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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

STJD denuncia Sheik e atacante pode não jogar mais no Brasileirão em 2014


Além das críticas à CBF, Emerson ainda responderá por ter xingado o árbitro mineiro Igor Benevenuto e por jogada violenta, no lance que causou sua expulsão


Emerson Sheik pode não jogar mais em 2014. A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva confirmou, na noite desta quinta-feira, a denúncia ao atacante do Botafogo. Diferente do que o próprio Paulo Schmitt, Procurador Geral do STJD, havia afirmado mais cedo, a pena máxima que ele pode receber não é mais de apenas 12 jogos. Enquadrado em três artigos, Emerson pode pegar um gancho de 18 partidas no Brasileirão. O Botafogo ainda tem 16 jogos a fazer no campeonato nacional e isso tiraria Sheik do restante da edição deste ano e das duas primeiras rodadas do Brasileirão de 2015. Ele ainda estaria livre para atuar na Copa do Brasil.

Emerson manda recado para a CBF depois de sua expulsão contra o Bahia: "Vergonha" (Foto: Getty Images)
Na manhã desta quinta-feira, o Procurador Geral do STJD, Paulo Schmitt, disse que o jogador poderia pegar um gancho de 12 jogos, caso pegasse a pena máxima em dois artigos: 243-F (Ofensa a arbitragem) e 258 (Atitude reiterada de afronta e reclamação contra instituições e autoridades com claro intuito intimidatório e desrespeitoso através da mídia) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Na denúncia, confirmada no fim do dia, ainda foi incluído o artigo 254 (Jogada violenta), aumentando a possível pena.

Os advogados do Botafogo frequentarão assiduamente o tribunal do STJD na próxima semana. Além do atacante Emerson, eles ainda terão que defender o meio-campo Luiz Ramírez e o lateral-esquerdo Julio Cesar, ambos expulsos no mesmo jogo que Sheik, contra o Bahia, pela 22ª rodada. Se junta ao trio o volante Aírton, que foi denunciado na última quarta-feira, no artigo 254-A (praticar agressão física), pelo lance de sua expulsão contra o São Paulo, na 20ª rodada, quando pisou na cabeça do atacante Alexandre Pato. Ele pode pegar gancho de 12 jogos.

Entenda o caso


Na partida pela 22ª rodada do Brasileirão contra o Bahia, Emerson, por duas vezes, foi até às câmeras do Premiere, que transmitia a partida, e mandou recados à CBF, chamando a entidade de "vergonha". Isso ocorreu após o jogador ser advertido com o cartão amarelo e depois com o vermelho, após uma dividida com o volante baiano Uelliton.

Na tarde desta quinta-feira, Sheik deu uma entrevista coletiva, onde explicou seu desabafo contra a entidade máxima do futebol brasileiro e culpou os erros de arbitragem para sua atitude. Ele ainda afirmou que está com a consciência tranquila de que não "falou nada demais."

Por GloboEsporte.comRio de Janeiro/GE

Pronto para iniciar história no Bota, Murilo diz: "Quero buscar meu espaço"


Considerado joia do Internacional, jogador de 20 anos faz exames nesta quinta e deve iniciar treinos no Alvinegro na próxima segunda



Murilo era considerado joia do
Internacional (Foto: Divulgação)
Na mira da CBF e do Superior Tribunal de Justiça Desportiva por causa das reclamações na partida da última quarta-feira, Emerson pode desfalcar o Botafogo por algumas partidas. No entanto, ao mesmo tempo, o clube inicia sua aposta em um atleta com características que podem suprir a ausência do camisa 7 e ajudar a equipe a escapar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Na tarde desta quinta, Murilo de 20 anos, faz exames médicos e inicia os procedimentos para assinar contrato com o Alvinegro. Considerado uma joia do Internacional, o atacante sabe que chega num momento conturbado, mas mostra-se ansioso e pronto para corresponder à expectativa.

Murilo chegou a defender os profissionais do Inter no último Campeonato Gaúcho. Mas começou a impressionar ainda na base, sendo artilheiro e premiado como revelação do último Campeonato Brasileiro Sub-20. Por isso, a falta de acordo para renovação de seu vínculo com o Colorado deixou a torcida descontente por conta de tratar-se de uma promessa do clube. Mas o jogador enxerga o Botafogo como uma grande oportunidade de um salto na carreira.

- A torcida do Inter gostava muito de mim, e por isso recebi muitas mensagens de apoio depois que saí. Mas minha expectativa de chegar ao Botafogo é muito boa. Espero que tenha oportunidades para ajudar a equipe, numa competição que ainda não disputei. Estou muito feliz por estar nessa cidade e num clube de tanta tradição. Não vejo a hora de me juntar ao grupo. Quero começar a buscar meu espaço - disse ele, que após os procedimentos médicos vai assinar contrato de dois anos, emprestado por um clube de investidores do Rio Grande do Sul, e deverá a começar a treinar no Engenhão na próxima segunda-feira.

Murilo chega num momento em que o Botafogo passa por dificuldades. Além de voltar à zona de rebaixamento, a equipe sofre com desfalques. O principal deles é Emerson Sheik, que foi expulso na derrota para o Bahia, na última quarta-feira, e corre o risco de sofrer uma pena maior por conta das declarações dadas durante a partida. O novo atacante alvinegro, que no Sul chegou a ser comparado a Alexandre Pato, se mostra pronto para encarar novo desafio e responsabilidade.

- Sei que o momento é um pouco ruim, mas o Botafogo está onde não deveria, por sua grandeza e por ter um elenco de qualidade, mas às vezes as coisas não dão certo. Vou enfrentar as mesmas dificuldades do grupo, vou estar com eles em tudo. Torço para que o Vagner Mancini precise de alguém com as minhas características, de velocidade, de buscar sempre o jogo e fazer gols, e me dê a oportunidade. Assim vou poder aparecer e mostrar meu futebol para a torcida - afirmou Murilo.

Por Gustavo RotsteinRio de Janeiro/GE

Sheik explica críticas à CBF, ataca arbitragem e pede direito de expressão a jogadores


Emerson desabafa contra a CBF em uma câmera de tv no jogo contra o Bahia

"Normalmente é num momento que a adrenalina está em um milhão. É um desabafo, da maneira que você se coloca. Em relação à vergonha, ela é coletiva. De todos os atletas, torcedor que paga ingresso e vai ao estádio, de ver uma arbitragem incapaz que nem nas peladas de Nova Iguaçu, no fim de semana, do meu irmão, teria condições de apitar. Não são profissionais. A vergonha é em relação a isso. É de estar vindo todos os dias para o clube, trabalhando, de uma maneira geral, enquanto eles estão em escritório. Uma coisa tenho certeza: a vida deles não é só no futebol, não é só arbitrar", disse Emerson.

PERSEGUIÇÃO DA CBF?

"Eu não acredito em perseguição, acredito em incompetência. A gente espera que a arbitragem seja profissional como nós, que acordamos cedo, vamos ao clube. Espero que a CBF se posicione a fim de profissionalizar a arbitragem. É inadmissível que enquanto os atletas estão em seus clubes trabalhando, focando, alguns árbitros estão em uma sala, num escritório, resolvendo outro tipo de problemas. A esperança é que a CBF se posicione a fim de profissionalizar isso"

NOVE AMARELOS NOS ÚLTIMOS NOVE JOGOS

"Talvez alguns desses cartões certamente eu tenha merecido. Por outro lado, não querendo ser diferente de ninguém, eu sou um atleta que dou trabalho. Sou um atleta que quando eu entro para disputar uma partida eu quero vencer, dar o meu melhor e o árbitro tem estar preparado para trabalhar com atletas de alto nível. Nosso futebol brasileiro, a nossa arbitragem não está preparada. Sim, alguns desses cartões são merecidos, mas a arbitragem vem com um pensamento diferente para alguns atletas no futebol nacional. Atletas que se destacam, cada um com seu perfil, competindo, sendo mais aguerrido, agressivo. A arbitragem às vezes está individualizando alguns atletas e isso é prejudicial para a partida e para a própria carreira deles"

RELATOS DE PALAVRÕES NA SÚMULA

"Daí tem que ir pra igreja, né? Dentro de um campo você não falar um porra, um foda-se, como vai fazer? Tem momentos que ali não é ofensa, você não está agredindo o cara. Não está agredindo verbalmente a pessoa. É força de expressão. Lógico que em momentos de descontamento, por conta de falhas grotescas, lógico que você fala, senão vamos ficar a semana inteira aqui conversando. Todo mundo aqui já falou um "porra". Ou não?"

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

"Uma coisa que é muito clara para mim é que desde moleque sempre fui apaixonado pelo que eu faço. Meu sonho era ser atleta profissional. É muito triste hoje ver o que eu mais sonhei em toda minha vida, ver o sonho dos meus filhos em serem jogadores de futebol, é muito triste ver tudo isso que está acontecendo. Não sei porque nós, atletas, não podemos desabafar. Por quê? Há uma rejeição em relação a nós, atletas, quando a gente abre a boca para opinar. Vejo vocês na tv fazendo crítica à CBF muito mais pesadas do que eu fiz ontem. A gente não pode falar? Por que que tem esse tabu de atleta? Vergonha, ignorância é querer punir, dar uma punição a um atleta porque ele se manifestou, deu sua opinião. Isso, sim, é ignorância. Em nenhum momento eu quis ser polêmico. Por que a gente não pode participar da discussão?"

OPINIÃO EM CAMPO

"Falei o que eu acho e tenho certeza absoluta que o que eu acho muito acham, mas poucos têm coragem de falar. Eu tenho 36 anos, sou muito bem resolvido, a minha carreira é de vitórias, conquistas, então acho que tenho o perfil pra vir aqui e falar. Não sou nenhum menino. As pessoas têm de respeitar isso, a opinião do outro. No nosso esporte a nossa imprensa, os atletas...por que só a imprensa fala, só vocês podem e a gente não? Não é apontar o Emerson porque foi lá na câmera e falou o que pensa. É a a realidade, o que estamos vivendo. E se não abraçarmos essa ideia, fica difícil para vocês (imprensa) também. A gente precisa de mudanças e se vocês que têm caneta, papel e agora computador puderem ajudar vai ser melhor também"

PREOCUPAÇÃO COM DENÚNCIAS DO STJD?

"Já respondi essa pergunta e vou acrescentar aqui minha posição como atleta. A gente não vai poder falar nunca? É proibido eu desabafar, dar minha opinião? Vivo isso diariamente. O futebol existe por conta dos jogadores e se eles não puderem participar dessa discussão está tudo errado. Em relação à denúncia, gancho, isso não cabe ao Emerson, atleta, falar. Tem o Botafogo que certamente vai se posicionar no momento certo e se assim precisar"

EXPULSÕES DO BOTAFOGO NOS ÚLTIMOS JOGOS SE DEVE TAMBÉM AO AMBIENTE FORA DE CAMPO?

"Esses números de expulsões, se você me permite tirar as três de ontem, ele vai cair. Ontem foi uma situação, não vou qualificar, até porque não assisti ao jogo pela tv e quero ver antes de falar. Lógico que algumas coisas que acontecem com o Botafogo fora de campo para alguns atletas tem um peso diferente. Isso é muito particular, cada um recebe de uma maneira. Mas ainda assim o clube tem profissionais qualificados, que vêm conversando com os atletas. Hoje mesmo tivemos uma reunião para amenizar tudo isso que vem acontecendo e nos prejudicando dentro das partidas. Mancini é um cara que pega pesado com a gente, em relação a terminar a partida com um jogador a menor. Tudo isso vem sendo discutido internamente a fim de melhorias, mas é óbvio que os atletas precisam parar um pouco, me incluindo, inclusive, a fim de cuidar esse lado para que não fique com jogadores a menos para que a situação não se complique mais"


ESPN.com.br
GAZETA PRESS

Mancini se diz desrespeitado e critica arbitragem: 'Prejudicou o Botafogo'


Técnico do Glorioso diz que árbitro errou em lances de expulsões no jogo contra o Bahia








Muito insatisfeito com a arbitragem de Igor Junio Benevenuto na vitória do Bahia sobre o Botafogo, de virada, por 3 a 2, o técnico Vagner Mancini disse que ele e o clube alvinegro foram desrespeitados pela arbitragem. Ramírez e Emerson foram expulsos no segundo tempo, e Julio Cesar recebeu o cartão vermelho após o apito final.

- Me senti desrespeitado como técnico do Botafogo. O árbitro foi decisivo, errou para as duas equipes, mas prejudicou muito o Botafogo. Os erros foram acontecendo. Já vi os lances das expulsões. O Ramírez vai com os braços para trás no lance da expulsão. O braço de apoio dele escorrega e esbarra no rosto do Uélliton. Ramírez não deu a cotovelada. A expulsão do Emerson foi um lance de disputa de bola. Mas ele (árbitro) já tinha marcado o Emerson - comentou o treinador alvinegro, que foi além.







- Gostaria de estar falando sobre outras coisas, mas não vou mais me calar. Chega no limite. A arbitragem desrespeitou uma estrela que é centenária, que tem títulos, peso de camisa e muita tradição - comentou o treinador, referindo-se ao Glorioso.


