Rescisão de Luis Henrique com o Botafogo — Foto: Reprodução
Luis Henrique viajou na última quarta-feira para a França e realizou os exames nesta quinta. O garoto de 18 anos tinha contrato com o Botafogo até o fim de 2022. Ele pertencia ao Três Passos Atlético Clube, do Rio Grande do Sul, e tinha 40% dos direitos econômicos ligados à equipe carioca. Os termos estão alinhados, e o Olympique deverá desembolsar cerca de 12 milhões de euros pelo atacante de 18 anos. Os clubes brasileiros irão manter porcentagem para venda futura.
Luis chegou ao Botafogo em 2018. No fim do ano passado, recebeu as primeiras oportunidades no time profissional contra Atlético-MG e Ceará, pelas últimas duas rodadas do Brasileirão. Começou a atual temporada como titular e participou de 19 jogos em 2020, marcando dois gols. Além do Olympique, o jovem despertou interesse de outros clubes europeus.
Fora dos planos, Fernando é liberado pela diretoria para definir futuro
POR THIAGO VERAS E VITOR ROCHA
Foto: Divulgação
O Botafogo tem um novo reforço para a lateral-direita. O clube acertou a contratação de Gustavo Cascardo, de 23 anos. O contrato será até dezembro de 2021. Emprestado pelo Athletico-PR, o jogador estava no FK Senika, da Eslováquia. Cascardo jogou pela Portuguesa-SP até a categoria Sub-20, quando se transferiu para o Furacão. O atleta atuou também pelo Vitória de Setúbal, de Portugal.
Gustavo Cascardo tem características ofensivas e teve o nome aprovado pela comissão técnica. Se tem cara nova chegando, tem jogador saindo do clube. O técnico Paulo Autuori conversou pessoalmente no treino desta quinta-feira com o lateral-direito Fernando. O jogador está liberado pelo clube para definir o futuro. Fernando tem contrato até dezembro de 2020 e não está nos planos para a sequência da temporada. Com passaporte europeu, Fernando deve se transferir em breve para o velho continente.
Zagueiro de 23 anos chamou a responsabilidade da preleção antes de a equipe comandada por Paulo Autuori entrar no gramado de São Januário
Kanu, zagueiro do Botafogo (Foto: Reprodução/BotafogoTV)
O Botafogo tem um novo líder no vestiário. Foi de Kanu, zagueiro de 23 anos, a responsabilidade de fazer a preleção e encorajar os companheiros antes da partida contra o Vasco, na última quarta-feira, que deu a classificação para as oitavas de final ao Alvinegro.
Em vídeo divulgado pela BotafogoTV, canal do Glorioso no YouTube, é possível ver o zagueiro puxando a responsabilidade e puxando a corrente positiva antes da subida dos jogadores ao gramado de São Januário.
- Viemos para ser protagonistas, essa é a nossa hora. Vamos juntos. Nós somos campeões, nós somos campeões, não tira isso da cabeça. Alegria, rapaziada. Queremos mais momentos como esse, cada jogo é final, cada jogo é a vida. Nós somos vencedores - gritou Kanu.
Com a saída de Joel Carli em maio, Kanu se tornou titular da equipe comandada por Paulo Autuori. Aos poucos, o zagueiro de 23 anos vai mostrando que está desenvolvendo um espírito de liderança.
Clube francês agora definirá compra do atacante junto ao Botafogo e ao TAC
Depois de chegar à cidade de Marselha, na França, na manhã desta quinta-feira, Luis Henrique foi submetido a exames nesta tarde. O atacante do Botafogo foi aprovado pelo departamento médico do Olympique, que finalizará os detalhes da negociação de compra do atacante junto ao Botafogo e ao TAC.
Ele tem contrato com o Botafogo até dezembro de 2022. Luis Henrique pertence ao Três Passos Atlético Clube, do Rio Grande do Sul, e tem 40% dos direitos econômicos ligados à equipe carioca. Os termos já estão alinhados, e o Olympique deverá desembolsar cerca de 12 milhões de euros pelo atacante de 18 anos. Os clubes brasileiros irão manter porcentagem para venda futura.
Luis Henrique, do Botafogo, foi aprovado pelo Olympique após exames — Foto: Reprodução/Twitter
Luis Henrique chegou ao Botafogo em 2018. No fim do ano passado, recebeu as primeiras oportunidades no time profissional contra Atlético-MG e Ceará, pelas últimas duas rodadas do Brasileirão. Começou a atual temporada como titular e participou de 19 jogos em 2020, marcando dois gols. Além do Olympique, o jovem despertou interesse de outros clubes europeus.
Com consistência defensiva e meio-campo participativo, time de Autuori pecou nas conclusões; Kanu e Honda são os destaques da classificação alvinegra
Melhores momentos de Vasco 0 x 0 Botafogo pela quarta fase da Copa do Brasil 2020
Não teve gol em São Januário na noite da última quarta-feira, mas o Botafogo fez o que precisava para se classificar para as oitavas de final da Copa do Brasil. Sem sofrimento, mas com pontos a melhorar, o empate em 0 a 0 contra o Vasco mantém viva a esperança pelo título mais palpável da temporada.
A análise da partida segura do Botafogo deve ser feita em cima de dois jogadores que saíram grandes do clássico: Kanu e Keisuke Honda.
Defesa do Vasco fez clássico seguro em São Januário — Foto: André Durão/ge
Regularidade é a marca registrada do zagueiro desde o início do Brasileirão. Kanu foi impecável em São Januário e anulou Cano, a grande aposta ofensiva do Vasco na temporada. Soberano nas disputas pelo alto, Kanu teve a ajuda dos companheiros Marcelo Benevenuto e Rafael Forster para terminar os 90 minutos com segurança.
Kevin e Victor Luis também contribuíram para anular as investidas do rival. O Vasco pouco incomodou o Botafogo pelos lados do campo. Além da anulação de Cano, o time alvinegro conseguiu neutralizar o meia Benítez.
A realidade é que o Botafogo não precisou sofrer para avançar na Copa do Brasil.
Honda fez sua melhor partida desde que chegou ao Botafogo. Participou das construções das jogadas e levou o time à frente, mas também foi importante na recuperação e recomposição com a defesa. Marcou e criou - o pacote completo. O meia japonês apareceu com muita vontade.
Honda fez sua melhor partida desde que chegou ao Botafogo — Foto: André Durão/ge
O que faltou ao Botafogo foi acerto nas decisões. O time teve espaços e chegou com tranquilidade à área vascaína em muitos momentos, mas erros de passes, demora na conclusão e finalizações sem pontaria impediram a equipe de levar qualquer susto a Fernando Miguel.
O Botafogo não finalizou uma bola sequer no gol do Vasco.
A consistência defensiva e o meio-campo participativo não conseguiram levar inspiração ao trio de ataque. Bruno Nazário se movimentou muito e foi quem mais tentou o gol: das 13 finalizações do Botafogo, seis foram do meia. Faltou dar rumo à bola.
Matheus Babi se movimentou e saiu da área várias vezes pra tentar receber a bola ou pressionar na marcação. Somou para o jogo coletivo, mas não não conseguiu o brilho das atuações anteriores diante do mesmo rival. Mesmo assim, sai como um dos heróis da classificação após marcar o gol da vitória por 1 a 0 no jogo de ida.
Em ritmo totalmente diferente do time, Salomon Kalou foi a decepção da noite. O atacante se precipitou em praticamente todas as tomadas de decisão. Ou segurou demais a bola quando precisava soltar, ou soltou no momento errado, ou ainda optou pelo passe mais difícil. Saiu de campo com uma finalização.
Resumindo: o Botafogo criou boas situações ofensivas, explorou os espaços do Vasco para ir à frente, mas foi nada efetivo nas conclusões. Paulo Autuori concorda.
- O que a gente precisa evoluir bem, e precisamos de treino - algo que nenhum clube brasileiro tem - é a ponta final, já que nós chegamos lá com bons movimentos, mas precisamos decidir melhor para poder conseguir finalizar com mais perigo e mais êxito - disse o técnico após a partida.
Há três partidas sem sofrer gols, o Botafogo mostra maturidade defensiva e se adapta ao esquema com três zagueiros que tem sido explorado por Autuori. Isso dá tranquilidade para o técnico trabalhar a fase ofensiva da equipe. O Bota agora aguarda a definição do próximo adversário na Copa do Brasil, que será conhecido por meio de sorteio.
Kalou destoou do restante da equipe — Foto: André Durão/ge
Deu bom
Postura defensiva. Botafogo não sofreu contra o Vasco e conseguiu anular as principais peças do rival. Kanu viveu grande noite.
Meio de campo. Guiado por Honda, o Botafogo conseguiu fazer a transição para o ataque e chegou várias vezes à frente. Japonês teve noite diferenciada.
Deu ruim
Erros nas conclusões. Apesar de aproveitar os espaços e chegar ao ataque, o Botafogo não teve êxito e pecou nas decisões tomadas pelos homens de frente.
Kalou. O atacante marfinense não deu ritmo ao ataque, tomou as decisões erradas e perdeu o fôlego.
Cruz-Maltino não conseguiu fazer valer o mando de campo e o 0 a 0 pouco emocionante resultou na classificação do time que venceu a primeira partida da eliminatória
Partida em São Januário teve divididas fortes, mas poucos lances de perigo (Foto: DELMIRO JUNIOR/PHOTO PREMIUM)
A trilogia chegou ao fim. Em menos de duas semanas, uma vitória para cada lado e um empate. Mas a igualdade nesta quarta-feira, em 0 a 0, em São Januário, foi melhor para o Botafogo, que havia vencido a primeira partida por 1 a 0 e avançou às oitavas da Copa do Brasil. O Vasco está eliminado. O duelo teve disposição de ambas as equipes, mas superioridade das defesas, que evitaram a criação de lances de perigo.
Primeiro tempo morno
Para um jogo decisivo, mas principalmente com o time da casa atrás no placar do confronto, esperava-se mais chances. Mas não foi o que se viu. O Glorioso trocava melhor os passes. Os chutes de Caio Alexandre e Bruno Nazário foram longe do gol. Já o Vasco até fez Gatito Fernández trabalhar em chutes de Andrey e Cano, mas as finalizações saíram de muito longe. O Cruz-Maltino não conseguia trocar passes perto da área do rival.
Pressão vascaína
As substituições para a volta pós-intervalo surtiram efeito de imediato para o Vasco. Tanto que, antes dos dez minutos, Andrey e Benítez geraram perigo. O Cruz-Maltino estava melhor, mas a equipe de Paulo Autuori estava pronta para o contra-ataque.
Terreno alugado
Os minutos foram se passando, as jogadas de Bruno Nazário - o grande criador botafoguense - foram se tornando mais raras e menos perigosas. O meia foi substituído, inclusive. Andrey e companhia pressionavam, mas a estratégia do visitante, pela metade da segunda etapa, surtia mais efeito: congestionar a área. Mesmo quase sem conseguir contra-atacar.
Treta e desespero
O fim da partida foi marcado por uma paralisação de três minutos após empurra-empurra. A razão inicial foi a demora em substituições que seriam feitas pelo Botafogo. Desesperado pelo gol que levaria a decisão para os pênaltis, o Vasco fez Miranda virar atacante, Fernando Miguel tentou a sorte na área adversária ofensiva... mas a classificação foi botafoguense.
FICHA TÉCNICA VASCO 0 X 0 BOTAFOGO
Data/Hora: 23/9/2019, às 21h30 Local: Nilton Santos, Rio de Janeiro (RJ) Árbitro: Raphael Claus (Fifa/SP) Auxiliares: Neuza Inês Back (Fifa/SP) e Alex Ang Ribeiro (SP) Gramado: Bom Cartões Amarelos: Leandro Castan, Henrique (VAS), Fellipe Bastos, Andrey, Benítez; Marcelo Benevenuto, Rafael Forster, Honda (BOT) Cartão Vermelho: -
VASCO: Fernando Miguel, Yago Pikachu (Carlinhos, 39/ 2ºT), Miranda, Leandro Castan e Henrique (Neto Borges, 39'/2ºT); Fellipe Bastos (Marcos Junior, Intervalo), Andrey e Benítez; Ribamar (Vinícius, Intervalo), Cano e Talles Magno (Ygor Catatau, 17'/2ºT) - Técnico: Thiago Kosloski.
BOTAFOGO: Gatito Fernández, Marcelo Benevenuto, Rafael Forster e Kanu; Kevin, Caio Alexandre (Rentería, 37'/2ºT), Honda, Bruno Nazário (Rhuan, 28'/2T) e Victor Luís; Matheus Babi (Pedro Raul, 27'/2ºT) e Kalou (Davi Araújo, 39'/2ºT) - Técnico: Paulo Autuori
Veja as notas dos jogadores alvinegros no empate em 0 a 0 com o Vasco pela Copa do Brasil
Kanu [ZAE]: nota 7,5
Regularidade tem sido a marca do zagueiro do Botafogo. Em mais uma atuação segura, foi o melhor entre os defensores do time.
Honda [MEC]: nota 7,0
O japonês fez partida diferenciada e manteve o bom nível do jogo de ida. Honda jogou com vontade e organizou o jogo do Botafogo, levando o time à frente.
Kalou [ATA]: nota 5,0
Destoou do restante do time. O atacante marfinense tomou as decisões erradas e foi nulo no ataque do Botafogo.
Botafogo se classifica às oitavas de final da Copa do Brasil — Foto: André Durão/ge