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domingo, 17 de julho de 2022

Luís Castro valoriza aplausos da torcida do Botafogo apesar de derrota


Alvinegro perdeu Atlético-MG por 1 a 0 nesta noite de domingo, no Nilton Santos. Foi a quinta derrota da equipe em oito jogos como mandante no Brasileirão



O Botafogo perdeu por 1 a 0 para o Atlético-MG - gol de Zaracho na primeira etapa - no estádio Nilton Santos, nesta noite de domingo. Foi a quinta derrota em oito jogos em casa no Brasileiro. Com 21 pontos, o Alvinegro ocupa a 11ª posição na tabela, mas está a apenas três pontos do primeiro time dentro da zona do rebaixamento.






Melhores momentos: Botafogo 0 x 1 Atlético-MG pela 17ª rodada do Brasileirão (<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ve77kdlbdL8" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>)


Após a partida, o técnico Luís Castro falou sobre a reformulação do clube após a mudança para a SAF e disse que o projeto precisa ser maior do que a pressão por resultados. O português fez questão de valorizar também os aplausos da torcida após o apito final.


- O projeto é feito por pessoas que atendam ao perfil. Por isso que eu falo "comigo ou sem mim". Porque o projeto tem que sobreviver por si próprio.


''Se mantém através de um elenco, base, ligação da base com o profissional e o crescimento social do clube com mais torcida, torcida como hoje que apoiou do início ao fim e aplaudiram depois, porque reconheceram''.


- Parabéns à torcida e aos meus jogadores. Não é só o resultado que conta e sim o trabalho. Essa cultura de apenas focar no resultado é um problema - frisou.


O público neste domingo no Nilton Santos não foi bom: pouco mais de 8.500 torcedores acompanharam a partida. Reflexo do momento do time em campo, que perdeu nove dos últimos 12 jogos que disputou.


- O medidor de acreditar no projeto não está no número de pessoas que vão ao jogo. O torcedor é sempre o torcedor. O torcedor do Botafogo é o que vem ao estádio, o que não vem, o que vive no Brasil ou fora... Todos são torcedores. Quando eu tinha 12 anos houve a revolução em Portugal e ali eu soube o que era liberdade. As pessoas podem acreditar e não vir, as outras não. Quando os resultados não são tão bons, naturalmente as pessoas não vêm tanto. O futebol faz com que isso aconteça: bons resultados atraem e os maus afastam. Hoje foi um resultado ruim, péssimo, que magoa, mas trabalhamos muito e meus jogadores e torcida estão de parabéns. Fomos até o limite.




Luis Castro, técnico do Botafogo, orienta a equipe durante a derrota alvinegra para o Atlético-MG — Foto: André Durão


Na opinião de Castro, a equipe merecia um resultado melhor contra o Galo. Ele ainda analisou os muitos problemas que vem tendo para escalar a equipe. Contra o Galo, por exemplo, o Alvinegro teve mais um desfalque de última hora: o goleiro Gatito Fernández sentiu uma indisposição na concentração e foi substituído por Douglas Borges.


- Mais uma vez foi uma partida em um contexto muito difícil, diante de uma equipe muito boa, que luta pelo título. Tivemos muitas dificuldades para montar a equipe, principalmente em uma ou outra posição, seja antes ou durante o jogo. Fomos surpreendidos com o problema do Gatito ao longo da noite. Tivemos dificuldades na lateral-esquerda também, tanto que buscamos um jogador da base (DG) para a posição e tendo treinado com o grupo por apenas três dias O Sauer, por exemplo, ficou um mês e meio parado, ainda não está com os melhores índices físicos, técnicos e psicológicos, mas vem ganhando tempo de jogo. Temos problemas em outras posições também, que quando forem resolvidos nos ajudarão a chegar aos gols com mais frequência - frisou Castro.


''Mesmo diante de todas as dificuldades, não foi por isso que deixamos de merecer um resultado melhor. Mas sei que merecimento no futebol se resume aos gols feitos e aos gols que deixamos de sofrer. Isso que determina a razão do jogo. De qualquer forma, poderíamos ter chegado mais perto de um resultado melhor diante da entrega muito boa da equipe''.


O Alvinegro é o segundo pior mandante da competição - o aproveitamento como mandante é de 29%.


