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segunda-feira, 4 de abril de 2022

Botafogo envia proposta oficial ao Inter por empréstimo de Victor Cuesta



Gaúchos prometeram resposta até quarta-feira. Zagueiro argentino tem contrato até dezembro de 2023




O Botafogo encaminhou nesta segunda (4) uma proposta oficial ao Inter por Victor Cuesta. Os cariocas tentam o empréstimo do zagueiro argentino até dezembro deste ano.


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O ge apurou que os gaúchos prometeram uma resposta até quarta (6). O Colorado, pelo menos em um primeiro momento, espera uma compensação para liberar o argentino, e não liberar apenas pelos vencimentos. Mas travará novas rodas de conversas com os cariocas.







Botafogo se prepara para enfrentar o Corinthians na estreia pelo Brasileirão (https://ge.globo.com/video/botafogo-se-prepara-para-enfrentar-o-corinthians-na-estreia-pelo-brasileirao-10451265.ghtml)



Titular incontestável até então, Cuesta perdeu a posição no Gre-Nal 437, quando o Inter venceu por 1 a 0. Na ocasião, Bruno Méndez foi o parceiro de Kaique Rocha. A dupla mostrou bom desempenho e segue junta para a estreia da Copa Sul-Americana diante do 9 de Outubro na quarta.



O camisa 15, por sua vez, acabou alijado da delegação que viajou ao Equador por apresentar um quadro de gastroenterite. Sequer voltou aos exercícios com os companheiros na última semana.





Víctor Cuesta tem 270 partidas pelo Inter — Foto: Ricardo Duarte/Divulgação, Internacional


Cuesta renovou com o Inter no início do ano e estendeu a relação até dezembro de 2023. No Beira-Rio desde 2017, quando chegou para ajudar o time a sair da Série B, o jogador de 33 anos tem 270 partidas pelo clube, com 10 gols.


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Fonte: GE/Por Renata Medeiros e Tomás Hammes — Rio de Janeiro e Porto Alegre

Botafogo divulga parcial de 20 mil ingressos vendidos para estreia no Brasileiro contra o Corinthians


Clube antecipa venda em pontos físicos após problema na plataforma para vender bilhetes para o público geral



O Botafogo divulgou na manhã desta segunda-feira que 20 mil ingressos foram vendidos de forma antecipada para a estreia contra o Corinthians, domingo, às 16h (de Brasília), pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. O clube informou que o Setor Leste Inferior está esgotado e de acordo com o site da venda de ingressos a Leste Superior também está indisponível.


No último domingo, quando abriu a venda para o público geral, o clube enfrentou problemas na plataforma contratada e disse que o caso era "inaceitável". Por causa da instabilidade no sistema, o clube antecipou a venda física de ingressos para esta segunda-feira, no Nilton Santos.



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Torcida do Botafogo comprou pelo menos 20 mil ingressos para estreia no Brasileiro — Foto: Vitor Silva/Botafogo



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Novos pontos de venda físicos serão abertos e informados pelo clube ao longo da semana. Para tentar amenizar o problema inicial, o Botafogo também disponibilizou a bilheteria de General Severiano.


A partida marcará a estreia de Luís Castro como técnico do Botafogo. Além disso, a torcida poderá ver a maioria dos reforços jogarem oficialmente com a camisa alvinegra pela primeira vez na temporada.


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Novo reforço do Botafogo, Victor Sá se apresenta à torcida (https://ge.globo.com/video/novo-reforo-do-botafogo-victor-sa-se-apresenta-a-torcida-10447489.ghtml)


+ Contratações do Botafogo para 2022: veja quem chega, quem fica e quem vai embora do clube



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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Botafogo começa semana decisiva para estreia na Série A



Glorioso entra na reta final da preparação para encarar o Corinthians no domingo (10), às 16h, no Nilton Santos; confira quais os desafios da equipe no primeiro mês





Luís Castro fará sua estreia no comando do Botafogo contra o Corinthians (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



Os campeonatos estaduais chegaram ao fim e agora começará o Campeonato Brasileiro de 2022. Esta semana será decisiva para últimos ajustes na preparação do Botafogo, uma vez que no próximo domingo (10), o alvinegro carioca enfrenta o Corinthians pela primeira rodada do Brasileirão, às 16h, no Nilton Santos. A partida será marcada pela primeira vez do técnico Luís Castro na beira do campo no comando do Botafogo. E quais são as dificuldades do alvinegro nesta temporada? O LANCE! aponta os maiores desafios do time carioca abaixo.


Pouco tempo de preparação

Luís Castro chegou ao Brasil no dia 27 de março e viu a eliminação do clube para o Fluminense na semifinal do Campeonato Carioca. Logo após, o treinador iniciou o trabalho, visando a preparação para o início do Campeonato Brasileiro.


No total foram 14 dias de treinamentos, que são insuficientes para a implementar e assimilar uma nova metodologia. Neste sábado (02), o Glorioso venceu o Volta Redonda em um jogo treino e, apesar da vitória, o esboço do time titular ainda não possuem o entrosamento ideal.

Porém, é notório que o Alvinegro já começa a ter uma nova identidade. Um time mais ofensivo, com rápida troca de passes, movimentação, compactação e forte pressão na saída de bola do adversário e quando perde a bola.


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Quantidade de partidas e calendário apertado

Neste ano o calendário do futebol brasileiro será mais pesado, em razão da mudança na data da Copa do Mundo no Qatar. O Brasileirão terminará praticamente um mês antes do que normalmente acaba. Grande parte das semanas terão de dois a três jogos e, isso, sem contar com a Copa do Brasil.

Assim, comissão do treinador Luís Castro e todos os departamentos envolvidos necessitarão preparar adequadamente os seus atletas para aguentarem o cruel calendário.

O assunto também foi alvo de críticas por parte de John Textor. O empresário declarou em entrevista ao jornal 'O Globo' que a quantidade de jogos no Brasil não é certa para a saúde e que as pessoas tem que ter sanidade.

- O Brasil tem muitos jogos. Ouvi alguém me dizer que o Palmeiras jogou 88 partidas, isso não pode acontecer. Não é certo para a saúde. As pessoas têm que ter um pouco de sanidade aqui embaixo - afirmou Textor


Paciência do torcedor

O torcedor está confiante e esperançoso com o Novo Botafogo que está surgindo, graças ao empresário John Textor. No entanto, é sabido que no Brasil os resultados vitoriosos são mais importantes.

Os botafoguenses têm a chance de contribuir para o início desta mudança de mentalidade no país. Afinal, nos países onde contam com as melhores ligas, o trabalho em si é tem mais importância no futebol do que o resultado.


Confira os jogos do Botafogo no mês de abril:

​1ª rodada: 10 de abril - Botafogo x Corinthians (às 16h no Nilton Santos)
2ª rodada: 17 de abril - Ceará x Botafogo (às 19h no Castelão)
3ª rodada: 24 de abril - Atlético-GO x Botafogo (às 19h no Antônio Accioly)


Fonte: LANCE/Matheus Guimarães/Rio de Janeiro (RJ)

Sampaio, do Botafogo, emociona ao lembrar de passado difícil: "Diziam que eu estava próximo do mal"


Primeiro reforço da Era Textor a estrear pelo clube, zagueiro afirma que perspectiva de futuro do clube pesou na escolha pela volta ao Brasil



Aos 27 anos, Philipe Sampaio contraria a estatística da maioria dos meninos que cresceram em lugares como Cohab Raposo Tavares, em São Paulo. Hoje, o zagueiro tem anos de Europa na bagagem e chegou com pompa ao Botafogo, como primeiro reforço da era John Textor. Glamour que o jogador não deixa apagar as origens.


- O projeto social me tirou da rua. Muita gente dizia que eu estava mais próximo do mal do que do bem, mas foi dali que saí para fazer testes no São Paulo. Hoje, tenho condição de ajudar para mostrar que outros garotos também podem. Mesmo que não seja atleta, mas para ser um grande ser humano - disse em papo com o ge.


- Quando entrei no Maracanã, comecei a lembrar dos meus pais, que saíam para trabalhar e me deixavam sozinho para ir treinar. Agora, estou em um dos maiores palcos do Brasil. Isso motiva muito. Quero que esses meninos tenham a mesma oportunidade - completou.




Philipe Sampaio, Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo



Além da carreira no futebol, que mudou a realidade da família, Philipe tem no projeto social um orgulho pessoal. O jogador iniciou no esporte na mesma iniciativa e, quando a ida à Europa começou a dar frutos, fez contato com o antigo professor para revitalizar o programa e dar suporte à garotada da vizinhança. Hoje, a ajuda chega a 70 crianças.


Essa parte da vida do jogador do Botafogo não tem a ver só com o pessoal. O fora de campo influencia na postura no campo e no dia a dia de trabalho do clube. O zagueiro não esconde: gosta de tomar iniciativa e quer ser um líder na nova equipe. Sampaio falou sobre esse e outros assuntos no bate-papo com o ge.




Sampaio leva na pele homenagem a projeto social — Foto: Thayuan Leiras/ge



ge: Na chegada, você destacou o papel de liderança que deseja ter e disse que espera aprender com Carli. Como foram os primeiros contatos com o capitão?

Sampaio: Ele me recebeu muito bem, me apresentou a uma pessoa para me mostrar o Rio de Janeiro, achar um lugar para morar. Falei que já assistia aos jogos do Botafogo e conhecia ele há muito tempo. Foi muito positivo.


Já fui estrangeiro fora do país, sei como é, e ele é uma grande fonte de aprendizado para mim. Gosto desse mesmo perfil, de ajudar, de falar, e ele é um grande exemplo. Estou sentando do lado dele no vestiário, então está sendo bem positivo.


A torcida elogiou as suas atuações e o seu estilo. Esperava essa conexão imediata?


O torcedor gosta de quem se entrega, de quem se dedica. Antes de vir, já recebi milhares de mensagens. Depois, mais ainda. Eles podem sempre esperar de mim muito entrega, muita vontade. Às vezes, as coisas não acontecem como a gente quer, mas vamos sempre trabalhar. Vou na rua e tenho o trabalho reconhecido, isso é muito legal.


Mesmo assim, ainda é cedo. Tenho o pé no chão e sei que preciso fazer um trabalho consistente. Na Europa, muitas vezes você não tem esse calor humano, então deixa a gente feliz e chega a surpreender. Agradeço de coração.


Está gostando das primeiras semanas de volta ao Brasil?

Tem acontecido tudo muito rápido. A saída da França, a chegada, acolhimento das pessoas do Botafogo. Quem está fora sente falta disso, do brasileiro. A torcida e os funcionários me tratam de um jeito que parece que estou aqui há anos. Em campo, foram dois clássicos, muito importantes para a minha adaptação. Tem sido bom.


Você foi o primeiro reforço da SAF do Botafogo a estrear. Sentiu esse peso?

É o Botafogo, é a instituição sempre, que é muito grande. Vim para jogar. Falaram da possibilidade e eu topei na hora. Nem conhecia os nomes de alguns companheiros, mas vim para jogar. Além de estar em uma semifinal, um clássico, jogo importante. Aconteceu de só conseguirem a minha inscrição a tempo e eu quis muito jogar.


Já trabalhei em outros clubes da Europa que tinham esse modelo. E vinha acompanhando o noticiário, assisto muito. Já sabia do projeto e até me surpreendi com o convite. Sabia que seria um planejamento correto, com essa forma europeia de administrar, profissional, e foi muito fácil aceitar.





Zagueiro recebeu o ge no Nilton Santos — Foto: Thayuan Leiras/ge



Você tinha proposta para continuar na Europa, não é?

O clube na França me comunicou que queria me transferir para outro clube na Europa, mas avisei que gostaria de voltar para o Brasil. Por tudo, pelo meu país, pelo clube, pelo projeto. Trabalhei para isso e estava esperando uma oportunidade.


Ansioso para o primeiro Brasileirão da carreira?


Saí muito jovem, e qualquer brasileiro sonha em jogar o nosso campeonato. Fui embora muito jovem. Agora, estou mais maduro, as experiências me deixam mais tranquilo. Estamos nos preparando para fazer não só uma estreia boa, mas todo um campeonato. Não é como começa, e sim como termina. Precisamos terminar o ano bem, esse é o objetivo do clube.


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O novo Botafogo é ambicioso, mas o projeto está só começando. Como administrar a expectativa da torcida?

A torcida sabe do momento, viveu momentos difíceis e está pronta para ver esse novo Botafogo. Eles são a parte principal desse projeto, que é de médio a longo prazo. Não dá para mudar tudo de uma hora para outra, e eles já sabem disso. A torcida vai nos ajudar. Estão eufóricos, felizes. Do nosso lado, acho que as semifinais mostraram algumas limitações, mas também toda a vontade que vamos ter. Vamos dar tudo para trazer alegrias para eles.


Qual foi a primeira impressão sobre o Luís Castro?


A gente conversa entre os jogadores, estão todos felizes e surpresos. Intensidade, forma de trabalhar, entrega... Dentro do nosso país tem pessoas de alta qualidade também, mas eles vieram com um plano para nos ajudar. O Luís Castro vai ser muito importante para desenvolver o clube, é um recomeço.


O que ficou de positivo do Campeonato Carioca?

Sempre temos que tirar lições, coisas positivas. A final ainda não era nossa... Ficamos tristes pela forma como aconteceu, mas satisfeitos com a nossa atuação, com a postura dos jogadores. Chegamos perto com uma equipe jovem, em transição após uma Série B. É uma base que trabalhou em cima da dificuldade e merece o reconhecimento.


Foi difícil de digerir (a eliminação), porque o resultado estava praticamente garantido. Já passou, vamos pensar em frente. Esse momento nos deixa mais maduros para os próximos desafios.


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Fonte: GE/Por Bernardo Serrado e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro