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sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Para tentar vencer Athletico, Valentim diz que Botafogo precisa estar atento à tomada de decisões no terço final


Treinador fala bastante sobre a grama sintética da Arena da Baixada, mas repete por várias vezes que não é este o fator primordial para as constantes vitórias do adversário em casa


A dois dias do confronto com o Athletico-PR em Curitiba, Alberto Valentim foi escalado para a coletiva desta sexta-feira, no Nilton Santos. O treinador tem repetido que é importantíssimo conseguir uma vitória que as pessoas podem enxergar como inesperadas, caso do duelo com o Furacão. Questionado sobre o que fazer para conseguir um triunfo no Paraná, focou na tomada de decisões.


- Fazer partida de muita quantidade. É um termo que tenho usado. Muita quantidade, aliada à qualidade técnica de definir bem e às nossas tomadas de decisões, que são muito importantes, principalmente nesse último terço. Estamos aproveitando essa semana cheia depois de muito tempo para conversar bastante.


- O Athletico tem uma mentalidade. Depois que foram campeões da Copa do Brasil, continuam jogando como se tivessem objetivos muito importantes. Por isso, o Athletico não baixa a guarda.



Alberto Valentim concede coletiva no Nilton Santos — Foto: Fred Gomes


A partida entre Athletico e Botafogo, válida pela 33ª rodada do Brasileirão 2019, está marcada para o próximo domingo, às 18h, na Arena da Baixada.


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O que é a "partida de quantidade", termo que você disse estar usando com os atletas?
O que chamo de quantidade? É intensidade, chamo também de marcação forte, de dinâmica de jogo. Aí vem a qualidade. Qualidade no passe, nas penúltimas bolas, escolhas nas tomadas de decisões. Falo da qualidade na fase defensiva, que não é só quantidade. Digo que precisamos de ter qualidade na fase defensiva, fazer menos faltas, eu odeio as faltas desnecessárias, que matam uma possível roubada de bola.


Sem usar a calculadora

Não estamos fazendo contas, estamos focados e pensando somente no adversário que vamos enfrentar. A gente não pode fugir disso. Temos nossa forma de treinar e de analisar os adversários. Não podemos pensar em outros números que não sejam relativos à partida que vamos encarar no domingo.


Athletico muito forte em casa
Athletico é muito forte, principalmente se tratando de Arena. O time se identifica muito com aquele campo, os jogadores se sentem muito motivados a jogar lá, desde a minha época de jogador do Athletico. Ainda tem o gramado, que faz a bola correr mais rapidamente.


Eles têm jogadores de muita velocidade. O Rony, por exemplo, além de veloz, sabe usar a característica. Ele entende bem o seu estilo. É um time que apoia no tempo certo, que chega bem. Sabe explorar bem essas características.


Como conseguir a tal "vitória inesperada" que você tanto tem pedido ao Botafogo?
Fazer partida de muita quantidade. É um termo que tenho usado. Muita quantidade, aliada à qualidade técnica de definir bem e às nossas tomadas de decisões, que têm que ser muito importante, principalmente nesse último terço. Estamos aproveitando essa semana cheia depois de muito tempo para conversar bastante. O Athletico tem uma mentalidade. Depois que foram campeões da Copa do Brasil, continuam jogando como se tivessem objetivos muito importantes. Por isso, o Athletico não baixa a guarda.


Sem usar a grama sintética como álibi para um eventual insucesso
Não posso falar muito de campo, senão você cria um álibi se não consegue fazer boa partida. Athletico não ganha por causa do gramado, está longe disso. Além de ter grama diferente, eles molham. A bola vai correr mais rápido.


Mais elogios ao Athletico e à Arena da Baixada
Time muito bem treinado, com jogadores de velocidade. Tem uma identidade tática, o Athletico repete o mesmo comportamento tático seja ofensivo ou defensivo.


Se não me engano, é o estádio onde a torcida fica mais perto. São sete metros da primeira cadeira à lateral do campo. Tudo isso influencia, por isso é chamado de caldeirão.


Lucas Barros confirmado na lateral

Lucas Barros vem treinando bem. É um jogador que tem que dar a resposta quando surgir a oportunidade.


Diego Souza no banco

Aqui no Brasil tem uma coisa que parece que é um demérito. Quando o jogador não inicia uma partida, parece que está pecando. Ou aconteceu alguma coisa de mal-estar. Simplesmente foi opção técnica e tática dentro do que estamos precisando. Como aconteceu no último jogo, os jogadores que entram no decorrer dos jogos são muito importantes. Vencemos o jogo.


Usamos os jogadores que vêm do banco para fazer que a equipe melhore ou para manter o ritmo. É um jogador muito representativo para o clube. Já tive conversas particulares com Diego e faço tudo isso com todos os jogadores. Acelera nosso processo de nos conhecermos.


Pedidos da torcida por Diego Souza

Jogador muito representativo e, com ele no banco, a torcida pede. Precisávamos fazer um jogo ofensivo melhor, e o Diego era uma das melhores opções. Alex já estava um pouco desgastado, consegui jogar o Igor para a beirada e consegui fazer com que Diego fosse o 9. Foi assim que saiu o lance do pênalti.


Os jogadores que estão no banco têm que estar preparados. Quando vou mostrar o vídeo para os jogadores, cito sempre todos da posição. Falo da posição toda e não só do jogador.


Possibilidades para Diego Souza

Diego já falei em outras oportunidades que conseguimos usá-lo como camisa 10 ou 9. Fazendo a função de falso 9. Ele tem características de armar o jogo, já jogou em posições mais baixas.


Escalações diferentes por suspensões e lesões

Vocês não vão me ver me lamentando por ausências físicas ou suspensões. Não costumo fazer isso para acharem que estou criando um álibi. Mas é ruim. O ideal é ter todos os jogadores à disposição. Quando chego, perco o Marcelo Benevenuto e o Gilson. Não tinha o Alex. Agora ele está readquirindo a forma. Queria ter todos para poder repetir o máximo a escalação.


Marcelo, Marcinho e Gilson seguem fora?

Marcelo vai estar à disposição no início da semana. Gilson e Marcinho ainda não estarão conosco. Teremos o Yuri depois de cumprir suspensão para o jogo com o Corinthians. Pimpão está fora. Gatito vai estar fora.



Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

Reserva à altura: de novo titular, Cavalieri tem números similares aos de Gatito no Botafogo


Com o paraguaio à serviço de sua seleção, goleiro reserva vai disputar sua 11ª partida em 2019 e se destaca pelo alto número de defesas difíceis no Campeonato Brasileiro



Gatito Fernández mais uma vez vai desfalcar o Botafogo por causa da seleção paraguaia. Mas a ausência do goleiro titular, que sempre causou preocupação na torcida alvinegra, não tem sido problema na temporada 2019. Contra o Atlhético-PR, domingo, na Arena da Baixada, Diego Cavalieri vai disputar sua 11ª partida no ano. E apresenta números similares ao camisa 1 até aqui.


Nos dez jogos em que foi titular, Cavalieri sofreu 13 gols. Pelo Campeonato Brasileiro, são sete jogos e nove gols sofridos, média de 1,28 gols por jogo. Na competição, Gatito levou 31 gols em 26 partidas, com média de 1,19 (confira a comparação abaixo).



Cavalieri tem ido bem quando Gatito representa a seleção paraguaia — Foto: Vitor Silva/Botafogo



O goleiro reserva se destaca ainda pelo alto número de defesas difíceis no Brasileirão: 21 em sete jogos, o que faz dele o líder do quesito na média dentre todos os goleiros da competição.




Fonte: GloboEsporte.com


Perto de completar 37 anos, Diego Cavalieri chegou ao Botafogo no início da temporada após ficar quase um ano parado. Em campo, no entanto, mostrou que o tempo longe dos gramados não atrapalhou o seu desempenho. O contrato do goleiro termina em dezembro e há interesse do clube na renovação.


Na última ida de Gatito para a seleção paraguaia, Cavalieri foi titular na vitória por 3 a 1 sobre o Goiás e nas derrotas diante de Palmeiras (0x1) e Vasco (1x2). Tanto no Pacaembu quanto em São Januário o experiente goleiro teve atuações de destaque, sobretudo contra o atual campeão brasileiro.



Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá — Rio de Janeiro