- Trabalhamos do primeiro ao último minuto em busca da vitória. Tentamos pressionar alto, ganhar profundidade, ter variações no corredor... Nos últimos 15 últimos minutos do primeiro tempo não fomos aquilo que fomos nos restantes 75 minutos. Nesse período ficamos aquém daquilo que deve ser a equipe.


O resultado deixou o Alvinegro na 10ª posição, com 21 pontos - a três pontos da zona de rebaixamento. A equipe de Luis Castro volta a campo na quarta-feira, às 21h30, contra o Santos, na Vila Belmiro, e fecha o primeiro turno em casa contra o Athletico, no Nilton Santos, no próximo sábado.


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Marçal


- Receber um jogador como Marçal não há dúvida que ele acrescenta valor ao time e esperamos tê-lo o mais rápido possível. Mas isso não quer dizer que seja Marçal e mais 10 porque temos os outros jogadores também.


DG

- Não tenho problemas em lançar jovens, faz parte do projeto, inclusive, olhar para a base. Quero DG, Jeffinho, Mezenga, Kawan, Daniel Cruz... Eles já foram utilizados, além de Kanu e Del Piage jogam com frequência. Essas dores de crescimento vão acontecer.


Avaliação da comissão técnica sobre quantidade de jogadores no DM


- Nós avaliamos e faz parte das nossas preocupações. Nós perguntamos isso e procuramos saber fisiologicamente o impacto de cada exercício. Nossa metodologia passa por jogadores frescos. Hoje, a atitude da equipe foi assim porque os jogadores estavam frescos. Poderíamos montar um time com quem está fora. Seria fantástico ter esses jogadores à disposição. Fomos perguntar sobre as lesões e a conclusão é que não é a metodologia, porque normalmente não temos essa incidência da lesão. Sempre fazemos prevenções de lesões. Já tivemos lesão de ligamento cruzado... Não vou voltar do Centro de Treinamentos. Não quero ser mal interpretado naquilo que digo, quero só falar as verdades. Estamos passando de um piso para outro. Sei que isso não é bom, os pisos têm que ser uniformes. Nós sabemos o impacto que cada exercício tem no jogador. Nossa metodologia passa muito pelas dinâmicas. Nunca tinha acontecido um problema como esse.


Pressão por resultados

- Não há problema as pessoas pedirem para eu sair, mas tem que ter respeito. Pra mim não há raça, cor, diferença de gênero, há pessoas que precisam ser respeitadas. Não é porque é um treinador que tem que ser respeitado, mas por ser uma pessoa. Quando temos consciência do que fazemos, estamos no mercado. As carreiras falam por si. Quando vim para o Botafogo, não tinha só o Botafogo. Estamos todos vendendo o trabalho e eu poderia vender por preço mais alto. Mas me entusiasmei por trabalhar num clube histórico, com grandes jogadores e gostei do projeto. Espero que o Botafogo seja esse projeto de construção. Sinto que a torcida está percebendo o que é o projeto. Todos sabemos que precisamos de pontos.


Previsão de estreia dos reforços


- Nós podemos estreá-los o mais rapidamente possível. A janela abre amanhã, então a partir disso podemos ter reforços a nossa disposição. Volto a dizer: não há milagre. A equipe não ficará com outra cara amanhã. Temos muitos jogadores machucados, não são garantia de pontos, mas aumentam a qualidade de jogo. Quero que a equipe seja a cara do que eu gosto. Ainda está distorcido, mas hoje se aproximou um pouco disso. Quero que a equipe controle mais o jogo, reaja a perda de bola sem perder o equilíbrio defensivo.



"A gente merecia uma sorte melhor", analisa Pedro Dep | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/a-gente-merecia-uma-sorte-melhor-analisa-pedro-dep-a-voz-da-torcida-10766805.ghtml)


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Fonte: G/Por Davi Barros — Rio de Janeiro

Botafogo x Atlético-MG: Luís Castro e Turco entre pressão e respaldo



Técnicos estrangeiros vêm de eliminações na Copa do Brasil e se enfrentam neste domingo







Henrique Fernandes analisa Botafogo x Atlético-MG pela 17ª rodada do Brasileirão (https://ge.globo.com/video/henrique-fernandes-analisa-botafogo-x-atletico-mg-pela-17a-rodada-do-brasileirao-10762647.ghtml)



O duelo de alvinegros reúne dois técnicos estrangeiros que convivem com pressão forte das respectivas torcidas, após eliminações na semana passada. Este é um dos cenários para Botafogo x Atlético-MG, jogo deste domingo, às 18h, no Nilton Santos.


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O português Luis Castro comandou o Bota na derrota de 2 a 0 para o América-MG, nas oitavas da Copa do Brasil, também em casa. Foi 5 a 0 no agregado. Agora, tenta galgar posições no meio da tabela do Brasileiro. Antonio Mohamed, argentino, também disse adeus à Copa do Brasil. O Galo, atual campeão do torneio, perdeu de 2 a 0 para o Flamengo no Maracanã, após vencer de 2 a 1 na ida, em BH.



Se nas ruas e nas redes sociais, as duas torcidas estão em ondas de pressão para que Castro e Mohamed sejam substituídos nos cargos, dentro dos clubes há um cenário contrário. As diretorias de Botafogo e Atlético-MG dão respaldo e renovam "votos de confiança" nos respectivos comandantes dos times carioca e mineiro.


Luís Castro e Antonio Mohamed entram pressionados pela torcida, mas com apoio das diretorias — Foto: Infoesporte



Vaiado, mas com moral


O time do Botafogo não tem entregado aquilo que a torcida espera. Tanto que Luís Castro tem sido vaiado em quase todos os jogos. O futebol que a equipe apresenta não tem enchido os olhos e gera questionamentos por parte do botafoguense que se incomoda em ver o time ter três vitórias nos últimos 12 jogos.


Porém, se é criticado com frequência pela torcida, internamente o português tem moral. Desde as primeiras vezes em que o técnico foi questionado pela torcida, John Textor fez questão de dizer que Castro é seu "sócio e líder do projeto".





Luís Castro foi apresentado em março como técnico do Botafogo — Foto: Vitor Silva/BFR


Diferentemente do técnico adversário deste domingo, Luís Castro chegou ao comando do Botafogo em março e só começou a comandar a equipe depois do Campeonato Carioca. Ciente das dificuldades que teria de implementar uma filosofia de jogo com o Brasileirão em andamento, o técnico português ainda tem que lidar com o grande número de desfalques por razões médicas que o clube tem passado e limitam a escalação dos reforços que chegaram na primeira janela de transferências.



Único clube grande do Brasileirão a ser uma SAF, o Botafogo tem a possibilidade de mostrar que o projeto a médio/longo prazo tem mais força do que o imediatismo de resultados característico do futebol brasileiro. Enquanto parte da torcida pede mudanças e a cabeça do técnico português, a ideia de Textor é dar tempo ao técnico para implementar o estilo de jogo por alguns anos.


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À espera de reação

Antonio Mohamed "balança". Foram as palavras usadas por um membro da direção do Atlético, em contato com o ge, na última quinta-feira. Mas a corda ficou mais firme na sexta, após reunião do órgão colegiado com o diretor de futebol Rodrigo Caetano. O executivo falou abertamente que o treinador seguirá no cargo.


Mas qualquer resultado que não seja uma vitória e, principalmente, com sinais claros de reação comportamental frente ao que aconteceu no Maracanã - time apático e sem dar trabalho ao goleiro do Flamengo - colocará um verdadeiro tsunami de cobranças para "El Turco".





Antonio Mohamed em treino do Atlético-MG — Foto: Pedro Souza/Atlético-MG


Turco tem quase 70% de aproveitamento, mas postura do time do Galo é alvo de pressão
Rodrigo Caetano diz que Turco tem cargo assegurado após reunião do órgão colegiado



O Galo ocupa a quinta colocação na tabela, com 28 pontos. Na balança, pesa o fato de restar apenas quatro meses para o fim da temporada. O entendimento interno é que Turco Mohamed ainda tem a capacidade de evoluir o trabalho e fazer o time entrar forte na disputa, principalmente, das quartas de final da Libertadores contra o Palmeiras.


O treinador irá ganhar reforços importantes na abertura da janela, na segunda-feira, como Pavón, Jemerson, Pedrinho e Alan Kardec. E ainda contará com um DM vazio, nos retornos recentes de Keno, Jair, Vargas e Zaracho.



Fonte: Por Redação do ge — Belo Horizonte

Botafogo x Atlético-MG: veja onde assistir, escalações, desfalques e arbitragem



Tudo que você precisa saber sobre o jogo da 17ª rodada do Campeonato Brasileiro



Depois da eliminação na Copa do Brasil, Botafogo e Atlético-MG voltam a campo neste domingo. As equipes se enfrentam no Nilton Santos às 18h (de Brasília), pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.


+ Botafogo x Atlético tem Luís Castro e Turco entre pressão e respaldo



O time carioca começou a rodada na 10ª colocação, com 21 pontos, três acima da zona de rebaixamento e a seis do G-6. Já o Galo é o quarto lugar, com 28 pontos, dois atrás do líder Palmeiras. Para acompanhar o Tempo Real do ge CLIQUE AQUI.





Tudo que você precisa saber de Botafogo x Atlético-MG — Foto: Editoria de arte/ge


O Atlético está na briga pela liderança do Campeonato Brasileiro, tendo iniciado a atual rodada em quarto lugar (28 pontos). Entretanto, entra em campo com fortes cobranças da torcida, após a eliminação da Copa do Brasil diante do Flamengo, na quarta. O técnico Antonio Mohamed precisa vencer para aliviar a pressão em cima do cargo. Ele relacionou todos os titulares possíveis.


Transmissão: o sportv transmite ao vivo, com narração de Julio Oliveira, comentários de Pedrinho e Sandro Meira Ricci na Central do Apito.
Tempo real: o ge transmite com vídeos exclusivos. Para assistir, clique aqui



Escalações prováveis



Botafogo - técnico: Luís Castro


Com vários desfalques por questões médicas e suspensões, o técnico português vai ter que mexer na escalação do time mais uma vez. A principal novidade deve ser a entrada de DG na lateral esquerda, já que as outras opções do clube no elenco estão indisponíveis. Luís Castro também terá que fazer alterações em relação ao time que começou contra o América-MG, na Copa do Brasil, já que Patrick de Paula saiu de campo chorando ainda no primeiro tempo, com dores no músculo posterior da coxa direita. Além dele, Carli também não foi relacionado. Ele saiu no intervalo do último jogo.


Provável escalação: Gatito; Kanu, Klaus (Lucas Piazon) e Philipe Sampaio; Saravia, Del Piage (Sauer), Tchê Tchê (Oyama), Lucas Fernandes e DG; Erison e Vinícius Lopes (Matheus Nascimento).




Provável escalação do Botafogo para o jogo com o Atlético-MG — Foto: ge



Quem está fora: Breno, Kayque, Diego Gonçalves, Cuesta, Carlinhos, Rafael, Victor Sá, Barreto e Patrick de Paula (machucados), Hugo e Daniel Borges (suspensos).
Pendurados: Erison, Hugo, Lucas Fernandes e Philipe Sampaio.



Atlético-MG - técnico: Turco Mohamed


El Turco tem chance de repetir a mesma escalação que perdeu para o Flamengo. Mas, diante do cenário de passividade da equipe no Maracanã, mudanças são previstas. Otávio deve ocupar a vaga de Jair. No ataque, Vargas pode aparecer no lugar de Ademir. Fica a dúvida se irá de Mariano ou Guga na lateral direita, e o desgaste físico irá ajudar a escalar os 11 do Galo no Nilton Santos.


O DM está vazio, com Dodô liberado da Covid-19, mas ainda sem condição de atuar. O titular Keno voltou há pouco de lesão na coxa, e deve continuar no banco de reservas até ter mais ritmo de jogo.


Provável escalação: Everson; Mariano (Guga), Nathan Silva, Junior Alonso e Guilherme Arana; Otávio e Allan; Zaracho, Nacho e Eduardo Vargas (Ademir), Hulk




Provável Atlético-MG para enfrentar o Botafogo — Foto: ge



Quem está fora: Dodô (Covid-19), Alan Kardec, Cristian Pavón, Jemerson e Pedrinho (à espera do BID)
Pendurados: Ademir, Antonio Mohamed, Everson e Rubens


Arbitragem

Árbitro: Raphael Claus (Fifa - SP)
Assistente 1: Danilo Ricardo Simon Manis (Fifa - SP)
Assistente 2: Evandro de Melo Lima (SP)
VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (VAR - Fifa - SP)


Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro