Justiça negou pedido na quinta-feira. Advogados estão no Ministério Público do Trabalho, no Rio de Janeiro, para pedir parecer favorável
Funcionários, no Ministério Público do Trabalho (Foto: Vicente Seda) |
Além dos advogados, há cerca de 10 funcionários do clube acompanhando as ações. O Sindiclubes é representado pelo advogado Henrique Fragoso, que deverá seguir para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O motivo da reunião no MPT é para emissão de um parecer, necessário em outras ocasiões para liberação de verba. Este documento será anexado ao pedido de reconsideração da decisão.
- Em outras vezes, o MPT precisou dar um parecer e já se manifestou favoravelmente. Entrei com pedido de reconsideração na sexta-feira. A nossa ideia é que a procuradora vá pessoalmente conosco ao TRT - explicou Fragoso.
No centro da confusão, Joana Prado, diretora jurídica do Botafogo, auxilia na condução do caso e mostra solidariedade do clube aos funcionários. O Alvinegro tem 100% de suas receitas bloqueadas por execuções fiscais e trabalhistas, e os funcionários já completam três meses sem receber. A situação é grave.
- A receitas estão 100% bloqueadas. Mas essa é uma questão separada, o dinheiro está depositado judicialmente. Temos hoje cerca de 400 ações trabalhistas. Se os funcionários não receberem, fatalmente serão outras 400. Todos já teriam ido embora. O Botafogo tem sido solícito, não quero de forma alguma obstruir a ação do Sindiclubes, pelo contrário - disse Prado.
Decisão da juíza Marcia Regina Leal Campos (Foto: Vicente Seda) |
Por Vicente Seda Rio de Janeiro/GE