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segunda-feira, 3 de março de 2014

Sem acordo para renovar, Renato pode estar de saída do Botafogo


Principal motivo para a saída do jogador seria o alto salário, o segundo maior do elenco

Yahoo Esporte Interativo - Volante não deve renovar seu contrato no Botafogo. (Foto: Fernando Soutello/AGIF)

Renato pode estar com os dias contados no Botafogo. Contratado em 2011 como o grande reforço da temporada, o camisa 8 rapidamente caiu nas graças da torcida alvinegra. Desde então, o jogador não conseguiu reeditar a boa fase e perdeu a vaga na equipe titular. Para piorar, O volante recebe cerca de R$ 380 mil no Alvinegro e virou um fardo também para a diretoria, que tenta o negociar desde o fim da temporada passada, mas sem sucesso.

Com contrato até o dia 30 de junho, o volante não abre mão dessa quantia e isso emperrou sua saída do time de General Severiano quando alguns clubes o sondaram no início do ano. A diretoria do clube tem o interesse em manter o jogador por aproximadamente R$ 100 mil mensais. Mas o baixo rendimento dentro de campo e o relacionamento difícil com a torcida podem decretar o fim da trajetória do atleta no alvinegro.

A maior prova de que a diretoria já contava com a saída de Renato seria a alta quantidade de volantes contratados na atual temporada. Além de Gabriel e Marcelo Mattos, que já estavam no clube, chegaram também Bolatti, Airton e Rodrigo Souto. O time está praticamente eliminado do Campeonato Carioca e o fracasso reforçou ainda mais a decepção com o desempenho do camisa 8.

Gazeta Press 

Campanhas distintas no Estadual e na Libertadores põem em xeque planejamento do Botafogo


Líder do Grupo 2 da principal competição sul-americana, Alvinegro vai mal e enfrenta muitas dificuldades para buscar a classificação para semifinal do Carioca




Botafogo x Macaé - Eduardo Hungaro (Foto: Alexandre Loureiro/ LANCE!Press)
Eduardo Hungaro não está satisfeito
 com resultados no Estadual
(Foto: Alexandre Loureiro/ LANCE!Press)
A derrota por 2 a 0 diante do Macaé, no sábado, em Moça Bonita, complicou muito a situação do Botafogo do Campeonato Carioca. Restando quatro rodadas para o fim da primeira fase, o time está na sexta posição, com 15 pontos, seis atrás do quarto colocado, Vasco. Em contrapartida, na Libertadores – prioridade do clube no primeiro semestre – a equipe vai bem. Classificou-se à fase de grupos e hoje lidera a chave, com quatro pontos em dois jogos.

Após o último jogo, o técnico Eduardo Hungaro fez uma análise do planejamento desenvolvido pela comissão técnica até agora. O treinador mostrou muito incômodo com o iminente fracasso no Estadual, mas afirmou que não mudará o que foi combinado em razão dos maus resultados, apesar de toda a pressão por vitórias.

– Temos consciência disso (cobrança da torcida). Mas trabalhamos com convicção. Não vou trabalhar de uma forma que considero errada e mudar o planejamento porque os resultados que imaginávamos no Estadual não aconteceram. Gostaríamos de estar numa situação favorável em termos de classificação para a semifinal, mas o resultado não veio – disse.

Ainda de acordo com Hungaro, a boa campanha na Libertadores se sobrepõe à ruim no Carioca. E isso justifica o planejamento posto em prática até o momento.

– Isso (as derrotas no Estadual) não pode interferir no que consideramos melhor para a Libertadores. Os resultados da Libertadores credenciam o planejamento – afirmou o treinador alvinegro, que já antecipou que escalará os titulares, na quinta-feira, contra o Audax.

Pela competição sul-americana, o time só volta a campo no dia 12 de março, contra o Independiente del Valle, em Sangolquí (EQU).


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Sequência ruim evidencia problema no setor de criação do Botafogo


Técnico Eduardo Hungaro acredita que falta entrosamento no meio de campo, onde a equipe teve mais modificações em comparação com a temporada anterior




Gegê no jogo contra o Macaé. Hungar quer uma melhor
do setor de criação do Botafogo (Foto: Vitor Silva / SS Press)
Com as saídas de Seedorf, Rafael Marques e Hyuri, o meio de campo foi o setor do time do Botafogo que mais mudou para esta temporada. Para o técnico Eduardo Hungaro, esta é uma das explicações para a equipe encontrar dificuldades de criação de jogadas em algumas partidas, principalmente quando tem pela frente adversários retrancados.

O problema tem acontecido também no time B, que disputa os jogos do Carioca. A derrota por 2 a 0 para o Macaé, no sábado, foi um exemplo. A equipe praticamente não criou oportunidades claras de marcar. O Alvinegro tem o sexto pior ataque entre as 16 equipes que disputam a competição, com 12 gols marcados em 11 partidas, à frente de Bonsucesso, Bangu, Duque de Caxias, Volta Redonda e Audax.

Na próxima quinta, os titulares entram em campo para encarar o Audax, em Moça Bonita, e Eduardo Hungaro já prevê dificuldades para furar o possível bloqueio defensivo rival.

- Temos que melhorar isso. A gente tem uma dificuldade na construção ofensiva por ser uma equipe que mudou bastante neste setor. A equipe da Libertadores tem essa dificuldade e também vai enfrentar isso aqui em Moça Bonita contra o Audax na quinta. Isso requer tempo, entrosamento. Por vezes tem faltado mais magia. Estamos tendo dificuldades quando os adversários se trancam - analisou o treinador.

O Botafogo é o sexto colocado do Carioca com 15 pontos. A quatro rodadas do fim da fase de classificação, a equipe está a seis pontos do quarto colocado, o Vasco.

Por Fred Huber Rio de Janeiro