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terça-feira, 27 de abril de 2021

De reforço para a base a titular do time profissional: Paulo Victor vive início intenso no Botafogo


Inspirado em Marcelo e Nilton Santos, lateral-esquerdo de 20 anos aproveita oportunidades com Marcelo Chamusca e conquista torcida: "Sonho de criança sendo realizado"



A história de Paulo Victor com o Botafogo ainda é curta, mas já é intensa. Em poucos meses, o jovem lateral-esquerdo passou de reforço para a base a titular do time profissional. Principal nome para a posição a um mês da estreia na Série B, o garoto de 20 anos comemorou o início de temporada, que "não poderia ser melhor".


- Jogar no profissional de um clube gigante como o Botafogo é um sonho de criança sendo realizado. Até chegar aqui, passei por muitas coisas, muitas dificuldades, não é fácil. É uma provação a cada dia - contou ao ge.


- Posso dizer que já cheguei no profissional preparado, porque sempre soube que a oportunidade apareceria a qualquer momento. O garoto, na base, quer chega em cima e mostrar o que sabe. Foi uma sensação muito boa, única mesmo, ainda mais porque a estreia foi logo num clássico contra o Vasco - continuou.


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Em início no profissional, Paulo Victor vive bom momento com a camisa do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


A estreia de PV no profissional foi quase por acaso, e o jovem virou uma grata surpresa. Antes de fazer o primeiro jogo, contra o Vasco, em 21 de março, nada menos que três opções para a posição tiveram problemas. Hugo e Guilherme estavam no departamento médico, e o zagueiro Sousa foi improvisado até contrair a Covid-19.



Um jogo antes, Chamusca chamou o garoto que havia sido contratado para o sub-20 recentemente, em novembro de 2020. Ficou no banco contra o Bangu e, na rodada seguinte do Campeonato Carioca, já estava em campo. Desde então, só saiu do time em dois jogos para dar lugar a Rafael Carioca. Mas logo retomou a posição no clássico contra o Fluminense.


- Nos primeiros jogos, comecei mais tímido, preocupado em fazer bem a primeira função do lateral, que é defender. Com as partidas, fui me soltando mais e ganhando confiança, chegando mais ao ataque e ajudando muito mais no setor ofensivo. E os meus companheiros me ajudaram muito. Estou bem ambientado, sou muito bem tratado e isso ajuda muito no meu crescimento - disse.


Os oito jogos com o time principal, sendo seis como titular, já renderam a PV uma atenção especial do torcedor, que hoje considera o lateral como titular absoluto da posição. No momento, Chamusca tem Guilherme e Rafael Carioca aptos a jogar e Hugo em fase final de recuperação. A última atuação, com participação em gols da goleada por 4 a 0 sobre o Macaé, aumentaram a moral do jovem.


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PV já jogou no profissional do Nova Iguaçu, que o emprestou ao Bota. O contrato vai até o final deste ano, com opção de compra, o que já é analisado com carinho pela diretoria. Agora, tenta corresponder no principal desafio do clube na temporada: o retorno à Série A. Para isso e também para ir ainda mais longe na carreira, ele se inspira em grandes nomes da posição do passado e do presente, como Marcelo e Nilton Santos.





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Bate-bola com PV



Inspirações


- Minhas inspirações são o Marcelo, do Real Madrid, o Renan Lodi e o Nilton Santos. Já vi muito vídeo dele. Impressionante o que fazia, sem falar que é um dos maiores ídolos do Botafogo.


Preparação para Série B


- Alguns jogadores mais experientes do clube e alguns que já disputaram a Série B já me disseram como é o campeonato. É muito disputado, jogos complicados, e esse ano com grandes equipes envolvidas. Estamos nos preparando bem para recolocar o Botafogo no seu lugar.


Carinho da torcida


- Agradeço demais o carinho da torcida, fundamental nesse meu início aqui no Botafogo. E podem esperar sempre o melhor de mim. Nunca faltará vontade nem força para vencer. Tenho isso em mim desde pequeno.


O que pode melhorar?


- Preciso pegar mais experiência. No sub-20 a bola não para, está sempre em movimento. No profissional é tudo mais cadenciado, justamente pelos jogadores terem mais experiência. O Chamusca me deixa bem à vontade para fazer o que eu sei. E é bom ter o aval do treinador. Eu me sinto bem à vontade.



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Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro