Atacante postou story com expressão após a partida contra o Athletico-PR, e botafoguenses foram na onda
Um story de Tiquinho Soares com uma simples expressão movimentou a torcida do Botafogo desde este domingo. O atacante fez uma publicação com o dizer "C.T.C.T" no Instagram após o segundo tempo do empate contra o Athletico-PR, no Estádio Nilton Santos.
O significado? "Contra tudo contra todos". Internamente, o camisa 9 foi contra a decisão da CBF em adiar a partida contra o Fortaleza, que seria realizada nesta terça-feira, e foi um dos jogadores que assinou um documento garantindo que estava em condições físicas de entrar em campo mesmo após ter enfrentado o Furacão no domingo.
Tiquinho Soares no Instagram — Foto: Reprodução
A ação de Tiquinho, contudo, viralizou na torcida. Botafoguenses, desde o início desta segunda-feira, têm feito publicações com "C.T.C.T" nas redes sociais. A expressão é uma das mais comentadas no X desde o começo do dia, com mais de 110 mil menções.
Partida foi afetada, dentro e fora de campo, desde o começo pelas quedas de energia elétrica no Estádio Nilton Santos
É impossível analisar o que foi o empate entre Botafogo e Athletico-PR em 1 a 1, gols de Tiquinho Soares e Pablo, sem falar sobre as quedas de energia elétrica no Estádio Nilton Santos. Seja dentro de campo, com a falta do VAR para analisar os dois gols, ou no clima das arquibancadas, os problemas impactaram diretamente no que foi o confronto.
A festa montada pelo Glorioso para o lançamento da quarta camisa criou um ambiente de empolgação nas arquibancadas. O clima inflamou os jogadores nos primeiros minutos e o Glorioso começou pressionando.
Enfrentando um Athletico-PR que optou por se fechar e tentar estocar em velocidade, o Glorioso teve o controle da partida nos primeiros minutos. A equipe de Lúcio Flávio fazia um bom trabalho de pressão após a perda da bola para recuperar e empurrar o Furacão para o campo de defesa.
A intensidade rendeu frutos aos 23 minutos. Depois de Victor Sá ir no fundo e ser travado por Cuello, Marçal cobrou escanteio na cabeça de Tiquinho Soares para abrir o placar. Àquela altura, o árbitro de vídeo já não estava funcionando por conta da primeira queda de energia.
Aos poucos, a pressão alvinegra foi arrefecendo e o Athletico encontrando espaços para acelerar no contra-ataque. Após Cuesta perder a bola no meio-campo, o Furacão empatou. Cuello recebeu na ponta, partiu em velocidade para cima de Marçal, foi no fundo e cruzou rasteiro para Pablo só empurrar para a rede.
A partir daí, o que se viu na noite de sábado foi muito pouco futebol. A partida foi paralisada ao menos mais três vezes até o fim do primeiro tempo por conta da redução na iluminação.
Foi pouco o que os times conseguiram produzir até que o árbitro optou por encerrar a primeira etapa aos 64 minutos. Apesar da insistência, aos seis do segundo tempo, o duelo foi interrompido de vez para ser retomado apenas no dia seguinte.
Reinício sem ritmo
A recomeço na tarde de domingo apresentou um cenário completamente diferente para a partida. Do tempo, um mormaço de bastante calor no Rio de Janeiro, ao clima do estádio, sem torcedores, tudo era diferente.
Em campo o que se viu foi um jogo que demorou a esquentar e, quando começou a melhorar, acabou. O próprio Tchê Tchê falou sobre o tema, que foi claro para quem assistiu aos 42 minutos de futebol.
- Quando o motor começou a esquentar, acabou o jogo. Foi ruim para dormir, ruim para comer. A gente tentou dormir o máximo possível antes e descansar. É manter a cabeça boa e focar no próximo jogo - afirmou o camisa 6.
Botafogo x Athletico-PR, portões fechados — Foto: Vitor Silva/Botafogo
Dentro do que foi um final de semana absolutamente atípico, o líder do Campeonato Brasileiro somou mais um ponto. O Botafogo segue na ponta, apesar de ver Flamengo e Bragantino encurtando a distância. Faltam 10 rodadas.