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domingo, 21 de dezembro de 2014

Meia Jeferson deve renovar com o Botafogo até fim de 2015



Apoiador, de 22 anos, deverá ser reemprestado para um clube do futebol paulista





Jeferson - Treino do Botafogo (Foto: Cleber Mendes/LANCE!Press)
Jeferson tem dez jogos com a camisa do Botafogo
 (Foto: Cleber Mendes/LANCE!Press)
Ponto de partida da conversa que pode levar o defensor Gustavo Lazzaretti e o atacante Soares ao Botafogo, o meia Jeferson tem contrato até o fim de 2015 e deve ter o contrato estendido por mais um ano.

Com 22 anos, ele disputou a última temporada pelo Oeste-SP e pode ser novamente emprestado para o futebol paulista, pelo menos durante o primeiro semestre, para a disputa do Estadual, considerado um dos mais fortes do Brasil.

No segundo semestre, dependendo da necessidade do Botafogo e de sua participação no Paulistão, poderia voltar para compor elenco. Atualmente, o Alvinegro tem apenas Gegê e Cidinho para o setor de criação.

Nos profissionais, Jeferson tem dez partidas, sem nenhum gol marcado.


Felippe Rocha - LANCENET! 

Botafogo dá início a projeto de marketing para manter Jefferson


Reunião de diretoria alvinegra nesta segunda-feira será pontapé inicial de planejamento para atrair projeto que viabilize permanência de ídolo



Jefferson é prioridade para o Botafogo em 2015
 (Foto: Vitor Silva / SSpress)
Por conta da crise financeira, o Botafogo será obrigado a limitar muito seus gastos, principalmente no futebol. Por isso, estabeleceu o teto salarial de R$ 50 mil para os novos contratos. Ídolo e referência do clube,Jefferson, será, obviamente, uma exceção. A diretoria promete fazer o máximo esforço para convencer o goleiro a permanecer em 2015. Para isso, além de um plano para quitar as dívidas, o Alvinegro prepara um projeto de marketing específico para o goleiro, que começará a ser traçado em reunião nesta segunda-feira.

No encontro, a equipe de comunicação e marketing saberá exatamente quais os planos do Botafogo para o restante do contrato de Jefferson, incluindo valores salariais e composição da dívida existente. A partir de então, será acionada a rede de publicitários e diretores comerciais de empresas avaliados como potenciais parceiros do clube e, dentro disso, aqueles que se encaixam no perfil de possíveis patrocinadores específicos do goleiro.

A ideia principal é explorar comercialmente a imagem de Jefferson, que é ídolo da torcida e titular da seleção brasileira. Isso seria possível atraindo empresas que poderiam, direta ou indiretamente, financiar a permanência do goleiro. Paralelamente, o Botafogo pretende apresentar um planejamento para quitar a dívida de cerca de R$ 2 milhões, relativa a salários e premiações atrasados.

Em um segundo momento, os dirigentes vão apresentar o projeto de marketing e o plano de carreira a Jefferson e seus representantes. Desde a volta do Botafogo ao Ato Trabalhista passaram a ser constantes quase diárias as conversas do Alvinegro com os empresários do goleiro.

Jefferson é considerado peça fundamental para a composição do elenco em 2015. A imagem do goleiro é vista pelo clube como importante para elevar a autoestima da torcida, ainda abalada com a queda para a Série B do Campeonato Brasileiro. Além disso, a presença do camisa 1 seria inegavelmente um reforço no processo de remontagem do elenco.

A intenção do Botafogo é que somente poucos jogadores fujam do teto de R$ 50 mil estabelecido, principalmente aqueles com contrato em vigor. Além de Jefferson, o clube pretende manter Marcelo Mattos, outro que foge do novo padrão salarial. Para contratar jogadores de maior valor no mercado, o Alvinegro pode contar com o auxílio de empresários, mas deixando claro que não pretende tornar-se refém de qualquer agente.


Por Gustavo RotsteinRio de Janeiro

Botafogo analisa contratações de Gustavo Lazzaretti e Soares para 2015



Jogadores se encaixam no perfil salarial adotado pela nova diretoria, entre R$ 30 mil e R$ 40 mil





Sem condições financeiras para contratar jogadores de peso, apesar do retorno ao Ato Trabalhista, o Botafogo deverá apostar em nomes que se encaixem na realidade do clube para o ano que vem. E dois nomes com experiência e livres no mercado aparecem no radar do clube: o zagueiro Gustavo Lazzaretti e o atacante Soares.




O primeiro é zagueiro, tem 30 anos, e contrato com a Ponte Preta até o fim da atual temporada. Neste ano, ele se lesionou e acabou brigando com o clube na Justiça após parar de receber salários. Por isso, foi afastado e não participou de toda campanha que recolocou a Ponte na elite do futebol brasileiro.

Soares é atacante, tem 29 anos e foi importante na campanha de acesso da Chapecoense no ano passado. Ele chegou a disputar parte do Campeonato Catarinense deste ano, mas recebeu proposta do futebol austríaco e foi para Europa. Lá, o negócio não foi concluído e quando retornou, não pôde ser inscrito no Brasileirão.

O contato envolvendo o nome dos dois se deu entre o empresário Paulo Ricart e representantes do clube, justamente no momento em que conversavam sobre a renovação do contrato de Jeferson, apoiador que pertence ao Alvinegro.

Mesmo sem grande cartaz, os dois chegariam para posições carentes, uma vez que, para a zaga, René Simões conta apenas com Dankler, Matheus Menezes e Igor Rabello. Já no ataque, o bom retrospecto de Soares na Série B de 2013 pode ser importante, até porque nomes como Murilo e Jobson faziam parte do time que não fez gols nos últimos seis jogos em 2014.

Como de costume, o vice de futebol do Botafogo, Antonio Carlos Mantuano, nega o negócio.

– Estamos analisando o nosso elenco para depois pensarmos nisso. Ainda não estamos nem pensando em nomes – desconversou.


Felippe Rocha -  LANCENET! 

Acordo com a Viton 44 é de aproximadamente R$ 9,5 milhões



Neville Proa, dono da empresa, ficou sensibilizado com pedido de alvinegros





Sergio Landal, Neville Proa e Ayrton Mandarino - Botafogo (Foto: Vitor Silva/ SSPress)
Neville Proa com ex-dirigentes do Bota após
renovação em 2014 (Foto: Vitor Silva/ SSPress)
O Botafogo chegou a um acordo com a Viton 44 para renovar o patrocínio para 2015. Os valores para estampar a marca Guaraviton no peito da camisa alvinegra giram em torno de R$ 9,5 milhões por uma temporada. Bem abaixo dos R$ 25 milhões pagos em 2014.

O acordo foi selado, mas não foi assinado, o que deve ocorrer apenas no ano que vem, quando Neville Proa, dono da empresa, voltará de viagem e poderá fechar o contrato. A ideia de Neville é deixar o restante do uniforme livre para novos patrocinadores.

Em contato com a reportagem do LANCE!Net, Neville disse que não poderia deixar de amparar o Alvinegro num momento tão difícil da sua história, com a queda para a Série B do Campeonato Brasileiro. Proa listou mais dois motivos para manter a parceria: o pedido dos alvinegros e liberação das contas do clube, com o retorno ao Ato Trabalhista.

– Antes eu tinha que depositar o dinheiro em juízo. Ainda vou pagar uma última prestação em juízo. Recebi muitos e-mails de alvinegros pedindo pela permanência. Isso me tocou – disse o empresário.


Luiz Gustavo Moreira LANCENET! 

Alvo do Palmeiras, Gabriel marca reunião com Botafogo para segunda


Representantes discutirão com o Alvinegro a possibilidade de reintegração do volante após ação na Justiça que rompeu contrato



Gabriel desperta interesse do Palmeiras após interromper
 vínculo com o Botafogo (Foto: Fred Huber)
Disposto a não perder uma de suas joias, o Botafogo prepara sua última cartada. Está inicialmente agendada para a tarde desta segunda-feira uma reunião da diretoria com Gabriel, seu empresário e seu advogado. O objetivo é chegar a um acordo para que o volante permaneça no clube, mesmo depois de ele ter conseguido na Justiça a ruptura do contrato por conta de salários e outros pagamentos atrasados. No entanto, o Alvinegro terá de enfrentar a concorrência de outros grandes clubes. O principal deles é o Palmeiras.

Recém-contratado pelo Verdão, Oswaldo de Oliveira foi o treinador que lançou Gabriel nos profissionais do Botafogo, em 2012. O clube paulista é o que está em conversas mais adiantadas com o jogador. Ele, entretanto, vai ouvir a nova diretoria alvinegra, que pretende mantê-lo na próxima temporada.

Na reunião desta segunda-feira, o volante e seus representantes pretendem ouvir do Botafogo o que poderia ser feito para que o jogador reveja a decisão de deixar o clube que o revelou. Em cima dos argumentos a serem apresentados a situação pode mudar.

Ao mesmo tempo, o jogador pretende deixar claro que sua decisão não deve ser interpretada como falta de consideração com o Botafogo, mas como uma maneira de questionar os compromissos não cumpridos pelo clube. De qualquer forma, atualmente o clima entre os envolvidos é de pessimismo em relação a uma possível permanência do atleta em General Severiano.

A saída de Gabriel foi lamentada pelo novo treinador do Botafogo, René Simões. Em sua apresentação, durante esta semana, o comandante ressaltou as qualidades do volante e disse que seria ótimo tê-lo no elenco para a disputa da temporada de 2015. O jogador tinha contrato até 31 de dezembro do ano que vem.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE