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quinta-feira, 21 de julho de 2016

Pimpão e Sassá devem ser desfalques contra Chapecoense; Bruno Silva volta


Ainda com problemas musculares, atacantes seguem sem treinar e dificilmente serão relacionados para viagem nesta sexta. Volante se recupera de dores no pé e vai jogar




Recuperado, Bruno Silva está confirmado contra o
seu ex-clube (Foto: Vitor Silva / SSpress / Botafogo)
Ricardo Gomes deve ter problemas para escalar o Botafogo contra a Chapecoense neste domingo. Em atividade fechada na manhã desta quinta-feira em General Severiano, Pimpão eSassá seguiram fora de combate por causa de dores musculares e, sem treinar a semana inteira, dificilmente serão relacionados. Outro que corre o risco de ficar fora de viagem é Leandrinho, que ainda está em fase de transição. Por outro lado, Bruno Silva se mostrou recuperado das dores no pé e trabalhou normalmente com o grupo, garantindo presença diante do seu ex-clube. Mesmo com o volante de volta, o técnico manteve o esquema com a trinca ofensiva: Salgueiro, Neilton e Canales.

O time treinou com Sidão, Luis Ricardo, Carli, Emerson e Diogo Barbosa; Lindoso, Bruno Silva, Camilo e Salgueiro; Neilton e Canales. Na parte final da atividade, Luís Henrique chegou a substituir o centroavante chileno - o clube aposta que ele estará 100% fisicamente dentro de quatro jogos. Caso Ricardo Gomes decida repetir o esquema com três volantes que usou nos últimos jogos, Fernandes e Dudu Cearense são os favoritos para a vaga do suspenso Airton.

O Botafogo volta a treinar na manhã desta sexta-feira, em General Severiano, e em seguida embarca para Chapecó (SC), onde realizará a última atividade antes da partida na manhã deste sábado, no CT do adversário, e no domingo enfrenta a Chapecoense às 16h (de Brasília), na Arena Condá. Com 17 pontos, o Alvinegro é o 15º colocado do Campeonato Brasileiro.


Fonte: GE/Por Thiago Lima/Rio de Janeiro

Parceiros de longa data, Bruno Silva e Camilo reencontram a Chapecoense


Agora no Botafogo, dupla também esteve junta no Avaí e na Chape, onde despertaram o interesse alvinegro e fizeram história na equipe de Chapecó




A boa campanha da Chapecoense no Brasileirão-2015 não passou despercebida em General Severiano. Tanto que em dezembro o Botafogo foi atrás de dos principais destaques da equipe:Bruno Silva e Camilo. O volante desembarcou no Rio de Janeiro no início do ano, mas o acerto com o meia foi adiado por conta de uma rápida passagem pelos Arábia Saudita. Em maio, porém, Camilo chegou, assumiu a 10 e conquistou rapidamente o torcedor alvinegro.

Antes do reencontro em General Severiano, a dupla iniciou em Santa Catarina uma parceria que rendeu, além da amizade entre as respectivas esposas, momentos marcantes na história da Chapecoense, como goleadas sobre Palmeiras (5 a 1) e Inter (5 a 0). Juntos, participaram da primeira campanha dos catarinenses na Série A e levaram o clube à inédita disputa da Copa Sul-Americana. Curiosamente, o Botafogo é o terceiro clube em que se encontram. Antes, além da Chape, jogaram juntos no Avaí em 2012.

Bruno Silva e Camilo se reencontraram no Rio. Botafogo é o 3ª clube em jogam juntos (Foto: Vitor Silva/SSpress/ Botafogo)

Neste domingo, será o dia de encontrar o antigo clube. Ainda em situação delicada no Campeonato Brasileiro, o Botafogo tem a Chapecoense com adversário direto. Afinal, está a dois pontos do time catarinense. Para Camilo, uma situação ainda mais delicada. O meia esteve a um passo de retornar ao time catarinense, mas não pensou duas vezes ao surgir a novo proposta do Botafogo. A recepção em Chapecó promete não ser das mais amistosas.


PARCERIA

Camilo:“Jogamos em 2012 no Avaí, depois 2014 e 2015 na Chapecoense e agora no Botafogo. A gente não tem uma proximidade de amizade, esse laço, é mais no trabalho mesmo. Ele é um pouco mais reservado, mas quando cheguei me deu orientações. Já é o terceiro clube junto, já está na hora de se aproximar mais (risos), tentar marcar algumas coisas. Antes de vir, a esposa dele fez contato com a minha para saber da cidade, elas que são mais próximas. Mas o Bruno sempre me deu força, apostou em mim, é um cara que tem um potencial enorme, espero que a gente seja feliz no Botafogo também”

Bruno Silva:“Jogo com o Camilo desde 2012. É o terceiro time em que jogamos juntos. Jogamos dois anos na Chapecoense, um no Avaí e agora no Botafogo. É um cara do bem, tranquilão, na dele. Eu sabia que ele nos ajudaria com a qualidade dele. Aqui ele está feliz, está em casa. Isso é bacana”


REENCONTRO COM A CHAPE

Camilo:“É uma situação diferente, fui feliz na minha passagem por lá, o clube me retribuiu com muita coisa, e o Bruno é a mesma situação. A gente não sabe como vão nos receber, mas estamos focados no Botafogo e em sair de lá com uma vitória”

Bruno Silva:“Joguei dois anos na Chapecoense. Tenho uma certa história no clube. Participei da primeira Série A que a Chape disputou. Conseguimos nos manter e chegamos a Sul-Americana. Tenho um carinho imenso. Ainda tenho amigos no clube. Mas hoje sou jogador do Botafogo. Vou lá procurar vence e trazer essa vitória”

Bruno Silva e Camilo nos tempos de Chapecoense (Foto: Laion Espíndula)

VAIAS OU APLAUSOS?


Camilo:“Alguns acho que sim (vão vaiar), outros não, isso eu respeito. Vou fazer meu trabalho, tenho todo carinho pelo clube independentemente de vaia ou não, meu respeito sempre vai continuar o mesmo. Agora estou com outra camisa, outra projeção, querendo cada vez mais fazer pelo Botafogo o que vinha fazendo. Não sei (como vai ser), às vezes fico pensando sobre isso. Foi um clube que me deu uma projeção muito grande, tenho um carinho muito grande"

Bruno Silva:"Eu não sei como vai ser a recepção. Isso não é algo que estou pensando. Quero ir em Chapecó e fazer o meu trabalho. Espero que a gente consiga essa vitória para sair dessa situação no campeonato"


COMEMORARIA GOL EM CHAPECÓ?




Camilo:"Não sei (como vai ser), às vezes fico pensando sobre isso. Foi um clube que me deu uma projeção muito grande, tenho um carinho muito grande. Não sei se comemorarei, é coisa de momento, a gente vai esperar. Acredito que eu não comemore"

Bruno Silva: "Eu não sei como vai ser a recepção. Isso não é algo que estou pensando. Quero ir em Chapecó e fazer o meu trabalho. Espero que a gente consiga essa vitória para sair dessa situação no campeonato. Tivemos uma história bacana. Mas agora somos jogadores do Botafogo e defendemos Botafogo"


Fonte: GE/Por Marcelo Baltar e Thiago Lima/Rio de Janeiro

Neilton em 2016: Pelo Botafogo, a melhor versão do atacante


Jogador aproveita chances começando as partidas ou entrando no decorrer para viver o melhor momento da carreira. Números comprovam, e Neilton quer chegar à Seleção



Atacante é o artilheiro do Botafogo na temporada, com sete gols marcados (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)

A entrada de Neilton, no último sábado, foi essencial para o Botafogo conseguir a reação diante do Flamengo. E a importância que o atacante adquiriu na equipe alvinegra, mesmo que, às vezes, começando na reserva, é proporcional ao momento que ele vive dentro da própria carreira. Mesmo com 22 anos, a estrada dele já tem muitos altos e baixos, e 2016 é a melhor temporada.

– Fico feliz pela sequência que venho tendo no time, e espero continuar com este desempenho. Este é, com certeza, o melhor da minha carreira – garante.

Os números não deixam mentir. São sete gols até agora, além das assistências e da participação em outros momentos importantes. Na última rodada, Ricardo Gomes havia dito a Neilton, antes do jogo, que a opção por deixá-lo no banco era para que ele fosse decisivo no segundo tempo. E foi. Desta forma, ele quer continuar evoluindo.

– O que eu projeto é ter sequência. Não gosto de falar tanto das minhas metas pessoais porque eu falei, no início do ano, e acabei me machucando. Quero continuar tendo sequência, manter a cabeça boa e alcançar os objetivos. Precisa ter a cabeça boa para conseguir chegar na Seleção. Não tenho que pensar nisso agora, mas, lá para frente, quero trabalhar para isso – admite.

A Seleção, no caso, a Olímpica, era um sonho de Neilton. Mas ele não teve chance. Também acabou prejudicado porque sofreu uma lesão na coxa esquerda no início da pré-temporada e precisou fazer um trabalho de reequilíbrio muscular, mesmo quando, em tese, já estava recuperado. O Campeonato Carioca, então, foi praticamente só de recuperação física.

Em temporadas anteriores, o atacante havia marcado quatro gols, pelo Santos, em 2013, com 18 anos; não teve destaque no Cruzeiro, entre 2014 e 2015, e marcou apenas um gol; no ano passado, disputando o segundo semestre já pelo Glorioso, marcou seis gols em 18 jogos.

Em 2016, falta mais de um turno só de Brasileiro. Tempo para crescimento individual e coletivo.


Fonte: GE/Felippe Rocha/Rio de Janeiro (RJ)