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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Mundial sub-17 deve tirar Luís Henrique do Botafogo em 7 rodadas


Atacante se apresenta à seleção brasileira no dia 28 e se "despede" do Alvinegro na próxima terça-feira. Estreia na competição é dia 17 de outubro contra a Coreia do Sul




Luís Henrique é convocado para o Mundial Sub-17 e
 desfalcará o Botafogo em sete rodadas da Série B
(Foto: Vitor Silva/SSPress)
Luís Henrique recebeu uma boa notícia nesta quarta-feira. O atacante foi convocado para a seleção brasileira que vai disputar o Mundial Sub-17, no Chile (confira a lista completa). Já para a torcida e para o técnico do Botafogo, a novidade não é tão boa. Por conta desse compromisso, o xodó alvinegro perderá sete partidas na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro.


A Seleção se apresenta no dia 28 de setembro para dar início ao período de preparação. Caso a equipe do técnico Carlos Amadeu chegue à final, Luís Henrique ficará longe do Botafogo até 8 de novembro. Portanto, a "despedida" do atacante será no jogo contra o Macaé, na próxima terça-feira, no Estádio Nilton Santos.


Assim, no caso do Brasil vir a ser finalista, Luís Henrique desfalcará o Botafogo nos duelos contra Sampaio Corrêa, Ceará, Bragantino, Náutico, Bahia, Criciúma e Luverdense (marcado para 10 de novembro), pela 35ª rodada. Dessa forma, existe a chance de o atacante ficar novamente à disposição de Ricardo Gomes apenas faltando três jogos para o fim da temporada.


Por meio da sua assessoria de imprensa, Luís Henrique agradeceu a convocação e afirmou que "não há honra maior" do que representar o Brasil em um campeonato mundial.


- Tenho que agradecer a todos que contribuíram para essa convocação. Primeiramente a Deus, à minha família, ao Botafogo, aos meus companheiros de hoje, ontem e sempre e a todos os profissionais que me ajudaram desde o começo dessa trajetória! Não tem honra maior para um jogador de futebol do que representar o seu país em um Mundial. Vou trabalhar duro para retribuir toda a confiança que venho recebendo da comissão técnica da Seleção para fazer um grande campeonato! - disse.


O Brasil estreia no Mundial dia 17 de outubro, contra a Coreia do Sul. A equipe complementa a primeira fase enfrentando Inglaterra (20 de outubro) e Guiné (dia 23).

Por GloboEsporte.com Rio de Janeiro/GE

Luis Henrique fala da alegria em representar o Botafogo no Mundial Sub-17



HONRADO





O Botafogo possui uma joia e ela atende pelo nome de Luis Henrique. Convocado pelo treinador Carlos Amadeu, o jovem atacante representará o Botafogo no Mundial Sub-17, a ser disputado no Chile, entre os meses novembro e dezembro. Feliz por integrar a lista de 23 relacionados, Luis Henrique não escondeu o orgulho de representar o país e o Botafogo no Mundial da categoria.

- Fico muito feliz porque é o sonho de qualquer jogador profissional chegar à seleção brasileira. Venho trilhando esse caminho de convocações desde as categorias Sub-15, Sub-16 e Sub-17. Fico feliz e com um prazer enorme por honrar a gloriosa camisa do Botafogo na seleção brasileira - disse Luis após o treinamento desta quarta-feira, no Estádio Nilton Santos.

Promovido ao elenco profissional após os 14 gols marcados em 10 jogos na copa do Brasil Sub-17, Luis Henrique garante estar pronto para o desafio pelo Brasil e vê a chance de representar o Botafogo como uma motivação a mais.

- Encaro como uma motivação a mais e sei da responsabilidade que é carregar o manto do Botafogo por todo Brasil. Fico feliz com essa oportunidade e a torcida do Botafogo pode ficar na torcida que vou representar muito bem o clube na seleção - disse o jovem.

Concentrado e muito tranquilo, o jovem Luis Henrique vem impressionando por sua dedicação e maturidade nos primeiros passos como jogador profissional. O atacante acredita que o novo tipo de jogo que enfrenta o ajudará na seleção brasileira.

- Me ajudará muito porque no profissional o trabalho é diferente... Ganhei mais força, estou mais rápido e maduro. Nesse tempo como profissional eu cresci como jogador e como pessoa também. Acredito que vou levar essa experiência para a Seleção Sub-17 para ajudar meus companheiros - encerrou o jovem.

Luis Henrique e os demais convocados se apresentará na Granja Comary no dia 28 de setembro. A estreia do Brasil no Mundial Sub-17 será no dia 17 de outubro contra a Coreia do Sul. Na sequência, dia 20, o adversário será a Inglaterra. A primeira fase terá Guiné como último desafio, no dia 23.

Luis Henrique representará o Botafogo no Mundial Sub-17 (Foto: Arquivo Pessoal)

Marcos Silva

Após duas semanas, Neilton volta, mas tem atuação discreta: "Faltou ritmo"


Atacante lesionou-se na coxa esquerda contra o Atlético-GO, no começo do mês. Recuperado, entrou no segundo tempo contra Oeste, porém pouco conseguiu fazer





Recuperado de lesão na coxa, Neilton jogou 45 minutos
 nesta terça-feira, contra o Oeste (Foto: Satiro Sodré/SSPress)
Neilton está de volta. Recuperado de uma lesão na coxa esquerda, que o tirou dos jogos contra Vitória, Paraná e Mogi Mirim, o jogador voltou a entrar em campo pelo Botafogo. Ainda sem condições plenas, no entanto, não foi o titular. Entrou no intervalo e atuou os 45 minutos finais - até então, o único atacante em campo era Sassá. Quando pisou no gramado, o placar ainda estava 0 a 0. E logo no seu primeiro lance, deu uma bonita caneta em Paulo Henrique (veja no vídeo abaixo).


Depois, porém, não contou com o mesmo brilhou. Aos 2 minutos, Renan Mota marcou para o Oeste, tornando a equipe paulista mais fechada e defensiva e aumentando o nervosismo e a ansiedade do time da casa. Neilton veio a aparecer no jogo novamente apenas aos 24 minutos, quando recebeu um bom lançamento na área, mas, ao tentar dominar no peito, acabou dando tempo e espaço para o adversário roubar a bola.


No tempo total em que esteve em campo, Neilton teve duas finalizações, 11 passes trocados (sendo nove certos e dois errados), uma bola levantada, uma falta recebida e uma falta cometida. Ao fim da partida, o atacante explicou que sentiu ainda um pouco de cansaço pelo tempo que ficou afastado se recuperando e que faltou ritmo de jogo.


- Faltou um pouco de ritmo de jogo, mas isso vou pegando aos poucos. Fiquei muito tempo parado. Em um jogo bem intenso como esse, sair perdendo, depois correr atrás para virar... Fico feliz pela volta e por poder ajudar o Botafogo. Fiquei duas semanas parado. Joguei um tempo e o cansaço bateu depois - disse.


O jogador ainda lamentou o mau dia do Botafogo em campo. Mas frisou que o empate não é de todo ruim, afinal, somou um ponto:


- Estamos confiantes (para sexta), o que importa é não deixar de somar pontos. A gente somou um ponto e é o que importa nesse campeonato, para que possamos crescer e subir para a Série A. Hoje pareceu que não era nosso dia. Não jogamos bem, realmente. Saímos perdendo, eles se retrancaram e estava difícil passar pela zaga. Quando isso acontece, é difícil inverter o placar.


O Botafogo terá a quarta e a quinta-feira para treinar. Na sexta-feira, volta à campo. Desta vez, contra o Boa Esporte, em Varginha, às 21h30 (de Brasília). O Alvinegro é líder da Série B, com 49 pontos.

Por Jessica Mello e João Paulo Maia Rio de Janeiro/GE

Jefferson critica postura do Botafogo dentro de casa: "Entramos apáticos"


Goleiro foi homenageado antes do jogo por ter completado 400 jogos, mas terminou a noite da última terça-feira com o gosto amargo de um empate contra o Oeste na boca







O Botafogo tem que saber jogar no Estádio Nilton Santos. Essa é a opinião de Jefferson, que completou 400 partidas pelo Alvinegro contra o Oeste, na última terça-feira. Após o jogo em que o time ficou no empate por 1 a 1 (veja os melhores momentos no vídeo acima), ele falou sobre a postura da equipe quando atua dentro de casa. O goleiro acredita que o time tem entrado em campo aquém do que deveria.


- Parece que dentro de casa vamos fazer gol a qualquer momento e entramos apáticos. Fazemos nosso melhores jogo fora de casa. Temos que entrar atentos aqui para matar no início. Precisamos saber jogar dentro do Nilton Santos - disse o goleiro.

Um bandeirão com o rosto do goleiro foi aberto antes da parida para homenageá-lo (Foto: Vitor Silva / SSPress)

O jogo teve sabor agridoce para Jefferson. Se por um lado ele celebrou a marca alcançada com a camisa alvinegra, por outro lamentou não ter saído de campo com a vitória. Renan Mota marcou para o Oeste no início do segundo tempo. O Botafogo empatou já no fim, com Roger Carvalho. Também decepcionado com a atuação da equipe, o goleiro entende as vaias da torcida.


- Fico feliz por ter completado 400 jogos. É uma marca histórica, que me deixa muito feliz. Minha meta é chegar aos 500 jogos pelo Botafogo e sei que posso chegar a muito mais. Mas a gente fica triste pelo resultado. Jogamos bem abaixo do que podemos. Os torcedores vêm para ver raça e futebol bonito, e hoje deixamos a desejar.

Jefferson ainda recebeu uma camisa e um selo comemorativo pelos 400 jogos (Foto: Vitor Silva / SSPress)

Com 49 pontos, o Botafogo continua na liderança da série B. Na sua cola estão Paysandu, com 47, e Vitória e Bahia, com 45. O próximo confronto é contra o Boa Esporte, na sexta-feira, em Varginha, Minas Gerais, 21h30 (de Brasília).

Por GloboEsporte.comRio de Janeiro/GE

Ricardo Gomes aponta cansaço e lamenta empate: "Nada deu certo"



Técnico afirma que sequência de partidas pesou na atuação da equipe, mas admite que Botafogo fez escolhas erradas no 1 a 1 com o Oeste




A frustração da torcida do Botafogo com o empate em 1 a 1 com o Oeste, nesta terça-feira, no Estádio Nilton Santos, foi também o sentimento de Ricardo Gomes. Após a partida, o técnico lamentou o resultado e identificou o desgaste físico como determinante, mas admitiu que faltou algo a mais para que a noite de festa por Jefferson terminasse com os três pontos.
Montagem de capa do GE
- Hoje nada deu certo. Faltou frescor físico. Ora nós jogávamos, ora fazíamos escolhas erradas. Faltou inspiração. Com a sequência de jogos, perdemos o frescor físico, o que é importante contra um time bem armado como o Oeste hoje. Eles esperaram nosso erro e conseguiram - disse, após a partida.


Na entrevista coletiva, Ricardo Gomes também justificou algumas escolhas táticas, como a presença do Elvis mais à frente, atuando mais próximo de Sassá, o único atacante, de fato, em campo, durante toda a primeira etapa. De acordo com o treinador, o meia tem características ofensivas e pode vir a ser aproveitado nesta posição por mais vezes.


- O Elvis acho que pode jogar onde começou jogando hoje. A gente orienta, mas precisa ser trabalhado. Acho que pode render bastante como segundo atacante. O Neilton não começou jogando porque passou muito tempo em recuperação física - explicou.


A partir do meio do segundo tempo e, especialmente ao fim da partida, a torcida, irritada, passou a vaiar o time e a chamar o técnico de "burro". Questionado sobre o assunto, Ricardo afirmou que o torcedor tem todo o direito de protestar, afinal, paga o ingresso e quer assistir a um espetáculo em campo. O que não aconteceu nesta terça.


- O torcedor paga por um espetáculo. Eles querem ver um bom espetáculo. Quando não acontece, as críticas vêm. Não tem como negar o direito do torcedor de criticar. Quantos treinos nós demos depois do jogo contra o Mogi? (um regenerativo leve no sábado, quando voltaram de viagem, mais dois, domingo e segunda) Hoje faltou frescor físico. O torcedor que paga ingresso não quer saber de parte física. Ele quer saber do bom espetáculo. Estou justificando essa condição - afirmou.


Confira mais trechos da entrevista:


Mudanças só no segundo tempo


- Depois do resultado feito... não mudou nada do primeiro para o segundo tempo, com a chegada do Neilton. Estava faltando a parte física, importantíssimo na posse de bola. A gente recuperava, mas não tinha inspiração. Talvez pudesse ter colocado o Tomas mais cedo. O Elvis não estava inspirado, mas estava bem, correndo bem, então resolvi esperar um pouco mais.


Faltou um pouco de atitude?

- A falta de frescor físico faz você chegar atrasado, você escorregar... Sequência de jogos fez com que isso acontecesse. Se tivesse sido fora de casa... Hoje, foi chato por ter sido na frente do nosso torcedor, não tivemos boa atuação.

Time rendendo mais fora?

- Não acho. Acho que os números não mentem. Você não vai vencer todos os jogos em casa. Tive o Luverdense e agora o Oeste, empates em casa. Vi como jogos bem parecidos.

Time desatento no início

- Posicionamento e, consequentemente, o gol do adversário. Não concordo. Teve dois erros de posicionamento que originou o gol deles. Não teve erro de desatenção.

Sente dificuldade de encontrar um parceiro para o Arão no meio?

- Não acho. Temos o Camacho e Fernandes, que não participou hoje, e Serginho. Temos Daniel (Carvalho) e Elvis. Não vejo dificuldade. Tenho um bom time. É só escolha mesmo.

Dificuldade em criar gordura

- Jogo a jogo. Isso é mais tarde. Vamos falar disso nas últimas sete, oito rodadas. Muito cedo ainda. A menos que você se distancie de uma forma muito grande.

Por que Luís Henrique não vem jogando como titular?

- Jogo passado também foi assim. Sassá joga do lado e como ponta, centroavante. Luís Henrique está bem. Mas optei pelo Sassá. É opção.

Festa para o Jefferson

- Isso é para a torcida. É um jogador que dispensa comentários. Claro que o vestiário fica triste. Tivemos a oportunidade de desgarrar na liderança e não conseguimos.

Por Jessica Mello e João Paulo Maia Rio de Janeiro/GE

Noite de festa do Botafogo termina em frustrante empate com o Oeste



No dia em que goleiro Jefferson alcançou marca de 400 partidas pelo Alvinegro, equipe empata em 1 a 1 em casa e agora vê concorrência mais perto





Montagem de capa do GE
A noite começou com festa no Estádio Nilton Santos, mas sem um final feliz. A partida de número 400 de Jefferson pelo Botafogo terminou com empate em 1 a 1 para o Oeste, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Embora continue na liderança, o Alvinegro interrompeu uma sequência de quatro vitórias na competição e viu cair por terra o plano de ao menos manter sua "gordura" na ponta. Isso tudo diante de 7.333 torcedores (6.477 pagantes).

O Botafogo segue líder, mas, agora com 49 pontos, vê a concorrência em seu retrovisor. A distância para o vice-líder Paysandu caiu de quatro para dois pontos. O Alvinegro volta a campo nesta sexta-feira para enfrentar o Boa Esporte em Varginha (MG). Já o Oeste, que passou a somar 32 pontos e está em 14º lugar, vai receber o Bragantino no sábado em Osasco (SP).


Escalado com três volantes, dois meias e um atacante, o Botafogo foi pouco ofensivo no primeiro tempo. O time de Ricardo Gomes não conseguiu criar jogadas perigosas e viu Sassá sem ter com quem dialogar na frente. Na segunda etapa, já com Neilton no lugar de Serginho, o Alvinegro chegou a ensaiar uma pressão. Mas numa roubada de bola em sua intermediária, o Oeste partiu em contra-ataque em velocidade até a bola chegar ao pé direito de Renan Mota, que emendou de primeira, vencendo Jefferson. O Alvinegro buscou alternativas mais ofensivas, mas esbarrou na incompetência de seus jogadores, principalmente nos passes. Assim, conseguiu o empate apenas numa bola parada, aos 44 minutos. Tomas cobrou escanteio, o goleiro Leandro Santos errou a saída e Roger Carvalho marcou de cabeça.


Por GloboEsporte.com Rio de Janeiro/GE