Tudo o que você precisa saber sobre o jogo válido pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro
Botafogo x Cruzeiro; ficha — Foto: Infoesporte.com
O Nilton Santos recebe um duelo de desesperados nesta quinta-feira, às 21h30. O Botafogo vive situação melhor que a do Cruzeiro, mas o péssimo returno afundou o time na luta contra o rebaixamento. A equipe de Abel, por sua vez, não sai do Z-4 desde a 16ª rodada.
Os comandados de Alberto Valentim vêm de derrota dura para o Grêmio: 3 a 0. A Raposa também tropeçou e empatou em casa com o Fortaleza.
Com última parcial de 15 mil ingressos vendidos e diversas promoções, o Botafogo vive expectativa de ter atmosfera semelhante à vivida na vitória sobre o CSA por 2 a 1, no último dia 20.
Botafogo - Técnico: Alberto Valentim
Para voltar a vencer, o Botafogo aposta num trunfo: o mando de campo contra equipes que lutam contra o rebaixamento. Em confrontos contra os últimos 10 colocados até o início desta rodada, o aproveitamento é de 76% (16 pontos em 21 possíveis).
Valentim tem poucos desfalques e não deve fazer grandes mudanças em relação ao time que perdeu para o Grêmio no domingo passado.
Confira o provável Botafogo que enfrenta o Grêmio — Foto: Globoesporte.com
Quem está fora: Marcelo Benevenuto, Gilson, Rodrigo Pimpão e Marcos Vinícius, lesionados
Pendurados: Cícero, Yuri, Fernando, Victor Rangel, Alex Santana, Marcinho, Gustavo e Leo Valencia
Cruzeiro - Técnico: Abel Braga
Mais uma vez dependendo apenas de suas forças para deixar a zona de rebaixamento, bastando para isso vencer o Botafogo, o Cruzeiro, invicto há seis jogos no Brasileirão (duas vitórias e quatro empates), deve ter apenas uma mudança para o jogo desta quinta-feira.
O técnico Abel Braga terá o retorno do volante Éderson, que cumpriu suspensão contra o Fortaleza. Assim, Jadson deve voltar ao banco de reservas.
Confira o provável Cruzeiro que enfrenta o Botafogo no Nilton Santos — Foto: Globoesporte.com
Quem está fora: Pedro Rocha (dores no tornozelo esquerdo), Dedé (recupera de cirurgia no joelho direito) e Rodriguinho (recupera de cirurgia na região lombar).
Pendurados: Ariel Cabral, Dedé, Edilson, Fábio, Fabrício Bruno, Fred, Jadson, Marquinhos Gabriel, Orejuela, Pedro Rocha e Rodriguinho.
header arbitragem — Foto: infoesporte
Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (RN) Assistente 1: Jean Marcio dos Santos (RN) Assistente 2: Nailton Junior de Sousa Oliveira (CE) Árbitro de vídeo: Grazianni Maciel Rocha (RJ)
Equipes se enfrentam nesta quinta-feira, às 20h, no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro; no primeiro turno, empate sem gols
No primeiro jogo, empate em 0 a 0 (Foto: Fernando Michel)
Em duelo direto contra a zona de rebaixamento, Botafogo e Cruzeiro duelam nesta quinta-feira. Em partida válida pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro, as equipes medirão forças no Estádio Nilton Santos, às 21h30. O Alvinegro é o 13º colocado, com 33 pontos, enquanto que a Raposa é o primeiro time no Z4, com 29 conquistados.
No primeiro turno, no Mineirão, em uma das partidas mais sonolentas do campeonato, os times não saíram do 0 a 0. A partida desta quinta-feira terá transmissão em tempo real do LANCE!.
Confira informações da partida:
Estádio: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ) Data-hora: 31 de outubro de 2019, às 21h30
Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (RN) Assistentes: Jean Márcio dos Santos (RN) e Nailton Junior de Sousa Oliveira (CE) Árbitro de vídeo: Adriano Milczvski (PR) Assistentes do VAR: Adriano de Assis Miranda (SP) e Flavio Gomes Barroca (RN)
BOTAFOGO (Técnico: Alberto Valentim) Gatito Fernández; Marcinho, Joel Carli, Gabriel, Yuri; Cícero, João Paulo, Diego Souza; Luiz Fernando, Victor Rangel, Leo Valencia.
Lesionados: Marcelo Benevenuto, Gilson e Marcos Vinícius Suspensos: - Pendurados: Cícero, Yuri, Fernando, Victor Rangel, Alex Santana, Marcinho, Gustavo e Leo Valencia
CRUZEIRO (Técnico: Abel Braga) Fábio; Orejuela, Fabricio Bruno, Cacá e Egídio; Henrique, Éderson; Robinho, Thiago Neves, David; Fred.
Lesionados: Pedro Rocha, Rodriguinho e Dedé Suspensos: - Pendurados: Jadson, Fred, Edilson, Pedro Rocha, Fabrício Bruno, David, Fábio, Orejuela, Marquinhos Gabriel, Dedé, Ariel Cabral e Rodriguinho
Palpites: 30% da redação do L! apostou em uma vitória do Botafogo, 50% acredita que o duelo terminará em empate e 20% confia que o Cruzeiro sairá vitorioso de campo.
Inicia-se, então, o principal desafio: a captação de recursos; ainda não há investidores definidos. Uma reunião no Conselho Deliberativo será convocada para votação
Prestes a ser concluído, o plano de negócios da Botafogo S/A será entregue ao Conselho Diretor do clube na próxima semana. A previsão inicial era de que o planejamento estivesse pronto na primeira quinzena de outubro. Na noite desta terça, o projeto foi assunto em reunião do Conselho Fiscal, que teve acesso a algumas partes. Também foi apresentada a prestação de contas.
Depois de apresentado à diretoria alvinegra, o plano passará pelos outros conselhos do clube, e uma reunião no Conselho Deliberativo será convocada para votação. Sendo aprovado, será feita a adequação do Estatuto.
Com o planejamento finalizado, o projeto sai da fase de elaboração e vai para a fase de execução. Inicia-se, então, o principal desafio: a captação de recursos. Ainda não há investidores definidos.
Durante a elaboração do plano, o Botafogo iniciou contatos com possíveis investidores e estreitou vínculos com o mercado internacional a fim de buscar parceiros para a empresa. Agora, o clube terá em mãos um documento com mais detalhes para oferecer aos interessados.
Nelson Mufarrej integra o grupo que toca o projeto da Botafogo S/A — Foto: Fred Gomes/GloboEsporte.com
Para a elaboração do plano, foi formado um grupo de trabalho do qual faz parte o presidente Nelson Mufarrej, vices-presidentes, além de pessoas com experiência em gestão e alguns botafoguenses ilustres.
Nos próximos dias, o Botafogo deverá divulgar outra nota de esclarecimento sobre o andamento do projeto. Espera-se informações sobre quem vai liderar essa próxima etapa.
Grupo de alvinegros arrecada quase R$ 6 mil e foca inicialmente na área externa do estádio. Projeto para o futuro é trabalhar a parte interna em parceria com o clube
Reprodução
Um grupo de torcedores do Botafogo resolveu deixar o estádio Nilton Santos ainda mais alvinegro. Na verdade eles retomaram um projeto de caracterização do estádio iniciado em 2008. Após uma vaquinha realizada na internet, quase R$ 6 mil foram arrecadados para as pinturas na parte externa do estádio.
- Começamos esse projeto em 2008 no setor sul, uma área que nem existe mais após algumas obras. Reiniciamos em 2017 na época da Libertadores. E agora retomamos com força total. A ideia é caracterizar toda a parte externa do estádio em um primeiro momento com vários desenhos legais. Mais de 100 pessoas já contribuíram com o projeto - explicou o torcedor Rafael Mois, um dos organizadores do projeto.
Torcida arrecadou dinheiro em vaquinha na internet e iniciou os trabalhos voluntários no Niltão — Foto: Reprodução
Todo o trabalho é feito pelos torcedores de forma voluntária. Atualmente, estão sendo caracterizados os setores norte e leste do Niltão. Futuramente, a segunda parte do projeto prevê pinturas dentro do estádio. Dessa vez em parceria com o clube, que tem ajudado inicialmente em algumas questões pontuais.
- Já pintamos dois bandeirões no setor leste, um de 12 metros, outro de 25 metros. O objetivo é pintar o estádio inteiro por fora e depois partir para a parte interna. Ai seriam frases, fotos, títulos. Consegui um artista plástico botafoguense que deve nos ajudar nos desenhos - revelou Anderson Motta, outro torcedor responsável pela organização do projeto.
Inicialmente estão sendo caracterizados os setores leste e norte do estádio — Foto: Reprodução
Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá e Fred Gomes — Rio de Janeiro
Com 76% de aproveitamento como mandante diante dos adversários que estão entre os 10 últimos colocados, Alvinegro enfrenta o Cruzeiro no Nilton Santos na quinta, às 21h30
Se há algo de positivo na irregular campanha do Botafogo no Campeonato Brasileiro, sem dúvidas é o ótimo retrospecto na condição de mandante contra concorrentes diretos, ou seja, a turma que luta contra o rebaixamento.
Nesta quinta-feira, às 21h30, no Nilton Santos, novo desafio contra um dos desesperados. O rival da vez é o Cruzeiro, que abre o Z-4 com 29 pontos, quatro a menos do que soma o Botafogo.
No último jogo contra concorrentes diretos em casa, na rodada retrasada, o Botafogo não vacilou e venceu o CSA — Foto: André Durão
Dos 10 últimos colocados do Campeonato Brasileiro, o Botafogo enfrentou sete em casa. E aí quase não vacilou. Fez 16 de 21 pontos possíveis. Os únicos dois tropeços foram o empate com a Chapecoense (0 a 0), pela 16ª rodada, e a derrota para o Fluminense por 1 a 0, pela 23ª.
Os dois jogos em questão influenciaram bastante na decisão da diretoria de demitir Eduardo Barroca. Do empate com a Chape ao revés contra o Tricolor, que definiu a queda do treinador, cinco derrotas, duas igualdades e apenas uma vitória.
Retrospecto contra os 10 últimos colocados no Nilton Santos Adversário Colocação atual Rodada Resultado
Mas o assunto não é tropeço, é o excelente aproveitamento como mandante (76%) contra o grupo que está na parte de baixo da tabela. As vitórias sobre Fortaleza (1x0), Vasco (1x0), Galo (2x1), Goiás (3x1) e CSA (2x1) foram fundamentais para o Botafogo ter uma margem de segurança com os quatro pontos de vantagem em relação à zona da degola.
Se em casa o Botafogo foi cirúrgico contra os últimos 10 colocados, todos os triunfos como visitante se deram contra times inseridos na guerra ao Z-4. Bateu Fluminense (16º) no Maracanã, Avaí (20º) na Ressacada e CSA (18º) no Rei Pelé.
Athletico-PR (8º) e Bahia (9º) foram os únicos postulantes a uma das vagas para a Libertadores (o Furacão já está garantido pelo título da Copa do Brasil) que o Botafogo venceu. Ambos os triunfos deram-se no Nilton Santos.
Atuações e resultados, com sete derrotas em nove jogos, mostram que a reta final do campeonato reserva momentos de tensão para a torcida alvinegra
Nove jogos, sete derrotas. Aproveitamento de apenas 22%. Se a campanha no primeiro turno foi tranquila, os números do returno mostram que a luta do Botafogo contra o rebaixamento não será fácil no Campeonato Brasileiro. A atuação apática na derrota para o Grêmio por 3 a 0 foi apenas mais uma prova disso. O clube gaúcho não precisou se esforçar para vencer com tranquilidade.
Botafogo perdeu sete dos nove jogos do segundo turno — Foto: Raul Pereira/Agência Estado
Nesse período, as duas únicas vitórias (leia-se também boas atuações) foram no Nilton Santos contra equipes consideradas iguais ou piores que o Botafogo: Goiás e CSA. Na próxima quinta-feira, o rival será o Cruzeiro, adversário direto na luta contra o rebaixamento. Mais um jogo de seis pontos pela frente.
- Temos jogos em casa e precisamos fazer os resultados - resumiu Marcinho.
BOTAFOGO NO SEGUNDO TURNO Botafogo 1 x 2 São Paulo ❌ Bahia 2 x 0 Botafogo ❌ Fortaleza 1 x 0 Botafogo ❌ Botafogo 0 x 1 Fluminense ❌ Botafogo 3 x 1 Goiás ✅ Palmeiras 1 x 0 Botafogo ❌ Vasco 2 x 1 Botafogo ❌ Botafogo 2 x 1 CSA ✅ Grêmio 3 x 0 Botafogo ❌
O que se viu em Porto Alegre foi um Grêmio em ritmo de treino diante de um Botafogo inoperante. Das nove finalizações alvinegras, apenas duas foram no gol. Uma delas em chute de Diego Souza. Foi a única jogada trabalhada da equipe em toda a equipe durante os 90 minutos: após roubada de bola no meio, João Paulo rolou para o camisa 7 finalizar.
O Botafogo ainda teve mais duas chances de bola parada. Na primeira, após escanteio, Victor Rangel emendou uma bela bicicleta para fora. Na segunda, Paulo Victor saiu mal do gol e Diego Souza cabeceou por cima. E foi só. A (fraca) produção ofensiva nesta reta decisiva da competição tem sido o principal problema do Alvinegro.
- Estamos devendo muito na parte ofensiva e sabemos disso. Temos que trabalhar para melhorar. Hoje (domingo) quase nada deu certo - frisou Luiz Fernando.
Em um dia em que nada deu certo na frente, a defesa também deixou a desejar. Dois gols saíram em erros de Carli, que voltava ao time após duas rodadas de ausência. O argentino deu condição para Luciano no primeiro gol e errou o passe na saída de bola que resultou no segundo.
De bom, ou melhor, de esperança, apenas o retorno de Alex Santana. O artilheiro da equipe na temporada com dez gols entrou no segundo tempo após mais de um mês machucado, mas ainda precisa melhorar a forma física. Será importante nas próximas rodadas, mas o Botafogo precisa de mais. Principalmente de uma mudança de postura e atitude de seus jogadores na reta final.
Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá — Rio de Janeiro
Técnico diz que time errou muitos passes no ataque e vacilou na marcação dos pontas do Grêmio
Melhores momentos de Grêmio 3 x 0 Botafogo pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro
O Botafogo realizou na tarde deste domingo uma de suas piores atuações no Brasileiro. Foi dominado pelo Grêmio e não esboçou reação na derrota por 3 a 0, em Porto Alegre.
Após o jogo, o técnico Alberto Valentim concedeu curta entrevista coletiva. Nela, criticou bastante o segundo tempo feito pelo time, mas viu alguma qualidade na etapa inicial.
- Até gostei de algumas coisas no primeiro tempo, apesar do gol. O segundo tempo abaixo. Eles estiveram mais perto de fazer do que nós de diminuir. Quinta temos um jogo importante (Cruzeiro, no Rio). Temos que recuperar bem agora - disse Valentim.
Valentim durante Grêmio x Botafogo — Foto: RAUL PEREIRA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Segundo o treinador, o Botafogo errou muitos passes na hora de se aproximar da área do Grêmio. Na visão de Valentim, se tivesse tido mais competência nesse quesito, a equipe poderia ter ido para o intervalo com um empate. Foi perdendo por 1 a 0.
- Um dos tópicos que trabalho era caprichar na penúltima e última bolas. Não conseguimos. Temos que continuar trabalhando e transformar em gols. Podíamos ter empatado - prosseguiu Valentim.
Por fim, o técnico lamentou o espaço que os atacantes do Grêmio em geral tiveram, em especial Everton e Alisson. O Cebolinha marcou o terceiro gol e participou do segundo.
- Os jogadores de beirada do Grêmio são de muita qualidade, Alisson e principalmente Everton. Precisávamos muita atenção nestas jogadas. Precisávamos diminuir - disse Valentim.
O Botafogo tem 33 pontos e está a apenas quatro do Z-4, que é encabeçado pelo Cruzeiro. Na quinta-feira, 21h30, os dois times se enfrentam, no Nilton Santos.
Tudo o que você precisa saber sobre o jogo válido pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro
— Foto: Vinicius Costa/BP Filmes
Grêmio e Botafogo se enfrentam neste domingo, às 16h (de Brasília), na Arena do Grêmio, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Enquanto o Grêmio tenta se recuperar da eliminação na Libertadores para entrar no G-6, o Botafogo quer se afastar ainda mais da zona do rebaixamento.
Há dois jogos sem vencer no Brasileirão e com o peso da desclassificação de uma Libertadores, o Grêmio tenta remobilização total para o Nacional. A meta única é de voltar para a zona da Libertadores. O Tricolor é sétimo, com 41, colado no G-6. Já o Botafogo respirou após a vitória sobre o CSA e abriu cinco pontos para o Z-4. Mas a campanha no returno é irregular: seis derrotas em oito jogos.
Transmissão: A TV Globo e o Premiere vão exibir a partida, ao vivo, com narrações de Luis Roberto (TV Globo) e Jader Rocha (Premiere), e comentários de Caio Ribeiro (TV Globo), Júnior (TV Globo) e Pedrinho (Premiere). O GloboEsporte.com transmite as entrevistas dos técnicos e jogadores dos dois times após o jogo, além de análise dos comentaristas.
Grêmio - Técnico: Renato Gaúcho
Para amenizar a crise instaurada na Arena após a eliminação na Libertadores com a goleada por 5 a 0 para o Flamengo, o Grêmio volta a usar o que tem de melhor no Brasileirão. Mesmo com contestações a jogadores, Renato respalda o grupo. Paulo Víctor segue no gol. No comando do ataque, como André está suspenso, Diego Tardelli recebe nova oportunidade.
Quem está fora: Luan, Jean Pyerre, Leonardo, Felipe Vizeu e Marcelo Oliveira (no departamento médico) e Rafael Galhardo e André (suspensos).
Pendurados: Paulo Miranda, Matheus Henrique e Kannemann.
Provável escalação do Grêmio contra o Botafogo — Foto: Reprodução
Botafogo - Técnico: Alberto Valentim
A novidade do Botafogo em Porto Alegre é Alex Santana voltando a ser opção. Artilheiro do time na temporada com dez gols, o volante não joga desde o dia 14 de setembro, quando lesionou o tornozelo esquerdo diante do Ceará. A tendência é que Alex comece no banco. Victor Rangel deve ser mantido no time, com Diego Souza no meio. Na zaga, Carli retorna ao time no lugar de Marcelo, lesionado.
Quem está fora: Gilson (joelho direito), Marcelo (coxa direita), Marcos Vinicius (transição) e Rodrigo Pimpão (joelho esquerdo).
Pendurados: Marcinho, Fernando, Gustavo Bochecha, Alex Santana, Valencia e Victor Rangel.
Provável escalação do Botafogo contra o Grêmio — Foto: GloboEsporte.com
Rafael Traci (SC) apita a partida, auxiliado por Helton Nunes (SC) e Henrique Neu Ribeiro (SC). O árbitro de vídeo (VAR) será Rodrigo Dalonso Ferreira (SC).
Vitória sobre o CSA deixou Alvinegro a cinco pontos do Z-4 antes de encarar Grêmio, Cruzeiro, Santos e Flamengo. No turno, equipe ganhou apenas um dos 12 pontos disputados
O irregular segundo turno do Botafogo no Campeonato Brasileiro ganhou um alívio na última segunda-feira. A vitória por 2 a 1 sobre o CSA deixou o Alvinegro a cinco pontos da zona do rebaixamento. Tranquilidade que veio em boa hora: a partir do próximo domingo, a equipe do técnico Alberto Valentim vai iniciar a sequência de jogos que foi classificada como ''período crítico'' no primeiro turno da competição: Grêmio, Cruzeiro, Santos e Flamengo.
Botafogo se prepara para jogos que teve dificuldade no primeiro turno — Foto: André Durão
A definição foi dada pelo então técnico Eduardo Barroca, comandante do Botafogo na difícil sequência durante o turno. Dos 12 pontos disputados, o Alvinegro conquistou apenas um no empate diante do Cruzeiro. Contra Grêmio, Santos e Flamengo, três derrotas.
No primeiro turno...
Botafogo 0 x 1 Grêmio Cruzeiro 0 x 0 Botafogo Botafogo 0 x 1 Santos Flamengo 3 x 2 Botafogo
No atual estágio do Brasileirão e vindo de seis derrotas em oito jogos no returno, o Botafogo sabe que precisa melhorar esse aproveitamento para evitar a indesejada aproximação do Z-4.
''Sabemos que temos uma sequência dura pela frente. Quando paramos para falar em adversários, muitas vezes a gente lembra do primeiro turno''.
- Mas olhando de forma mais ampla, todos os jogos têm sido difíceis. Independente de ser em casa ou fora. Vou bater na tecla de que temos que pensar jogo a jogo. O duelo contra o Grêmio é mais uma final, um adversário muito difícil. Sempre é complicado jogar em Porto Alegre. Vamos pensando na vitória ou pelo menos para buscar um ponto - analisou o volante João Paulo.
O primeiro desafio será no próximo domingo, na Arena do Grêmio. A bola rola às 16h (de Brasília).
Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá — Rio de Janeiro
Em semana mais tranquila por conta da vitória em que deu "lançamento de Gerson", craque citado pelo avô, zagueiro afirma que o maior desejo dele é seguir no Glorioso em 2020
Izadora Peres
"Parece que você está há 10 anos no Botafogo". Assim Joel Carli, principal voz ativa do elenco alvinegro, recrutou Gabriel, que tem 24 de vida, para participar de reuniões dos cabeças do grupo. Nascia um novo líder. Não apenas técnico, mas em representatividade.
O zagueiro de Matozinhos-MG chegou ao Alvinegro bem mineirinho, mas rapidamente respondeu em campo com um futebol eficiente e limpo. Técnico e rápido, lidera a estatística de passes certos no Brasileiro, com 1391. É também o recordista do Botafogo em minutos jogados na temporada (4105 em 43 jogos). Só foi desfalque quatro vezes, uma por suspensão e três devido ao contrato com o Atlético-MG.
Vale destacar que foi dúvida para o duelo contra o CSA, do qual foi destaque inclusive, por um tostão levado contra o Vasco. Mas, além do tratamento diário no Nilton Santos, Gabriel investiu em um profissional para reforçar seus cuidados e consequentemente impedir que perdesse pela primeira vez uma partida por questão física. Jogou - bem - e foi decisivo com uma assistência para Igor Cássio.
Gabriel posou de xerifão, mas é brincalhão e riu muito com os microfones desligados — Foto: Izadora Peres
Ou seja, entregou o que dele se esperava e se firmou como melhor contratação do clube para 2019. Mas agora também oferece palavras de apoio e carinho a quem mais precisa: os funcionários, que tanto sofrem com os constantes atrasos. Em papo com o GloboEsporte.com tratou de tudo. Dificuldades financeiras, momento pessoal no Botafogo, o primeiro gol e o lançamento "à la Gerson" que deu para Igor Cássio na vitória sobre o CSA. E revelou, com muito carinho à Estrela Solitária, um desejo.
- Com certeza. Esse é meu principal desejo e principal objetivo (ficar no Botafogo em 2020). Foi um lugar que me abriu portas e que me valorizou muito. Eu preciso do Botafogo, não é o Botafogo que precisa de mim. Estou vivendo um momento mágico e especial. Um dos meus maiores sonhos é ganhar um título pelo Botafogo.
Confira o papo na íntegra abaixo:
Você disse que muitas pessoas te marcaram no Instagram comparando seu lançamento para o Igor Cássio com os do Gerson Canhotinha de Ouro, ídolo do Botafogo. Você já tinha ouvido falar dele?
Já tinha ouvido falar através do meu avô (Seu França). A primeira coisa que aconteceu foi falar com meu avô, e ele me lembrou muito bem disso. Fiquei muito feliz por ter dado apenas uma parcela de contribuição para o bom resultado que tivemos naquele grande jogo.
E Seu França gostava do Gerson?
Sim, ele acompanhava muito futebol. Gerson era um dos ídolos do Botafogo e da seleção brasileira. Fiquei muito feliz por essa comparação, porque o lançamento foi bonito e também por consequentemente ter saído o gol da nossa vitória.
Esse gol mostra um pouco da mudança do estilo do Botafogo. Você não era de fazer ligação direta com o Barroca, o time saía mais tocando. Não é um jogador de fazer lançamentos. O que lhe faz tomar essa decisão pela ligação direta?
Como a bola estava muito atrás, às vezes a defesa adversária não espera um lançamento daquela distância. Credencio muito ao movimento que Igor Cássio fez. Ele fazendo o movimento, tive a possibilidade de fazer o lançamento. Se ele não tivesse feito, seria apenas um chutão para frente ou um lançamento qualquer.
Ele foi muito feliz na movimentação, também fui muito feliz no lançamento. A nossa felicidade foi a felicidade de todos os jogadores e dos torcedores do Botafogo.
Gol do Botafogo! Igor Cassio recebe lançamento de Gabriel e solta a bomba, aos 24' do 2ºT
Qual sua porcentagem no gol dele? Pediu para ele te pagar um almoço?
Já falei com ele (risos), disse que vou renovar o contrato dele ainda e que ele vai me dar uma porcentagem, mas é um cara merecedor. Cara que batalha, merece e é um fruto da base do Botafogo. Jogador com muita qualidade. Que seja o primeiro de muitos para dar alegria ao torcedor do Botafogo.
Falando em gol, pouco badalamos o seu primeiro pelo clube, contra o Goiás, por conta dos áudios do Montenegro que vazaram no dia seguinte ao jogo. Como foi marcar um gol pelo Botafogo?
Nossa, você não tem ideia de como me senti feliz e honrado. Por defender um clube com o qual tanto me identifiquei e poder fazer um gol ao lado do torcedor, com minha esposa e amigos no estádios...
Foi uma emoção tremenda. Não conseguia dormir, ficava vendo o jogo de novo e o gol em casa. Foi uma vitória de alívio, estávamos atravessando um momento difícil. Fiquei muito feliz pelo gol e pelo resultado.
Qual a importância desse gol na sua carreira?
Pelo momento que estávamos atravessando, creio que foi um dos mais importantes da minha carreira. Estávamos cinco jogos sem vitória e muito pressionados. Fazer aquele gol deu um alívio e uma confiança a mais. Me sinto privilegiado por vestir a camisa do Botafogo e de ter feito um gol daquela importância.
Gabriel comemora o primeiro gol do Botafogo na vitória sobre o Goiás, o primeiro e único até agora dele com a Estrela Solitária — Foto: André Durão/GloboEsporte.com
Você falou em identificação com o Botafogo. Como conseguiu criar laços tão rapidamente, principalmente após a saída do Igor Rabello, que era muito querido?
Para criar esses laços, tenho uma coisa comigo: é fazer o meu melhor, independentemente de onde e como seja. Você fazendo o melhor e se entregando ao máximo, você tem o reconhecimento das pessoas. Minha adaptação foi muito rápida, o grupo me recebeu tão bem que fiquei até surpreso. Você vê os jogadores, comissões técnicas (trabalhou com três), roupeiros e massagistas.
Eles me deixaram muito em casa. Isso é um fator primordial para desempenhar o melhor papel possível dentro dos gramados. Fico muito feliz pela recepção que tive aqui e também pelo carinho que o torcedor do Botafogo está tendo comigo. Então só espero retribuir. Nada mais do que isso.
No dia da entrevista sobre o protesto dos atletas, esperávamos que Cícero ou Diego Souza se juntariam a Carli e João Paulo. Sua aparição foi uma surpresa. Além da rápida identificação, você logo se tornou um líder. Já tinha essa característica de liderança no Galo?
Foi uma novidade, não tinha essa liderança no Galo. Na base, eu tive. Sempre fui capitão. Mas no profissional não cheguei a ter essa liberdade. E o Carli me chamou um pouco antes e falou "Parece que você está há 10 anos no clube. Quero que você vá na reunião conosco". Aí eu disse: "Claro, não tem problema nenhum".
Me senti mais uma vez honrado pelo fato de o capitão do time, o cara que é uma referência para nós, ter me chamado para participar de uma reunião que às vezes é até para expor um pouco mais um jogador. Falei para ele prontamente: "Estou com vocês em qualquer situação, podem contar comigo, porque eu vou estar do lado".
Gabriel é outro a se solidarizar com os funcionários, relata que os jogadores também têm ajudado com doações. #gebota
(Veja acima Gabriel falando firme na coletiva dos líderes, apesar do pouco tempo de casa) Isso credencia as pessoas boas que estão no Botafogo e que nos ajudam. O Carli, para mim, é uma referência. Não o conhecia ainda, mas depois que comecei a ter o convívio com ele, vejo que é o verdadeiro capitão.
Não é somente o jogador que carrega somente a braçadeira. Ele briga por coisas boas, se tiver errado, vai te dar um puxão de orelha. Essas pessoas boas que estão ao meu lado têm me ajudado muito a crescer.
De quais jogadores você mais se aproximou no Botafogo?
Eu tenho uma relação muito boa com todo mundo. Brinco com todos, desde os meninos da base até os mais experientes. Tenho uma relação muito boa com o Pimpão, que concentra comigo. Com o Carli, com o Gatito principalmente. Vai até fora do campo, a gente sai para jantar junto com nossas esposas.
E o Gatito fala alguma coisa quando sai com você?
Fala (risos), boto o Gatito para pagar conta também. Ele é um cara fantástico. Me identifiquei muito com o grupo do Botafogo, e é um privilégio vestir essa camisa.
Por mais que você esteja muito feliz no Botafogo, como é conviver com esses constantes atrasos com atletas e principalmente com os funcionários, tristeza que você expressou na coletiva do protesto?
É muito triste. Sou um cara muito família, então tento me colocar naqueles pais de família. Você tem uma criança em casa e tem que dar o leite, o alimento. Seu filho vai te pedir um presente ou uma comida e como você vai responder para ele que está com salário atrasado? Às vezes a criança não vai entender isso.
Eu gosto muito de criança, então tento passar para eles que é um momento delicado e difícil do clube, mas que a gente ajuda da maneira que pode. Por mais que seja para ajudar numa conta, numa cesta básica ou com um valor para comprar gás para casa e alimento para a filha. Então é difícil vê-los tristes, cara.
Você vê vários funcionários tristes, mas, mesmo com essa tristeza, eles não deixam que isso afete os jogadores. Você pede um favor, e eles prontamente te ajudam.
Isso nos faz querer buscar o melhor para eles e para o clube. Infelizmente é uma coisa que está se tornando comum no futebol brasileiro, mas é algo que não podemos aceitar. Têm esses pais de família que têm crianças e pessoas que dependem dele. Pelo futebol ser tão apaixonante e requisitado no mundo inteiro, é complicado ver os clubes passando por essas dificuldades.
Gabriel recebeu a reportagem do GloboEsporte.com e a TV Globo em seu condomínio — Foto: Izadora Peres
Você, apesar de auxiliar financeiramente, se mostra um cara carinhoso. Que ajuda também com palavras. Como é a sua relação com os funcionários no trato?
Principalmente com os roupeiros. Quando os vejo tristes, já vou brincar e mexer com eles. Vou zoar com eles para ver se passa esse clima de tristeza e insegurança. Brinco muito com os roupeiros Zé, Amendoim e o outro roupeiro que apelidei de Alex Santana. A gente brinca principalmente no momento em que estão para baixo ou um pouco abatidos.
Às vezes não somente com dinheiro, às vezes eles precisam de um abraço, de uma brincadeira e de algo que não seja somente material. Às vezes precisam de uma palavra de consolo também.
Essa questão da liderança, apesar de ser nova em sua vida, é algo que lhe agrada?
Encaro muito bem. Muito feliz por ter uma responsabilidade como essa com apenas 24 anos. E ter uma responsabilidade dessa num grupo tão grande como o Botafogo. Mas sou apenas um, o líder principal é o Carli, e eu me espelho muito nele.
Observo muito as atitudes dele e as coisas que ele pega para resolver. É referência, um líder dentro e fora do campo. Ajuda, conversa e brinca com todo mundo. Esse espírito de liderança é muito bem-vindo. Fico muito feliz por ter essa experiência nova.
Gabriel está sempre de olho nas atitudes e palavras de Carli, referência para ele dentro do Botafogo — Foto: Fred Gomes
Seu contrato com o Botafogo termina em 2020, mas o Atlético-MG pode pedir seu retorno antes. Mas, pelo que você nos disse, não quer sair de jeito nenhum por agora, certo?
Com certeza. Esse é meu principal desejo e principal objetivo. Foi um lugar que me abriu as portas e que me valorizou muito. Eu preciso do Botafogo, não é o Botafogo que precisa de mim. Estou vivendo um momento mágico e especial. Um dos meus maiores sonhos é ganhar um título pelo Botafogo.
Gabriel está com moral. Foi modelo no lançamento da nova camisa e garoto-propaganda da venda de ingressos para o jogo contra o CSA — Foto: Vitor Silva/Botafogo
O que te fez gostar tanto do Botafogo?
Até difícil de falar uma ou duas coisas, são várias coisas boas que o Botafogo tem me proporcionado. Primeiro por ter aberto as portas para ter esse privilégio de vestir essa camisa tão grande. Outra coisa é o carinho que tenho no clube e o carinho recíproco com o torcedor.
Estou muito feliz aqui. Sou até suspeito para falar do Botafogo e do Rio de Janeiro, um lugar ao qual me adaptei muito bem. Tenho certeza que foi a melhor decisão da minha vida. Tenho um pensamento grande no Botafogo: antes de ir embora, eu quero ser campeão pelo Botafogo.
E sobre o Rio: o que mais te agradou até agora e o que falta conhecer?
A cidade já falam que é maravilhosa. Você sai na rua e já vê várias montanhas, sai um pouco mais, vê praia e um ambiente muito gostoso. Estou superadaptado ao Rio. Moro num lugar tão bom e confortável. Tenho vontade de conhecer o resort Porto Bello, em Angra. De turismo, eu só fui no Cristo. Ainda não fui no Pão de Açúcar. Quero conhecer ainda vários lugares. Espero ficar um bom tempo aqui e terei tempo para conhecer ainda. (Gabriel casou no Rio, veja abaixo)
Zagueiro e atacante participaram normalmente de atividade e chances de viajarem para Porto Alegre, palco da partida contra o Grêmio, no próximo domingo, aumentaram
Carli no campo anexo do Nilton Santos (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
Diante de um cenário de lesões, Alberto Valentim pode ter duas boas notícias no Botafogo. Com recentes problemas, Joel Carli e Lucas Campos participaram normalmente dos treinos nesta semana, após a vitória de 2 a 1 sobre o CSA, na última segunda-feira, e podem retornar à equipe no duelo diante do Grêmio, no próximo domingo, às 16h, em Porto Alegre, pela 28ª rodada do Brasileirão.
Lucas Campos teve uma lesão no olho na metade da última semana. Como não houve deslocamento de retina, o tempo de recuperação foi curto, e o atacante já treinou normalmente nesta quinta-feira, em atividade realizada no campo anexo do Estádio Nilton Santos.
O zagueiro, por sua vez, não atua desde a derrota contra o Palmeiras, no dia 12 de outubro, por uma lesão na coxa direita. Carli já havia voltado a treinar com bola antes da partida contra o CSA, mas o departamento médico do Botafogo preferiu não arriscar relacioná-lo para a partida. Agora, participando sem limitações, é possível que o argentino retorne ao elenco.
Com a semana cheia - com exceção da terça-feira, quando os atletas receberam folga -, Alberto Valentim vai colocando, cada vez mais, seu estilo de jogo no Botafogo. Atividades focadas na pressão na saída de bola do adversário e passes rápidos, características do treinador, puderam ser vistos nas atividades durante a semana.
O Botafogo é o 13º colocado do Campeonato Brasileiro, com 33 pontos conquistados. O clube de General Severiano está a cinco do Cruzeiro, primeiro time na zona de rebaixamento da competição.
Sem o volante, Alvinegro perdeu seis dos últimos oito jogos. Ao vê-lo em campo de chuteiras, Gabriel resumiu sentimento dos torcedores: ''Até que enfim!''
Alex Santana, enfim, voltou a treinar no Botafogo. Pouco mais de um mês após lesionar o tornozelo esquerdo contra o Ceará, o volante participou normalmente das atividades da última quarta-feira no campo anexo do Nilton Santos (pelo menos enquanto a imprensa pôde acompanhar o trabalho) e vive a expectativa de ficar à disposição do técnico Alberto Valentim na partida contra o Grêmio, no próximo domingo, em Porto Alegre.
Ao vê-lo chegar com as chuteiras na mão, o zagueiro Gabriel representou o sentimento dos torcedores alvinegros.
- Até que enfim! - exclamou ele depois de bater palmas.
Alex Santana voltou a treinar com o grupo na última quarta-feira — Foto: Vítor Silva/Botafogo
O Botafogo vive um momento irregular no Campeonato Brasileiro desde que Alex se machucou. Sem ele em todo o segundo turno até aqui, o Alvinegro acumula seis derrotas e duas vitórias nos últimos oito jogos. Apesar de volante, o jogador é o artilheiro do clube na temporada com 10 gols.
- Os números dele mostram bem o tamanho da ausência. Um cara que tem um último terço de campo excelente, com arrancada, último toque, finalização. Talvez seja um dos poucos jogadores do grupo com essas características. É uma grande falta que temos sentido. Esperamos que ele volte o quanto antes - resumiu João Paulo.
A imprensa não vai poder acompanhar todo o treinamento. Mas pelo menos por enquanto o volante Alex Santana está treinando normalmente #gebota
Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá e Izadora Peres — Rio de Janeiro
Novo uniforme foi lançado no último sábado, e mais de 2.500 camisas foram comercializadas até o domingo; Na próxima sexta, Kappa disponibilizará mais produtos
Uniformes do Botafogo — Foto: Botafogo/Twitter
Os novos uniformes do Botafogo caíram nas graças dos torcedores, que compraram mais de 2.500 camisas em dois dias de vendas. Os números equivalem a cerca de 90% do estoque das cinco lojas oficiais onde os produtos foram distribuídos no Rio de Janeiro. Na próxima sexta-feira, a Kappa disponibilizará novas camisas em pontos de venda variados, incluindo lojas de material esportivo.
Foram lançados os uniformes 1 (listrado), 3 (branco) e de goleiros (roxo e verde). O uniforme 2, na cor preta, será lançado ainda nesta temporada.
Segundo o departamento de marketing do clube, os tamanhos menores estão esgotados em todas as lojas. Os números equivalem ao fim de semana, mas na segunda, em que o uniforme foi estreado pelo time no jogo com o CSA, houve um movimento bom, principalmente na loja do Nilton Santos.
ora é de verdade. No campo, nas ruas, na alma e no coração. É um estilo de vida. #VivaOBotafogo
O início animador das vendas é atribuído à qualidade do material, ao sucesso do evento de lançamento e ao investimento na campanha de divulgação digital. O vídeo postado nas redes sociais do clube teve alcance significativo. Os objetivos comerciais e de marketing iniciais foram atingidos.
O sucesso nas lojas se refletiu em campo na noite de segunda-feira. O torcedor abraçou a equipe e aproveitou ação do Botafogo para comparecer ao Nilton Santos. O público (18.199 pessoas) foi fundamental para a resposta do time em campo: a vitória por 2 a 1 afastou um pouco mais o Botafogo do Z-4 do Campeonato Brasileiro.
O clube entende que a torcida estar perto da equipe nesse momento é fundamental e prepara novas ações para atrair os botafoguenses e manter a harmonia entre arquibancada e gramado.
Jogadores estrearam novos uniformes na vitória sobre o CSA — Foto: André Durão/GloboEsporte.com
Escalado com quatro jogadores de frente, time tentou ser mais ofensivo, mas deixou a desejar; mais de 18 mil pessoas acompanharam o triunfo por 2 a 1 sobre o CSA no estádio
Melhores momentos: Botafogo 2 x 1 CSA pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro
O Botafogo não jogou bem, mas fez o suficiente para conseguir sua primeira vitória sob o comando de Alberto Valentim. Empurrado pelos mais de 18 mil torcedores presentes no Nilton Santos, o Alvinegro venceu o CSA, adversário direto na luta Z-4, por 2 a 1 em jogo usado para novos testes do novo treinador.
Como havia sinalizado, Valentim deu outro passo para tornar o jogo do Botafogo mais ofensivo. Optou por entrar com Victor Rangel no lugar de Bochecha, e o Alvinegro teve quatro jogadores de frente desde os minutos iniciais.
Leo Valencia soube aproveitar melhor a nova chance como titular. O chileno deu dinamismo ao time e participou das principais jogadas criadas pelo Glorioso. Deixou o meio mais leve e objetivo e contribuiu para que o Botafogo não fosse tão lento como nos últimos jogos.
Valencia fez boa partida — Foto: André Durão/GloboEsporte.com
Assim como contra o Vasco, o Botafogo seguiu na tentativa de verticalizar seu jogo diante do CSA. A troca de passes na defesa não teve vez no Nilton Santos, mesmo quando a equipe abriu o placar em gol contra de Luciano Castán aos 15 minutos do primeiro tempo. Luiz Fernando cruzou da direita, e o adversário desviou para o próprio gol. Depois disso, o atacante alvinegro pouco participou do jogo, a não ser por uma finalização cruzada aos 42.
