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sábado, 11 de março de 2023

Thairo Arruda projeta mudanças no sócio-torcedor do Botafogo: "Construir a quatro mãos"



Diretor-geral da SAF Botafogo fala sobre tornar o estádio um ambiente mais acolhedor e em projetos em conjunto com os clubes rivais do Rio



O Botafogo vive um processo de reformulação da marca do plano de sócio-torcedor, o Camisa 7. Depois de anos de sucesso, o clube convidou torcedores a redesenharem a marca para trazer novidades também para quem paga as mensalidades.





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Thairo Arruda, diretor-geral da SAF, falou sobre as mudanças que estão sendo realizadas no projeto com o intuito de atender melhor o consumidor que paga mensalidade, especialmente com parcerias e benefícios.


- A gente assumiu o Botafogo há um ano e já existia o camisa 7, um plano de sucesso. A gente teve o recorde histórico de adesões no ano passado. Esse ano a gente está fazendo agora uma mudança no programa, inclusive passou a fazer uma nova marca. Trouxemos os nossos torcedores para criar uma nova marca e participar conosco da construção desse programa.


"Acho que a gente está nesse caminho, de criar uma nova visão do programa junto ao torcedor e construir a quatro mãos. Ouvir o que o torcedor acha que é melhor pra gente construir em conjunto qual o programa ele quer ter do Botafogo", explicou.





Thairo Arruda, diretor geral da SAF Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo



O dirigente destacou também as iniciativas do clube em busca de tornar o Nilton Santos um local mais acolhedor para os torcedores e projetou uma parceria entre os clubes do Rio para combater a violência de torcida.


- É uma ideia do John desde o início fazer com que o estádio seja um ambiente familiar, acolhedor para as mulheres. A gente implementou dentro do Nilton Santos uma delegacia da mulher. Todo jogo a gente tem condições de atender todo tipo de incidente com mulheres de forma imediata. Temos buscado esse tipo de iniciativa para dentro do estádio. Esse ano vamos ter muitas novidades para transformar nosso estádio em um ambiente acolhedor e familiar.


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- Surgiu uma ideia sensacional da união dos quatro clubes em prol da segurança nos estádios com participação do Zé Delivery. Vamos criar um juntos a campanha, acho que tem muitas coisas que podemos fazer juntos com a empresa - completou.


Fora da disputa das semifinais do Campeonato Carioca em 2023, o Botafogo volta a campo na próxima quarta-feira, às 20h, quando enfrenta o Brasiliense pela segunda fase da Copa do Brasil. O mata-mata é em jogo único e em caso de empate será decidido nos pênaltis.



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Fonte: GE/Por Giba Perez — Rio de Janeiro

John Textor fará aporte de, pelo menos, R$ 40 milhões ao Botafogo



Por contrato, norte-americano é obrigado a investir quantia na marca de um ano da data que assumiu controle total da SAF




O Botafogo vai receber uma significativa injeção financeira nos próximos dias. Por contrato, John Textor é obrigado a fazer um aporte de R$ 100 milhões na data de aniversário de um ano que assumiu controle total da SAF, data que é comemorada justamente neste sábado. Por não ser um dia útil, a verba cairá no começo da semana.




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Apesar do vínculo firmado, ainda não há uma precisão do valor que o norte-americano vai depositar nos cofres do clube. Isso porque, por contrato, John Textor era obrigado a aportar R$ 100 milhões no primeiro ano e R$ 100 milhões no segundo ano - totalizando R$ 200 milhões. A questão é que ele ultrapassou o número mínimo de 2022 e pode "compensar" agora.


- O Textor ano passado fez muito mais do que os R$ 100 milhões de aporte previstos no contrato. Acho que fechou perto de R$ 150 milhões, quase R$ 160 milhões. Esse ano, contratualmente, só precisaria colocar a diferença, R$ 40 milhões, mas sabemos que ele não vai parar por aí - explicou Thairo Arruda, CEO do Botafogo, em entrevista ao ge.





John Textor Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo



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Ao finalizar a compra da SAF do Botafogo, John Textor se comprometeu a investir, pelo menos, R$ 400 milhões no clube em quatro anos.


R$ 50 milhões em um empréstimo-ponte antes do contrato final ter sido assinado
R$ 100 milhões em março de 2022 (data da assinatura do contrato final)
R$ 100 milhões em março de 2023
R$ 100 milhões em março de 2024
R$ 50 milhões em março de 2025


Isso, vale ressaltar, diz respeito a um valor mínimo que o norte-americano precisa aportar no clube. O executivo, por exemplo, ultrapassou os valores prescritos por contrato em 2022. A tendência é que o aporte de 2023 seja maior que R$ 40 milhões - sendo maior, assim, que o "valor mínimo".


Para onde vai o dinheiro?

O aporte servirá para "arrumar a casa", pagar dívidas e ajustar situações que têm atrapalhado o Botafogo diariamente. Valores de comissões a empresários - o que dificultam a busca da diretoria por outros reforços -, ajustes de quantias de premiações ao elenco e pagamento de dívidas que podem gerar penhoras a curto prazo.


Há ainda a chance de parte da quantia ser penhorada na Justiça. É por isso que o clube foca atenções nas conversas com a comissão de credores para viabilizar o RCE (Regime Centralizado de Execuções) e, assim, não tem preocupações que o dinheiro seja bloqueado por dívidas do passado. O clube tem um prazo de cinco dias para apresentar uma proposta à Justiça e tem negociações avançadas com o Sindicato por um final feliz.


- Temos que mirar a saúde financeira, o crescimento sustentável. O aporte contratual é temporário. Nós usamos para manter um nível competitivo. Temos alguns anos para criar uma linha de receitas para manter o time competitivo sem queima de caixa - completou Thairo.


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Fonte: GE/Por Fred Huber, Giba Perez e Sergio Santana — Rio de Janeiro