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terça-feira, 29 de março de 2022

Textor quer fechar até três reforços para o Botafogo e planeja pré-temporada de 2023 fora do Brasil


Intenção é viajar aos Estados Unidos ou Europa para fortalecer marca internacional do clube






Luís Castro fala sobre os motivos que o fizeram escolher o Botafogo (https://ge.globo.com/video/luis-castro-fala-sobre-os-motivos-que-o-fizeram-escolher-o-botafogo-10434633.ghtml)



Em conversa informal com a imprensa após a apresentação do treinador Luís Castro, John Textor revelou o planejamento de chegada dos próximos reforços para o Botafogo. Entre dois e três devem chegar até o fim desta janela de transferências, até 12 de abril.


+ Luís Castro cita Garrincha e diz por que escolheu Botafogo: "Recolocar o clube no caminho do sucesso"


Todos os setores do campo estão na mira do time de mercado do americano, que prepara mais três contratações na próxima janela, em julho. Para o próximo ano, Textor prevê pré-temporada do time principal fora do Brasil. A intenção é dar sequência ao projeto de internacionalização da marca do Botafogo.




— Foto: Vitor Silva/Botafogo


Ele citou Europa e Estados Unidos como possíveis destinos. A viagem aconteceria enquanto o Carioca fosse disputado pelo Botafogo B - algo que terá de ser viabilizado junto à Ferj, pois há restrições no regulamento da entidade com relação ao assunto.


Além disso, Textor disse que, em cerca de 30 dias, deve definir entre uma e duas fornecedoras esportivas para a temporada. A partir da definição das favoritas a assumirem a produção dos uniformes alvinegros, as negociações avançarão até a batida do martelo por uma delas.


O treinador da equipe B também deve ser anunciado em breve. Em sua apresentação, Luís Castro afirmou que é inviável trabalhar com um grupo de 43 jogadores - número do atual elenco alvinegro. Ele pretende trabalhar com 27 atletas de linha e três goleiros.


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Fonte: GE/Por Davi Barros — Rio de Janeiro

Luís Castro cita Garrincha e diz por que escolheu Botafogo: "Recolocar o clube no caminho do sucesso"


Português chega com contrato de dois anos e comissão técnica recheada




Luís Castro fala sobre os motivos que o fizeram escolher o Botafogo (https://ge.globo.com/video/luis-castro-fala-sobre-os-motivos-que-o-fizeram-escolher-o-botafogo-10434633.ghtml)



Luís Castro foi apresentado oficialmente, nesta terça-feira, no Nilton Santos, como novo técnico do Botafogo. O português chega a General Severiano com contrato de dois anos, até o fim de 2024. O treinador se disse muito feliz pelo novo desafio, principalmente porque admira a história de Garrincha e Jairzinho, ídolos do clube.


+ Textor quer fechar até três reforços para o Botafogo e planeja pré-temporada de 2023 fora do Brasil


Castro citou diversas vezes que reconhece as dificuldades pelas quais o clube passou antes de John Textor adquirir 90% das ações da SAF Botafogo, mas que pretende reconduzir o time aos tempos de vitória. Segundo ele, houve outro convite para trabalhar no Brasil - o do Corinthians. Porém, a escolha foi pelo Botafogo.


+ O que Luís Castro pode aproveitar do Botafogo? Comentaristas opinam


- Primeiro dia é sempre um dia diferente, de muita comunicação interna. É com muita felicidade, me sinto muito feliz por representar o Botafogo. É verdade que é um desafio difícil, que temos muitas dificuldades estruturais, temos algumas dificuldades em questão de treino. O que senti é que havia muita vontade de melhorar e trabalhar. Para mim, o trabalho é muito mais importante do que o talento. Acho que o Botafogo há muita gente com talento e com trabalho. Isso facilita mais as coisas. Escolhi o Botafogo e realmente tive outros convites, mas escolhi o Botafogo, escolhi estar aqui. Vamos falar das razões mais à frente, mas foi uma escolha consciente. Acredito muito no projeto e no que Textor quer para o projeto. Acredito nos torcedores e nas pessoas envolvidas no projeto. Sou uma pessoa de convicções - disse o português.


Luís Castro começou a treinar o clube na manhã desta terça-feira. A intertemporada será no próprio Nilton Santos, e o português terá cerca de 10 dias antes da estreia. A partida contra o Corinthians, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro, ainda não tem data definida, mas está prevista para o fim de semana do dia 9 e 10 de abril.



Luís Castro comenta expectativa de treinar no Brasil: "Se não me derem tempo, paciência" (https://ge.globo.com/video/luis-castro-comenta-expectativa-de-treinar-no-brasil-se-nao-me-derem-tempo-paciencia-10434982.ghtml)


Presente na entrevista, o americano Jhon Textor, investidor da SAF alvinegra, comentou:


- Obrigado a todos por virem. Estou animado por estar aqui por muitos motivos. É o início do que queremos. O senhor à minha direita, é incrivelmente talentoso, professor, tem uma reputação em construir divisões de base e a vida de jovens jogadores. Eu sempre soube que ele vinha para o Botafogo. Soube que tinha outro time interessado nele, mas sabia que ele era um escolhido. Sempre foi minha primeira escolha. Eu acredito em muitas das lições que o mundo nos dá. Da defesa ao ataque, temos muito a aprender no futebol. Um homem como Luís Castro desenvolveu métodos de jogo e de ensinamento. Acredito que homens como Luís podem construir uma ponte no Brasil sobre o que pode dar certo. Ele tinha responsabilidade no Oriente Médio e queria terminar da melhor forma. É uma das minhas primeiras coletivas de imprensa. Um comentário final sobre a decisão de Luís. Foi muito importante para nós que ele tenha sido um homem que cumpriu seus compromissos no Catar. Ele chega como campeão e está aqui para isso, construir mais campeões.




Luís castro, botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


+ Botafogo define que ficará no Nilton Santos em intertemporada de "imersão" de Luís Castro



Confira, em tópicos, os outros temas abordados por Luís Castro:


Expectativas para esse ano

- Normalmente, quando traçamos objetivos de uma temporada, fazemos de uma forma bastante otimista para animar todos que nos envolvem. E muitas vezes não temos em conta o que envolve outras equipes. Para lançar o que pensamos para o ano, temos que levar em contas as outras equipes também. Eles também querem o campeonato. Vamos iniciar um projeto de construção que leva mais ou menos tempo do que nossa equipe pode fazer. Temos alguns jogadores que ainda poderão entrar e sair. Em relação a isso, quando estiver perto do fim da janela, posso falar melhor. Queria paz para fazer essa construção. Não é um projeto de um ano, mas de algum tempo. Os resultados é que compram tempo e espero que os resultados nos ajudam a comprar esse tempo. Espero que consigamos apresentar um bom futebol.




"Não temos espaço para treinar", diz Luís Castro, sobre estrutura do Botafogo (https://ge.globo.com/video/nao-temos-espaco-para-treinar-diz-luis-castro-sobre-estrutura-do-botafogo-10435026.ghtml)


Sucesso de Jorge Jesus e Abel Ferreira, também portugueses, no Brasil


- Ganhar campeonatos e ter sucesso no futebol não pertence a um país. A globalização permite que possamos trabalhar em vários lugares. Fico feliz que Jesus e Abel tenham sucesso aqui. Mas nós apreciamos a forma que as equipes jogam e se manifestam. Gosto tanto quando um treinador brasileiro e um português ganham. Eu fui treinado por Paulo Autuori e Marinho Peres, que tanto me ensinaram. Não tenho mais ou menos responsabilidades porque outros colegas portugueses foram bem. Minha consciência exige o máximo de todos.




Luís castro, botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo



O que mudou para agora os técnicos europeus olharem para  


- Globalização foi o que mudou. Antes, meu mundo era minha aldeia. Depois passou a ser minha cidade, meu país e agora é todo o planeta. Trabalhar no Brasil sempre foi uma meta minha, porque lembro de Falcão, Jairzinho, Pelé e minha seleção não estava em alguns mundiais. Aqui é de onde saem os melhores jogadores do mundo. É sempre uma paixão representar o Botafogo e estar no futebol brasileiro.


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Jogo que viu presencialmente contra o Flu e conversa com elenco


- Minhas primeiras palavras foram dar os parabéns pelo jogo contra o Fluminense. A equipe esteve muito bem, dedicada e determinada. O Lucio Flavio fez um trabalho fantástico ao longo deste período que esteve à frente do Botafogo e esteve perto de chegar na final. Vi uma equipe sempre junta que criou muitas dificuldades. Tentou chegar sempre ao gol adversário, de olho no gol adversário. E parabenizei os jogadores e o Lucio Flavio.


O que espera em relação a estrutura?


Luís Castro:

- Não vamos esconder nada. Temos muitas dificuldades. Não temos espaço para treinar, mas não é desculpa. Vamos ter que ganhar assim mesmo. Sou responsável por tudo que acontece no Botafogo. Aceitei o clube como ele está e aceitei fazer o desenvolvimento dessa estrutura. Terminando o treino perguntei onde treinaremos amanhã. Não sabemos. Hoje em dia é fundamental ter um Centro de Treinamentos. Não adianta comprar um carro e não ter estrada para andar com o carro. Vamos organizar rapidamente e tentar atravessar essa zona mais turbulenta e entrar em velocidade de cruzeiro. Os departamentos do clube estão muito bem definidos.




Luís castro, textor, botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


John Textor:

- Toda infraestrutura de treinamentos tem grandes desafios. Nós temos grandes parceiros, pessoas que têm onde os jovens podem treinar. O Sub-20 treina no Cefat, onde tem pessoas comprometidas com o Botafogo. No Lonier temos os irmãos Moreira Salles que são grandes botafoguenses. É como se fosse uma colcha de retalho, temos CTs espalhados pelo Rio e é difícil de trabalhar sistematicamente. Temos muitos problemas de infraestrutura e queremos ficar mais juntos, depois eu falo em termos de qualidade, mas percebo que as pessoas envolvidas tem um amor muito grande pelo clube e as pessoas estão fazendo seu melhor para que os problemas sejam sanados.


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- Com relação ao time principal, eles têm necessidades especiais, precisam de isolamento e treinar de forma mais privada. Precisamos resolver esses problemas. Ao mesmo tempo é importante ter o time principal próximo dos garotos. No caso do Crystal Palace as divisões de base estão do outro lado da rua. A gente vê o brilho no olhar e acredito que promover isso é bom. Os irmãos Moreira Salles já viajaram o mundo para buscar os melhores CTs. No site do Crystal Palace dá pra ver isso. Esse é o padrão que devemos ter aqui. O Botafogo é um dos maiores clubes do mundo. Crystal Palace pode ser um time da Premier League, mas eles olham para o Botafogo como algo muito grande. Precisamos trabalhar na direção de que o CT do Botafogo faça jus ao tamanho e nome do que merece. Estaremos buscando parcerias, preciso visitar alguns lugares na cidade, temos muito o que fazer, mas vamos encontrar esse lugar apropriado para o Botafogo. A curto prazo, não dá pra fazer em um dia, mas esse homem (Castro) precisa de campo e temos três níveis de metas, curto, médio e longo prazo. É uma coisa que temos que resolver.



Luís Castro fala sobre elenco do Botafogo (https://ge.globo.com/video/luis-castro-fala-sobre-elenco-do-botafogo-10435128.ghtml)


O que representa pra você?


Luís Castro:
- Muito, de verdade. Se conseguirmos colocar o Botafogo novamente no caminho do sucesso, é uma marca que ficará muito forte. Chegar no Porto e ser campeão no time B foi mais um treinador a ser campeão. Mesma coisa no Shakhtar e no Al Duhail. Agora, chegar ao Botafogo e conseguir estar na família do Botafogo, que quer construir e colocar o Botafogo no caminho, é uma marca diferente. Isso foi decisivo para a minha decisão. Estar num clube que teve Garrincha, Jairzinho... aqueles jogadores que vimos como menino. Não foi uma escolha difícil. Foi consciente e acertada. Faz me lembrar do tempo que estive no Porto e aproveitar jogadores da base para transformá-los em jogadores de grande nível. O futebol é muito perigoso. Daqui a um mês pode acontecer de me perguntarem se tenho apoio e capacidade para continuar. A resposta será sempre que sim. A torcida no último jogo foi fantástica. A paixão que os torcedores tiveram estava ali, dava para sentir. Aquilo é ter paixão, ver como eles estavam animados com o que a equipe fez porque o ser humano reconhece a dedicação e o trabalho dos outros, de forma pura. E essa pureza eu vi ali. De gostar porque gosta, é o clube, a paixão. Por tudo isso é uma escolha certa.


Como pensa na reconstrução da filosofia num jeito Botafogo de se jogar?


- O espírito vencedor está associado. Muitas vezes criamos uma oportunidade na vida e a sociedade não deixa expressar os talentos. Essa construção tem que ser muito alicerçada na vontade e de fazer o bem. No que diz respeito a mim, falei nos líderes de departamento não foi por acaso, porque eles sabem o que acontece no clube. Há uma coisa sempre muito perigosa dentro de uma estrutura. Quem é de rede social sabe o que vou dizer. O lado mais frágil das estruturas é a comunicação. Há ruído quando falo daqui pra lá, mas uma coisa que prego é uma comunicação limpa e se isso acontecer teremos um bom trabalho. Se a comunicação interna for ruidosa isso vai nos levar a ter maus resultados.


- Sobre nosso plantel, que é decisivo para ter sucesso, está sendo construindo e de forma dificílima. Estamos tentando jogadores, mas que os clubes não liberam. A essa altura do mais à frente, teremos estrutura e um time melhor, só que não temos esse tempo agora. Nosso grande desafio é rentabilizar o que temos. Por isso conto com o apoio dos líderes de departamento e também da torcida para fazermos do Botafogo cada vez maior e melhor. A energia é decisiva.


Princípios do jogo que não abandona?

- Quando falamos de princípios ofensivos e defensivos, muitas vezes misturamos com esquema tática. Queremos uma construção a partir de trás, chegar junto na frente, ter uma pressão pós-perda e não perder o equilíbrio. Normalmente as equipes ofensivas perdem o equilíbrio defensivo. A alternancia de esquemas ao longo do jogo nos permite provocar surpresas ao adversário, que pode não ter isso. Cada vez mais estudamos o adversário e eles nos estuda. Isso não tem a ver com os princípios.


Junção da comissão técnica do Luis Castro com a do Botafogo

- Não é surpresa para vocês que um treinador tenha acompanhamento da sua comissão técnica. Também não é surpresa que quando você viaja a família tem um elemento de fora que talvez não se encaixe. Tenho minha comissão e se alguém não se sentir bem ou o contrário não tem problema. Não é questão de caráter ou necessariamente por ser profissional ruim. Eu não abdico de ninguém da minha comissão. Somos um time. Se não estivermos coordenados, acho que teremos dificuldades.


Time B

- Acredito em contextos favoráveis ao desenvolvimento. E 40 jogadores para trabalhar treino a treino não é o ideal. O time B fará com que coloquemos os jogadores para render e se render irem para a equipe A. Isso não quer dizer que o jogador do time B não tenha qualidade. O futebol de formação é muito difícil. Quando pensamos que o jogador está formado, dá um passo errado e perde-se uma carreira. Na equipe B terá atenção do treinador. Este equilíbrio entre ganhar e desenvolver é da parte mais complexa do futebol. Quando Cristiano Ronaldo chegou ao Manchester, via-se muitas vezes ele jogar bem e Ferguson o colocava no banco.


Como enxugar elenco

- É impossível trabalhar no futebol com 40 jogadores. O número que eu solicitei à direção foi 27 jogadores de linha, mais três goleiros: 30 jogadores no máximo. Isso porque o Brasileirão tem muitos jogos, na Copa do Brasil nós esperamos avançar... Isso vai nos criar dificuldades pelo número de jogos. Esse é o número mais equilibrado para caminharmos. Tendo a equipe B, podemos ir lá e buscar alguns jogadores.



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Fonte: GE/Por Davi Barros — Rio de Janeiro

O que Luís Castro pode aproveitar do Botafogo no Carioca para o início do Brasileirão? Comentaristas opinam



A convite da reportagem de ge, analistas do Grupo Globo projetam os primeiros passos do treinador português à frente do elenco alvinegro; primeiro encontro será nesta terça



Passada a eliminação no Campeonato Carioca, o Botafogo se prepara para os 10 dias que terá de foco total no início do Brasileirão. A intertemporada começa nesta terça-feira (29), quando Luís Castro será apresentado à torcida depois de comandar o primeiro treino no Nilton Santos.


Botafogo define que ficará no Nilton Santos em intertemporada de "imersão" de Luís Castro


Os planos até a estreia contra o Corinthians, no fim de semana de 10 de abril, se restringem às avaliações do treinador português: além de conhecer as 43 peças que já estão à disposição, a chegada de reforços indica que uma das missões será enxugar o elenco para a sequência da temporada.




Luís Castro, novo técnico do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Para projetar o que o técnico português pode aproveitar do Estadual para o início do Brasileirão, a reportagem de ge convidou comentaristas do Grupo Globo para responderem: o que Luís Castro terá de trabalhar neste novo Botafogo?


Botafogo pegará o Ceilândia na terceira fase da Copa do Brasil


Início a partir da estaca zero?

Nesta terça (29), Luís Castro assume uma função que está sem dono desde 11 de fevereiro, quando demitiu Enderson Moreira do comando técnico. Por mais de um mês, o cargo foi ocupado de maneira interina pelo auxiliar Lúcio Flávio e por Ricardo Resende, comandante do sub-20 alvinegro. O período, opina o comentarista Conrado Santana, pouco serviu para preparar o terreno para a chegada do português, mas, mesmo assim, foi possível identificar alguns destaques:


- Dos jogadores que estavam em campo (na reta final do Carioca), muitos não devem nem jogar já que os reforços ainda estão chegando. Acho que o Luís Castro vai pegar um trabalho como se fosse do zero, mesmo. Vai ter uns 10 dias até o Campeonato Brasileiro e vamos ver um novo time. Claro que vai dar para aproveitar quem foi bem, como o Erison, o Matheus Nascimento que fez gols e mostrou credenciais de que pode fazer parte do time do Luís Castro. O Chay, voltando de lesão, ainda foi um pouco mais devagar, mas ainda tem a confiança da torcida. E o reforço, que já jogou nessa nova era, Philipe Sampaio, também foi bem.



Ao lado de Textor, novo técnico do Botafogo Luís Castro desembarca no Rio (https://ge.globo.com/video/ao-lado-de-textor-novo-tecnico-do-botafogo-luis-castro-desembarca-no-rio-10428435.ghtml)



O comentarista Carlos Eduardo Mansur vai na mesma linha, apontando para uma reconstrução que deve começar com os três destaques apontados por Conrado: Erison, Matheus Nascimento e Philipe Sampaio. O trio é, basicamente, o que de melhor o Botafogo apresentou durante o Estadual.


Promessas, surpresas e reforços: quem sobe e quem desce após o Estadual do Botafogo


- Sobre o modelo de jogo, vejo pouco a aproveitar, porque as ideias de Luís Castro casam muito pouco com o que o Botafogo vinha praticando. É quase a formação de um time novo, não apenas pela chegada dos reforços, mas pela implantação de uma forma de jogar a que o elenco terá que se adaptar: construção desde a defesa, participação vital dos volantes na distribuição, tentativa de protagonismo dos jogos. Não será fácil fazê-lo com o calendário em pleno andamento.


E a maior preocupação?

- A defesa acho que vai ser uma das preocupações do Luís Castro. Ela não foi bem no Campeonato Carioca, tomou muitos gols para um time grande. Vai ser um trabalho começando do zero e vamos ver as ideias dele com esses novos reforços. Vai ser uma forma completamente diferente de jogar. Claro que pelos jogadores, que estão chegando, mas também pelo técnico, que pensa totalmente diferente. Expectativa da torcida é ter um time que domine mais, seja mais protagonista jogando uma Série A. Mas claro que vai precisar de paciência, porque é um processo novo - avalia Conrado.



+ Contratações do Botafogo para 2022: veja quem chega, quem fica e quem vai embora do clube


Se, por um lado Conrado Santana aponta que a prioridade de Luís Castro deve ser o setor defensivo, por outro, PVC opina que a chave para a solidez se encontra no meio de campo. Além disso, o comentarista indica que as ambições, em um primeiro momento, devem ser modestas:


- É preciso montar um time competitivo para a Série A, que seja suficiente para ocupar um 10º lugar, que pode virar oitavo ou 13º, para ter um primeiro passo de estabilidade. Isso é treino. Pelos jogos contra o Fluminense, ficou claro que isso é trabalho tático. Para ter um time organizado neste primeiro momento. Esse é o primeiro desafio de Luís Castro: criar um time sólido no meio de campo, com conceitos táticos definidos e que seja estável na classificação do Brasileiro - pontua PVC.


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Fonte: GE/Por Davi Barros — Rio de Janeiro