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Mancini compara Bota a um trem descarrilado que precisa voltar ao eixo


Técnico faz projeção de pontos e espera que, após quatro derrotas seguidas, time volte a vencer no Brasileiro. Sábado, adversário será o Criciúma, em Santa Catarina





A derrota por 3 a 2 para o Bahia, quarta-feira, no Maracanã, foi a quarta seguida do Botafogo no Campeonato Brasileiro e empurrou o time para a zona de rebaixamento. Ciente de que algo tem que mudar, o técnico Vagner Mancini comparou a equipe e um trem descarrilado e que precisa ser recolocado no eixo. Contra o time baiano, o Alvinegro vencia por 2 a 1, mas teve dois jogadores expulsos e acabou levando a virada.

Para a missão de recolocar o Bota nos trilhos, Mancini já tem logo de cara cinco problemas de suspensão para próxima rodada: Emerson, Ramírez e Julio Cesar, expulsos, e Gabriel e Bolívar, que levaram o terceiro amarelo.

- Nos últimos jogos atuamos com times diferentes do que o torcedor sabe que é o titular. Diante deste quadro, temos que sentar e realinhar o trem. Está descarrilando e tem que voltar ao eixo. Nossa campanha não pode ser de uma equipe que vem de quatro derrotas - afirmou o treinador.

O retorno ao grupo dos quatro últimos obriga cada vez mais o Botafogo ficar com a calculadora na mão. Mancini espera que o time tenha forças para se recuperar da derrota em casa e consiga pontuar novamente.

- Nós havíamos feito uma meta de 14 pontos para os seis próximos jogos. A derrota para o Bahia não estava nos planos, mas é óbvio que vamos brigar muito nos próximos cinco para recuperar.

Vagner Mancini na partida entre Botafogo e Bahia, no Maracanã (Foto: Vitor Silva / SSpress)
Além da parte física, o time precisará se recuperar do desgaste emocional da derrota para o Bahia, em que os jogadores saíram reclamando muito das decisões do árbitro.

- Emocionalmente nossos jogadores estão destruídos no vestiário agora. O psicológico de estar na zona de rebaixamento é sempre chato, ninguém gosta de ver a tabela. Temos uma dura missão contra o Criciúma na casa deles, mas podemos começar a reverter a situação - disse Mancini logo após a partida.

O Botafogo está em 17º lugar do Brasileiro com 22 pontos. O jogo contra o Criciúma será no sábado, às 21h, no estádio Heriberto Hulse.

Por Fred Huber Rio de Janeiro/GE

Em jogo de polêmicas, reclamações e expulsões, Bahia vence o Botafogo


Glorioso chegou a estar vencendo por duas vezes, mas foi derrotado em jogo com três expulsões. Resultado deixou o Alvinegro na zona de rebaixamento




Botafogo x Bahia - Expulsão de Sheik (Foto: Wágner Méier/LANCE!Press)
Sheik foi expulso e marcou dois gols
(Foto: Wágner Méier/LANCE!Press)
Num jogo cheio de curiosidades, o Bahia superou o Botafogo na noite desta quarta-feira, no Maracanã, de virada, por 3 a 2. Emerson Sheik foi o personagem da partida. Ele marcou os dois gols do Botafogo e chamou atenção ao reclamar da CBF para as câmeras de TV ainda no gramado. O Glorioso chegou a estar na frente do placar por duas vezes, mas, com duas expulsões durante o tempo de jogo, não conseguiu segurar os visitantes.

O resultado mandou o Glorioso para a zona de rebaixamento. Já o Bahia deixou a zona de degola com a vitória.

No próximo sábado, o Botafogo enfrenta o Criciúma, no Heriberto Hülse, em Santa Catarina. Já o Bahia disputa o clássico contra o Vitória, na Fonte Nova, no domingo.

SHEIK FAZ DOIS

Com a obrigação de vencer depois de três derrotas consecutivas, o Botafogo demorou a se achar no primeiro tempo. O Bahia pressionou a saída de bola e deixou o Alvinegro um pouco mais recuado. Com o passar do tempo, porém, o Glorioso passou a atacar mais e a chegar com mais perigo em lances de bola parada. Aos 29 minutos, Ramírez fez ótimo cruzamento para a área, e Emerson surgiu no meio da zaga para mandar para o fundo do gol: 1 a 0. O gol fez justiça ao melhor momento do time da casa. Dois minutos depois, porém, Dankler se assustou com a bola num cruzamento da direita, tentou cortar, mas mandou para o próprio gol: 1 a 1.

O Botafogo não se abalou com o empate e voltou para o ataque em busca da vantagem no placar. Apesar de muitos erros de passes, o Glorioso chegou ao segundo gol num pênalti aos 42. Ramírez novamente fez boa jogada e tocou para Zeballos. O paraguaio perdeu o tempo para chutar para o gol e finalizou em cima da defesa do Bahia. Railan tocou com a mão na bola e o árbitro apontou para a marca da cal. Sheik cobrou a meia altura, no canto direito de Lomba, que foi no canto certo, mas não conseguiu evitar: 2 a 1. Após o segundo gol, o Glorioso passou a administrar e levou o resultado positivo para o intervalo.

EXPULSÕES E VIRADA DO BAHIA

O técnico Gilson Kleina ousou e voltou para o segundo tempo com quatro atacantes. Marcos Aurélio e Max Biancucchi deram mais movimentação ao setor ofensivo. Jefferson, inclusive, foi obrigado a fazer grande defesa em jogada de Rafinha logo nos minutos iniciais da segunda etapa. A situação do Botafogo complicou ainda ainda mais depois que Ramírez foi expulso. O árbitro entendeu que o meia alvinegro tentou dar uma cotovelada no rosto de Uélliton e o mandou para o chuveiro. Para piorar, Emerson recebeu o segundo amarelo em jogada com o mesmo Uélliton do lance que resultou na expulsão de Ramírez. Igor Junio Benevenuto considerou que o atacante alvinegro empurrou o adversário e também o expulsou.

Quando recebeu o primeiro cartão amarelo, Sheik se virou para as câmeras de TV e disse 'É pra você, CBF'. Minutos depois, quando recebeu o vermelho, ele voltou a se direcionar para as câmeras e disparou: 'CBF, você é uma vergonha'.

Com as duas expulsões, o Botafogo ficou muito fragilizado. O Bahia passou a pressionar ainda mais e conseguiu o empate aos 27, com Max Biancucchi, em chute sem defesa para Jefferson: 2 a 2. Quatro minutos depois, o mesmo Maxi obrigou o camisa 1 alvinegro a fazer grande defesa. Aos 31, o Tricolor de Aço teve um gol mal anulado. Kieza, atrás da linha da bola, completou cruzamento para o gol, mas a arbitragem marcou impedimento.

Depois do empate do Bahia, o Alvinegro passou a atacar muito menos e a defender mais. E, mesmo com menos dois em campo, o Glorioso conseguia se segurar. No entanto, aos 45, Branquinho deu fim às esperanças da torcida alvinegra. O atacante aproveitou cruzamento rasteiro e sacudiu o barbante: 3 a 2, de virada. Depois do terceiro gol do Tricolor de Aço, o Botafogo ainda tentou buscar o empate, mas já era tarde. Por reclamação, Julio Cesar foi expulso após o apito final.

BOTAFOGO 2 X 3 BAHIA

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 17/9/2014 - 22h
Árbitro: Igor Junio Benevenuto (MG)
Auxiliares: Marcio Eustáquio Santiago (MG) e Guilherme Dias Camilo (MG)
Cartões amarelos:
 Marcelo Lomba, Guilherme Santos e Maxi Biancucchi (Bahia); Ramírez, Emerson e Gabriel (Botafogo)
Cartões vermelhos: Ramírez, Emerson e Julio Cesar (Botafogo)
Público e renda: 4.678 pagantes; 5.216 presentes/ R$ 106.275
Gols: Sheik, aos 29'/1°T (1-0); Dankler, aos 31'/1°T (1-1); Sheik, aos 42'/1°T (2-1); Maxi Biancucchi, aos 27'/2°T (2-2); Branquinho, aos 45'/2°T (2-3)

Botafogo: Jefferson, Dankler, Bolívar, André Bahia e Julio Cesar; Airton (Bolatti, aos 42'/2°T), Gabriel e Ramírez; Rogério (Wallyson, aos 32'/2°T), Emerson e Zeballos (Yuri Mamute, aos 26'/1°T). Téc: Vagner Mancini.

Bahia: Marcelo Lomba; Railan, Lucas Fonseca, Demerson e Guilherme Santos; Uélliton, Rafael Miranda (Branquinho, aos 44'/2°T), Leo Gago (Marcos Aurélio, no intervalo) e Emanuel Biancucchi (Maxi Biancucchi, no intervalo); Rafinha e KiezaTéc: Gilson Kleina.


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