Com Kappa em fim de contrato, Botafogo inicia conversas com a Volt para material esportivo

Atual vínculo com a marca italiana termina em dezembro e Alvinegro recebeu proposta de companhia brasileira e está disposto a ouvir condições

Kappa é a atual fornecedora do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)


Mudanças à vista? O Botafogo pode ter um novo fornecedor de material esportivo para a temporada 2022. Com o contrato com a Kappa encerrando em dezembro, o Alvinegro recebeu uma proposta e tem conversas ainda em estágio inicial com a Volt.



+ Botafogo supera toda a bilheteria do Brasileirão de 2019 com o valor ganho contra o Operário, na Série B

A marca italiana, que patrocina o Botafogo desde 2019, pode estar de saída. Internamente, a companhia não é unanimidade no que diz respeito a uma renovação. O Botafogo, vale ressaltar, possui uma "cláusula de preferência" junto à Kappa até o fim do ano, que pode cobrir propostas de qualquer outra empresa neste período.

A Volt fez esse contato inicial, o Alvinegro se interessou e, desde então, negócios ainda embrionários estão acontecendo. O Alvinegro seria o carro-chefe da empresa brasileira para a temporada 2022.

Os uniformes da companhia são feitos a partir de garrafas plásticas recicladas. No Brasil, eles patrocinam América-MG, Botafogo-SP, Figueirense, Remo e CSA.

Volt é uma marca brasileira (Reprodução/Twitter CSA)

O contato entre Botafogo e Volt foi intensificado quando Lênin Franco foi participar da Confut, conferência realizada em Maceió no fim do mês passado. Lá, o Diretor de Negócios do Alvinegro encontrou com representantes da marca, o que foi importante para essas conversas iniciais.

Vale ressaltar que isso não quer dizer que uma renovação com a Kappa está completamente descartada por parte do Botafogo. O Alvinegro tem as diferentes possibilidades na mesa e deve definir qual caminho seguir nas próximas semanas.

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Fonte: LANCE/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Chay e Hugo desfalcam o Botafogo contra o Brasil-RS

Na última quinta-feira, o clube já havia informado a ausência de Pedro Castro



O Botafogo terá mais dois desfalques para o jogo contra o Brasil-RS, às 16h de domingo, em Pelotas, pela 37ª rodada da Série B. Com problemas físicos, Chay e Hugo não viajam com o elenco. Na última quinta-feira, o clube já havia informado a ausência de Pedro Castro devido a uma torção no joelho direito.


+ Listras do uniforme viram gráficos da desigualdade causada pelo racismo



O meia-atacante reclamou de dor em tendões fibulares da perna direita e permanecerá no Rio para tratamento e sessão de treino. Já o lateral-esquerdo sofreu trauma direto na coxa direita na partida diante do Operário-PR e acabou perdendo sessões de treino.


+ Veja situação dos jogadores emprestados

Chay desfalca o Botafogo contra o Brasil-RS — Foto: André Durão/ge



Chay é um dos principais jogadores do Botafogo na temporada. Na última segunda, o meia deu passe para o de empate contra o Operário-PR, marcado por Pedro Castro. Depois Rafael Navarro virou. Hugo também foi titular na última rodada. O lateral tem 12 jogos com a camisa alvinegra em 2021.

Botafogo enfrenta o Brasil-RS de olho no título da Série B (https://ge.globo.com/video/botafogo-busca-o-titulo-da-serie-b-contra-o-brasil-de-pelotas-10051923.ghtml)



O Botafogo viaja ainda na noite desta sexta-feira para Porto Alegre, onde treina na manhã de sábado e depois segue para Pelotas para enfrentar o Brasil-RS no domingo, às 16h.



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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Botafogo transforma listras do uniforme em gráficos da desigualdade causada pelo racismo

Clube entrará em campo com a camisa no domingo, contra o Brasil de Pelotas, pela Série B



O Botafogo transformou as listras do uniforme em gráficos que apontam as mazelas causadas pelo racismo. O clube entrará com a camisa especial no fim de semana que marca o Dia da Consciência Negra em 2021, em ação em parceria com uma das patrocinadoras, a Centrum.

Warley, do Botafogo, em campanha contra o racismo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


O time entrará em campo com a peça no domingo, às 16h (de Brasília), no jogo contra o Brasil-RS pela 37ª rodada da Série B. A camisa foi batizada de "Manto da Desigualdade". No sábado, 20 de novembro, é respeitado o feriado em memória da morte de Zumbi, líder do Quilombo de Palmares.


- A iniciativa volta a explorar o amplo potencial do futebol como ferramenta de conscientização coletiva, desta vez com foco na inclusão social e na luta contra a violência e a discriminação racial. O objetivo é debater, alertar e educar torcedores, amantes do futebol, profissionais dos clubes, jornalistas e toda a população brasileira sobre a discriminação racial dentro e fora de campo - explica o clube em nota oficial.

Botafogo faz campanha contra o racismo — Foto: Divulgação


Listra 1: branca: Apenas 27% entre os mais ricos são negros
Listra 2: preta: 61% das vítimas de feminicídio são mulheres negras
Listra 3: branca: Negros são apenas 10% dos estudantes das 20 melhores escolas do Brasil
Listra 4: preta (central): 56,2% da população do brasil é negra
Listra 5: branca: Apenas 18% dos médicos são negros
Listra 6: preta: 75% das vítimas de homicídio são negras
Listra 7: branca: Somente 27% dos alunos de medicina são negros


Esses uniformes usados pelos jogadores serão autografados pelos atletas e leiloados. O clube promete transferir a arrecadação para o Observatório de Discriminação Racial no Futebol. 1 mil peças serão vendidas nas loja virtual do Botafogo, com preços de R$ 249,90 e R$ 259,90 e descontos para sócios.


- Essa ação é de grande relevância para a sociedade e entendendo isso, tivemos total apoio da Estrelabet, que cedeu a posição de master para a Centrum e ainda contribuirá também com o debate sobre o tema de racismo no futebol. O clube fica muito feliz em poder colaborar de alguma forma com as discussões sobre o tema e ainda contar com o apoio irrestrito dos seus parceiros - resumiu o diretor de negócios Lênin Franco.



A ação ganha ainda mais visibilidade porque a partida do próximo domingo pode dar o título da Série B ao Botafogo com uma rodada de antecedência. Se os alvinegros vencerem em Pelotas e o Coritiba tropeçar diante do CSA, a taça vai para o Rio de Janeiro.


Veja mais fotos




— Foto: Vitor Silva/Botafogo

— Foto: Vitor Silva/Botafogo

— Foto: Vitor Silva/Botafogo

— Foto: Vitor Silva/Botafogo

— Foto: Vitor Silva/Botafogo


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Botafogo aguarda definição da temporada para resolver situação de jogadores emprestados

Contrato de empréstimo de Luiz Fernando, Marcelo Benevenuto e Marcinho terminam no fim do ano e eles ainda não têm futuro definido. Zagueiro do Fortaleza e atacante do Vitória têm se destacado


Com a definição de qual divisão irá disputar no ano que vem, o Botafogo começa a traçar o planejamento para o elenco que vestirá preto e branco em 2022. Apesar disso, o clube ainda não definiu o que fará com os jogadores que estão emprestados para outros times Brasil afora. Luiz Fernando (Grêmio), Marcelo Benevenuto (Fortaleza) e Marcinho (Vitória) aguardam o fim da temporada em seus respectivos times para saber o que será deles a partir de janeiro do ano que vem.


Dos três jogadores, os que mais se destacaram em seus clubes nesta temporada foram Marcelo e Marcinho. Saídos do Botafogo sem deixar saudade, eles são jogadores que aparecem com maior possibilidade de seguir longe de General Severiano num primeiro momento justamente pelo bom futebol que têm desempenhado. Luiz Fernando, por outro lado, ainda é uma incógnita, já que não tem atuado tanto no Grêmio.


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Marcelo Benevenuto é um dos jogadores emprestados pelo Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo



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Caso volte ao Botafogo, o atacante terá um dos salários mais caros do elenco. Como subiu para a Série A neste ano e a competição só começa no segundo trimestre, a diretoria ainda discute a possibilidade de contar com ele. Internamente, o clube considera avaliar o jogador, mas se houver uma proposta interessante do ponto de vista financeiro não haveria oposição.


O Botafogo tem em mãos uma proposta de compra do Fortaleza por Marcelo, mas ainda não são os valores que o clube gostaria de receber pelo zagueiro e as negociações seguem. A diretoria reconhece a qualidade dele, mas acredita que faz sentido vender o jogador por causa do desgaste que teve com a torcida. O contrato de Marcelo com o Botafogo é até o fim de 2023.


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Marcinho tem chamado a atenção no Vitória. Autor de um dos gols contra o Vasco, o atacante aguarda a definição do futuro do Rubro-Negro, que luta contra o rebaixamento. O contrato de Marcinho é até o fim de 2022, mas o Botafogo não deve se opor a outro empréstimo do jogador, que tem atraído interesse de times de fora do Brasil.


O ge conversou com setoristas de Grêmio, Fortaleza e Vitória para saber como está sendo a temporada de cada um dos jogadores emprestados pelo Botafogo.



Luiz Fernando, por Eduardo Moura

- Luiz Fernando atuou em 20 oportunidades nesta temporada, a última delas na derrota para o Atlético-GO, dia 25 de outubro. O atacante teve espaço com Tiago Nunes e Felipão principalmente entrando durante as partidas, mas desde a chegada de Vagner Mancini parou de figurar até no banco. Essa situação se explica também por ter se criado um clima complicado para o jogador. A torcida marcou Luiz Fernando. Isso, aliado a atuações discretas, impediu mais chances para o atacante. No geral, não teve uma boa passagem pelo Tricolor. Fez quatro gols e deu seis assistências em 51 partidas no clube.

Luiz Fernando não tem tido espaço no time do Grêmio — Foto: Lucas Uebel/DVG/Grêmio


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Marcelo Benevenuto, por Thaís Jorge

- Marcelo chegou em meio a muita polêmica, mas se firmou como titular absoluto ao lado do Titi e do Tinga. É muito importante para o esquema do Vojvoda, e a diretoria espera contar com ele para a próxima temporada. São 39 jogos e quatro gols com a camisa do clube, é muito importante nas jogadas aéreas. Tem o apoio da torcida e está sendo fundamental para a boa campanha do Fortaleza em 2021.

Marcelo Benevenuto comemora o gol que marcou no Maracanã em cima do Fluminense — Foto: Andre Durão


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Marcinho, por Ruan Melo

- Marcinho chegou ao Vitória, vestiu a camisa de titular e não tirou mais. O atacante ganhou espaço rapidamente no clube e se tornou peça importante da equipe de Wagner Lopes. Tanto que foi titular em todos os 22 jogos que disputou e contribuiu com cinco gols e três assistências. Ao longo da campanha do time na Série B, o atacante oscilou de rendimento e passou a ser criticado pela torcida, sobretudo pela recomposição. Contudo, nos últimos jogos, Marcinho voltou a ser importante e anotou um golaço que foi fundamental para o time na vitória crucial sobre o Vasco, pela 35ª rodada.

Marcinho comemora o gol que marcou contra o Vasco — Foto: André Durão



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Fonte: GE/Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro