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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Botafogo tenta contratação de Wellington Tanque; Zé Ricardo elogia centroavante: "Ágil"


Após receber informações da equipe de análise de desempenho do Glorioso, treinador destaca qualidades



Divulgação


Embora busque Diego Souza, hoje centroavante e meio-campista de origem, o Botafogo busca outro camisa 9. Tenta a contratação de Wellington Tanque, atualmente no Vissel Kobe, do Japão. O jogador de 31 anos foi formado pelo Internacional e também passou por outros sete clubes do Brasil, entre eles Ponte Preta, Goiás e Figueirense.


O interesse em Wellington foi noticiado pelo FogãoNet.com, e o GloboEsporte.com confirmou. Após receber um levantamento detalhado sobre o atleta da equipe de análise de desempenho do Botafogo, Zé Ricardo se animou.


- Sinceramente, tenho poucas lembranças dele atuando aqui no Brasil. Mas as informações sobre depois que ele foi para fora são as melhores possíveis. É um atacante que se posiciona bem, sabe jogar em diagonais curtas, faz bem a parede também e tem um bom jogo de cabeça. Um atleta experiente, já com três filhos e com muito desejo de retornar e mostrar o potencial que teve no Japão aqui também - afirmou o treinador ao GloboEsporte.com antes de ida ao Seleção Sportv.


Segundo o site "www.ogol.com.br", Tanque fez 63 gols no Japão, onde defendeu Shonan Bellmare, Avispa Fukuoka e Vissel Kobe.



Wellington Tanque, ao centro, marcou o gol da vitória da nova equipe de Iniesta — Foto: Divulgação


Apesar de ser um atacante forte fisicamente e alto (1,88m), Zé, com base nas informações da análise e do que viu, aponta o possível novo comandado como um atleta ágil.


- Apesar de forte, tem bom movimento e é ágil. Sabe jogar fora da área. A nossa análise fez um raio-x dele, passou para nós. E pegamos informações junto com professores que trabalham lá no Japão, como Oswaldo de Oliveira, Bruno Quadros, dentre outros. A gente acredita que é um bom nome, caso venha ajudar a gente.


Wellington, nascido em 11 de fevereiro de 1988, em Ourinhos (SP), tem contrato com o Vissel Kobe-JAP até o fim da temporada.


- É uma oportunidade, a gente tá tentando junto ao clube dele. Se vier, certamente vai ajudar bastante na sequência - concluiu Zé.


Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

Botafogo acerta a venda de Leandro Carvalho para o Ceará, e atacante vai assinar por três anos


Vozão vai adquirir 60% dos direitos econômicos do jogador de 23 anos por R$ 3,6 milhões. Restante ficará dividido entre Paysandu (30%) e Botafogo (10%)




André Durão / GloboEsporte.com


Leandro Carvalho está de volta ao Ceará. Nesta quinta-feira, o atacante de 23 anos rescindiu seu contrato com o Botafogo e acertou os últimos detalhes do retorno ao Vozão. O clube cearense vai adquirir 60% dos direitos econômicos do jogador por R$ 3,6 milhões e o novo vínculo será de três anos.


Botafogo e Paysandu, que dividiam igualmente os direitos econômicos de Leandro, vão lucrar com a venda. O alvinegro cedeu 40% por R$ 3 milhões, enquanto o Papão vai receber R$ 600 mil pelos 20% que negociou com o Ceará.


A nova divisão dos direitos fica da seguinte maneira:

Ceará - 60%
Paysandu - 30%
Botafogo - 10%


Na última quarta, Leandro Carvalho já tinha postado (e apagado logo em seguida) uma foto em sua conta no Instagram com tom de despedida do Botafogo. O atacante defendeu o Ceará por empréstimo em duas oportunidades (2017 e 2018) e nunca escondeu seu desejo de retornar ao clube.


A última passagem de Leandro pelo Vozão foi durante o Campeonato Brasileiro do ano passado. Em 20 jogos, o atacante marcou cinco gols. No começo de 2019, após seu retorno ao Botafogo, o Ceará chegou a fazer proposta por novo empréstimo, mas a oferta não agradou a diretoria carioca.


Desde que voltou ao Botafogo em janeiro, Leandro Carvalho teve poucas chances com o técnico Zé Ricardo. Foi titular apenas na abertura da temporada, contra a Cabofriense, e entrou em outros cinco jogos. No total, disputou 156 minutos e não marcou gols.


Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá — Rio de janeiro

Análise: Botafogo fecha fevereiro invicto e ganha moral em missão difícil no Campeonato Carioca


Alvinegro tem erros a corrigir, mas apresenta evolução nos últimos seis jogos da temporada. Distância para o quarto colocado geral do estadual é de oito pontos faltando cinco rodadas




Vitor Silva/SSPress/Botafogo


A atuação do Botafogo contra o Cuiabá não foi perfeita. O adversário controlou partes do jogo, principalmente o início de cada etapa, e por pouco não criou problemas maiores. Mas a vitória por 3 a 0 manteve a evolução apresentada pelo Alvinegro em fevereiro. Ao terminar o mês invicto após seis jogos, com cinco vitórias e um empate, o time do técnico ganha moral para o próximo desafio: garantir sua vaga na semifinal do Campeonato Carioca.



Botafogo em fevereiro:

6 jogos
5 vitórias
1 empate
13 gols marcados
1 gol sofrido
88,8% de aproveitamento


A missão não será nada fácil. Após a irregular Taça Guanabara e o empate diante do Vasco na estreia da Taça Rio, o Botafogo acumula apenas cinco pontos em seis jogos. Ocupa a modesta nona colocação geral no estadual. Se não quiser se ver obrigado a ganhar o segundo turno, o Alvinegro precisará terminar ao menos na quarta posição.


Hoje a diferença para o Volta Redonda, quarto colocado e adversário do próximo sábado, é de oito pontos. Faltam cinco jogos, o que torna o próximo confronto uma decisão antecipada. Em caso de derrota, o Botafogo ficaria a 11 pontos do rival restando 12 em disputa.


- Agora é já pensar no próximo jogo porque precisamos pontuar na Taça Rio - resumiu Zé.


Na vitória sobre o Cuiabá, o Botafogo voltou a demorar para entrar no jogo, tanto no início do primeiro tempo, quanto no início do segundo. O que já havia acontecido em outros jogos e precisa ser corrigido. Mas aos poucos o Alvinegro fez valer sua qualidade técnica e aproveitou as oportunidades criadas - ao contrário do rival.




Gatito fala da evolução do Botafogo, invicto há seis jogos. #gebota



- Confesso que o início do jogo me preocupou um pouco. Entramos abaixo. Depois as coisas se arrumaram. E o primeiro gol fez o Cuiabá se abrir mais. Não foi uma partida fácil. Até sair o segundo gol o jogo estava extremamente complicado e aberto.


''O que pude perceber é que o Itamar (técnico do Cuiabá) adiantou um de seus volantes e demoramos um pouco para fazer essa leitura da diagonal dos homens por dentro. Corremos um risco calculado na escalação''.


- A opção pelo Gustavo é porque sabíamos que precisávamos ter a bola, mesmo sem ter a proteção do Jean. Partida desgastante pelo campo pesado - disse Zé.


Além da evolução, o técnico tem mais opções agora do que no início do ano - seja em função de contratações ou de jogadores que voltaram de lesão. Contra o Cuiabá, o Botafogo começou o jogo tendo no banco nomes como Diego Cavalieri, Jean, Cícero, João Paulo e Luiz Fernando.


A partida contra o Voltaço será no próximo sábado, às 19h (de Brasília), no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Chegou a hora de transferir a boa fase também para o estadual. Ainda dá tempo de buscar a vaga na semifinal sem precisar ganhar a Taça Rio.


Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá — Rio de Janeiro

Zé Ricardo reconhece tensão apesar do 3 a 0 e elogia o Cuiabá: ''O início do jogo me preocupou''


Técnico lembra que adversário ainda estava invicto no ano e comenta estreia de Cícero pelo Botafogo: ''Gostei do pouco tempo que ele esteve em campo''




Melhores momentos de Botafogo 3 x 0 Cuiabá pela Copa do Brasil 2019


O placar de 3 a 0 sobre o Cuiabá, que garantiu a classificação do Botafogo para a terceira fase da Copa do Brasil, não deu tanta tranquilidade ao técnico Zé Ricardo durante alguns momentos do jogo desta quarta-feira no Nilton Santos. Após garantir a vaga, o treinador disse que ficou preocupado com a atuação do adversário.


Até sair o primeiro gol de Erik, o time Botafogo sofreu e se surpreendeu com a atitude do Cuiabá. Depois de nova pressão no começo do segundo tempo, o gol de Rodrigo Pimpão acabou com o sufoco que havia se desenhado em campo. O mesmo Erik, de pênalti, fechou o placar.


- Foi um jogo tenso. Partida de Copa sempre exige mais do atleta, principalmente concentração. Confesso que o início do jogo me preocupou um pouco. Não sei se a chuva atrapalhou, mas entramos abaixo. Depois as coisas se arrumaram.


''O Cuiabá é bem montado, ainda não tinha perdido esse ano e sofrido apenas dois gols. O trabalho do Itamar é muito bom. O primeiro gol no final do primeiro tempo ajudou e fez o Cuiabá sair mais''.


Os outros dois gols saíram em contra-ataques. Queria parabenizar o grupo que soube entender a importância dessa partida - disse Zé Ricardo.



Confira outros trechos da entrevista


Leitura do jogo

"O que pude perceber é que o Itamar adiantou um de seus volantes e demoramos um pouco para fazer essa leitura da diagonal dos homens por dentro. A opção pelo Gustavo é porque sabíamos que precisávamos ter a bola, mesmo sem ter a proteção do Jean. Corremos um risco calculado. Partida desgastante pelo campo pesado. Cícero, Alex Santana, alguns ainda se recuperando de desconforto. Alex praticamente não treinou desde a Argentina, só na terça por 20 minutos. Por pouco não entrou em campo e depois pediu pra sair. Optamos pelo Cícero, bom controle de bola e acabou tendo boa atuação. Gostei do pouco tempo que ele esteve em campo. Tomara que nos próximos jogos possamos dar mais minutagem a ele, um jogador que será importante na temporada".



Satisfação com o grupo

"São vários fatores, mas acho que o principal é a dedicação dos atletas. Chega a ser irradiante para a gente. Cada vez que chegamos aqui saber que tem um grupo que vai absorver as informações e treinar com comprometimento. Me deixa feliz. Se tiver que enumerar fatores, colocaria a entrega do grupo. É um elenco enxuto, mas todos estão se doando ao máximo. Isso tem dado a segurança de colocar qualquer atleta. O conteúdo é dado de forma igual para todos''.



Zé Ricardo após a classificação do Botafogo nesta quarta-feira — Foto: Edgard Maciel de Sá


Erik decisivo
''O mais importante em qualquer profissão é gostar do que faz e se sentir bem onde você está. O Erik tem qualidade como nós sabemos. Desde o ano passado se sentiu muito bem aqui, a torcida o recebeu muito bem. Quando houve a chance de retornar, fiz o contato com o atleta e o que eu disse para ele foi que se decidir retornar será muito bem recebido outra vez. Ele está feliz, com isso o rendimento dele tende a melhorar. Estamos felizes também com suas atuações. O mais importante é que ele joga pela equipe e por isso saem os gols. Erik era o primeiro batedor da equipe hoje. Mas o Pimpão pediu para bater, eu mandei seguir o combinado e o Pimpão entendeu de forma muito profissional''.



Situação de Diego Souza

''Foi como falei antes do jogo. Tenho muito respeito pelo São Paulo. Difícil falar sobre um jogador que pertence a outro clube. Tenho as mesmas informações que a imprensa. Posso falar novamente que é um atleta de potencial muito grande. Se houver o acerto entre as partes, certamente vai nos ajudar bastante. A temporada é longa e a mescla de jovens com experientes tende a dar muito certo. Diego pode fazer mais de uma função. Vamos deixar acontecer dentro da maior ética e respeito possível''.


Estilo de jogo
''Estilo que gosto é um jogo mais construído. As vezes as coisas não acontece. Tem que levar em consideração alguns aspectos, como a própria identidade do clube. O campo estava pesado no início, colocamos o Bochecha para ter mais qualidade. Uma equipe se torna forte quando consegue fazer variações, jogo por dentro, jogo apoiado... Quando tem jogador com as características dos nossos, não tem porque não aproveitar a velocidade".


Atuação de Marcelo

''Conheço o Marcelo há muito tempo. Enfrentei ele na base algumas vezes. Vem tendo boas atuações há alguns anos. Tendência é melhorar cada vez mais. Tem uma qualidade muito grande no futebol atual em sua posição que é a velocidade. Estamos cobrando confiança, que em algum momento ele perdeu. Parece que retomou, está muito bem na dupla com o Gabriel. Fico feliz por mais um jogo sem sofrer gols. Isso é importante para que possamos evoluir em outros aspectos''.


Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá e Fred Gomes — Rio de Janeiro