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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Melhor mandante do Brasileiro, Bota já se sente em casa no Maracanã


Zagueiro Bolívar destaca a chance de o time escrever uma nova história no novo Maracanã. Nesta quinta-feira, confronto é com o Internacional


Jogadores Botafogo comemoram com a torcida no
Maracanã (Foto: Márcio Mercante / Agência Estado)
O Botafogo teve três chances de atuar no Maracanã desde a sua reabertura para os clubes depois da disputa da Copa das Confederações. Em apenas uma delas foi o mandante do jogo, quando venceu o Vitória por 2 a 0. Nos outros dois, como visitante, empatou em 1 a 1 com o Flamengo, sofrendo um gol nos minutos finais, e venceu por 3 a 2 o Vasco.

Esses três jogos deixaram os jogadores do Botafogo satisfeitos e com a expectativa de crescimento do apoio da torcida. Nesta quinta-feira, volta ao estádio para enfrentar o Internacional, brigando para liderar novamente o Campeonato Brasileiro. Como mandante, o time tem a melhor campanha da competição com 88,8% de aproveitamento

- Jogamos três partidas no Maracanã e nos sentimos muito bem no estádio, onde foi feita a história do futebol. Momentos gloriosos aconteceram ali e vamos escrever uma nova história no novo Maracanã - comentou o zagueiro Bolívar.

Os resultados como mandante são importantes para o Botafogo se manter na briga pelas primeiras posições. Com 25 pontos, o time está na segunda colocação, mas com a mesma pontuação do líder Cruzeiro.

- O melhor caminho é fazer o que já estamos fazendo. Dentro de casa, no Maracanã, temos que nos impor. Queremos a liderança novamente e precisamos fazer por merecer. Esperamos fazer um grande jogo - afirmou o lateral-direito Edílson, que substitui Gilberto, suspenso.

O Botafogo também não poderá contar com o goleiro Jefferson e o meia Lodeiro, que atuaram nesta quarta-feira pelas seleções brasileira e uruguaia, respectivamente. Renan e Elias serão os substitutos.

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro

São Paulo envia proposta, e Antônio Carlos está de saída do Botafogo


Zagueiro, de 30 anos, terá seu contrato até 30 de junho de 2014 assumido pelo clube paulista. Anúncio oficial deve acontecer nesta quinta-feira


Antônio Carlos conquistou os títulos cariocas de
2010 e 2013 pelo Botafogo (Foto: Thales Soares)
O zagueiro Antônio Carlos deve ter feito seu último treinamento como jogador do Botafogo nesta quarta-feira. O São Paulo já enviou ao clube carioca uma proposta oficial, na qual assumiria o atual contrato do jogador, com duração até 30 de junho de 2014. Os últimos detalhes estão sendo fechados antes do anúncio oficial, que provavelmente irá acontecer nesta quinta-feira.

Com 168 jogos disputados e 21 gols marcados, Antônio Carlos chegou ao Botafogo em 2010, ano em que conquistou o título do Campeonato Carioca. Campeão estadual também em 2013, ele se manteve como titular até o início desta temporada, quando perdeu a vaga para a dupla formada por Bolívar e Dória.

No São Paulo, Antônio Carlos é visto como boa opção para suprir uma carência na posição. O time conta no momento com Rafael Tolói, Edson Silva e Paulo Miranda, além de revelações do clube. Rhodolfo foi negociado com o Grêmio, e Lúcio acabou sendo afastado.

No Campeonato Brasileiro deste ano, Antônio Carlos disputou seis jogos pelo Botafogo, limite para se transferir a outro time da competição. Desde então, havia pedido para não ser relacionado à espera de propostas.

O Botafogo receberá uma quantia pelo empréstimo, mas o valor não foi revelado. Antônio Carlos ainda estava ligado ao Atlético-PR, mas o clube paranaense não possui direitos econômicos na transferência.

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro

Bolívar não esconde a emoção, mas promete 'unhas e dentes' contra Inter


Zagueiro do Botafogo vive expecatativa para o jogo contra ex-time, no Rio: 'Fizemos amizades, mas na hora em que o árbitro apitar, vou esquecer tudo'


Bolivar defendeu o Internacional por quase
oito anos (Foto: Thales soares)
A relação entre Bolívar e o Internacional não dá para ser definida em poucas palavras, uma declaração ou entrevista. Ela precisa de um livro para contar quase oito anos de identificação, títulos, amizades e história. Nesta quinta-feira, no Maracanã, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, com a camisa do Botafogo, ele será adversário do clube que o transformou em General.

Esse reencontro faz com que os últimos dias se transformem em uma longa espera. Com o Botafogo, Bolívar já se impôs como fez no Internacional, onde se tornou capitão e sinônimo de conquistas. Na previsão de emoções fortes para a noite no Maracanã, o General promete comandar uma tropa alvinegra com a mesma dedicação que o consagrou ídolo colorado.

- É um jogo especial, no qual vou sentir uma emoção muito forte. Vivi sete anos no clube com a maioria dos caras que vão estar em campo. Fizemos amizades, uma história muito grande no Internacional. Vai ser muito bacana. Mas na hora em que o árbitro apitar, vou esquecer tudo isso, pois estou com meus companheiros e os defenderei com unhas e dentes - afirmou Bolívar, que volta ao time depois de cumprir suspensão no empate com o Goiás.

Na lista de amigos que fez no Internacional, Bolívar destacou a convivência com D'Alessandro, Índio e Kleber. Lembrou também de Alex, que voltou ao clube recentemente. A admiração por eles é grande. O zagueiro, inclusive, fez uma visita aos ex-companheiros antes do confronto com o Fluminense, em Macaé.
Agora, certamente vamos nos falar, brincar um pouco pelo telefone, pois quando a bola rolar o negócio fica mais sério"
Bolívar

- Fui ao hotel e levei uma camisa do Botafogo para o D'Alessandro. Ele sempre me deu camisas assim também. Conversei com eles antes do jogo com o Fluminense. Agora, certamente vamos nos falar, brincar um pouco pelo telefone, pois quando a bola rolar o negócio fica mais sério - afirmou o zagueiro do Botafogo.

As lembranças do passado com o Internacional são intensas. Bolívar tem duas conquistas de Taça Libertadores com o clube. No entanto, uma das mais emocionantes aconteceu na decisão do Campeonato Gaúcho, contra o Grêmio. Na ocasião, as palavras de Falcão, então seu treinador, deixaram marcas.

- A gente havia perdido o jogo de ida no Beira-Rio por 3 a 2. No Olímpico, na hora do hino, o Falcão começou a provocar os torcedores atrás do banco e o técnico do Grêmio era o Renato Gaúcho. São os dois maiores ídolos dos clubes, jamais o Falcão comandará o Grêmio e vice-versa. Com aquilo, inflamou o time. Ele disse que estava encarando sozinho 60 mil e que nós só precisávamos encarar 11, que estava nas nossas mãos. Vencemos por 3 a 2 e conquistamos o título nos pênaltis - disse Bolívar.


Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro

O cara! Seedorf é responsável por 38% dos gols alvinegros no Brasileirão


Apoiador é o principal jogador da equipe e números comprovam sua importância




Botafogo x Goiás - Seedorf  (Foto: Francisco Stuckert/ LANCE!Press)
Seedorf é o 'dono' do time alvinegro
(Foto: Francisco Stuckert/ LANCE!Press)
Após partida abaixo da média contra o Goiás – visivelmente longe da melhor condição física –, Seedorf treinou normalmente na terça-feira, no Engenhão, e mostrou que está recuperado para pegar o Internacional, quinta, às 21h, no Maracanã. E o torcedor do Botafogo sabe como ter o holandês inteiro é importante para a equipe. Os números comprovam isso. Dos 21 gols marcados pelo Glorioso no Campeonato Brasileiro, oito passaram pelos pés dele (quatro gols e quatro assistências).

A preocupação da comissão técnica com Seedorf é grande e explica-se pelo fato de o jogador já ter 37 anos e ser a grande referência do elenco alvinegro. Não à toa, ele chegou a ser poupado da partida contra o Atlético-MG, na última quarta.


Segundo o atacante Rafael Marques, o bom momento do Botafogo deve-se muito ao trabalho feito pelo camisa 10.

– Acho que ele nos ajuda muito. A fase que passamos hoje tem muito a ver com o Seedorf. É um cara experiente e, mais do que isso, ganhou muitos títulos. No dia a dia procura falar com todos, com os mais experientes e até com os mais novos. Na minha virada, ele teve uma participação gigante. Falou comigo, disse que o time contava muito com a minha presença e falou do potencial que já tinha mostrado. Falou que eu tinha de deixar para trás tudo que aconteceu e deu força – disse, ao Sportv.

Realmente, não ter o grande nome da equipe em condições ideais de jogo refletiu no desempenho do Glorioso. Contra o Goiás, Seedorf não deu a tradicional dinâmica ao meio campo. A expectativa é que diante do Colorado a situação seja totalmente diferente.

– Nenhum adversário coloca medo no Botafogo. Quem joga com medo, não tem de jogar. Eles estão bem e nós também. Ganhamos do Fluminense, do Vasco. Eles vão ter medo de nós? Não, eles nos respeitam e sabem que somos um time bom também. Esse é o futebol. Sabemos o temos de fazer e vamos fazer isso em campo – afirmou o holandês.

L!TV analisa: Seedorf precisa estar 100% para ser campeão



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