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segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Luis Henrique vai à França para fazer exames no Olympique de Marselha; Botafogo aguarda definição


Dirigentes evitam falar em valores e negam ter proposta oficial em mãos; jornalistas franceses garantem que Olympique está confiante com acerto




Esta segunda-feira começou agitada para o torcedor do Botafogo. Com a notícia da imprensa francesa de que Luis Henrique estaria acertado com o Olympique de Marselha, começou a busca pelas informações do lado de cá do Atlântico, mas os dirigentes botafoguenses evitam comentar qualquer movimentação e garantem se tratar apenas de sondagem da equipe francesa. Mesmo sem valores definidos pelos franceses, o que se sabe é que Luis Henrique viajará para a França para fazer exames médicos nos próximos dias.


Sendo aprovado, aí sim Botafogo e TAC (que detêm 40% e 60% dos direitos do atleta) esperam ter uma proposta na mesa, o que não deverá ser menor que 10 milhões de euros (R$ 63,7 milhões, do qual o Bota teria direito a R$ 25,5 mi). Jornalistas franceses afirmam que a diretoria do clube considera a negociação como certa e que o Olympique tratou da transação durante a tarde desta segunda. A assinatura ficaria a depender apenas dos exames médicos.



Última partida de Luis Henrique foi contra o Coritiba, quando teve um gol anulado — Foto: André Durão/ge



Fontes comentaram com o ge de que está tudo certo desde a semana passada. Fato é que o time francês está confiante na contratação do atacante, tanto que o treinador André Villas-Boas até comentou sobre em entrevista coletiva recente.


O silêncio por parte do Botafogo também se dá por causa da precaução com as penhoras. Como a dívida do clube é enorme e a fila de para quem o clube deve também, os dirigentes evitam entrar em detalhes para que o clube consiga ter acesso ao dinheiro da venda e não dar o "caminho das pedras aos credores", conforme disse um dirigente.


Luis Henrique, que tem contrato com o Botafogo até dezembro de 2022, pertence ao Três Passos Atlético Clube, do Rio Grande do Sul. O contrato entre os clubes estipula um valor mínimo para a negociação do atacante, além de uma multa em torno de 30 milhões de euros.


O jovem jogador não atua pelo Botafogo desde o empate em 0 a 0 contra o Coritiba. Naquela partida, o atacante foi substituído no segundo tempo e desde então não voltou a campo por causa de uma pubalgia. O clube vai avaliar como evolui a recuperação do jogador das dores no púbis até para que ele possa ir bem nos exames físicos.




Fonte: GE/Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Rodrigo Cerqueira — Rio de Janeiro

Imprensa francesa diz que Luis Henrique irá para o Olympique de Marselha; Botafogo avisa que não recebeu proposta


O atacante, que tem contrato com o Bota até fim de 2022, pertence ao TAC, do Rio Grande do Sul, e tem 40% dos direitos econômicos ligados ao clube carioca



O dia da saída de Luis Henrique para o futebol europeu, como previa o Botafogo, pode estar perto. A imprensa francesa divulgou nesta segunda-feira que o Olympique de Marselha negocia a compra do atacante de 18 anos, que pertence ao TAC, de Três Passos-RS, e tem parte dos direitos econômicos ligada ao clube alvinegro.


Apesar de jornais como L'Équipe e RMC Sport terem informado o interesse do Olympique, o ge apurou que o Botafogo não recebeu nenhum contato oficial por Luis Henrique. "Mais uma sondagem", revelou um dirigente referindo-se a interesse de outros clubes europeus na joia alvinegra. Luis Henrique estava sendo observado por equipes da Alemanha, Itália, Inglaterra, Espanha e Portugal.



"É só trazer a proposta", resumiu o dirigente.



Luis Henrique tem sondagem do futebol francês — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Na madrugada desta segunda, o ge informou que o clube francês estava conversando com o Fluminense para comprar o atacante Marcos Paulo.


Empresário no Rio de Janeiro

O ge confirmou informação do "Lance!" de que o empresário de Luis Henrique, que mora no Rio Grande do Sul, viajará ao Rio de Janeiro nesta semana para se reunir com a cúpula do Botafogo. Além do atacante, o agente trabalha com outros atletas que defendem o time de Paulo Autuori e revelou que tem outros negócios para resolver na capital carioca.


Luis Henrique não pertence ao Botafogo

Luis Henrique, que tem contrato com o Botafogo até dezembro de 2022, pertence ao Três Passos Atlético Clube, do Rio Grande do Sul, e tem 40% dos direitos econômicos ligados à equipe carioca. O contrato entre os clubes estipula um valor mínimo para a negociação do atacante, além de uma multa em torno de 30 milhões de euros.


Conforme a imprensa francesa, o Olympique de Marselha estaria disposto a pagar 12 milhões de euros pelo atacante alvinegro. Nessas condições, o Botafogo receberia R$ 30 milhões, o que representaria a maior venda da história do clube.


Treinador do Olympique dá pistas

Na noite do último domingo, após o empate em 1 a 1 com o Lille, o treinador do Olympique, André Villas-Boas, deu pistas sobre o perfil do atacante a ser contratado pelo clube. Luis Henrique tem as características citadas pelo técnico, que acredita num desfecho até a próxima quarta.


- É um jogador jovem, de 18, 19 anos, que vai chegar. Um jogador para ser trabalhado, não é um atacante de referência. É uma joia, como costumam dizer. Espero que chegue bem e que nos ajude nesta temporada.


Autuori prevê saída do atacante

Em entrevista ao ge em julho passado, Paulo Autuori revelou que trabalhava com a possibilidade de Luis Henrique ser negociado com o futebol europeu. A venda do atacante não seria uma surpresa para a comissão técnica.


- Pelo que tem chegado a mim de pessoas ligadas ao futebol europeu, há muito interesse em cima do Luis Henrique. O Botafogo tem que se preparar para uma possível saída do Luis Henrique e, se ele sair, já temos o Kalou - disse Autuori na ocasião.


Luis Henrique não entra em campo pelo Botafogo desde o empate em 0 a 0 com o Coritiba, no dia 20 de agosto. Tratando dores no púbis, o atacante ficou fora de cinco partidas, sendo quatro pelo Brasileirão e uma pela Copa do Brasil. Ele tem 19 jogos e dois gols na temporada.


Fonte: GE/Por Davi Barros e Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro