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quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Botafogo espera 'criar parceria' com o Benfica com a chegada de Gabriel Pires


 
Botafogo enxerga negociação com meia como ponto de partida de 'parceria de mão dupla' com equipe portuguesa; John Textor e André Mazzuco têm boa relação com diretoria





Gabriel Pires em ação pelo Benfica (Foto: Divulgação/Benfica)



A contratação de Gabriel Pires, que tem status de encaminhada e está bem perto de acontecer, não servirá "apenas" para reforçar o Botafogo. O Alvinegro também enxerga o negócio como uma oportunidade fora de campo para o futuro envolvendo o Benfica-POR, clube do jogador de 28 anos.


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É de interesse há tempos para o Glorioso criar uma relação concreta com os Encarnados. Vale lembrar, inclusive, que John Textor, dono da SAF do Alvinegro, tentou adquirir parte do clube português, mas a proposta foi recusada pela diretoria lusitana.


A negociação de Gabriel, portanto, une o útil ao agradável. Reforça o elenco e, ao mesmo tempo, traz à tona uma conversa concreta entre Botafogo e Benfica. O Alvinegro não quer que a coisa pare por aí: o desejo de John Textor é que a equipe carioca continue tendo relações com as Águias por mais tempo - não necessariamente no que envolve negociações de jogadores.


Internamente, o proprietário da SAF encara a transferência como uma chance de criar uma "parceria de mão dupla" com o Benfica. Vale lembrar que o final feliz do negócio se deu muito pela boa relação que o norte-americano e André Mazzuco, diretor do Alvinegro, têm com Rui Costa, presidente do clube português.


Textor conheceu o ex-jogador pessoalmente na época que estava tentando comprar o Benfica. O norte-americano admira a forma como o clube desenvolve jogadores e quer que a parceria se expanda justamente para investir nessa questão.


Ainda, vale ressaltar, não há nada definido sobre isso. A ideia do Botafogo é continuar tendo conversas concretas com o Benfica no que diz respeito a jogadores, estrutura e desenvolvimento de atletas. John Textor encara que a contratação de Gabriel Pires pode ser o pontapé inicial para uma parceria de sucesso fora das quatro linhas.




Fonte: LANCE/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Gatito confia em renovação e faz planos no Botafogo

 

À espera de mais uma filha, goleiro projeta próximas temporadas com a camisa alvinegra




O contrato atual termina em dezembro, mas Gatito Fernández não tem receio de pensar os próximos anos no Botafogo e no Rio de Janeiro. Com uma filha nascida no Brasil, Rafaella, e outra a caminho, o goleiro paraguaio pensa a carreira e a vida com as cores alvinegras.


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O camisa 1 abriu as portas da casa ao ge na terça-feira e não se privou de fazer planos para 2023, quando espera-se que o grupo de jogadores que está sendo montado durante esse ano ganhe mais corpo e dê melhor resposta na temporada.


Veja a reportagem em vídeo no Globo Esporte, às 13h


- O elenco vai estar mais maduro e deve se manter muitos jogadores desse ano, até porque muitos chegaram com contratos longos. Isso ajuda a nós e ao Luís Castro, que vai ter mais facilidade de implementar essa ideia de jogo. O ano que vem é a nossa chance de dar uma resposta muito melhor - disse.


- Começaram as conversas com o meu representante, mas sem nenhum avanço por enquanto. As duas partes têm a ideia que eu continue, então estou muito tranquilo. O Botafogo é a minha casa. Tenho certeza que essa negociação vai terminar da melhor forma - completou.


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Gatito comemora vitória no Brasileirão — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Gatito tem contrato até dezembro desse ano com o Botafogo. O jogador já poderia assinar pré-contrato e recebeu sondagens para isso, mas não quer deixar o clube. Pela boa relação, a diretoria pediu que as conversas começassem após o fim da janela de transferências.


Passado e futuro no Brasil

Gatito fincou raízes no Brasil para além da relação estreia com o Botafogo. A começar pelo pai, que também foi goleiro e jogou no futebol daqui. O paraguaio brinca que quase foi gaúcho antes de abraçar a alma carioca.


Hoje, está bem adaptado ao país junto da esposa. Tem uma filha, que vai completar dois anos e não fala espanhol, mas sim português. Em processo para conseguir a cidadania brasileira, o jogador se prepara para receber um reforço na família.


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Gatito, a filha Rafaella, a esposa Silvia e o cachorro Chaco — Foto: Thayuan Leiras/ge


- Vai chegar mais uma integrante para o nosso time. A Rafaela ainda está um pouco brava com a mãe, ainda vai se acostumar a dividir as atenções (risos). Mas ela vai gostar de ter uma companhia para brincar.


Perguntas e respostas

Como está a busca pela cidadania brasileira?


Já começamos o processo para nos tornarmos brasileiros. E ajuda o clube, que fica com mais uma vaga de estrangeiro. A minha identificação com o clube todos sabem. E sempre vim ao Brasil, desde pequeno. É uma mudança importante para todos nós. Meu pai brinca que eu quase nasci gaúcho. Quando eu era pequeno, a primeira língua que eu aprendi a falar foi o português.


Se entrar em campo contra o Atlético-GO, você será o segundo estrangeiro com mais jogos pelo Botafogo. Qual é o sentimento?

Enche de orgulho. Quando cheguei, tinha a expectativa de fazer história em um clube grande no Brasil. Fico feliz de alcançar essa marca em um clube tão importante do país.





Botafogo fica no empate com o Ceará no Nilton Santos (https://ge.globo.com/video/botafogo-fica-no-empate-com-o-ceara-no-nilton-santos-10829967.ghtml)





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A posição de goleiro foi a única que o Botafogo pós-SAF não buscou um nome para ser titular. Isso te passa um bom recado?

Tenho que estar sempre no mais alto nível. Não posso pensar no que já fiz com a camisa do Botafogo. Mostro no dia a dia, jogo a jogo. Faço de tudo para manter a minha melhor forma. Se acontecer de o Botafogo buscar um goleiro para disputar posição, isso é normal no futebol. Quem ganha é sempre o clube.


O que falta para o Botafogo engrenar na temporada?


Está faltando regularidade. Tem jogo que jogamos bem, outro nem tanto. Precisamos de uma sequência de boas apresentações. Não só de vitórias, mas de boas apresentações. Até porque uma coisa leva a outra. Falta experiência também, porque temos alguns jogadores jovens, outros que estão se acostumando ao futebol brasileiro. Estamos nessa adaptação no meio do Brasileirão, que é um campeonato muito exigente.


Isso passa por tropeçar menos em casa?

Está demonstrado que para fazer um bom Brasileiro é preciso fazer o seu papel em casa. A gente não está conseguindo se impor de maneira mais clara. Estamos devendo nesse quesito. Precisamos fazer o nosso dever de casa para tentar algo a mais fora.



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Fonte: GE/Por Bernardo Serrado, Carlos Gil e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro