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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Jefferson vê 'falta de alma': 'Tem que entender que o Carioca é importante'


Restando seis rodadas, jogadores do Botafogo admitem que empate com o Volta Redonda custou caro, mas mantêm esperanças de classificação para a semifinal







Restando seis rodadas para o fim da Taça Guanabara, o Botafogo se viu ainda mais distante dos quatro primeiros colocados que avançam para a fase semifinal do Campeonato Carioca. O empate por 1 a 1 com o Volta Redonda, na noite desta quinta-feira, no Maracanã (veja os lances no vídeo ao lado), foi frustrante para os jogadores. Na visão de Jefferson, falta entender a importância do estadual para repetir o espírito demonstrado nos jogos da Libertadores.

- Faltou hoje mais de espírito, de alma. A gente sabe que é difícil. Fazia tempo que o Botafogo não ia para a Libertadores, a gente está se doando ao máximo na competição, mas também tem que entender que o Carioca é importante - criticou o goleiro, que na saída de campo ainda não jogava a toalha pela classificação.

- Não sei se está perdido, depois a gente vai ver. Vamos estudar e ver qual time vai entrar domingo (contra o Fluminense, no Maracanã).

Autor do gol alvinegro, de pênalti, Jorge Wagner disse que a equipe não foi capaz de furar a retranca do Volta Redonda e também lamentou o resultado que impediu o Botafogo de encostar nas primeiras posições da tabela.

- O Carioca é importante para a gente também. Estamos seguindo uma programação, tudo é passado entre os jogadores, e sempre que a gente entra em campo é para vencer. A vitória deixaria a gente próximo dos quatro líderes, mas a equipe adversária entrou disposta a ficar toda atrás da linha da bola e sair rápido nos contra-ataques. A gente não conseguiu furar a defesa.

Por GloboEsporte.com Rio de Janeiro

Botafogo empata com o Volta Redonda e se complica no Estadual


Glorioso não consegue superar o Voltaço e fica muito atrás dos quatro primeiros colocados




Botafogo x Volta Redonda (Foto: Bruno de Lima/ LANCE!Press)
Botafogo e Volta Redonda fizeram um jogo
 ruim (Foto: Bruno de Lima/ LANCE!Press)
Num jogo sonolento, Botafogo e Volta Redonda empataram em 1 a 1, na noite desta quinta-feira, no Maracanã, em jogo válido pela nona rodada do Campeonato Carioca. A partida foi marcada por muitos erros de passes e poucos lances de perigo. O resultado deixou o Alvinegro em situação complicada no Estadual, já que os primeiros quatro colocados, que se classificam para a semifinal, venceram e abriram uma vantagem ainda maior de pontos para o Glorioso.

No próximo domingo, o Botafogo volta a campo contra o Fluminense, às 16h, no Maracanã. Já o Volta Redonda encara o Bangu, no mesmo horário, no Estádio Raulino de Oliveira.

TIMES TRAVADOS E MUITOS ERROS DE PASSES

O primeiro tempo da partida foi bastante travado, com pouquíssimas oportunidades de gol e muitos erros de passes simples. Pouco inspirado, Lodeiro tinha dificuldade para fazer a ligação com o ataque. Um pouco melhor do que o uruguaio, Jorge Wagner criava espaços, mas nada capaz de abrir o placar. Na frente, Ferreyra tinha dificuldade para dar sequência às jogadas. Wallyson, por sua vez, mostrou boa velocidade, mas cometeu erros e perdeu uma grande chance de gol no fim da primeira etapa.

Já o Volta Redonda tentava sair no contra-ataque em velocidade, porém esbarrava na falta de qualidade dos homens de frente. Tranquilos, Dória e Bolívar conseguiram segurar o ímpeto do Voltaço na primeira etapa.

GOLS SAEM, MAS RESULTADO NÃO AGRADA

O Botafogo voltou mais disposto a balançar a rede adversária logo no início do segundo tempo com maior movimentação de Lodeiro, Edilson e Jorge Wagner. Contudo, o Glorioso esbarrou em nova chance clara de gol desperdiçada por Wallyson, praticamente na pequena área do Voltaço. Melhor e com sangue novo em campo - Henrique e Bolatti entraram no segundo tempo -, o Glorioso chegou ao gol aos 19 minutos. João Paulo mateu a mão na bola dentro da área e o árbitro apontou para o meio da área: pênalti muito bem cobrado por Jorge Wagner, artilheiro alvinegro no Campeonato Carioca com três gols.

Após o gol, parecia que o Glorioso iria dominar tranquilamente e até ampliar o placar, mas não foi o que aconteceu. Em trapalhada da zaga alvinegra e um chutão equivocado de Bolívar, a bola sobrou para Sassá, livre, driblar Jefferson e mandar para o fundo do barbante: 1 a 1. Após a igualdade no placar, o técnico Eduardo Hungaro fez a última alteração e colocou o meia Daniel no lugar do volante Gabriel. Apesar da tentativa, o jogo seguiu empatado até o fim, num péssimo resultado para o Botafogo, que ainda sonha em se classificar para a semifinal e defender o título.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 1 X 1 VOLTA REDONDA

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 20/2/2014 - 19h30 (de Brasília)
ÁrbitroEstevão da Cunha Trindade (RJ)
AuxiliaresRodrigo Figueiredo Henrique Corrêa (RJ) e Patrícia Silveira de Paiva (RJ)
Renda/Público: R$ 87.970 / 2.981 pagantes e 3.819 presentes
Cartões amarelos: Gilberto (Volta Redonda); Bolatti (Botafogo)

Gols: Jorge Wagner, 19'/2°T (1-0); Sassá, 29'/2°T (1-1)

Botafogo: Jefferson, Edilson, Bolivar, Doria e Julio Cesar; Marcelo Mattos (Bolatti, 14'/2°T), Gabriel, Jorge Wagner e Lodeiro; Wallyson (Henrique, 14'/2°T) e Ferreyra. Técnico: Eduardo Hungaro.

Volta Redonda: Gatti, Murad, Rodrigo Paulista, Marcelo, Gilberto e João Paulo; Bruno Barra, Zé Augusto, Glauber e Laionel; Tiago Amaral (Arthur, 46'/2°T) e Hugo (Sassá, 14'/2°T). Técnico: Toninho Andrade.


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Zeballos e Mario Risso são inscritos, mas ainda não podem fazer estreia


No último dia, nomes dos jogadores aparecem no site da Ferj, mas a regularização ainda depende de um documento de transferência internacional



Zeballos fez seu primeiro treino com bola na quarta-feira
(Foto: Satiro Sodre/SSPress)
No último dia de inscrições para o Campeonato Carioca, o Botafogo conseguiu incluir o paraguaio Pablo Zeballos e o zagueiro Mario Risso, que já aparecem no site da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj). Os jogadores, no entanto, ainda não podem fazer a estreia, já que ambos estão com a dependência de documentação de transferência internacional das respectivas federações.

Desta forma, tanto o atacante quanto o zagueiro só poderão ser relacionados para o clássico com o Fluminense, domingo, no Maracanã, se a pendência for resolvida até esta sexta. Zeballos, que estava vinculado ao Nacional-PAR, foi contratado por empréstimo até junho de 2015. Já Mario Risso, que estava no Defensor-URU, tem 26 anos e contrato de um ano com o Alvinegro.

Apesar já terem sido inscritos, os dois atletas ainda não foram anunciados oficialmente pelo Bota. Ambos só poderão ser incluídos na relação dos jogadores que podem disputar a Libertadores se o time avançar para as oitavas de final da competição.

Por GloboEsporte.com Rio de Janeiro

Flu x Botafogo: ingressos à venda a partir de R$20 a meia entrada


Valores para o clássico são mais acessíveis em relação aos outros confrontos entre grandes no Campeonato Carioca. Ingresso mais caro custa R$120



Maracanã será palco do quarto clássico do Campeonato Carioca no próximo domingo(Foto: Alexandre Durão)

Os ingressos para o quarto clássico do Campeonato Carioca em 2014 já estão à venda para os torcedores que desejarem acompanhar o duelo entre Fluminense e Botafogo, no domingo, no Maracanã. Seguindo a linha de adotar preços mais acessíveis, o Tricolor, mandante, disponibiliza entradas entre os valores de R$40 e R$120, com meia entrada custando a partir de R$20. Preço inferior, por exemplo, ao Fla-Flu, que teve ingresso mínimo a R$100 (R$50 a meia entrada) e ao último clássico do campeonato, entre Vasco e Flamengo, que teve o ingresso mais barato vendido por R$80 (R$40 a meia).

A torcida do Flu ocupará o setor Sul, enquanto o Norte fica com a do Botafogo. As áreas Oeste inferior e Leste superior estarão fechadas. Os lugares da área Leste inferior custarão R$70 (R$35 meia), em área mista. A carga total é de 46.082 ingressos, e a partida, válida pela 10ª rodada do estadual, está marcada para as 16h (horário de Brasília).

Preços:


Fluminense
Superior Sul Níveis 2 e 5 e Inferior Sul - R$40 inteira/ R$20 meia entrada
Sócio torcedor não paga

Botafogo
Superior Norte Níveis 2 e 5 e Inferior Norte - R$40/ R$20
Sócio torcedor - R$20

Áreas mistas
Cadeira Maracanã Oeste - R$120/ R$60 (Sócio paga R$60 + R$40 de taxa de serviço)
Inferior Leste - R$70/ R$35

Pontos de venda:

Estádio do Maracanã – Rua Professor Eurico Rabello , s/nº – Maracanã
Bilheterias 01 (Botafogo) e 02 (Fluminense)
* Não haverá venda neste ponto no dia 20/02. No dia do jogo, bilheterias abertas a partir das 10h

Estádio das Laranjeiras
Rua Álvaro Chaves, 41, Laranjeiras
* Haverá venda no dia do jogo, das 10h às 12h

Sede General Severiano
Avenida Venceslau Brás, 72, Botafogo
* Haverá venda no dia do jogo, das 10h às 12h

Estádio Caio Martins
Rua Presidente Backer , s/nº, Icaraí, Niterói

Posto de Gasolina ALE
Rua Gois Monteiro, 195, Botafogo

Estádio do Engenhão
Rua Arquias Cordeiro, 1046, Engenho de Dentro
Bilheterias Norte (Botafogo) e Oeste (Fluminense)

Casa Vila da Feira
Rua Haddock Lobo, 195

Cariocas F.C. – Méier
Rua Dias da Cruz, 255, Shopping Méier

Loja Fanático
Av. John Kennedy, 292, loja 217, Lagoa Shopping, Araruama

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Por GloboEsporte.com Rio de Janeiro

Marcelo Mattos chega a 150 jogos pelo Fogão: 'Está no meu coração'


Em entrevista ao LANCE!Net, volante relembra momentos marcantes e faz juras de amor ao Botafogo



Marcelo Mattos - Botafogo (Foto: Wagner Meier/LANCE!Press)
Marcelo Mattos chegou ao Botafogo em 2010 (Foto: Wagner Meier/LANCE!Press)

Morando no Rio desde 2010, Marcelo Mattos mantém o sotaque caipira, típico do interior de São Paulo, onde nasceu. Não se considera um carioca, pois diz não gostar de praia – e a pele nada bronzeada reforça isso. Mas já é botafoguense de coração. Entre momentos pra lá de delicados e muitos outros de alegria, o volante chega nesta quinta-feira, contra o Volta Redonda, à marca de 150 jogos pelo clube e faz um balanço desse intenso período.

– O sotaque é difícil de mudar. Não me considero carioca, não gosto de praia. Se fui duas vezes, é muito. Mas sou muito feliz aqui. O Botafogo está no meu coração, sim. Vivi muitas coisas e atingir essa marca é motivo de felicidade – disse.

Ao falar da trajetória pelo Alvinegro até aqui, Mattos logo lembra da luta para conseguir ficar em definitivo no clube, após o período de um ano de empréstimo.

Em julho de 2011, o volante teve de retornar ao Panathinaikos (GRE). Mas o desejo de não morar mais na Grécia, somado a uma demonstração de carinho dos torcedores do Fogão, mexeram com ele.

– No último jogo antes de voltar para lá, em 2011, fiz um gol sobre o Grêmio. Foi o primeiro e único pelo Botafogo. No fim, fui substituído e a torcida pediu para eu ficar. Aquilo mexeu comigo e me deu mais ânimo para ir até a Grécia e convencer os dirigentes para eu permanecer no Botafogo. Abri mão de muita coisa, não foi pouco, não, para ficar aqui.

Mas o momento mais delicado, tanto na parte pessoal quanto na profissional, foi em 2012. Enquanto lutava para se recuperar de uma grave lesão no púbis, ainda sofria com o grave estado de saúde da mãe, que veio a morrer naquele mesmo ano.

– O ano de 2012 foi muito complicado. Minha mãe estava doente e mesmo assim eu tinha de me recuperar para voltar a jogar. Sentia muitas dores, achava que não conseguiria voltar a jogar naquele ano. Foi tudo muito complicado – lembrou, emocionado, o camisa 5.

Marcelo Mattos em ação na Copa Libertadores (Foto: Rodrigo Buendia/ AFP)
Na base da superação, Mattos deu a volta por cima. Em 2013, conquistou o título carioca e a sonhada vaga para a Libertadores. Hoje, diz viver o melhor momento no Glorioso.

– Estou mais maduro, passei por várias situações no clube, problemas de salários, saída de jogadores. Muitos técnicos passaram por aqui. Mas vencemos tudo isso e hoje quero aproveitar ao máximo – finalizou.

Ansiedade por voltar a marcar

Marcelo Mattos começou a carreira como meia, no Mirassol (SP), e mesmo atuando como volante nos tempos de Corinthians, viveu uma fase goleadora, com mais de 20 gols feitos. No Botafogo, porém, balançou a rede somente uma vez e não vê a hora de voltar a marcar.

– Dá aquela ansiedade. Neste ano estou até com mais oportunidades de subir, quando Jorge Wagner bate escanteio, vou pra área, quando Edilson cobra fico no rebote... Mas o objetivo é ajudar o Botafogo. Saindo vencedor, fico feliz – disse o volante.

O gol de Mattos foi feito em 2011, pelo Campeonato Brasileiro, contra o Grêmio. Na ocasião, o Glorioso venceu por 2 a 1. 


Paulo Victor Reis e Rodrigo Ciantar - LANCENET! 

Otimismo e esforço: Botafogo se mexe para ter Zeballos contra o Flu


Contrato do atacante deverá ser protocolado na Federação nesta quinta, e diretoria espera que pendência do paraguaio seja resolvida até sexta



Zeballos mostrou qualidades em primeiro
 treino com bola pelo Bota (Foto:
Satiro Sodre/SSPress)
Num treinamento técnico de titulares contra reservas, na última quarta-feira, Eduardo Hungaro escalou Pablo Zeballos naquela que possivelmente será a equipe que vai enfrentar o Fluminense. O otimismo da comissão técnica é também o esforço da diretoria em regularizar o meia-atacante paraguaio, recém-contratado, para que ele ganhe condição de jogo no clássico de domingo.

A expectativa é de que o contrato de Zeballos seja protocolado na Federação de Futebol do Rio de Janeiro nesta quinta-feira. Assim, o nome do jogador passará a constar no Boletim Informativo de Registro de Atletas, mas com uma pendência. Dessa forma ele estará inscrito, mas ganhará condição de jogo somente quando estiver sem essa pendência, que é o documento de transferência da Federação Paraguaia de Futebol.

Para que Zeballos possa ser escalado por Eduardo Hungaro neste domingo, essa documentação precisa ser registrada até esta sexta-feira. O sentimento da diretoria é de otimismo com a possibilidade, mas ao mesmo tempo há a certeza de que o procedimento não precisa ser feito com pressa.

Zeballos realizou na última quarta-feira seu primeiro treino com bola pelo Botafogo. O jogador mostrou um bom desempenho, marcando gols numa atividade realizada em campo reduzido. Quinto integrante da legião estrangeira – que ainda com Lodeiro, Ferreyra, Bolatti e Mario Risso –, o paraguaio pode unir seu histórico favorável de ser um ídolo em seu país ao fato de agora atuar por um clube que recebe com carinho os atletas sul-americanos.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro