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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Botafogo conversa com Jorge Wagner para reforçar o time em 2014


Empresário do apoiador, atualmente no Kashiwa Reysol (JAP), confirmou a negociação



Jorge Wagner marcou época com a camisa do
 São Paulo (Foto: Ricardo Cassiano/ LANCE!Press)
Apesar de ainda estar brigando para conseguir uma vaga na próxima edição da Libertadores, o Botafogo já começa a planejar a temporada 2014. E a bola da vez é o apoiador Jorge Wagner, que está no Kashiwa Reysol (JAP) desde 2011. Jorge, que completa 35 anos no próximo domingo, tem contrato com a equipe japonesa até o dia 1º de janeiro de 2014 e o Alvinegro não gastará nada para contratá-lo.

Internamente, a diretoria do Glorioso mantém cautela, não dá o negócio como fechado e também não deseja oficializar nenhuma negociação ou renovação de contrato antes do fim do Campeonato Brasileiro. O planejamento da próxima temporada dependerá da classificação ou não para a Libertadores.

Mas o LANCE!Net apurou que as conversas com Antônio Gustavo, empresário do jogador, sobre tempo de contrato e salários estão bem adiantadas. Antônio também agencia o meia-atacante Elkeson, que deixou General Severiano rumo ao Guangzhou Evergrande (CHN) no ano passado. Ele tem boa relação com a diretoria, o que pode facilitar o acordo. E de acordo com o agente, o acerto entre as partes pode ocorrer até a próxima terça-feira.

- As conversas estão adiantadas e o negócio deve ser concluído na próxima terça - disse Antônio aoLANCE!Net.

Revelado pelo Bahia, o jogador teve passagens por Cruzeiro, Corinthians, São Paulo e Internacional, além de ter atuado com a camisa do Real Betis (ESP) e Lokomotiv Moscow (RUS). Com a camisa colorada, inclusive, conquistou o titulo da Libertadores de 2006.

Alexandre Braz, Luiz Gustavo Moreira e Paulo Victor Reis - 14/11/2013 - 20:33 Rio de Janeiro (RJ)

Alvinegros vão ao Engenhão, soltam morteiro e atiram pedras em carro


Lateral-direito Edílson diz não temer reação da torcida, mantém tranquilidade e apoio a Oswaldo de Oliveira. Automóvel de preparador físico é alvo de pedradas



A ameaça se cumpriu e cerca de 20 torcedores do Botafogo foram ao Engenhão nesta quinta-feira protestar depois do treinamento por causa da saída do time do G-4 do Campeonato Brasileiro. Um grupo já havia cercado o ônibus e atirado ovos depois do empate em 0 a 0 com a Portuguesa, no Maracanã, na quarta-feira. Desta vez, atiraram um morteiro e ficaram na expectativa de pressionar novamente os jogadores na saída do estádio.

A polícia já havia sido acionada e uma viatura ficou à beira do campo durante o treinamento dos reservas realizado no anexo do Engenhão. Depois, um dos policiais chegou a ameaçar jogar uma bomba de efeito moral, o que ajudou a dispersar o grupo, que se colocou na saída do estacionamento Norte 2. O carro do preparador físico Leandro Cardoso foi atingido com pedras. Os titulares ficaram na academia, mas sabiam da possibilidade de protesto. Ao deixar o Engenhão em seu carro, André Bahia foi perseguido alguns metros por alguns torcedores, que não conseguiram causam mal ao jogador ou seu automóvel.

- Eu não tenho medo de nada. Sou homem para enfrentar qualquer coisa. Nada na minha vida foi fácil. A polícia está fazendo o papel dela e nós o nosso em campo. Essa situação é complicada, mas é um direito dos torcedores. Digo que estamos nos empenhando e nunca faltou raça a nenhum jogador - afirmou Edílson.

Torcedores vão ao treino protestar diante do mau momento do Botafogo (Foto: Thales Soares)

Durante o jogo contra a Portuguesa, a torcida até apoiou os jogadores. Na segunda-feira, alguns torcedores haviam feito um protesto no Aeroporto Internacional Tom Jobim depois da derrota por 2 a 1 para o Internacional, em Caxias do Sul.

No entanto, depois do empate consumado, a revolta tomou conta da torcida, que teve o técnico Oswaldo de Oliveira como principal alvo, gritando inclusive o nome de Cuca, atualmente no Atlético-MG e com forte ligação com o Botafogo. Edílson defendeu o treinador e disse que todo o grupo tem culpa pela atual situação do time.

- Eu, particularmente, não ouvi o torcedor gritar (o nome do Cuca), mas fiquei sabendo. Ele tem o direito de falar o que quer. O grupo, assim como o Oswaldo, é experiente para saber que os torcedores agem com emoção e não com a razão. Nós somos profissionais no mesmo barco e se a torcida falou nome de outro técnico também é culpa dos jogadores. Vamos fazer o nosso melhor para conseguir essa vaga, que é bem difícil, mas o Botafogo vai conseguir - comentou Edílson.

Polícia se fez presente no Engenhão diante das broncas da torcida (Foto: Thales Soares)
O próximo jogo do Botafogo pelo Campeonato Brasileiro é contra o Atlético-PR, novamente no Maracanã. Há uma promoção de ingressos para o confronto, e Edílson espera que a torcida possa apoiar o time mais uma vez na luta para voltar ao G-4.

- Diria que nada no Botafogo é fácil e precisamos do apoio deles. Sem eles, fica ainda pior. Precisam acreditar na gente. Pedimos um pouco de paciência. Estamos em quinto e com chances reais de Libertadores em um ano magnífico que a gente vem fazendo - disse Edílson.

Com 54 pontos, o Botafogo está na quinta colocação. O Goiás é o quarto, com 56. Rival de sábado, o Atlético-PR é o vice-líder, com 58, enquanto o Grêmio ocupa a terceira posição, com 57.


Por Thales Soares*Rio de Janeiro*Colaborou o estagiário Thiago Benevenutte

Sem os titulares, reservas disputam coletivo no campo anexo do Engenhão


Atividade foi comandada pelo auxiliar técnico Eduardo Hungaro



Gilberto teve boa movimentação na atividade
 (Foto: Alexandre Loureiro/LANCE!Press)
No dia seguinte após o empate com a Portuguesa em 0 a 0, na última quarta-feira, no Maracanã, apenas os reservas do elenco subiram ao campo anexo do Engenhão para o treino, que foi comandado pelo auxiliar-técnico Eduardo Hungaro.

Eles realizaram um coletivo muito disputado e com muita marcação de ambos os lados, com destaque para o lateral-direito Gilberto. O treino contou com a presença de quatro jogadores do elenco de juniores: o goleiro Gabriel, o lateral-direito Patrick e os zagueiros Cadu e Verdini. Contudo, o único que participou do coletivo desde o início foi Cazu, enquanto os outros trabalharam à parte inicialmente e depois entraram na metade final.

O time de colete branco contou com Renan; Gilberto, Cazu, Rodrigo Defendi e Renan Lemos; Dedé, Fabiano, Jeferson, Henrique e Yguinho; Alex.

Já o time sem colete atuou com Milton Raphael; Lucas, Dankler, André Bahia e Lima; Lucas Zen, Renato (Verdini), Gegê, Octávio (Patrick) e Sassá; Bruno Mendes.

Depois do início da atividade, o goleiro Jefferson e o técnico Oswaldo de Oliveira subiram ao campo anexo. Enquanto o arqueiro trabalhou com Gabriel, o comandante do elenco assistiu ao treino ao lado da comissão técnica.

Luiz Gustavo Moreira - Lancenet

Da trégua ao fim do amor: torcida do Bota grita nome de Cuca no final


Oswaldo de Oliveira vira principal alvo depois do empate em 0 a 0 com a Portuguesa, no Maracanã, que tira o time do grupo dos quatro primeiros colocados do Brasileiro




A trégua aconteceu. Os torcedores do Botafogo apoiaram durante todo o tempo depois da conversa que tiveram com o grupo no Engenhão. Mas ela teve prazo. Com o empate em 0 a 0 com a Portuguesa, no Maracanã, nesta quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro, os pouco mais de 10 mil presentes iniciaram uma sequência de protestos direcionados aos jogadores e, principalmente, ao técnico Oswaldo de Oliveira, que terminou o jogo obrigado a ouvir o nome de Cuca ecoar na arquibancada com a saída do G-4 depois de 29 rodadas seguidas na zona de classificação para a Taça Libertadores.

A torcida, mais uma vez, demonstrou desde o começo a sua preocupação com time para não deixar a vaga na Taça Libertadores escapar. Com a expressão "Libertadores é obrigação" em letras levantadas por torcedores, como já havia acontecido anteriormente, e os gritos com o nome da competição, o time iniciou o jogo sob aplausos.

Letreiro volta a cobrar a classificação do time para a Libertadores em 2014 (Foto: Andre Durão)
A exceção foi o volante Marcelo Mattos, único titular a não ter seu nome gritado nas arquibancadas na apresentação dos jogadores. Ele se tornou um dos principais pivôs do confronto com os torcedores no Aeroporto Internacional Tom Jobim, segunda-feira, quando acabou acusado de deboche.

Logo no começo do jogo, a torcida do Botafogo vibrou com o anúncio do primeiro gol do Criciúma sobre o Atlético-PR, rival direto na briga pelo G-4. Poderia ser o prenúncio de uma noite de reviravoltas.

Mas a tensão estava presente e em momento algum os jogadores e torcedores conseguiram se livrar dela. Jogadas confusas como uma tentativa estranha de Dória de recuar de cabeça para Jefferson ou os erros de saída de bola constantes deixavam os nervos à flor da pele. Ainda houve um gol da Portuguesa, marcado por Valdomiro, mal anulado.

O placar do Maracanã chegou a anunciar que o Criciúma vencia por 3 a 0 o Atlético-PR. Mais motivo de festa. No entanto, a vantagem era de 2 a 0. Nada que diminuísse a empolgação na arquibancada.

Oswaldo de Oliveira sofreu com
 a pressão da torcida no fim do
jogo (Foto: Andre Durão)
Em campo, no entanto, o Botafogo sofria. Uma bicicleta e uma cabeçada de Elias foram os lances mais perigosos do Botafogo. As cobranças de falta de Edílson se tornaram uma esperança alvinegra e Hyuri também teve boa chance. Mas parou por aí.

No fim do primeiro tempo, mesmo com o 0 a 0, a reação da torcida foi de apoio. Aplausos na expectativa de que a vitória pudesse acontecer na volta do intervalo. Naquele momento, ela já havia se tornado essencial com o Goiás tendo vencido a Ponte Preta.

Sem mudanças no time, o Botafogo também não mudou sua atitude em campo. A dificuldade de criar se manteve e a torcida passou a demonstrar sua impaciência. Aos 17 minutos, as primeiras vaias acompanhadas de gritos de "Queremos raça".

A apreensão começou a se transformar em desespero. Oswaldo chamou Renato e a reação da torcida foi de revolta. Na sequência, foi a vez de Octávio e Bruno Mendes, que despertaram a torcida. Com isso, Renato voltou para o aquecimento.

Bruno Mendes entrou no lugar de Elias, e Oswaldo de Oliveira ouviu gritos de burro, apesar de o atacante ter pedido para sair. Octávio ajudou a animar os torcedores novamente, com boas jogadas. Depois, Henrique entrou no lugar de Rafael Marques, que ouviu vaias, algo incomum para seu momento no clube.

Bolas alçadas na área, chutes de longa distância e pouca ameaça real de gol. Assim, o Botafogo viu o tempo passar e o jogo terminar em 0 a 0. No fim, vaias, a alcunha de amarelão pregada pela torcida no time, gritos com o nome de Cuca, manifestações contra Oswaldo e a promessa de que "isso aqui vai virar um inferno".

Por Thales Soares Rio de Janeiro

VÍDEO Esquentou! Torcida do Botafogo volta a jogar ovos no time





Botafogo empata com a Portuguesa e deixa o G4 (Foto: Paulo Sérgio/ LANCE!Press)

Esquentou! Torcida do Botafogo volta a jogar ovos no time




Fonte: Lancenet