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quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Botafogo negocia empréstimo de Marcinho para o Vitória


Atacante foi contratado para esta temporada, mas não joga desde a derrota para o CRB e atuou em apenas duas partidas pelo clube alvinegro na Série B



O atacante Marcinho não deve continuar no Botafogo por muito tempo. Contratado nesta temporada para a disputa da Série B, o jogador tem negociações avançadas para ser emprestado ao Vitória até o fim do ano. O vínculo dele com o Botafogo é até o fim de 2022.


Marcinho não teve bom início e ficou na mira da torcida logo nos primeiros jogos. Pedido por Marcelo Chamusca, que foi demitido após o empate em 3 a 3 com o Cruzeiro, o atacante não era relacionado para jogos do Botafogo desde a queda do treinador.





Marcinho foi contratado pelo Botafogo até o fim de 2022, mas não agradou — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Ao todo, o atleta tem 16 jogos pelo Botafogo, sendo apenas dois na Série B. Começou como titular no time de Chamusca a partir do primeiro jogo da Copa do Brasil contra o Moto Club. Depois de sete jogos, porém, passou a figurar entre os reservas e era constantemente chamado para entrar no segundo tempo, tanto que foi assim nas oito partidas seguintes que começou no banco.



Após a primeira rodada da Série B, quando ficou em campo por 13 minutos no empate com o Vila Nova, Marcinho ficou no banco por seis partidas consecutivas. Depois de entrar aos 37 minutos do segundo tempo contra o CRB, só vestiu a camisa alvinegra para ficar no banco de reservas contra o Cruzeiro.




Chay, atacante do Botafogo, participa do Tá na Área e comenta dificuldades antes de chegar ao clube carioca (https://ge.globo.com/sportv/programas/ta-na-area/video/chay-atacante-do-botafogo-participa-do-ta-na-area-e-comenta-dificuldades-antes-de-chegar-ao-clube-carioca-9736133.ghtml)


O atacante é um dos nomes que estão na lista do clube para serem negociados. Os laterais Barrandeguy e Rafael Carioca estão na mesma situação, mas ainda não têm destino encaminhado. O caso de Marcinho era tratado com mais atenção, já que o jogador assinou contrato de dois anos com o clube.



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Fonte: GE/Por Davi Barros e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Jonathan é apresentado pelo Botafogo e elogia projeto: "Muito interessante voltar pra minha casa"


Lateral-esquerdo retorna ao clube cerca de dois anos depois de ser negociado com o Almería, da Espanha



O Botafogo apresentou na noite desta quarta-feira, em coletiva virtual, o lateral-esquerdo Jonathan. De volta ao clube que o revelou, o jogador garantiu que estava voltando para casa. Segundo ele, o que o fez decidir pelo retorno ao Nilton Santos foi o projeto apresentado pelo diretor de futebol, Eduardo Freeland.


- Estou num clube de Série A. O Freeland conversou com o meu empresário, passou o projeto que tinha pra mim e eu achei muito interessante de poder voltar pra minha casa. O torcedor alvinegro pode ter certeza que eu vou me dedicar ao máximo para ajudar o Botafogo a voltar para a Série A.





Jonathan foi apresentado pelo Botafogo na noite desta quarta-feira — Foto: Reprodução/Botafogo TV



Jonathan volta ao Botafogo depois de deixar o clube rumo ao Almería, da Espanha, no meio de 2019. Após uma temporada no clube espanhol tendo jogado 22 vezes, foi emprestado para o Las Palmas, onde atuou em 13 partidas. No retorno ao clube que fez seus primeiros jogos como profissional, o novo lateral-esquerdo se comprometeu a dar o melhor de si.


- Estou muito feliz de estar de volta pra minha casa. Prometo dar tudo de mim dentro de campo e ajudar meus companheiros assim como eles vão me ajudar também. Só tenho a agradecer pela confiança no meu trabalho e obrigado por tudo.


Quando esteve na Espanha, Jonathan foi detido acusado de violência de gênero porque teria agredido uma mulher. Ela não teve o nome revelado e não prestou queixa, mas a denúncia havia sido feita por funcionários e hóspedes do hotel em que ele estava. Jonathan prestou depoimento e foi liberado na manhã seguinte. Segundo o jornal espanhol "Marca" o caso foi arquivado pela justiça do país e não teve prosseguimento. Perguntado na entrevista coletiva sobre o que de fato aconteceu, o lateral não quis entrar em detalhes.


- A primeira coisa que eu fiz quando cheguei aqui foi conversar com o Freeland sobre isso. Ele entendeu e eu deixei bem claro para ele que o que tinha saído nas redes sociais não aconteceu e a Justiça tomou conta de tudo isso. Eu não estou aqui para falar sobre esse caso. Eu quero jogar, me dedicar e focar no Botafogo. Daqui pra frente eu vou fazer isso, que é focar em ajudar o Botafogo a subir para a Série A.



Outras respostas de Jonathan

Quais características considera ter para conseguir se firmar na lateral, que é algo que o Botafogo tem sofrido ultimamente?

- Estou muito feliz, já vi que o Enderson cobra bastante, se dedica bastante e cobra muito dentro de campo. Estou muito feliz com esse projeto. Vou me dedicar ao máximo e com certeza vamos conseguir nossos objetivos.



Como vê oportunidade de retomada no Botafogo e motivação na temporada

- É uma oportunidade muito boa, não tenho dúvida disso. Estou muito feliz de estar aqui de volta para o Botafogo. A proposta de estar de volta me agradou muito. Vou me dedicar bastante e fazer de tudo para ajudar a torcida do Botafogo e o clube como um todo.


No que evoluiu e como pode agregar?

- Nesses dois anos que eu fiquei na Espanha foi para aprender, me formar um homem e hoje eu sou um grande homem e pai de família. O Botafogo fez uma proposta muito boa, eu aceitei e fico muito feliz de estar aqui com meus companheiros outra vez e isso vai me ajudar muito dentro de campo. Na Espanha eu não tive muita sequência, mas aqui no Botafogo tenho certeza que as coisas vão correr bem e farei tudo de melhor para o Botafogo.


Principais diferenças do futebol brasileiro pro espanhol

- O futebol espanhol tem muita intensidade e com linhas muito compactas. Isso eu aprendi muito como lateral. No Brasil também é muito assim. O professor Enderson também gosta muito da linha junto. Isso vai me ajudar muito a trabalhar com ele.


Continuou acompanhando o clube? E como enxerga o momento?

- Acompanhava o Botafogo pelas redes sociais e assistia aos jogos também. Inclusive, eu postava fotos assistindo aos jogos do Botafogo. Estou feliz com esse novo desafio na minha carreira e tenho certeza que a gente vai conseguir subir para a primeira divisão novamente.


Como encara a concorrência?


- Estou chegando para encorpar o elenco. Eu estava assistindo aos treinos e vi que Rafael Carioca, Lucas Barros e Guilherme se dedicam bastante. Para eu poder jogar, preciso me dedicar mais do que eles. Estou feliz aqui, feliz pela minha volta e se o professor Enderson achar que eu tenho condição de jogar, ele vai me colocar e eu vou fazer o que tenho que fazer, que é ajudar o Botafogo.



Volta ao Botafogo e momento físico

- Não teve proposta nenhuma antes, a que teve foi agora. O Freeland conversou com meu empresário, ele me passou o projeto que o Botafogo tinha pra mim e eu enxerguei um projeto muito bom. Por isso resolvemos assinar com o Botafogo. Não só por assinar com o Botafogo. Eu estou muito feliz de estar de volta. Fiquei dois meses parado, preciso ganhar a forma física novamente. O preparador físico já está em cima disso. Mais uns quatro dias, uma semana já estarei bem fisicamente para poder ajudar o Botafogo dentro de campo.



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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Com "malvadinho" em casa, Chay dá 200% pelo Botafogo e diz que fase com Chamusca era "questão nossa"


Artilheiro da equipe na Série B, meia-atacante comenta que Enderson ainda não teve tanto tempo para imprimir estilo e diz que Eron o faz se dedicar ainda mais em campo



A fase quase não poderia ser melhor para Chay. Artilheiro do Botafogo com sete gols em 13 jogos na Série B pelo clube, vindo de três vitórias seguidas na competição e, ainda por cima, com a chegada do primeiro filho biológico. Não fosse a distância para o G-4, que tem diminuído a cada rodada, daria para dizer que a vida do meia-atacante alvinegro não teria como ficar ainda melhor.


Eron, o "Malvadinho", nasceu no último dia 19 e já tem conjunto completo do time do pai. Em entrevista ao ge, Chay contou que o filho o faz se dedicar ainda mais em campo. Mas enquanto alguns têm dificuldade para acompanhar a Olimpíada de Tóquio, outros lutam para manter o sono em dia com um recém-nascido em casa.


- É, na medida do possível, né... Todo mundo que é pai e tem filho pequeno em casa sabe que é complicado... A criança acorda cedo pra mamar, mas a minha esposa (Andressa) é bastante guerreira, ela tem me ajudado bastante. Ela entende que eu preciso descansar, eu tento ajudar como posso. Nesses primeiros dias minha mãe também tá lá em casa ajudando a gente. Mas tá sendo maravilhoso.




- Eu já sou pai há um tempinho. Tenho um enteado, o Artur, considero ele meu filho, que é um garoto excepcional. É uma fase nova de sono, ter que conciliar ali, mas o carinho que eu tenho por ele eu tenho também pelo Eron. Eu estou muito feliz, era um sonho meu que estou realizando. É o "Malvadinho" (risos). Sou um cara que estou sempre motivado, sempre busco alcançar voos mais altos. Claro que meu filho alimenta minha força, minha energia, sabe? Antes, se era 100, agora tem que ser 200%, então, com certeza dá uma motivada.


O 100% de aproveitamento do Botafogo nas últimas três rodadas faz com que a torcida volte a enxergar o acesso para a primeira divisão como uma possibilidade real. Antes da chegada de Enderson Moreira, a equipe estava mais próxima da zona de rebaixamento do que do G-4.


A mudança de ânimo parece ser considerável, mas o camisa 14 garante que é a mesma coisa de antes. Segundo ele, a diferença é que estão menos desatentos, principalmente na defesa.


- Acho que ainda tem muito do Chamusca aqui. Compramos a ideia do Enderson, com certeza, senão não daria certo. Mas ele não teve nem tempo de trabalho e treinamento. Compramos a ideia nas conversas e nos vídeos que são passados. Éramos aguerridos, mas acho que era mais uma questão nossa, não tem a ver com o treinador. Estávamos sendo desatenciosos e as coisas desandavam, a gente fazia os gols e dormia em alguns momentos que não podia e isso foge do controle do treinador. A gente abraçava a ideia do Chamusca e está abraçando a do Enderson.





Chay comemora o primeiro gol do Botafogo no clássico com o Vasco. "Chama o teu vulgo, Malvadão" — Foto: Vitor Silva/Botafogo



- Acho que o comprometimento a gente sempre teve. A gente começou a acertar algumas coisas que não estávamos acertando nos jogo. Melhoramos na nossa parte defensiva, tivemos mais atenção nos jogos, estamos fazendo gols que naturalmente a gente vinha fazendo mas eu acho que é a parte defensiva. Isso em conjunto. Não digo só o setor defensivo mas o grupo todo está bem comprometido ali de ter atenção até o final dos jogos e com isso os resultados estão vindo.


Chay deve ser titular mais uma vez no próximo domingo, dia dos pais, quando o Botafogo volta a campo para receber a Ponte Preta, às 20h30 (de Brasília), pela 15ª rodada da Série B. Com sete gols, ele é o vice-artilheiro da competição, empatado com outros três jogadores e atrás de Edu, do Brusque.



Enquanto o jogo não chega, aproveite pra ler mais do papo do ge com o homem-gol do Bota.



Clima parece que melhorou bastante com as vitórias e o ânimo parece ser outro. É isso mesmo?


- O ânimo tá bom, não que não estivesse antes, mas com com as vitórias com certeza as coisas melhoram. As coisas não estavam vindo e tá bom, tá todo mundo feliz e vamos buscar mais.


Mesmo atuando mais como meia, você tem sete gols pelo Botafogo. Esperava essa fase de artilheiro pelo clube em tão pouco tempo?


- Não é questão de não esperar, a gente entra em campo pra fazer o melhor, fazer gols e assistências, mas confesso que eu sempre fui um jogador muito mais armador, mais articulador do que finalizador. Mas eu estou feliz com o momento que eu estou vivendo. Sempre tive isso dentro de mim, de entrar na área e agora a bola tá aparecendo, eu estou finalizando e fazendo meus gols.


Briga boa com Navarro pra ver quem participa mais?


- É, jogamos no último terço do campo, né? Então é natural a gente participar mais dos que nos outros jogadores. Mas claro que tudo começa lá de trás e o grupo tá muito unido, com todo mundo tendo sua participação.


Em matéria que fizemos em junho, você falou que tinha estipulado algumas metas. Já alcançou alguma delas?


- Não, ainda não. Mas continuo com elas guardadinhas comigo. Lá no final, se Deus quiser, atingindo a gente fala sobre isso de novo.


No Tá Na Área você comentou que algumas pessoas te criticavam por ter vindo da Portuguesa e por causa do seu passado no fut 7. Esses questionamentos te incomodam?


- É sempre ruim escutar e ler coisas negativas, né? Mas eu sempre soube levar muito bem isso, só me fortalece. Sei dos meus objetivos, do meu potencial e quanto eu podia e posso ajudar o Botafogo. Eu sei lidar com isso. Pra mim todas as críticas são constitutivas então eu absorvo e tiro o que posso levar de melhor.





Chay, atacante do Botafogo, participa do Tá na Área e comenta dificuldades antes de chegar ao clube carioca (https://ge.globo.com/sportv/programas/ta-na-area/video/chay-atacante-do-botafogo-participa-do-ta-na-area-e-comenta-dificuldades-antes-de-chegar-ao-clube-carioca-9736133.ghtml)


Quase todo jogo o time do Botafogo tem perdido gols relativamente mais fáceis. Isso parece ter melhorado nos últimos jogos, mas ainda acontece. Como fazer pra ser mais eficiente?



- Isso é natural para um time que cria bastante né? Nós perdemos gols, sim, como qualquer outro time, mas é natural porque a gente cria muito. Nós somos um dos times, se eu não me engano, que mais cria na Série B. Pela última vez que vi acho que era o terceiro que mais cria oportunidade de gol. É natural, imagina como seria a situação se a gente fizesse todos os gols (risos). É natural, tem o adversário, tem goleiros qualificados do outro lado. A gente tenta melhorar o nosso dia a dia treinando, treinamos bastante mas é natural porque a gente cria bastante.


Você é um cara bastante ativo nas redes sociais, como tem sido essa interação com a torcida?


- É bom ter o carinho. As coisas estão dando certo e é natural no futebol. Eu tento manter uma relação próxima com o torcedor pra eles entenderem também que eu sou um ser humano, vou errar e acertar... Esse lance das músicas, foram eles mesmos que começaram com isso do Malvadão. Eles sempre postavam alguma coisinha e eu nem conhecia a música ainda, aí procurei e achei maneira. Eu e Navarro sempre que tem gol estamos fazendo a nossa dancinha que é o "ataque malvado" (risos). A relação é muito boa, espero que continue assim, estou feliz no Botafogo e é isso que importa.


Seu contrato com o Botafogo é de empréstimo até o fim do ano. Como andam as conversas sobre o seu futuro no clube?


- Eu me preocupo em jogar futebol. Isso aí fica com o meu empresário, a Portuguesa e o Botafogo. É como eu falo, estou muito feliz aqui, sou grato à Portuguesa pela oportunidade. O Botafogo tem o direito de compra contratual. Agora, como que tá o andamento disso daí, só o meu empresário, a Portuguesa e o Botafogo podem dizer. Eu estou preocupado só em jogar futebol.



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Fonte: GE/Por Davi Barros — Rio de Janeiro