo, estivemos a jogar com bola num 4-2-3-1 e, depois, no momento ofensivo dávamos largura máxima com Saravia e Diego, e depois Victor na segunda parte. Nesse movimento, o Sauer vinha para dentro, ele vinha a fazer a posição 10 nas costas do nosso 9, e ficava com os volantes a fazer um quadrado com os dois homens da frente. Trabalhamos em 3-2-5, portanto o Sauer era um jogador que vinha defender com 4-2-3-1 nesses três do lado direito, e depois partíamos para o ataque e vinha a se juntar. Veio a se desgastar. É uma situação nova para ele e para outros jogadores também. Em alguns momentos corremos muito, mas corremos errado.




Luis Castro comandou o Botafogo em vitória — Foto: Vitor Silva / Botafogo


A partida de volta entre Botafogo e Ceilândia será disputada no dia 12 de maio, às 21h30, no Estádio Nilton Santos.


Veja outros trechos da coletiva de Luis Castro:


Intensidade da equipe:


- Nós não podemos, em função daquilo que está a acontecer, de pior ou de bom, abandonar o nosso caminho. Nosso caminho é ser fiéis aos princípios ofensivos, defensivos e transições para a equipe em bolas paradas. Em determinados momentos do jogo, nós estávamos a levar o jogo para o caos por uma solução bem simples. Quando, na primeira parte, ultrapassávamos a primeira barreira de pressão do adversário, nós passávamos de forma desenfreada e com velocidade máxima para a baliza, e terminávamos a jogada em três, quatro segundos. É impossível ter um controle de jogo com atitudes destas perante o jogo, e elas acontecerem. Se o jogo pedir isso, de forma constante é impossível. Quero que a equipe tenha a intensidade que o jogo pede.


Daniel Borges:


- Ele é um trabalhador. Trabalha muito assim como toda equipe, e eu gosto de sentir a felicidade deles quando se empenham. Eu também fui um lateral-direito que jogou na esquerda. Então fiquei fascinado desde muito cedo para ir aos lugares. Eu também joguei em (linha de) quatro e três. Então fui fascinado, desde muito novo, a perceber que desde que nós entendamos o que fazemos em campo, podemos jogar em qualquer função. E ele está aprendendo, e técnica e taticamente é um jogador muito cumpridor. Hoje foi uma posição que ele não teve que se projetar muito, porque ela o Saravia que se projetava.


Logística de volta ao Rio:

- Cansa muito mais ficar longe da família, dos filhos, do que viagem. Eu acho que a dimensão mental não é bem cuidada por nós. E nós temos que cuidar, porque ela é parecida com todas as dimensões. Ninguém mal psicologicamente consegue estar ao nível técnico, tático e físico. Por isso vamos ao Rio, ficar com as famílias, e depois fazer a viagem.




Luis Castro concedeu coletiva no Mané Garrincha — Foto: Renata de Medeiros



Treino pela manhã:

- O jogo foi às 21h30, e achamos que treinando ontem de manhã, e o jogo sendo 21h30, fizemos um combinado para dispor o jogador mais para condição, e foi por isso que nós fizemos o treino de manhã.


Time com cara de Luis Castro:

- A equipe terá sempre a cara do Botafogo. Isso é individualizar as coisas. O Luis Castro é só mais um na família Botafogo. Estamos na primeira parte longe de fazer o que queremos, e na segunda parte estivemos mais próximos de fazer. Quer dizer que a equipe está a passar por momentos bons, e depois por momentos não tão bons. E nós passamos por momentos horríveis dentro do jogo, agora tivemos a capacidade de colocar a equipe num bom caminho e fazer um bom resultado.


Diferença na atuação entre primeiro e segundo tempo:

- Eu acho que só a competição vai nos trazer a paz da primeira parte. Essa paz que precisamos para jogar. O jogo andou e a equipe sobressalta na primeira parte. Nunca foi um jogo jogado, foi um jogo de jogadas. Foi um jogo muito mais coletivo na segunda parte do que na primeira parte. Eu não estou dizendo que a equipe esteve destroçada na primeira parte. Foi um pedaço de jogo bom, mas teve pedaços de jogo que não estiveram.


Bola aérea:

- Exige muito timing na entrada da bola. Muitas vezes, equipes muito altas não tem um bom jogo aéreo, e equipes mais baixas tem. É timing para entrada na área, timing para atacar a bola. Isso é uma coisa que, com um trabalho, estamos a resolver cada vez melhor essa situação.


Torcida:

- Eu acho que um dos melhores aspectos que podemos ter é o respeito. Respeito pelo trabalho, respeito pela atuação, respeito pelos adeptos, respeitos pelo trabalho. Muito respeito pela torcida do Botafogo. É uma torcida fantástica que mais uma vez se mostrou muito no jogo. Para mim, é um grande prazer trabalhar no Botafogo pela grande família que é a família Botafogo.




“O Botafogo, mais uma vez, jogou como a gente espera”, diz Pedro | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/o-botafogo-mais-uma-vez-jogou-como-a-gente-espera-diz-pedro-a-voz-da-torcida-10503953.ghtml)



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Fonte: Por Renata de Medeiros — Brasília

Atuações do Botafogo: Gustavo Sauer faz boa estreia, e Kanu desequilibra pelo alto contra o Ceilândia


Zagueiro marcou dois gols de cabeça, e Sauer foi participativo durante o jogo inteiro



Kanu: autor de dois gols, o zagueiro aproveitou bem uma das maiores fragilidades do Ceilândia, a bola aérea. Foi de cabeça que o jogador venceu a defesa adversária e colaborou diretamente para o placar no primeiro gol. No segundo, aproveitou outro cruzamento para ampliar. Nota: 8.





Kanu comemora seu primeiro gol na vitória do Botafogo contra o Ceilândia — Foto: Mateus Bonomi/AGIF


Sauer: a boa notícia da noite. Relacionado pela primeira vez, o jogador fez uma boa estreia. E ele não tinha uma tarefa fácil, já que não entrava em uma formação acostumada a jogar junto. Mesmo assim, jogou com naturalidade e foi um dos responsáveis por soltar o time diante do Ceilândia. Nota: 7.


+ Com 59 tatuagens sobre o Botafogo, torcedor projeta a próxima: "Homenagem a Textor"


Veja as notas:


Diego Loureiro [GOL]: 6,5

Saravia [LAD]: 6,5

Philipe Sampaio [ZAD]: 6,5

Kanu [ZAE]: 8

Daniel Borges [LAD]: 7

Barreto [VOL]: sem nota

Del Piage [VOL]: 6

Patrick de Paula [VOL]: 6

Gustavo Sauer [ATA]: 7

Diego Gonçalves [ATA]: 6,5

Matheus Nascimento [ATA]: 7


Entraram:

Tchê Tchê [VOL]: 6

Lucas Piazon [MEI]: 7

Victor Sá [ATA]: 6,5

Lucas Fernandes [MEIA]: 6

Erison [ATA]: 6,5


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Fonte: GE/Por Renata de Medeiros — Brasília