Apesar de não se acomodar com o resultado, o Botafogo não teve grandes momentos após o gol. Fez um jogo chato no Nilton Santos. Das sete finalizações na etapa inicial, apenas uma foi no gol: uma cobrança de falta de Cícero defendida facilmente por João Carlos. Os problemas de criação persistiram.
Melhor nos minutos finais do primeiro tempo, o CSA continuou a pressionar o Botafogo na segunda etapa. Aos 20 minutos, a insistência deu certo, e o adversário empatou de pênalti após a bola bater involuntariamente no braço de Yuri.
Torcida, que não havia parado de apoiar após o gol do CSA, vibra no Nilton Santos. na frente! #trnilton
Nesse momento, a torcida foi fundamental. O empate não abalou a arquibancada, e os alvinegros entoaram gritos de apoio para motivar a equipe. Três minutos depois, brilhou a estrela de um garoto que havia entrado pouco antes: Igor Cassio dominou lançamento de Gabriel, que fez excelente leitura de jogo, e bateu de canhota para marcar seu primeiro gol como profissional. Gol que tira um peso das costas do Botafogo, agora com 33 pontos, a cinco do Z-4.
Sem brilho, o Botafogo seguiu na vontade para assegurar a vitória diante de sua torcida. Ao fim, o time de Valentim somou 17 finalizações, cinco delas no gol. Uma saiu dos pés de Victor Rangel, surpresa na escalação. O atacante, que perdeu chance frente à frente com o goleiro do CSA no início da segunda etapa, arriscou também um voleio nos minutos finais e furou. Não teve grandes chances, mas revezou com os companheiros na marcação.
Se o desempenho ofensivo do Botafogo foi sonolento em boa parte do jogo, tem muito a ver com a fraca atuação de Diego Souza. Muitas vezes sem opção de passe, o atacante se precipitou, fez escolhas erradas e desistiu das jogadas. Nos minutos finais, o camisa 7 pareceu cansado, mesmo não tendo aparecido tanto na partida.
Diego Souza não foi bem — Foto: André Durão/GloboEsporte.com
O que funcionou
- Variação de jogo. Valentim seguiu com os testes e, assim como foi contra o Vasco, o Botafogo tentou ser mais ofensivo. Para isso, abriu mão da posse de bola e jogou no erro do adversário. Quando tinha a bola, o Alvinegro evitou a troca de passes inofensiva.
POSSE DE BOLA
Botafogo: 44%
CSA: 56%
- Movimentação. O time parece mais rápido após os primeiros treinos com Valentim. Os quatro jogadores de frente se revezaram nas funções ofensivas, e a bola longa surtiu efeito. O movimento de Igor Cassio para receber o lançamento de Gabriel foi bem executado e essencial para a vitória.
- Escalação de Valencia. O chileno, um dos poucos meias com características ofensivas do elenco, voltou a fazer boa partida e mostrou que pode ter lugar no time. Esteve envolvido nas principais jogadas de frente e fez escolhas mais acertadas contra o CSA.
- Facilidade para o adversário chegar no último terço. Depois de fazer o gol, o Botafogo permitiu que o CSA avançasse mais em seu campo de defesa, e a marcação, que começou alta, foi recuando, o que deixou o time adversário com mais espaços para se aproximar do gol de Gatito.
- Oscilação de Diego Souza. O atacante, com boas atuações pontuais, ainda não fez um jogo de desempenho memorável na temporada e continua a oscilar. Contra o CSA, terminou o jogo de forma sonolenta.
- Finalizações. O Botafogo ainda não encontrou o segredo para manter uma boa média de finalizações durante as partidas. Levou poucos sustos ao gol de João Carlos e precisa melhorar a produção para seguir somando pontos e alcançar o primeiro objetivo de Valentim: zerar as chances de rebaixamento.
Técnico leva o Alvinegro à primeira vitória sob seu comando diante de adversário direto na luta contra o rebaixamento
Melhores momentos: Botafogo 2 x 1 CSA pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro
O Botafogo voltou a vencer no Campeonato Brasileiro após duas derrotas seguidas. Nesta segunda-feira, o Alvinegro bateu o CSA por 2 a 1 no Nilton Santos naquele que foi o primeiro triunfo sob o comando do técnico Alberto Valentim. Após a partida, o comandante ressaltou a evolução da equipe apesar do pouco tempo de treino.
- Foi Importante ganhar os três pontos. Falávamos antes do jogo, era um duelo contra um adversário direto contra o rebaixamento. Gostei muito do jogo. Já conseguimos fazer mais coisas que tínhamos treinado. Os jogadores estão assimilando rapidamente.
''Estou muito feliz com a atuação. No segundo tempo não conseguimos repetir o primeiro, mas em pouco tempo de treino conseguimos fazer muitas coisas boas'', analisou.
Contra a equipe alagoana, Valentim mexeu na escalação da equipe deixando o time mais ofensivo: sacou o volante Bochecha e escalou o atacante Victor Rangel de titular. Segundo o treinador, as mudanças serão analisadas jogo a jogo.
- Vamos jogo a jogo. Falei na apresentação que vou alternar alguns desenhos táticos dentro do que eu enxergar nos treinos e também em relação ao adversário.
O Botafogo terá a semana para se preparar para o próximo desafio. No domingo, a equipe vai até Porto Alegre para enfrentar o Grêmio. A bola rola às 16h (de Brasília).
Valentim elogiou a atuação do Botafogo contra o CSA — Foto: Fred Gomes
Confira outras respostas de Valentim:
Diego Souza e Valencia dão mais força ofensiva?
- São jogadores de qualidade. Nossa proposta de jogo era usá-los bastante. Leo pela beirada e por dentro. Sabemos da qualidade técnico do Diego. Foram dois jogadores importantes para a vitória.
Atuação do Valencia
- Mérito dele. Conheço o Leo e só posso falar do período que trabalhei com ele. Jogador muito sério, competitivo, treina forte. Precisa readquirir ritmo de jogo para nos ajudar ainda mais. Nenhum jogador consegue jogar sem confiança.
Entrada do Igor Cássio
- Luiz jogou no sacrifício, muita dor no ouvido. Quase não volta para o segundo tempo. O Igor entrou bem. Muito importante ter jogadores assim. Não é demérito começar no banco e os jogos são decisivos para quem entra no segundo tempo.
Duelo contra o Grêmio
- Brasileiro não tem jogo fácil. Contra quem está mais abaixo, contra quem está acima. Hoje vimos o Ceará ganhando do Bahia, só para citar um exemplo. Temos que nos concentrar. Vamos ganhar alguns dias para irmos forte contra o Grêmio.
Evolução da equipe
- Acho que em termos de ideia... Posse quando preciso, verticalizar quando necessário. O gol saiu assim, leitura do Gabriel e a movimentação perfeita do Igor. Achamos o momento da bola longa direcionada. Tivemos marcação forte, soubemos anular as chances do CSA. Mas precisamos melhorar muito. Não podemos esconder que temos que evoluir defensivamente e ofensivamente. Mas estou muito satisfeito pelo pouco tempo de treino.
Carli e Alex Santana
- Alex Santana vamos ver se ele evolui, se volta a treinar durante a semana. Está na transição. Carli acredito que vai estar à disposição.
Victor Rangel
- Gostei do Victor, foi muito bem no jogo. Pecado ele não conseguir acertar aquela bola, no cruzamento do Marcinho, num movimento técnico muito bonito. Fez tudo o que a gente pediu e conversou em relação às movimentações ofensivas. Nos ajudou muito também na parte defensiva.
Mais chances para Igor Cássio?
- A briga, para quem me conhece e já trabalhou comigo, está aberta para todos. Eu dou muita importância aos treinamentos, lógico que obedecendo aquilo que tenho de ideia de jogo e o que o adversário pode nos mostrar também, mas quem está no profissional tem que estar pronto para jogar, porque, se treinar bem, no momento certo terá oportunidade.
Torcida
- Muito feliz, o torcedor nos ajudou muito. Depois do pênalti, primeiro a torcida grita o nome do Gatito e, assim que infelizmente ele não pega, a torcida acendeu de novo o Nilton Santos e nos ajudou rapidamente a fazer o 2 a 1.
Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro e Fred Gomes — Rio de Janeiro
Aos 21 anos, atacante entra no segundo tempo e faz gol da vitória sobre o CSA no Nilton Santos
André Durão
Os gols de Botafogo 2 x 1 CSA pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro
Igor Cássio, 21 anos, realizou um sonho de criança na noite desta segunda-feira. Ao marcar o gol da vitória diante do CSA, no Nilton Santos, o atacante balançou a rede pela primeira vez com a camisa do Botafogo.
- Tenho de agradecer Deus e minha família, que veio em peso hoje. Pude presentear eles. Era um sonho de criança de fazer o meu primeiro gol pelo Botafogo. Agora é trabalhar para poder fazer mais. Passa um filme na cabeça, tive muita dificuldade na vida, mas consegui superar elas - disse o atleta, que entrou no segundo tempo, na saída de campo.
O 2 a 1 foi importante para o Alvinegro se afastar da zona de rebaixamento do Brasileirão. Ao chegar a 33 pontos, a equipe de Alberto Valentim se manteve em 13º lugar. Tem cinco a mais do que o Cruzeiro, o primeiro integrante do Z-4.
Tudo o que você precisa saber sobre o jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro
Botafogo e CSA se enfrentam no Nilton Santos — Foto: GloboEsporte.com
Botafogo e CSA fazem duelo direto contra o rebaixamento nesta segunda-feira, às 20h, no Nilton Santos, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Quatro pontos separam os adversários. Os cariocas, atualmente no 13º lugar, têm 30, quatro a mais do que soma o time alagoano, na 17ª colocação.
Transmissão: O Sportv e o Premiere vão exibir a partida, ao vivo, com narração de Luiz Carlos Jr, e comentários de Carlos Eduardo Lino e Pedrinho. O GloboEsporte.com transmite as entrevistas dos técnicos e jogadores dos dois times após o jogo, além de análise dos comentaristas.
Botafogo - Técnico: Alberto Valentim
Alberto Valentim reestreou como treinador do Botafogo na última quarta-feira e, apesar de a equipe ter apresentado variação de jogo, o Vasco foi melhor e venceu o clássico por 2 a 1. Com vários desfalques, o treinador não fará grandes mudanças em relação ao jogo passado.
Mexida certa é a saída de Rodrigo Pimpão, que, com uma lesão no joelho esquerdo, corre riscos de não atuar mais em 2019. Valencia é o substituto. Gabriel, substituído no primeiro tempo contra o Vasco após sofrer um tostão, recuperou-se e joga.
Quem está fora: Carli (dores musculares), Gilson (joelho direito) e Alex Santana (pé esquerdo), Rodrigo Pimpão (joelho esquerdo) e Lucas Campos (lesão no olho).
Pendurados: Marcinho, Fernando, Gustavo Bochecha, Alex Santana, Valencia e Victor Rangel.
Confira o provável Botafogo que enfrenta o CSA — Foto: GloboEsporte.com
CSA - Técnico: Argel Fucks
Argel continua sem contar com uma peça importante na engrenagem do time. O goleiro Jordi se recupera de lesão na coxa direita, e João Carlos vai jogar. No ataque, dúvidas: Ricardo Bueno se recuperou de uma lesão muscular e disputa posição com Alecsandro. Bustamante, com uma lesão muscular, não viajou para o Rio e deve ser substituído por Bruno Alves. Warley corre por fora.
Pendurados: Bruno Alves e Naldo
Quem está fora: Jordi (coxa direita), Bustamante (coxa esquerda), Amaral (joelho), Didira (tornozelo esquerdo) e Cajuru (joelho).
Provável escalação do CSA para enfrentar o Botafogo — Foto: GloboEsporte.com
O trio é gaúcho. Leandro Vuaden, com o auxílio de Leirson Peng Martins e Jorge Eduardo Bernardi, apita o jogo.
Depois da estreia com derrota para o Vasco, treinador alvinegro teve mais tempo para tentar se adaptar ao elenco e implementar um novo estilo de jogo ao time
Valentim vai comandar o Botafogo pela segunda vez em um jogo desde o seu retorno (Foto: Vitor Silva/Botafogo)
Na apresentação como novo técnico do Botafogo, Alberto Valentim disse que precisaria de oito ou nove sessões de treino para implementar uma nova proposta de jogo no time. No meio do caminho estava o clássico com o Vasco, que resultou na estreia amarga para o treinador. Com seis derrotas e uma vitória no returno do Brasileirão, o Botafogo se prepara agora para receber o CSA, na próxima segunda-feira, às 20h, no Nilton Santos, e Valentim tem mais uma chance de avançar na construção de uma identidade para a equipe, que ainda mantém traços do estilo de jogo do ex-treinador Eduardo Barroca.
No clássico com o Cruz-Maltino, em São Januário, foi visível a influência do estilo do ex-treinador que gostava de manter a posse de bola. Valentim comandou apenas dois dias de treinos com o elenco e não teve tempo hábil para fazer grandes mudanças. Com mais dias de trabalho, caminha para colocar algumas novidades em prática. O atual treinador não tem um estilo totalmente diferente do antecessor e também gosta de trabalhar com um alto volume ofiensivo, mas o baixo poder ofensivo da equipe e os erros que foram proporcionando contra-ataques para os rivais obrigam o comandante a fazer variações.
– Esse volume no último terço de campo, além de ter a posse de bola, que eu gosto muito. Mas tem que ter o momento de alternar o jogo, verticalizando mais. A ideia é essa, dentro do que vamos treinar - comentou Alberto, no dia da apresentação.
Envolver ainda mais Diego Souza pelo alto parece ser uma das estratégias que o treinador está pensando na sequência do Alvinegro no Campeonato Brasileiro.No jogo com o Vasco, o camisa 7 ganhou cinco duelos aéreos com os zagueiros do rival e fez bem o pivô de Diego Souza, para os companheiros, que pecaram nas finalizações.
- A ideia nossa é alternar bem esse jogo de posse com a bola longa direcionada no Diego Souza, manter o jogo controlado porque temos jogadores com características assim, mas de sermos mais agressivos ofensivamente - disse o técnico, após a estreia..
Valentim também conhece boa parte do elenco, o que pode acelerar a assimilação dos novos conceitos. Para o jogo contra o CSA, o treinador, provavelmente, vai ter que correr contra o tempo para melhorar a criatividade da equipe e fazer com que a bola chegue com mais qualidade aos homens de frente, diante de um adversário que costuma jogar muito fechado.
O Botafogo é o time da Série A que mais utilizou jogadores das categorias de base. A janela de transferências foi encerrada, em setembro, sem que o clube trouxesse nenhum reforço. As saídas de jogadores importantes, como Erik e Jonathan, também prejudicaram a continuidade da equipe que fez boa campanha no início do Campeonato, sob o comando de Barroca.
Para o jogo de segunda-feira, Valentim ainda não sabe se poderá contar com o meia Alex Santana, artilheiro e um dos melhores finalizadores do time, ao lado de Diego Souza, que ainda se recupera de uma entorse no tornozelo.O zagueiro Gabriel é outra dúvida, em razão da pancada na coxa que recebeu na partida com o Vasco. Marcelo Benevenuto, o substituto natural, ainda tem oscilado, com boas e más atuações.
O lateral-esquerdo Gilson, com lesão no joelho direito, é baixa confirmada.Yuri e Lucas Barros, os outros nomes para a posição, vindos da base, ainda não vingaram e ainda geram desconfiança da torcida. Rodrigo Pimpão, que vinha reconquistando a condição de titular nos últimos dois jogos, não deve mais atuar em 2019 pelo clube, em razão do rompimento dos ligamentos no joelho direito.
Lidar com o elenco enxuto, com poucas peças para reposição é a nova realidade de Valentim, que vai ter que se adaptar rápido e encontrar soluções, com o que têm à disposição. As boas notícias para o treinador são o retorno do capitão Joel Carli, recuperado de lesão muscular e do goleiro Gatito Fernández, que não havia se recuperado a tempo do desgaste com as viagens pela seleção paraguaia.
O Alvinegro atualmente tem 30 pontos, cinco a mais do que o CSA, primeiro time na zona de rebaixamento. Uma vitória é considerada fundamental para que a equipe tenha mais tranquilidade no Brasileirão e volta a sonhar com objetivos mais ambiciosos.
Fonte: Lancenet/Fernanda Teixeira/Rio de Janeiro (RJ)
Carli ainda é dúvida, e Marcelo Benevenuto tem boas chances de seguir como titular; apesar de substituído contra o Vasco por conta de um tostão, Gabriel vai para o jogo
Gatito Fernández, Marcinho, Marcelo Benevenuto (Carli), Gabriel e Yuri; Cícero, Bochecha e João Paulo; Valencia, Luiz Fernando e Diego Souza. Esse é o provável time que pega o CSA nesta segunda-feira, às 20h, no Nilton Santos.
Com desfalques e ainda sem Alex Santana, Alberto Valentim não tem muitas opções para escalar o time. Perdeu dois atacantes nesta semana. Rodrigo Pimpão, com lesão joelho direito, pode nem jogar mais no Brasileirão 2019. Lucas Campos machucou o olho direito em treino na última terça-feira.
Valencia deve ser titular contra o CSA — Foto: Vitor Silva/Botafogo
Assim, a opção natural é por Leonardo Valencia, titular com Valentim durante a maior parte da primeira passagem do treinador pelo Botafogo. O zagueiro Gabriel, que levou um tostão contra o Vasco e acabou substituído no primeiro tempo, recuperou-se e vai para o jogo mesmo com dores.
Carli, em recuperação de desconforto muscular, é dúvida. Marcelo Benevenuto, autor do gol botafoguense na derrota para o Vasco e substituto imediato do argentino, tem boas chances de seguir no time.
Com o volante, Alvinegro conquistou 46,6% dos pontos que disputou no Campeonato Brasileiro. Sem ele, rendimento é de time que ocupa a zona do rebaixamento: 27,2%
Alex Santana não joga há um mês, e o Botafogo vem caindo na tabela — Foto: Beatriz Carvalho / GloboEsporte.com
Alex Santana já provou sua importância ao Botafogo em 2019. Apesar de ser volante, o jogador é o artilheiro do Alvinegro na temporada com dez gols. Dentro de campo, sua presença também é fundamental. Basta analisar os números da equipe no Campeonato Brasileiro: sem Alex, o aproveitamento cai quase pela metade e vai da tranquilidade ao sofrimento.
Os principais momentos do Botafogo na competição foram com o volante em destaque. Em 15 jogos, seis vitórias (cinco delas com gols importantes de Alex Santana), três empates e seis derrotas. O aproveitamento de 46,6% é similar ao do Goiás, atual 10º colocado do Brasileirão com 37 pontos e campanha tranquila.
Aproveitamento com Alex Santana: 46,6%
Vitórias: 6
Empates: 3
Derrotas: 6
A recente lesão no pé esquerdo, no entanto, deixou clara a dependência do jogador. Alex Santana está fora de ação desde o empate por 0 a 0 com o Ceará, no dia 14 de setembro. Desde então, o Botafogo disputou sete jogos, perdeu seis e venceu apenas um. Analisando o Brasileirão em geral, o volante desfalcou o Alvinegro em 11 partidas no total, com três vitórias e oito derrotas. Sem ele, o aproveitamento é de 27,2%, inferior ao do Cruzeiro, que sofre na 18º posição dentro da zona do rebaixamento.
Aproveitamento sem Alex Santana: 27,2%
Vitórias: 3
Empates: 0
Derrotas: 8
Fora há mais de um mês, Alex Santana ainda está na transição entre a fisioterapia e a preparação física. O jogador trabalhou à parte na última sexta-feira com o fisioterapeuta Leandro Oliveira (veja no vídeo abaixo). A torcida do Botafogo espera que o retorno seja o mais rapidamente possível, mas ainda não há garantia de que seja contra o CSA. O confronto direto contra o rebaixamento será na próxima segunda-feira, às 20h (de Brasília), no Nilton Santos.
Alex Santana em campo (ele abraça Gabriel no meio da atividade). Volante faz a transição com o fisioterapeuta Leandro Oliveira. No fundo, Carli e Jean correm no gramado #gebota
Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá — Rio de Janeiro
Gatito e zagueiro Marcelo recebem torcedores para sessão de fotos no sábado, na sede do clube
Novas camisas do Botafogo — Foto: Botafogo / Divulgação
O Botafogo divulgou em suas redes sociais, na noite desta sexta-feira, fotos e um vídeo com os novos uniformes do clube para o restante da temporada. A estreia da nova camisa, da Kappa, será nesta segunda-feira, às 20h, no Nilton Santos, contra o CSA. (Assista ao vídeo abaixo)
Agora é de verdade. No campo, nas ruas, na alma e no coração. É um estilo de vida. #VivaOBotafogo
Foram lançados os uniformes 1 (listrado), 3 (branco) e de goleiros (roxo e verde). O uniforme 2, na cor preta, será lançado ainda nesta temporada.
- Estamos bastante entusiasmados com a nova coleção e com a parceria com a Kappa. Os novos uniformes estão muito bonitos e contamos com o engajamento da torcida alvinegra nesse lançamento. Botafogo e Kappa vem para fazer história como no passado - disse o Vice-Presidente Comercial e de Marketing do clube, Ricardo Rotenberg.
Inspirado no cântico da torcida, a camisa 1 representa a #ALMA do Glorioso, o princípio da vida estampado nas cores preto e branco. A camisa 2, representa o #CORAÇÃO, berço dos sentimentos e das emoções que pulsam a paixão pelo Glorioso em nossas vidas. #VivaOBotafogo
A fornecedora de material esportivo havia vestido o Botafogo entre os anos de 2004 e 2009, retornando agora, dez anos depois. Neste sábado, o goleiro Gatito e o zagueiro Marcelo Benevenutto recebem os torcedores na loja oficial de General Severiano para uma sessão de fotos.
Nova camisa do Botafogo — Foto: Botafogo / Divulgação
As camisas já estão à venda pela internet (www.lojabotafogo.com.br) e o torcedor também poderá adquiri-las em pontos físicos no sábado.
Paraguaio diz-se orgulhoso por defender seu país, mas não esconde a saudade do Alvinegro e destaca a importância de novo treinador conhecer grande parte do elenco
Gatito Fernández defendeu o Botafogo pela última vez em 6 de outubro, dia em que Eduardo Barroca acabou demitido após derrota no clássico para o Fluminense. O goleiro estava representando o Paraguai no Leste Europeu e, em apenas nove dias, uma sequência de fatos sacudiu General Severiano.
Gatito Fernandez Botafogo Fluminense — Foto: André Durão
Dois dias após a queda de Barroca, Alberto Valentim fechou com o Botafogo. No dia seguinte, o time, dirigido pelo interino Bruno Lazaroni conseguiu vitória crucial contra o Goiás.
Horas depois do triunfo por 3 a 1, áudios bombásticos do ex-presidente Carlos Augusto Montenegro provocaram grande crise. Gatito foi um dos alvos do grande benemérito, que o acusou de "falhar jogo após jogo".
- Esse assunto já foi superado, e temos que olhar para frente. Não foi o melhor momento para ele falar isso, mas já é coisa passada - disse Gatito, encerrando o assunto.
A três dias do retorno ao gol alvinegro, contra o CSA, na segunda-feira, às 20h, no Nilton Santos, o jogador de 31 anos conversou com o GloboEsporte.com. Confira abaixo:
Confira a entrevista:
Qual a expectativa de voltar a jogar após três jogos fora da equipe?
Adoro defender minha seleção, mas também fico com saudades de jogar pelo Botafogo. É com esse grupo que convivo durante todo o ano.
A expectativa é de ajudar e fechar junto com todos. Temos que ganhar e não podemos pensar em outro resultado.
O que espera do reencontro com Alberto Valentim, seu técnico no título carioca? Qual a importância dele para você em sua carreira?
Muito importante, pois ganhei (com Valentim) meu primeiro título pelo Botafogo. Conhece grande parte do elenco e está com gana de vencer. Fiquei feliz com a escolha!
Sua responsabilidade aumentou após grandes atuações do Diego Cavalieri?
A responsabilidade é sempre grande. Defendo o Botafogo. E trabalhar e conviver com o Cavalieri todos os dias é um privilégio para mim. Consagrado, experiente e um profissional exemplar.
O quanto é importante esse jogo contra o CSA, antes rival distante do Botafogo na tabela e hoje adversário direto?
Jogamos em casa e precisamos vencer. Só assim poderemos ter mais tranquilidade para os próximos jogos. Temos até segunda e vamos em busca desses três pontos. E contamos com o nosso torcedor.
Depois da grande Copa América, agora foram mais dois três completos (Japão, Sérvia e Eslováquia) pela seleção paraguaia. Sente que chegou o momento de sua afirmação no gol do Paraguai?
Sem dúvida. É um momento especial na carreira, pois sempre sonhei em me firmar na minha seleção. Isso tudo graças ao trabalho aqui no Botafogo e reconhecimento de todos.
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