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quinta-feira, 8 de maio de 2014

Renato sela acordo para deixar o Botafogo e está livre para assinar com o Santos

Rescisão contratual com o Glorioso deverá ser assinada na sexta-feira pela manhã





Renato - Treino do Botafogo (Foto: Cleber Mendes/ LANCE!Press)
Renato deve ter feito o último treino pelo Botafogo
nesta quinta (Foto: Cleber Mendes/ LANCE!Press)
O ciclo do volante Renato no Botafogo chegou ao fim. Uma reunião entre o advogado de jogador e representantes do Botafogo na tarde desta quinta-feira definiu a saída do jogador do Alvinegro e a rescisão contratual deverá ser assinada na manhã de sexta-feira.

Assim, o treino desta quinta-feira provavelmente foi o último do jogador com a camisa do Glorioso. O vínculo dele com o clube de General Severiano era até 30 de junho. Pouco aproveitado, com salário alto e procurado pelo Santos, as partes chegaram a um consenso e definiram por abreviar a passagem do camisa 8 pelo Botafogo.

No clube paulista, Renato receberá por produtividade até o fim da atual temporada. No Botafogo, ele possuía o salário mais alto do elenco - cerca de R$ 390 mil mensais. Vivendo dificuldades financeiras, o Alvinegro economizará cerca de 800 mil com a saída antecipada.

Contratado no segundo semestre de 2011 após deixar o Sevilla, Renato chegou com status de astro mas as lesões não o deixaram ter o mesmo brilho que teve no futebol espanhol. O camisa 8 fez 125 jogos pelo Botafogo e marcou sete gols.


Alexandre Braz - LANCENET! 

Brasiliense Roberto é Botafogo no nome, no sangue e no coração


Com 33 tatuagens em homenagem ao clube, torcedor fez corintiana se converter para pedi-la em casamento





#Pelofutebol (Foto: Reprodução/ Facebook)
Com Túlio Maravilha no tatuador, após fazer a imagem e
o autógrafo do craque (Foto: Reprodução/ Facebook)
O nome dele é Botafogo, Roberto Botafogo. Não, o sobrenome real não é Botafogo, mas seu amor pelo clube é tão grande que ele incorporou o apelido e assim é conhecido por familiares e amigos. Seu nome verdadeiro é Roberto Camilo de Oliveira, mas só ele e os órgãos oficiais sabem disso.

A paixão pelo Alvinegro carioca foi herdada do pai, Severino, que nomeou cinco dos seis filhos em homenagem a jogadores botafoguenses do passado. Além de Roberto, há Jair, Gerson, Marinho e Mendonça. Em 2007, na final do Carioca entre Botafogo e Flamengo, seu Severino passou mal e morreu. Seu último pedido?

- Ele sofreu um AVC e a última coisa que me pediu foi para colocar nele a camisa do Botafogo que eu tinha dado para ele - relembra Roberto.

Morador de Brasília, Roberto resolveu marcar na pele o seu amor pelo Fogão. Ele tem 33 tatuagens em homenagem ao clube. Além de várias estrelas, tem imagem de Garrincha, Mauricio, Loco Abreu, Herrera e Túlio Maravilha. Por causa deste último, Roberto fundou em Brasília a torcida T-1000, na época em que o atacante perseguia a marca de mil gols na carreira.

- O Túlio, inclusive, foi comigo até o tatuador e autografou na hora para ser tatuado. Ele acompanhou do meu lado todo o processo da tatuagem - conta Roberto, que vai pelo menos umas quatro vezes por ano ao Rio de Janeiro, para acompanhar o time nos jogos mais importantes.

Além de ser torcedor, Roberto também é um divulgador do clube. Tanto que ele costuma organizar visitas de ex-craques à torcida de Brasília, nas chamadas Fest Fogo. Todos eventos gratuitos, esclarece. Entre os que foram homenageados, em meio a um churrasco, estão Vágner, Gonçalves, Mendonça, Eloi, Ricardo Cruz e Mauricio.

BRONCA NO FILHO E CASAMENTO EXPRESSO

Qual a pior coisa que um filho pode falar para um torcedor fanático? Que não vai torcer pelo seu clube do coração. E foi justamente isso o que fez o filho Roberto Felipe aos 11 anos, quando disse que queria ser santista por causa de Robinho e Diego, que barbarizavam nos campeonatos da época.

- Quando ele me falou que ia ser santista, falei para que ele nunca mais falasse comigo. Depois de um tempo, quis ser torcedor do Real Madrid só por causa do Robinho, que foi para lá. Mas quando percebeu minha paixão pelo Botafogo, ele também virou botafoguense - conta Roberto, aliviado.

Além do filho, outra pessoa percebeu a importância do Botafogo na vida de Roberto. Em 2013, ele conheceu a paulista e corintiana Raylaine Moreira. Foi paixão mútua. E ele fez um pedido ousado, mas bem pensado.

- Não vou botar inimigo dentro de casa! Ela viu tudo aquilo e falou: Você é muito botafoguense! Então, falei que se ela virasse Botafogo eu a pediria em casamento no dia seguinte. Mas ela se converteu no mesmo dia, então, tive de antecipar o casamento em um dia. Nos casamos e estou muito feliz com a mais nova botafoguense do Brasil.

Família, aliás, é o centro de tudo para Roberto:

- Ser botafoguense é ser família. Não é modismo. É sangue, é família, é coração! É pegar o legado e levar para a vida. São torcedores verdadeiros.


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Em busca de mais equilíbrio muscular, Carlos Alberto não participa de treino


Meia, no entanto, ainda tem chance de ser relacionado contra o Criciúma, sábado. Emerson Sheik, com corte no pé, também é poupado, mas não preocupa para o jogo




Carlos Alberto vem fazendo trabalho especial e pouco
 tocou na bola até aqui (Foto: Satiro Sodré / SSPress)
O técnico Vagner Mancini comandou nesta quinta-feira o primeiro coletivo de preparação para o jogo contra o Criciúma, sábado, no Maracanã. O atacante Emerson Sheik, com um corte no dedo do pé direito, foi poupado mas não preocupa para o confronto. Ele correu em volta do campo e fez um trabalho na sala de musculação, assim como Carlos Alberto. O meia, último reforço do clube, ainda está em busca de um melhor equilíbrio muscular depois do tempo de inatividade, mas tem chance de ser relacionado também.

Na quarta, Carlos Alberto fez um exame na coxa para avaliar como está a evolução de uma lesão antiga, ainda da época de Goiás. O jogador será regularizado na CBF até sexta-feira. Quem não deve jogar contra o Criciúma é Lodeiro, que está com um problema na coxa direita. A julgar pelos treinamentos, a tendência é de que Jorge Wagner seja seu substituto.

No coletivo, Wallyson substituiu Emerson. A equipe treinou com Jefferson, Edilson, Bolívar, Dória e Junior Cesar; Gabriel, Bolatti, Jorge Wagner e Daniel; Wallyson e Zeballos. Durante a atividade, Vagner Mancini cobrou bastante dos jogadores, principalmente para o time ter profundidade.

Em determinado momento, ele chamou a atenção de Daniel dizendo que ele estava lento demais e orientou a não buscar tanto a bola no meio de campo, girar em cima do marcador para dar opção aos lançamentos. Na parte final do coletivo, o técnico observou Lucas no lugar de Edilson.

O volante Renato foi a campo e treinou enquanto a diretoria acertava os últimos detalhes de sua rescisão. Deve ser a despedida do jogador, que negocia sua ida para o Santos.

Ainda em busca de sua primeira vitória no Brasileiro, o Botafogo é o penúltimo colocado do Brasileiro com apenas um ponto em três rodadas e tenta engrenar na temporada.

Por Fred Huber Rio de Janeiro

Jobson busca rescisão na Arábia, e advogado lamenta situação do cliente


Rodolpho Cézar, que defende o atleta no caso, classifica condições às quais seu cliente está entregue como "desumanas" e o considera "jogado" e "abandonado"



Abandonado e sob condições desumanas. Este é o estado de Jobson na Arábia Saudita, segundo o advogado do atleta, Rodolpho Cézar. Há quatro meses não recebe salários, e os dirigentes o retiraram do hotel onde morava, o que o obrigou a alugar um apartamento por conta própria. Os carros que ganhou logo no início de sua passagem pelo Al Ittihad foram apreendidos. Tiraram-lhe até mesmo o tradutor e também o passaporte.

Nesta quinta-feira, o escritório de Rodolpho, Brito & Soares, juntamente com o de Marcos Motta (Bichara & Motta), darão entrada no processo de rescisão unilateral do contrato do brasileiro, de 26 anos, com o Ittihad, para trazê-lo de volta ao país.

- O que o Al Ittihad está fazendo com o Jobson é desumano. Ele está sozinho, não tem nenhum parente nem ninguém com ele. Retiraram a moradia e não pagam alimentação. Está há quatro meses sem receber salários. O Jobson cuida da família e atende familiares na cidade dele (Conceição do Araguaia, no Pará). Ele não contava com essa atitude por parte do clube. Era unanimidade com a torcida, na rua até hoje pedem a volta dele. É desumano! Ele está abandonado, jogado. Alguns clubes do mundo árabe têm esse grande defeito de, quando ocorre qualquer coisa fora do entendimentos, punem o jogador dessa forma, retendo o passaporte. Na verdade, esse passaporte não era nem para estar com o clube. O passaporte tem que ficar com o atleta - protestou Rodolpho.

Jobson chegou ao ‎Al-Ittihad em agosto de 2013, teve sucesso, mas a felicidade durou pouco (Foto: Reprodução/Twitter)
Jobson começou a ser preterido a partir da mudança de diretoria no Al Ittihad, ocorrida em dezembro passado. Naquela ocasião, foi sugerida uma redução salarial, algo que foi prontamente recusado. Resultado: em 2014, só disputou um jogo. De acordo com a imprensa local, acabou suspenso pelo Comitê Antidoping da Arábia Saudita sob a alegação de que teria se recusado a fazer um exame. Rodolpho Cézar cobra do clube e da federação local a apresentação de documentos referentes ao suposto pedido de exame, mas até hoje não obteve sucesso,

- Solicitamos ao Al Ittihad e à federação saudita os documentos de todo o procedimento sobre o possível exame antidoping divulgado pelo clube. Eu e Marcos Motta não temos qualquer conhecimento sobre o assunto. Cumprimos as normas da Fifa, enviando as respectivas notificações, dando ciência à Fifa. O que a gente quer é que o Al Ittihad cumpra o contrato. Que quitem os atrasados e paguem o contrato, porque ele tem vínculo até junho. Quando houve a mudança de diretoria, o Jobson foi afastado sem nenhuma explicação. Em nenhum momento ele foi notificado, penalizado ou advertido.

Advogado de Jobson, Rodolpho enxerga condições desumanas no futebol árabe (Foto: Fred Gomes)

Ainda em relação ao drama vivido por Jobson, Rodolpho narra que seu cliente ficou totalmente desorientado quando recebeu a visita de um árabe que sequer falava inglês. Para o advogado, uma forma de forçá-lo a assinar uma proposta classificada como indecente: o brasileiro abriria mão de todos os recebimentos e teria seu passaporte entregue de volta.

- Ele me contou que enviaram uma pessoa à casa dele, e este começou a falar em árabe. O Jobson não entendeu nada, não conseguia enxergar o que tinha no crachá da pessoa. Isso é uma forma de pressioná-lo a aceitar a proposta do presidente para que abra mão de tudo. Depois de inúmeras tentativas de fazê-lo abrir mão de tudo, aí o presidente tirou todos os benefícios do Jobson. Por parte do atleta não houve qualquer descumprimento. Hoje (quinta-feira) estamos rescindindo o contrato e esperamos que devolvam o passaporte imediatamente para o jogador voltar para o seu país - insistiu.

Além da natural defesa ao ex-botafoguense, Rodolpho se vê na missão de abrir os olhos da Fifa a um problema recorrente nos países árabes.

- A reincidência já está sendo alertada à Fifa. O clube é reincidente no assunto e já adotou desse procedimento com outros atletas.

O Al Ittihad reteve o passaporte do meia Diego Souza em 2012. Marcelinho Carioca é outro que viveu esse problema, entre 2003 e 2004, quando defendeu o também saudita Al Nassr. O advogado Marcos Motta conseguiu liberá-lo.

Resolvida a pendência com o Al Ittihad, Jobson se apresenta ao Botafogo, com quem tem contrato até dezembro de 2015. Se jogará pelo Alvinegro ainda não se sabe, porém Rodolpho o vê com outra cabeça depois do drama.

- O que eu percebo é que essa experiência que o Jobson está tendo fora o engrandece muito. É tudo muito positivo nesse sentido de ele dar valor às oportunidades que ele tem recebido no futebol. O jogador tem se mostrado tranquilo, e mantenho contato com ele pelo menos cinco vezes por dia, passando tranquilidade - encerrou.

Por Fred GomesRio de Janeiro

Eleição presidencial do Botafogo: Capita sela apoio a Mantuano


Carlos Alberto Torres é conhecido pela influência no mundo do futebol





Carlos Alberto Torres no Soccerex (Foto: Marcos Michael/Action Images)
Carlos Alberto Torres é um dos ídolos alvinegros
 (Foto: Marcos Michael/Action Images)
Ídolo do Botafogo, o ex-lateral-direito Carlos Alberto Torres formalizou o apoio à candidatura de Antonio Carlos Mantuano à presidência do Botafogo. O acerto do Capita com Mantuano foi selado após um almoço nesta quarta-feira, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Capitão da Seleção tricampeã do mundo em 1970, no México, Torres também é conhecido pela influência no mundo do futebol. Mantuano ainda deverá contar com o apoio de outros ex-jogadores do Botafogo na eleição, que será disputada em novembro deste ano.

Além de Mantuano, outros nomes como Alberto Macedo, André Silva, Carlos Eduardo Pereira, Marcelo Guimarães e Vinicius Assumpção devem participar do pleito para a sucessão de Mauricio Assumpção, presidente do Glorioso por dois mandatos (2008-2011 e 2011-2014).


Luiz Gustavo Moreira - LANCENET!

Botafogo completa 50 dias sem vitórias


Eliminação precoce na Copa Libertadores instaurou a crise no Fogão


Botafogo não vence uma partida há 50 dias | Crédito: Marcos Brindicci/REUTERS

A eliminação na Copa Libertadores e no Campeonato Carioca não vieram sozinhas na vida do Botafogo. A crise que se instaurou no clube aumentou ainda mais com a série sem vitórias do clube, que chegou a 50 dias sem triunfo nesta quinta-feira (8).

A última vitória do Fogão aconteceu no dia 19 de março, ainda pela Copa Libertadores. Naquele dia, o clube venceu, no Maracanã, o Independiente del Valle, do Equador, por 1 x 0, gol do El Tanque Ferreyra. Com aquela vitória, o time assumia a liderança do grupo na Copa Libertadores, e ficava a apenas uma vitória, em duas partidas, de uma vaga nas oitavas de final da competição.

No entanto, desde então, o time carioca fez seis partidas, com quatro derrotas e dois empates. A partida na sequência da vitória sobre o Independiente del Valle foi um empate em 1 x 1 com o Nova Iguaçu, pela última rodada da primeira fase no Carioca, que o Botafogo já havia sido eliminado. Em seguida, vieram duas derrotas pela Copa Libertadores, eliminando o clube da competição.

A primeira foi uma derrota de 1 x 0 para a Unión Española no Maracanã. Na sequência, ainda dependendo só de só para garantir uma vaga nas oitavas de final (bastava um empate), o Botafogo perdeu de 3 x 0 para o San Lorenzo na Argentina.

Com a eliminação na Liberta, o time ficou 10 dias sem jogar, até a estreia do Campeonato Brasileiro. No Morumbi, nova derrota. Agora, 3 x 0 para o São Paulo. No primeiro jogo em casa, contra o Internacional, o time carioca saiu atrás *0 x 2), mas buscou um empate (2 x 2).

No último domingo (4), jogando em Salvador, o Fogão teve nova derrota, dessa vez para o Bahia (0 x 1). Nesta quinta, o clube completou 50 dias sem vitórias. A chance de quebrar essa marca será no sábado (10), contra o Criciúma, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro.

Série sem vitórias do Botafogo

22/03 - Botafogo 1 x 1 Nova Iguaçu - Campeonato Carioca

02/04 - Botafogo 0 x 1 Unión Española-CHI - Copa Libertadores

10/04 - San Lorenzo-ARG 3 x 0 Botafogo - Copa Libertadores

20/04 - São Paulo 3 x 0 Botafogo - Campeonato Brasileiro

27/04 - Botafogo 2 x 2 Internacional - Campeonato Brasileiro

04/05 - Bahia 1 x 0 Botafogo - Campeonato Brasileiro

Fonte: PLACAR