Páginas

domingo, 7 de janeiro de 2024

Com novidades, Botafogo inicia temporada 2024 em reapresentação



Clube preencheu lacunas na estrutura e elenco já se apresentou com reforços




O Botafogo iniciou a temporada 2024 neste domingo com a representação do elenco e da comissão técnica, comandada por Tiago Nunes, com algumas novidades, tanto em relação a atletas quanto de estrutura.


+ Contratações do Botafogo para 2024: veja quem chega e quem vai embora







Botafogo anuncia contratação de Jeffinho (https://ge.globo.com/video/botafogo-anuncia-contratacao-de-jeffinho-12244620.ghtml)



+ ✅Clique aqui para seguir o novo canal ge Botafogo no WhatsApp


Começando pelos três reforços já anunciados pelo time. O atacante Jeffinho, emprestado pelo Lyon, o zagueiro Lucas Halter, comprado junto ao Athletico-PR, e o goleiro John, comprado do Santos, já se juntaram ao elenco no primeiro dia e fizeram exames e testes físicos.


Além das três contratações já anunciadas, o clube tem acertos encaminhados também com o atacante venezuelano Jefferson Savarino e com o zagueiro argentino Alexander Barboza. Ambos devem ser anunciados nos próximos dias.


Leia mais sobre o Botafogo:

+ Botafogo anuncia a contratação de Lucas Halter

+ Botafogo desiste da contratação de Rollheiser, do Estudiantes





Lucas Halter e John na reapresentação do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo




+ Leia mais notícias do Botafogo


As novidades do clube não se limitam aos jogadores contratados, a direção e a comissão técnica também foram reforçadas. Augusto Oliveira é o novo Gerente Executivo de Futebol, trabalhando ao junto com o diretor André Mazzuco na coordenação do departamento.


Fábio Mathias, treinador campeão do Brasileiro sub-20 e a Copa São Paulo de Futebol Júnior, assinou para ser o auxiliar técnico fixo do clube. Rodrigo Saar é o novo fisiologista após Dailson Paulino ser promovido a cientista de dados.


O elenco inicia um período de 10 dias de preparação antes da estreia na temporada contra o Madureira, no dia 17 de janeiro, pelo Campeonato Carioca. A delegação viajará para Itu, em São Paulo, no dia 9 de janeiro, onde ficará por sete dias em hotel que recebeu a seleção do Japão durante a Copa do Mundo no Brasil.


🎧 Ouça o podcast ge Botafogo 🎧


Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Botafogo inicia pré-temporada com novidades no elenco e viagem marcada; veja programação



Elenco alvinegro se reapresenta neste domingo (7) e terá 10 dias de preparação até estreia no Carioca





Tiago Nunes é o técnico do Botafogo para o início de 2024 (Foto: Vitor Silva/Botafogo)



Fim de férias para o Botafogo. Um mês após o fim do Brasileirão 2023, o elenco alvinegro se reapresenta neste domingo (7) para dar início aos trabalhos em 2024. Abaixo, o Lance! apresenta todos os detalhes da pré-temporada do Glorioso.



🏋️ Programação inclui viagem para resort


O Botafogo terá pouco tempo de preparação até a estreia no Campeonato Carioca. Serão 10 dias entre a reapresentação e a partida contra o Madureira, no Nilton Santos, no dia 17 de janeiro.

➡️ Siga o Lance! no WhatsApp e acompanhe em tempo real as principais notícias do esporte


Os dois primeiros dias de pré-temporada, no Rio de Janeiro, serão marcados por uma bateria de exames médicos. Jogadores passarão por avaliações de fisioterapia, fisiologia, preparação física e força.

Em seguida, na terça-feira (9), o elenco do Botafogo viajará para Itu, em São Paulo, onde ficará concentrado por sete dias. Em um resort em meio à natureza, o técnico Tiago Nunes começará os trabalhos em campo de olho na temporada 2024.




🆕 Poucas chegadas, muitas saídas: veja as novidades no elenco


Até o momento, o Botafogo anunciou apenas duas contratações para 2024: o goleiro John e o atacante Jeffinho. A tendência é que a dupla se reapresente neste domingo com o restante do elenco.

A diretoria tem negociações avançadas e espera anunciar mais reforços nos próximos dias. O atacante Savarino e os zagueiros Lucas Halter e Alexander Barboza são os nomes mais prováveis.


Em contrapartida, oito jogadores que terminaram a última temporada não vão se reapresentar: Lucas Perri, Adryelson, Di Plácido, Lucas Fernandes, Gabriel Pires, Carlos Alberto, Luís Henrique e Diego Costa.

Por conta desse alto número de saídas, o Botafogo irá iniciar a temporada com o elenco principal integrado com peças do sub-23. A decisão de como utilizar os jogadores ficará a cargo de Tiago Nunes.





⚽ Primeiros jogos do Botafogo em 2024:


17 de janeiro: Botafogo x Madureira

20 de janeiro: Botafogo x Bangu

24 de janeiro: Boavista x Botafogo

27 de janeiro: Botafogo x Sampaio Corrêa

30 de janeiro: Botafogo x Portuguesa



O foco maior no início da temporada, no entanto, é a estreia na Libertadores. O Botafogo encara o Red Bull Bragantino, pela segunda fase do torneio, nos dias 21 e 28 de fevereiro.
+ BOTAFOGO






Tiago Nunes terá a missão de comandar pré-temporada do Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)


E mais:








Escrito por Lance!

Entenda o raciocínio de John Textor nas vendas de Lucas Perri e Adryelson do Botafogo para o Lyon



Alvinegro somou cerca de R$ 37 milhões com a saída da dupla



De primeira, os valores das vendas de Adryelson e Lucas Perri do Botafogo para o Lyon assustam. O montante total de 6,85 milhões de euros (R$ 36,8 milhões, na cotação atual) por dois jogadores de Seleção é abaixo do valor de mercado - e o próprio Alvinegro chegou a recusar propostas maiores -, mas há explicação que passa pelo operador das duas transações, o empresário John Textor, controlador do Botafogo e do clube francês.






Lyon anuncia contratações de Lucas Perri e Adryelson, ambos ex-Botafogo (https://ge.globo.com/futebol/futebol-internacional/video/lyon-anuncia-contratacoes-de-lucas-perri-e-adryelson-ambos-ex-botafogo-12244240.ghtml)



+ Contratações do Botafogo para 2024: veja quem chega e quem vai embora


Havia a expectativa de que a negociação pudesse chegar próximo de 20 milhões de euros (R$ 107,3 milhões) a partir de vários bônus por performances, valor publicado anteriormente pelo ge. As cifras informadas são quase 65% menores do que o esperado inicialmente. O que aconteceu?



Valores da venda (de acordo com o Lyon)


Adryelson - 3,25 milhões de euros (R$ 17,4 milhões)

Lucas Perri - 3,58 milhões de euros (R$ 19,2 milhões)



Dono dos dois clubes, o norte-americano foi quem comandou praticamente todos os passos da negociação. As outras únicas pessoas que tiveram algum tipo de influência foram os empresários dos atletas, que são agenciados pela mesma empresa, a Left Sports.


O movimento de John Textor foi de colocar valores que ele considera favoráveis tanto para Botafogo quanto para Lyon em futuros balanços financeiros.


Textor está vendendo para Textor. Assim, pode "controlar" os valores e operações dos dois lados. A intenção foi encontrar valores bons o suficientes para, ao mesmo tempo, registrá-los de forma realistas em balanços e não ter que repassar altas cifras para outros clubes envolvidos.


+ Zagallo e Botafogo: uma relação de carinho como jogador, treinador e fora de campo





Lucas Perri e Adryelson, do Lyon — Foto: Damien LG



Menos repasses

Isso porque o São Paulo, clube formador de Perri, tinha 15% do direito da venda; o Sport, pelo mecanismo de solidariedade, deve receber cerca de 3% do montante da transação. Os valores que os clubes receberão? Aproximadamente R$ 2,8 milhões e R$ 523 mil, respectivamente.


Ao controlar o dinheiro que sai e entra das duas partes envolvidas, John Textor alega que consegue "manipular" os números para achar o melhor cenário a... Botafogo e Lyon. Neste caso, buscando a melhor forma para dar menos dinheiro a São Paulo e Sport.


No caso do Lyon, o clube francês há seis meses enfrentou uma punição do DNCG, órgão regulador do futebol francês, por não dar garantias financeiras, e ficou proibido de aumentar a folha salarial na primeira janela. Textor conseguiu reverter a decisão e liberou investimento. A imprensa francesa reporta que o norte-americano dará cerca de 50 milhões de euros para o OL gastar em jogadores em janeiro. Logo, a intenção não foi registar que ele “queimou” quase metade dessa cifra com dois atletas.


Há, contudo, um desencontro de informações: em nota, o Lyon informou que o Botafogo terá participação em 50% da mais-valia (valor do lucro), enquanto John Textor, em postagem no 'X', afirmou que o valor de 50% corresponde ao valor de qualquer cifra de transferência futura.


+ Venda de Adryelson do Botafogo ao Lyon é inferior a de outros zagueiros na janela; veja lista


- Quando a transferência é entre dois clubes controlados (pelo mesmo grupo), nós estimamos um valor justo pelo mercado de transferências e ajustamos os elementos da negociação. Nesse caso, foi a compra só por 50% (dos direitos) - explicou John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, em postagem no 'X'.


"O Olympique Lyonnais tem a alegria de anunciar a chegada do goleiro Lucas Perri e do zagueiro Adryelson junto ao Botafogo pelo valor de 3,25M€ e 3,58M€, respectivamente, podendo ser adicionado o valor de 50% do lucro numa futura venda.", diz a nota do Lyon.





John Textor é sócio-majoritário do Lyon — Foto: Getty Images



+ ✅Clique aqui para seguir o novo canal ge Botafogo no WhatsApp



Beneficia o Botafogo?

Se a parte contábil é favorável ao Lyon, pode se dizer que o Botafogo deixou de ganhar dinheiro pela dupla. Vale lembrar que o Alvinegro recusou uma proposta de 4 milhões de euros do Besiktas em junho de 2023 por Adryelson.


Nenhuma proposta formal por Lucas Perri chegou à mesa do clube carioca, mas o goleiro tinha sondagens de clubes italianos - todas com valores cima de 3,58 milhões de euros - no meio do ano passado.


A promessa de John Textor, na tentativa de segurar dois dos destaques do time então líder do Campeonato Brasileiro, era "cobrir qualquer proposta que chegasse" do futebol europeu usando o Lyon. A intenção era mantê-los dentro da Eagle Football, rede multiclubes. Os valores, contudo, não batem e no papel, pelo menos, são menores.


A justificativa de Textor é que transações envolvendo clubes da mesma rede são diferentes. Mas não há uma regulamentação que explique esse tipo de contexto. Dessa vez, o Botafogo também não se pronunciou com detalhes como as transações se deram.


+ Leia mais notícias do Botafogo


🎧 Ouça o podcast ge Botafogo 🎧



Fonte: Por Sergio Santana — Rio de Janeiro

sábado, 6 de janeiro de 2024

Zagallo morre aos 92 anos; veja a trajetória do ídolo brasileiro



Único tetracampeão do mundo, Mario Jorge Lobo Zagallo deixa legado inigualável dentro e fora de campo, em história que se confunde com a de seu amor maior, a seleção brasileira




Morreu às 23h40 desta sexta-feira, aos 92 anos, Mario Jorge Lobo Zagallo, um dos grandes nomes da história do futebol mundial e única pessoa a estar presente em quatro títulos de Copa do Mundo: em 1958 e 1962, como jogador, em 1970, como técnico, e em 1994, como coordenador técnico.


Ele ainda esteve no comando da Seleção em 1974 (quarto lugar) e 1998 (vice-campeão), além de ter sido novamente coordenador em 2006.


+ Do tênis de mesa ao polêmico "Vocês vão ter que me engolir": histórias do tetracampeão Zagallo




Zagallo morre aos 92 anos no Rio de Janeiro (https://ge.globo.com/sportv/programas/troca-de-passes/video/zagallo-morre-aos-92-anos-no-rio-de-janeiro-12245238.ghtml)


Com idade avançada, Zagallo vinha com a saúde fragilizada há alguns anos. Em setembro de 2023, ficou cerca de 20 dias no hospital com infecção urinária. No dia 26 de dezembro, foi novamente internado no Hospital Barra D'Or e morreu na noite desta sexta, vítima de falência múltipla dos órgãos, resultante de progressão de comorbidades previamente existentes.



Recentemente, em eleição promovida pelo ge com a participação de mais de 100 treinadores, Zagallo foi eleito o segundo maior técnico da história do país, atrás apenas de Telê Santana.


+ Mundo do futebol se despede de Zagallo; veja homenagens




Luto: Zagallo deixa legado especial para o futebol do Rio de Janeiro (https://ge.globo.com/video/luto-zagallo-deixa-legado-especial-para-o-futebol-do-rio-de-janeiro-12245243.ghtml)


A história desse personagem inesquecível começa na metade dos anos 1940. Naquele tempo, num Rio de Janeiro mais romântico, jogava-se – e muito – futebol nas ruas. A Praça da Bandeira, na Zona Norte, era um dos pontos de encontro da garotada.


Comia solta a rivalidade entre o Ameriquinha e o Cruz de Malta, melhores times da área. Que menino do bairro não queria estar ali, fazendo a festa?Zagallo estava. Com a camisa 10 do Alvirrubro, o driblador canhoto aprontava...


+ De soldado no Maracanazo ao tetra com a amarelinha: Zagallo e sua paixão pela seleção brasileira




Do Maracanazo ao tetra com a amarelinha: Zagallo marca história do futebol brasileiro (https://ge.globo.com/sportv/programas/troca-de-passes/video/do-maracanazo-ao-tetra-com-a-amarelinha-zagallo-marca-historia-do-futebol-brasileiro-12245264.ghtml)


Até o túnel do tempo avançar para 1950. Maracanã lotado. Final da Copa do Mundo. Quem não queria estar ali, no gramado, vendo Brasil x Uruguai? Zagallo estava. Como soldado, o já juvenil do América presenciou o choro de 200 mil pessoas diante da derrota do timaço de Zizinho e Ademir.


Oito anos depois do Maracanazo, a tristeza ficara para trás. Ele era tão bom no campo que jogava no Flamengo e na Seleção. E quem não queria estar ali, ao lado de Pelé e Garrincha, saboreando o primeiro título mundial? Zagallo estava. Foi ponta-esquerda na Suécia. Em 1962, no Chile, faturou o bicampeonato com Mané, Didi e Nilton Santos, colegas do esquadrão histórico do Botafogo.



+ Zagallo é o último a dizer adeus do time do primeiro título mundial da Seleção




Zagallo, Edu Gaspar, Parreira, Tite — Foto: Divulgação / CBF


Até que mais oito anos se passaram. Copa do Mundo no México. Quem não queria estar ali, comandando aquele time dos sonhos, que tinha de novo o Rei do Futebol, agora na companhia de Tostão, Gerson, Rivellino, Jairzinho, Carlos Alberto, Paulo Cezar? Zagallo estava.


O que escrever na lápide desse personagem para resumir sua vida profissional? “Campeão eterno", talvez. Com 13 letras, como sempre gostava.




Luto: Zagallo deixa legado especial para o futebol do Rio de Janeiro (https://ge.globo.com/video/luto-zagallo-deixa-legado-especial-para-o-futebol-do-rio-de-janeiro-12245243.ghtml)



Ele mesmo. O Zagallo do tri canarinho. E dos erros de 1974. Quem não queria estar na Alemanha, enfrentando na Copa astros da grandeza de Beckenbauer e Cruyff? Zagallo estava. Técnico da Seleção, viu o time cair diante da Laranja Mecânica nas semifinais e sofreu pesadas críticas. Mas como parar aquele Carrossel Holandês que revolucionou o futebol com novos conceitos táticos e de preparação física? Só mesmo os donos da casa, com outro timaço.


E dali até 1994, passaram-se 20 anos. Nada de o Brasil ganhar. Até que Romário, Bebeto & Cia., sob o comando de Parreira, conquistaram o tetra, 24 anos depois do tri. Quem não queria estar ali, dando conselhos para o treinador? Zagallo estava. Coordenador técnico, era o homem de confiança do chefe.




Zagallo foi técnico do Brasil na Copa do Mundo de 1974 — Foto: Agência Getty Images



Ele mesmo. O Zagallo do tetra, apaixonado pela Seleção, estava sempre "na fita". Nos bons e maus momentos. Em 1998, por exemplo, sob seu comando, viu Ronaldo explodir na competição e implodir na derradeira final, para a França. Foi duramente contestado por escalar o Fenômeno após o susto da convulsão até hoje difícil de explicar. Mas tomou a decisão, certa ou errada, e ficou firme.


Na verdade, ele sempre fez o que quis. Brigou até com Romário, processando o Baixinho por uma pintura depreciativa após o corte da Copa de 1998. Aliás, briga por briga, quem por um dia ao menos não teve vontade de dizer ao mundo todo, ao vivo e a cores, o clássico "vocês vão ter que me engolir!"? Zagallo disse.


E quem também não teve vontade de um dia responder em cadeia mundial a uma provocação, como aquele aviãozinho que imitou em comemoração de gol na África do Sul, terra de Mandela, em 1996? Zagallo respondeu.


Mário Jorge Lobo Zagallo. O Velho Lobo, que divide com Beckenbauer e Deschamps a proeza de ser campeão do mundo como jogador e técnico. O Velho Lobo, que nos principais clubes pelos quais passou deixou sua marca.




Em 2010, Zagallo revela como motivou Seleção na disputa de pênaltis contra Holanda em 1998 (https://ge.globo.com/video/em-2010-zagallo-revela-como-motivou-selecao-na-disputa-de-penaltis-contra-holanda-em-1998-3585382.ghtml)



Que rubro-negro não queria estar ali no banco, na final carioca de 2001, segurando a imagem de Santo Antônio no momento da magistral cobrança de falta de Petkovic na gaveta? Era o gol do tricampeonato carioca do Flamengo. E Zagallo, o mesmo que já conduzira o clube ao Carioca de 1972, com Doval e Paulo Cezar, e, como jogador, conquistara o tricampeonato carioca em 1953-54-55, ao lado de Dida, Evaristo e Rubens, estava lá, comandando aquela equipe.


Que alvinegro não queria estar ali no banco do Botafogo na conquista do bi estadual de 1967-1968 e da Taça Brasil de 1968 (agora unificado como Brasileiro)? Zagallo estava lá. Antes de montar o timaço da Seleção tricampeã do mundo, fez da linha de frente formada por Rogério, Gerson, Roberto, Jairzinho e Paulo Cezar um ataque arrasador. Quase tão bom quanto aquele que tinha Garrincha, Didi, Quarentinha, Amarildo e ele, Zagallo, no bicampeonato carioca de 1961 e 1962. Sim, Zagallo estava nos dois maiores times da história do clube da estrela solitária.


Se rubro-negros e alvinegros têm boas histórias para contar de Zagallo, e os tricolores? Qual deles não queria estar no Maracanã como técnico naquele 27 de junho de 1971, quando mais de 140 mil pagantes viram o Fluminense ser campeão carioca em cima justamente do Botafogo, numa das finais mais polêmicas, com um gol de Lula aos 43 minutos do segundo tempo? Zagallo estava.


Os alvinegros reclamam até hoje falta do lateral Marco Antônio no goleiro Ubirajara Motta, não marcada pelo árbitro José Marçal Filho. O título, conquistado no ano seguinte ao tricampeonato mundial no México, foi bastante comemorado nas Laranjeiras.





Zagallo cravou seu nome na famosa calçada da fama do Maracanã — Foto: Agência O Globo


Zagallo também treinou, no Rio, Vasco e Bangu. Em São Januário, foram duas passagens (de 1980 a 1981 e de 1990 a 1991. Em Moça Bonita, de 1988 a 1989. O Velho Lobo ainda esteve em São Paulo, na Portuguesa, em 1999.


Nesses clubes, não teve a mesma sorte da qual se gabava. Não conquistou títulos – da mesma forma que no Botafogo em 1975, 1978 e de 1986 a 1987, no Flamengo, de 1984 a 1985, e no Al Hilal, da Arábia Saudita, em 1979. Mas, com ou sem taças, o Velho Lobo sempre, sempre foi marcante. E vai deixar muita saudade.


O começo

Nascido em Maceió (Alagoas) a 9 de agosto de 1931, Mario Jorge Lobo Zagallo chegou ao Rio ainda no colo da mãe, com oito meses de idade. O pai, Aroldo Cardoso Zagallo, foi transferido de Alagoas para o Rio de Janeiro para ser representante comercial da fábrica de tecidos Alexandria, que pertencia a seu cunhado, Mário Lobo.


Criado no bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio, o menino começou a jogar ali suas primeiras peladas. Seja no terreno do Derby Club - que mais tarde se transformaria no Maracanã -, seja nos torneios de rua da Praça da Bandeira, nos quais o Ameriquinha, time onde atuava, se destacava. Com a camisa 10, jogando como meia-esquerda, o garoto canhoto não demorou para ser o destaque.


Era difícil tirar a bola de Zagallo. Tão difícil, mas tão difícil, que, do Ameriquinha, Zagallo, estudante do tradicional colégio São José, pulou para as categorias de base do América, clube do qual já era sócio e praticava vôlei, natação e tênis de mesa. E teve que contar com a ajuda do irmão, Fernando Henrique, para convencer o pai a seguir carreira de jogador de futebol profissional - seu Aroldo o queria estudando contabilidade.



Zagallo brilhou com as camisas de Botafogo e Flamengo, clubes pelos quais se tornou ídolo — Foto: Arquivo


Sócio contribuinte do Alvirrubro, Zagallo "pagava" para jogar. Mas não demorou a ser um dos destaques dos juvenis. Camisa 10, foi lá que o então ponta de lança trocou de posição e começou a se transformar no ponta-esquerda eficiente, de fôlego incansável, que se desdobrava com a camisa 11.


E foi ainda como juvenil do América, servindo o Exército brasileiro, que o jovem Zagallo viveu sua primeira decepção no futebol. Trabalhou como soldado na final da Copa do Mundo de 1950 e viu o povo brasileiro sofrer com a derrota da Seleção para o Uruguai por 2 a 1. A experiência doída no Maracanazo acabou servindo de ponte para a ligação que viria depois com a camisa verde-amarela.



Flamengo, Botafogo e Seleção

Antes disso, no entanto, o ponta-esquerda foi para o Flamengo, ainda como juvenil. Só conseguiu roubar a posição de titular de Esquerdinha a partir de 1954. Caiu nas graças do treinador paraguaio Fleitas Solich e participou com destaque na campanha do tri carioca de 1953-54-55. O ataque, formado por Joel, Paulinho, Evaristo, Dida e Zagallo, entrou para a história como um dos maiores da história do clube.


Em 1958, com Moacyr no lugar de Paulinho, o ataque foi praticamente todo convocado para a Seleção na Copa da Suécia - Evaristo não foi porque optou por jogar no Barcelona, da Espanha. E o "Formiguinha" - como já era chamado, tal o empenho e a disciplina tática para voltar e ajudar na marcação - foi o único dos quatro que se manteve titular em toda a campanha do primeiro Mundial vencido pelo Brasil.





Zagallo, Djalma Santos, Pelé, Zito, Paulo Machado de Carvalho, Taça Jules Rimet — Foto: Agência Estado



Assim que voltou campeão na Suécia, Zagallo, que com a camisa rubro-negra marcou 29 gols em 205 partidas, transferiu-se para o Botafogo. E lá fez história. Bicampeão carioca em 1961-62, fez parte de outro quinteto ofensivo marcante, com Garrincha, Didi, Quarentinha e Amarildo.


Desses, apenas Quarentinha não jogou na campanha do bicampeonato mundial da Seleção no Chile, em 1962. Naquela época, o Botafogo dividia com o Santos e o Cruzeiro o cenário nacional. Zagallo jogou no clube até 1965, quando resolveu pendurar a chuteira aos 34 anos, depois de 299 jogos e 22 gols com a camisa alvinegra.



O treinador

Foi no próprio Botafogo que Zagallo decidiu seguir a carreira de técnico. E começou nos juvenis. Não demorou muito para assumir o time principal e tornou-se comandante de outro timaço alvinegro na década, conquistando o bicampeonato carioca de 1967-68 e a Taça Brasil em 1968 numa linha de frente formada por Rogério, Gérson, Roberto, Jairzinho e Paulo Cezar.





Zagallo foi técnico do Brasil na Copa 1970 — Foto: Mario De Biasi/Mondadori via Getty Images



E esse time seria base para a Seleção tricampeã mundial no México, em 1970. Com Zagallo como treinador, após a demissão de João Saldanha, que teria sido exigida pelo presidente da República, o general Emílio Garrastazu Médici. E o treinador fez suas mudanças, ao lançar Rivellino na ponta esquerda, formar a dupla de área com Tostão e Pelé e desviar Piazza para a zaga. O resultado foi uma das maiores seleções de todos os tempos e a posse definitiva da Taça Jules Rimet.


No ano seguinte ao tricampeonato pela Seleção, Zagallo dirigiu o Fluminense e conquistou o título carioca justamente contra o Botafogo.


No ano seguinte, Zagallo voltou para o Flamengo, dessa vez para comandar o time. Com craques como o argentino Doval e Paulo Cezar Caju, conquistou o Campeonato Carioca de 1972. Ficou no Rubro-Negro até 1974, ano em que comandou a Seleção mais uma vez, na Copa do Mundo da Alemanha. Após a eliminação para a Holanda de Cruyff e Neskeens, sofreu pesadas críticas por conhecer pouco o Carrossel Holandês.




Em 2001, Zagallo é um dos nomes do tricampeonato carioca do Flamengo (https://ge.globo.com/video/em-2001-zagallo-e-um-dos-nomes-do-tricampeonato-carioca-do-flamengo-1520569.ghtml)



Um ano após o Mundial, Zagallo dirigiu novamente o Botafogo. Depois, alternou carreira no exterior com clubes cariocas. Treinou a seleção do Kuwait, o Al Hilal, da Arábia Saudita, a própria seleção da Arábia Saudita, Botafogo (mais duas vezes), novamente o Flamengo, Vasco (duas vezes), Bangu e os Emirados Árabes, até retornar à Seleção.



Tetra em 1994

Em 1991, Zagallo aceitou o convite da CBF para ser o coordenador técnico do treinador Carlos Alberto Parreira. E aí começou uma nova fase na carreira do Velho Lobo, que entrou para a história ao se sagrar o primeiro tetracampeão mundial como jogador, treinador e coordenador técnico. E o sucesso da dupla rendeu-lhe convite para ser o técnico da Copa de 1998, na França.


Antes do Mundial, durante a preparação, Zagallo viveu um dos momentos mais marcantes. Foi no ano de 1996, em amistoso contra a África do Sul, em Joanesburgo. O Brasil ganhou por 3 a 2, numa partida emocionante, na qual chegou a perder por 2 a 0. E no gol da vitória, marcado por Bebeto, no fim da partida, o Velho Lobo comemorou imitando, de braços abertos, um avião, dando o troco no técnico sul-africano, que provocara os brasileiros com o "aviãozinho" após o segundo gol.





Zagallo e Parreira comandaram a seleção brasileira na conquista do tetra, em 1994 — Foto: Reuters


Campeão da Copa América em 1997, na Bolívia, o treinador resolveu fazer um desabafo devido às críticas que recebia da imprensa, e pela primeira vez soltou a frase que virou um bordão popular: 'Vocês vão ter que me engolir!"


Veio a Copa do Mundo de 1998, na França. E o problema com Ronaldo na manhã da final contra a França, quando o atacante teve convulsão na concentração e só entrou em campo porque o Velho Lobo bancou a escalação, causou polêmica. Zagallo sofreu críticas pela aposta no Fenômeno. O Brasil perdeu a final por 3 a 0.


Depois, Zagallo voltou à Seleção como auxiliar técnico de Parreira, em 2004 e 2005, logo após cirurgia no duodeno que o fez perder 14kg. Em 2011, foi submetido a outra operação, de hérnia inguinal.




Zagallo visita museu da CBF e relembra títulos mundiais do Brasil (https://ge.globo.com/futebol/copa-do-mundo/video/zagallo-visita-museu-da-cbf-e-relembra-titulos-mundiais-do-brasil-3745886.ghtml)


Em 2012, Zagallo sofreu o mais duro golpe de sua vida ao perder a mulher, Alcina de Castro Zagallo, companheira por 57 anos, vítima de insuficiência respiratória, aos 80. E foi de Alcina que o Velho Lobo, pai de quatro filhos, pegou a superstição do número 13: ela não só era devota de Santo Antônio, cujo dia de celebração é 13 de junho, como escolheu o 13 de janeiro para o casamento. Histórias que vão ficar para sempre do "eterno campeão", com 13 letras.


Na Copa do Mundo de 2014, Zagallo já sofria com diversos problemas de saúde, que o impediram de assistir a vários jogos da competição. Na ocasião, uma infecção na coluna vertebral prejudicou a locomoção do Velho Lobo, que precisou passar por exames detalhados para tratar do problema.


O Velho Lobo foi um dos condutores da tocha olímpica antes dos Jogos de 2016 no Rio de Janeiro. Muito debilitado, e em uma cadeira de rodas, foi conduzido pelo filho Cesar pelas ruas da cidade. Muito aplaudido, e ainda com alguma força para fazer com a mão o sinal de positivo. Alguns dias depois, chegou a ser internado, mas se recuperou novamente.


Nos últimos anos, Zagallo fez poucas aparições públicas, mas ainda apresentava lucidez e uma memória privilegiada para falar da sua história. Chegou a ir ao Maracanã para assistir a alguns jogos, visitou a Seleção antes da Copa de 2018 e concedeu entrevistas.


Um ídolo nacional, que sempre esteve à disposição do futebol brasileiro.





Zagallo posa ao lado da camisa da Seleção de 1962, ano da conquista do bi mundial — Foto: Marcos Alves / Ag. O Globo




Info-NUMEROS-ZAGALLO v2 — Foto: infoesporte




Postagem do perfil oficial de Zagallo

"É com enorme pesar que informamos o falecimento de nosso eterno tetracampeão mundial Mario Jorge Lobo Zagallo.


Um pai devotado, avô amoroso, sogro carinhoso, amigo fiel, profissional vitorioso e um grande ser humano. Ídolo gigante. Um patriota que nos deixa um legado de grandes conquistas.


Agradecemos a Deus pelo tempo que pudemos conviver com você e pedimos ao Pai que encontremos conforto nas boas lembranças e no grande exemplo que você nos deixa. 🖤"



Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

John x Perri: compare os números do novo goleiro do Botafogo com o antecessor



Ex-goleiro de Santos e Internacional foi anunciado nesta quinta como reforço





O gol do Botafogo vive um momento de chegadas e partidas antes de o começo da temporada 2024. Lucas Perri, goleiro de Seleção Brasileira, deixa o clube para se juntar ao Lyon, da França, e para o lugar dele vem John, ex-Santos e Inter, que estava emprestado para o Real Valladolid.






Central do Mercado discute a venda do John, ex-Santos, para o Botafogo (http://globotv.globo.com/globocom/central-do-mercado/v/central-do-mercado-discute-a-venda-do-john-ex-santos-para-o-botafogo/12241320/)


+ Contratações do Botafogo para 2024: veja quem chega e quem vai embora


Perri foi um dos principais nomes da equipe na temporada, especialmente no primeiro turno histórico do Campeonato Brasileiro. Contratado junto ao Náutico, em 2022, o goleiro ganhou a posição com lesão de Gatito Fernandez.


Desde o Carioca, Perri se destacou com grandes defesas e salvou o Glorioso em meio a um campanha ruim, que culminou em uma eliminação precoce. No Brasileirão, foi decisivo. Foram 3.4 defesas por partida, um total de 131 ao longo da competição, de acordo com o Sofascore.



Foram 36 gols sofridos no Brasileirão, sendo 31 deles dentro da área e cinco de fora. Aos 26 anos, Lucas deixou o clube com 67 partidas e 58 gols sofridos.


+ Botafogo x Benfica: entenda como está a corrida pela contratação de Rollheiser




Confira as defesas da grande atuação de Lucas Perri diante do São Paulo (https://ge.globo.com/futebol/video/confira-as-defesas-da-grande-atuacao-de-lucas-perri-diante-do-sao-paulo-11878757.ghtml)


John Victor é um goleiro de 27 anos que começou a carreira no Santos. Foi promovido ao elenco profissional em 2016 e permaneceu no clube até 2022, tendo chances esporádicas como titular e sempre recebendo elogios.


Em 2023, foi emprestado ao Internacional para a disputa do Brasileirão e, posteriormente, para o Valladolid, na segunda divisão do Campeonato Espanhol.


Foram 14 jogos pela equipe gaúcha, sendo nove pelo Brasileirão, três na Libertadores e dois no Gauchão. Teve média de 3.9 defesas por jogo no torneio nacional, com um total de 35. Foram cinco gols sofridos no torneio, todos eles de dentro da área.


+ Botafogo fará uma semana de pré-temporada em resort; veja detalhes




Aos 36 min do 2º tempo - defesa de John do Internacional contra o Fortaleza (https://ge.globo.com/futebol/video/aos-36-min-do-2o-tempo-defesa-de-john-do-internacional-contra-o-fortaleza-11539578.ghtml)


+ ✅Clique aqui para seguir o novo canal ge Botafogo no WhatsApp


Pelo Valladolid, John teve mais dificuldades. Jogando em La Liga 2, foram 12 partidas com 14 gols sofridos. Nem mesmo as 2.6 defesas por partida evitaram a campanha ruim da equipe, que é 4ª colocada na competição.


John perdeu a posição em outubro, e Jordi Masip vem agarrando pelo time de Ronaldo Fenômeno na Espanha desde então.


O Botafogo se reapresenta no dia 7 de janeiro após um mês de férias. O elenco se prepara para a estreia na temporada, no dia 17, contra o Madureira pelo Campeonato Carioca.





Lucas Perri x John — Foto: Infoesporte


+ Leia mais notícias do Botafogo


🎧 Ouça o podcast ge Botafogo 🎧


Fonte: Por Giba Perez — Rio de Janeiro

quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Botafogo fará uma semana de pré-temporada em resort; veja detalhes



Equipe ficará em hotel em meio à natureza e com spa entre os dias 9 e 15 de janeiro




O Botafogo já definiu onde fará parte da sua pré-temporada 2024, e não será no Rio de Janeiro. A delegação viajará para Itu, em São Paulo, no dia 9 de janeiro, onde ficará por sete dias em hotel que recebeu a seleção do Japão durante a Copa do Mundo no Brasil.





Hotel recebeu a seleção do Japão na Copa do Mundo — Foto: Divulgação


O clube terá pouco tempo de preparação até a estreia no Campeonato Carioca. Serão 10 dias entre a reapresentação, no próximo domingo, e a estreia contra o Madureira, no Nilton Santos, marcada para o dia 17.


+ Contratações do Botafogo para 2024: veja quem chega e quem vai embora



O hotel fica em meio à natureza da Região Metropolitana de Sorocaba, distante 100 quilômetro da capital paulista, e foi utilizada pela seleção japonesa em 2014.



Central do Mercado discute a venda do John, ex-Santos, para o Botafogo (http://globotv.globo.com/globocom/central-do-mercado/v/central-do-mercado-discute-a-venda-do-john-ex-santos-para-o-botafogo/12241320/)


De acordo com o site do hotel, o espaço foi inaugurado no ano da Copa e tem 130 mil metros quadrados. Também conta com piscinas descobertas e aquecidas, quadras poliesportivas, quadra de tênis, salão de jogos, campo de futebol, sauna seca e hidromassagem.


+ ✅Clique aqui para seguir o novo canal ge Botafogo no WhatsApp



Veja imagens do espaço:





Otho Hotel Resort, Itu — Foto: Divulgação





Otho Hotel Resort, Itu — Foto: Divulgação





Spa Sport Resort, em Itu, será a sede do Japão na Copa — Foto: Divulgação





Spa Sport Resort, em Itu, será a sede do Japão na Copa — Foto: Divulgação


+ Leia mais notícias do Botafogo


🎧 Ouça o podcast ge Botafogo 🎧



Fonte: Por Jéssica Maldonado — Rio de Janeiro

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Botafogo disputa a contratação de Rollheiser, do Estudiantes, com o Benfica



Estudiantes sinalizou positivamente com proposta feita pelo clube carioca, mas meia não decidiu futuro



O Botafogo fez uma proposta oficial pelo atacante Benjamín Rollheiser, do Estudiantes. O jogador de 23 anos é revelação da base do River Plate, mas ganhou destaque na última temporada pela equipe de La Plata. Há, contudo, um grande obstáculo pela frente: o Benfica.





Jessica Maldonado comenta o vai e vem do Botafogo (http://globotv.globo.com/globocom/central-do-mercado/v/jessica-maldonado-comenta-o-vai-e-vem-do-botafogo/12235464/)


+ Contratações do Botafogo para 2024: veja quem chega e quem vai embora


A oferta do Alvinegro - com valores acima de 8 milhões de dólares (R$ 39,3 milhões, na cotação atual) - teve sinalização positiva do Estudiantes. O Benfica também ofereceu cifras que foram consideradas boas pelo clube argentino.


A questão, portanto, passa pela escolha do próprio Rollheiser em decidir onde quer jogar. No Botafogo, ele é considerado o plano A para o sistema ofensivo e viria como um dos grandes nomes para o projeto em 2024. No Benfica, a contratação é visada para o meio do ano, quando acaba a temporada na Europa - até lá, ele ficaria emprestado ao Estudiantes.



+ Botafogo avança pela contratação de John, goleiro do Santos


O Alvinegro tem conversas com Rollheiser há, pelo menos, duas semanas. O entendimento com o Estudiantes já aconteceu e o Botafogo chegou a ficar em confiante por um acerto antes da virada do ano novo, mas o Benfica apareceu e o atleta ainda não se decidiu.


John Textor, proprietário da SAF do clube brasileiro, toca as negociações. No projeto, o norte-americano colocou que Rollheiser teria facilidade de se transferir ao futebol europeu pela proximidade do Botafogo com Crystal Palace e Lyon, que pertencem à mesma rede multiclubes.





Benjamin Rollheiser comemora gol marcado sobre o Goiás na Sul-Americana — Foto: Divulgação/Conmebol


+ ✅Clique aqui para seguir o novo canal ge Botafogo no WhatsApp



O empresário do jogador chegou a afirmar, em entrevista ao ge, que o jogador "estava fechando o Benfica", mas o martelo ainda não foi batido. O clube português sai na frente porque o camisa 10 quer jogar no futebol europeu. O Alvinegro, por sua vez, confia no projeto financeiro e esportivo apresentado. Tons de novela pela frente.


O atacante chegou a ser procurado pelo Corinthians, mas o clube paulista fez uma oferta inferior em relação a Botafogo e Benfica.


Rollheiser é o típico ponta-direita que joga com o pé trocado, mas também pode atuar como meia. Gosta de puxar a bola para dentro tanto para finalizar quanto para encontrar os companheiros dentro da área. Foram 12 gols e sete assistências em 2023.


+ Leia mais notícias do Botafogo


🎧 Ouça o podcast ge Botafogo 🎧



Fonte: Por Sergio Santana — Rio de Janeiro

Quantos jogadores do Botafogo já foram transferidos aos clubes de Textor? Veja o detalhamento



Dono da SAF alvinegra tem companhia de clubes internacionais e faz intercâmbios com jogadores



A chegada de John Textor ao Botafogo, há quase dois anos, trouxe um fluxo de jogadores entre os clubes da Eagle Holding, companhia de clubes do empresário norte-americano. Tem sido cada vez mais comum ver jogadores do Alvinegro a caminho, principalmente, do RWD Molenbeek, da Bélgica, com o objetivo de ganhar minutagem.


+ Contratações do Botafogo para 2024: veja quem chega e quem vai embora





Perri e Adryelson — Foto: Reprodução


Além do clube belga, o Lyon tem sido outro beneficiado. O goleiro Lucas Perri e o zagueiro Adryelson, por exemplo, estão a caminho da França para concluírem mais um capítulo dessa parceria de diferentes clubes, que tem o Glorioso como uma espécie de formador.


E por falar em Lyon, o atacante Jeffinho, vendido pelo Botafogo ao clube francês no início de 2023, está retornando ao Glorioso por empréstimo para a disputa da Libertadores - uma operação facilitada pela relação multiclubes.




Jessica Maldonado comenta o vai e vem do Botafogo (http://globotv.globo.com/globocom/central-do-mercado/v/jessica-maldonado-comenta-o-vai-e-vem-do-botafogo/12235464/)


+ ✅Clique aqui para seguir o novo canal ge Botafogo no WhatsApp


Textor é dono do Botafogo, Lyon, na França, RWD Molenbeek, da Bélgica, Crystal Palace, da Inglaterra, e o FC Florida, dos Estados Unidos.


Mas quantos jogadores já entraram nessas movimentações, e como estão sendo aproveitados? O ge reuniu a lista das transações envolvendo o Alvinegro abaixo:



Do Botafogo para RWD Molenbeek


Luis Segovia (zagueiro - emprestado de 01/08/2023 a 30/06/2024) - fez 15 jogos, 14 deles como titular, e marcou um gol

Kayque (volante - emprestado de 01/09/2023 a 30/06/2024) - ainda não jogou

Del Piage (meia - contrato definitivo até dezembro de 2025) - fez 5 jogos, um como titular, e marcou um gol

Luís Oyama (volante - emprestado até agosto de 2023): 35 jogos e cinco gols marcados

Ênio (atacante - emprestado até agosto de 2023) - não jogou

Rikelmi (atacante - emprestado até agosto de 2023) - atuou em 14 jogos no total, três como titular

Barreto (volante - emprestado até agosto de 2023) - fez 22 jogos e um gol

Juninho (meia - emprestado até agosto de 2023) - não jogou

Sebastian Joffre (atacante) - não jogou

Carlos Alberto (atacante - emprestado até junho de 2024) - está em transferência





Juninho, Rikelmi e Enio, do Botafogo, vão para o Molenbeek, da Bélgica — Foto: Divulgação/BFR



Do Botafogo para o Lyon

Jeffinho (atacante) - 21 jogos e três gols

Lucas Perri (goleiro) - está em transferência

Adryelson (zagueiro) - está em transferência



Do Crystal Palace para o Botafogo

Jacob Montes (meia) - fez três jogos pelo Botafogo, todos em 2022, com 85 minutos em campo no total.
Sebastian Joffre (atacante) - fez um jogo pelo profissional e seis no sub-23



Do Lyon para o Botafogo

Jeffinho - está em transferência para retornar ao Alvinegro



Do FC Florida para o Botafogo

Dylan Talero - fez 20 jogos pelo sub-20 e marcou quatro gols. Está se saída do Botafogo




Dylan Talero, do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


+ Leia mais notícias do Botafogo


🎧 Ouça o podcast ge Botafogo 🎧



Fonte: Por Jéssica Maldonado — Rio de Janeiro