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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Bota tem prejuízo de R$ 41 mil em clássico disputado em Pernambuco


Saldo da vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense termina com renda negativa. Borderô do jogo mostra gasto de R$ 270 mil com aluguel do estádio



Arena Pernambuco recebe clássico e renda
decepciona (Foto: Fred Huber)
Com a alegação de que não havia um local ideal para enfrentar o Fluminense, já que o Engenhão, interditado, e o Maracanã, ainda fechado depois da Copa das Confederações, o Botafogo levou o clássico para a Arena Pernambuco. À espera de receita, viu o público pequena e a renda ainda menor. No borderô divulgado nesta segunda-feira pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o clube saiu do jogo devendo R$ 41.465,24 para um público total de apenas 9.669 pessoas.

O jogo na Arena Pernambuco só foi oficializado no dia 27 de junho pela CBF. O Botafogo vivia a expectativa de utilizar o Maracanã para o clássico e, por isso, a negociação para fechar o local do clássico se arrastou. O acordo previa a divisão da renda com o Fluminense, a não ser em caso de prejuízo.

- Ficamos no zero a zero, mas quando não se ganha dinheiro no futebol, fica o prejuízo. Tivemos pouco tempo para organizar o jogo em uma outra praça, mas apesar disso foi bom. O estádio é ótimo, fizemos algumas ações com sócios-torcedores, estabelecemos novos contatos, o governador de Pernambuco compareceu - explicou o diretor executivo do Botafogo, Sérgio Landau.

Segundo o borderô, o Botafogo pagou R$ 270 mil pelo aluguel da Arena Pernambuco, enquanto a renda total foi de R$ 368.550,00. A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro ficou com R$ 36.855,00 e a Pernambucana recebeu R$ 18.427,50. Além das despesas da viagem, já que o jogo, na teoria, seria realizado no Rio de Janeiro, o que deixa a CBF sem a obrigação de bancar passagens e hospedagens.

Para se ter uma ideia da situação vivida pelo Botafogo, o Náutico também atuou na Arena Pernambuco no dia anterior ao clássico com o Fluminense. O estádio recebeu 20.413 pessoas para ver a derrota por 3 a 1 para a Ponte Preta. Isento do pagamento do aluguel e com uma despesa de R$ 70.235,31, o clube saiu com uma renda líquida de R$ 423.866,69, segundo o borderô também divulgado pela CBF.

A diretoria do clube vem negociando outros jogos fora do Rio de Janeiro. Brasília está próximo de um acordo para receber cinco jogos, pelo menos. A cidade tem a aprovação dos jogadores, o que foi revelado por Seedorf em entrevista na sexta-feira. Lá, o Botafogo acredita em uma arrecadação com bom lucro.

- Acho que é uma situação diferente. Estamos fazendo uma negociação mais longa com o Mané Garrincha. Acredito que com um público médio de 25 mil pessoas conseguimos uma arrecadação boa - comentou Landau.

Além da negociação com Brasília, o Botafogo ainda segue conversando com o Consórcio Maracanã. No entanto, ainda não há um acordo selado nem previsão de primeiro jogo do clube no estádio. O próximo confronto do time como mandante é contra o Náutico, dia 20, ainda sem local definido.

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Com gol contra o Flu, Seedorf quebra tabu em clássicos cariocas

Holandês tinha disputado nove partidas contra os adversários do Rio de Janeiro e não havia marcado nenhuma vez



Gol Seedorf - Botafogo x Fluminense (Foto: Antônio Carneiro/LANCE!Press)
Seedorf brilhou no clássico
(Foto: Antônio Carneiro/LANCE!Press)
O gol da vitória do Botafogo por 1 a 0 contra o Fluminense, no domingo, foi muito importante para o Glorioso, mas especialmente para Seedorf, autor do tento. Foi a primeira vez que o holandês balançou as redes em clássicos desde que chegou ao Brasil.

Antes do duelo deste domingo, Seedorf já tinha disputado nove clássicos pelo Botafogo, tendo passado em branco em todos. Essa era uma cobrança constante da torcida, que o via jogar muito bem, mas não marcar. Uma situação curiosa aconteceu contra o próprio Tricolor, na final da Taça Rio deste ano, quando o camisa 10 chegou a perder um pênalti.

- As coisas vão melhorando gradativamente à medida que ele vai trabalhando mais, ensinando e aprendendo. Ele vai crescer ainda mais nesta temporada - afirmou Oswaldo de Oliveira sobre o holandês.

Vale lembrar que desde de que chegou ao Botafogo, Seedorf já disputou 47 jogos, tendo marcado 18 gols. Além disso, conquistou o Campeonato Carioca desta temporada.


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Elias aprova estreia, lamenta gol perdido e recebe elogios de Oswaldo

Atacante, que jogou pela primeira vez com a camisa do Botafogo na vitória de 1 a 0 sobre o fluminense, em Recife, se disse feliz por ajudar o time; treinador afirma que jogar será muito útil





Elias - Botafogo (Foto: Satiro Sodré/SSPress)
Elias fez dua estreia pelo Botafogo contra o
 Fluminense (Foto: Satiro Sodré/SSPress)
A estreia de Elias pelo Botafogo foi quase perfeita. O ex-atacante do Resende entrou aos 31 minutos no lugar de Vitinho e teve uma chance clara de gol, ampliaando o placar, já que o alvinegro vencia por 1 a 0,  na Itaipava Arena Pernambuco, no último domingo, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, mas acabou desperdiçando o lance. Após a partida, ele lembrou a jogada.

- Fui feliz em ajudar meus companheiros, fico muito feliz. Tive a oportunidade de marcar também, mas a bola não entrou, agora é pensar no próximo jogo. Desde que cheguei, falei que ajudaria no que fosse precisar, não sou muito de jogar centralizado, mas hoje joguei dessa forma, sempre vou procurar ajudar - afirmou.

Quem aprovou a estreia do atacante foi o técnico Oswaldo de Oliveira. Na expectativa dele, Elias ainda tem muito a melhorar para ajudar o Botafogo no restante da temporada.

- Ele fez uma boa estreia, é um jogador qualificado, está se adaptando ainda ao Botafogo, a uma grande equipe… A convivência tem feito ele crescer bastante e vai se tornar gradativamente muito útil para nós - disse Oswaldo.

Com a vitória sobre o Fluminense, o Botafogo assumiu a liderança do Brasileirão com 13 pontos. Nesta segunda-feira a delegação desembarca no Rio de Janeiro, por volta das 10h30 e descansa o restante do dia. Na terça, às 9h, no Engenhão, os jogadores se reapresentam e iniciam a preparação para o jogo contra o Grêmio, domingo, às 16, na Arena do Grêmio.

Seedorf marca e dá a liderança ao Botafogo



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Times campeões


OPINIÃO DO TORCEDOR




 João Pedro Farias



Times campeões tem algumas semelhanças. A maioria deles tem um perfil coletivo de muito empenho, uma referência do meio pra frente, um grande goleiro e um trabalho a médio e longo prazo.

Precisa ter ainda...

Entrosamento, liderança dentro e fora de campo. Um fator que decida jogos complicados e transforme 1 ponto em 3, num lance isolado.

Uma defesa firme, no mínimo bem armada. Não precisa ser brilhante, basta ser competitivo e ter um diferencial técnico.

O Botafogo tem Seedorf, um trabalho longo, um time competitivo e claramente focado em acabar com a síndrome de coitadinho que alguns elencos anteriores confirmaram.

Falta ao Botafogo uma dose de fé. Acreditar no que vê, não duvidar de poder continuar vendo.

Mesmo que os fatos briguem com a perspectiva.


Montagem: Botafogodeprimeira.com

Seedorf avalia ano no 'país especial': rezas, cansaço e manifestações


Craque conta suas impressões, comenta momento político do Brasil e diz que poderia render mais se o calendário exigisse menos de sua parte física



No sábado, Seedorf completou um ano como morador do Rio de Janeiro e jogador do Botafogo, e a comemoração veio no domingo, em forma de gol para a torcida na vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense na Arena Pernambuco (veja vídeo ao lado). A cereja do bolo foi a liderança isolada do Campeonato Brasileiro.

Em entrevista por e-mail ao GLOBOESPORTE.COM, o craque holandês voltou no tempo para recordar o que de mais marcante passou no clube neste período. Apesar dos 37 anos de idade e quase 21 de profissional, disse que vivenciou experiências pela primeira vez, como alguns rituais de vestiário. Também aprendeu que o calendário brasileiro não é para qualquer um.

Na reta final de sua passagem de dez anos pelo Milan, Seedorf não era utilizado em todas as partidas. Era poupado em algumas delas para que estivesse sempre em boas condições. Pelo Alvinegro, precisou ser muito mais presente.

- Eu senti que poderia ter feito melhor, nas minhas temporadas anteriores fui utilizado apenas para os grandes jogos - contou.

O holandês nascido no Suriname também teve a oportunidade de observar de perto a tentativa de mudança do Brasil a partir da iniciativa popular. Antenado, ele vê o país como "especial" e que está querendo "escrever sua história novamente". Confira a entrevista completa com o craque.

Seedorf comemora gol que deu a vitória ao Botafogo no clássico com o Fluminense (Foto: Antônio Carneiro / Pernambuco Press)
GLOBOESPORTE.COM: como você avalia este primeiro ano no Brasil? Aconteceu tudo como você esperava?

SEEDORF: Foi um ano muito intenso, com grandes momentos e novas experiências. Eu não tinha expectativas, não estou acostumado a tê-las em geral, mas eu fui agradavelmente surpreendido com a cordialidade do país. Fico feliz por ter sido bem-sucedido na Meca do futebol e ter conseguido mostrar quem sou dentro e fora de campo.

O que não sabia do futebol brasileiro e que só passou a saber após sua chegada?

Eu não sabia muito sobre a preparação antes dos jogos e dos rituais internos, como a reza antes e depois dos jogos. É muito interessante ver certos mecanismos.

Quais foram os momentos mais marcantes deste primeiro ano? E os mais complicados?

A coisa mais complicada para mim foi a luta contra o meu cansaço. Joguei ano e meio sem um descanso real. Não tenho 20 anos mais, então, sem tempo a perder é o meu lema! Isso tudo foi pesado!"
Seedorf

Minha chegada foi um momento inesquecível. A primeira semana foi incrivelmente emocional. A alegria dos fãs, o respeito e carinho da população brasileira... A coisa mais complicada para mim foi a lutar contra o meu cansaço. Joguei ano e meio sem um descanso real. Eu senti que poderia ter feito melhor, nas minhas temporadas anteriores fui utilizado apenas para os grandes jogos, mas sentia falta de ritmo de jogo. Tive que me adaptar a uma nova forma e tempo de treinamento, alimentação, cultura, cultura do clube, jogadores novos e minha personalidade de querer influenciar diretamente tudo ao meu redor. Não tenho 20 anos mais, então, sem tempo a perder é o meu lema! Isso tudo foi pesado!

Os brasileiros puderam ver de perto uma versão do Seedorf artilheiro, o que não era muito comum. Como tem sido esta sensação?

Na Europa eu joguei poucos anos na posição em que estou jogando agora, perto dos centroavantes, e, consequentemente, mais perto da área do adversário. No entanto, eu fiz meu gol de número 100 no jogo contra a Ponte Preta em jogos da liga nacional. Nada mau para quem sempre jogou mais como armador, você não acha?!

Antes de você chegar, havia uma provocação dos rivais ao Botafogo por causa do "choro da derrota". Com suas demonstrações de emoção em alguns momentos, parece ter mudado o significado das lágrimas no clube...

Estou feliz e orgulhoso de ter esta influência positiva. Este é um país especial, que está querendo a história escrita novamente e dispostos a crescer e aprender. Fica mais fácil de ter um impacto positivo.

Recentemente o Brasil passou por uma experiência de mobilização popular que não era vista havia muito tempo para cobrar melhorias e protestar contra corrupção. Como observou isto?

Eu acho que é positivo quando a população mostra seu comprometimento em melhorar seu país. Sem as pessoas não há nada, então, assumindo responsabilidades, o governo tem que agir para um futuro sustentável do país para o povo. Progresso vem com responsabilidades assumidas por todos, governo e população. É semelhante ao clube e equipe técnica e os jogadores. O Botafogo é um bom exemplo dessa responsabilidade assumida pelos jogadores e funcionários.

O que achou da Copa das Confederações? Acredita que o Brasil está no caminho certo para ter sucesso na Copa do Mundo, tanto dentro de campo quanto na organização?

Eu gostei. Os jogos foram com muitos gols, mentalidade ofensiva e uma ótima atmosfera. Os fãs brasileiros sabem como comemorar em uma partida quando querem. A Copa do Mundo vai ser um sucesso. Minha única preocupação é sobre o que será feito com todas as oportunidades de crescimento do país usando este fantástico evento.

Por Fred Huber Rio de Janeiro

Atuações: 'maestro' Seedorf decide a vitória do Botafogo sobre o Flu


Camisa 10 comanda a equipe e marca o gol do triunfo Alvinegro no clássico. Bruno e Rafael Sóbis são os melhores do Tricolor






JEFFERSON - GOLEIRO
Voltou bem da Seleção e fez defesas importantes. Ainda ajudou na puxada de contra-ataques em alguns momentos.
Nota: 7,0

LUCAS - LATERAL-DIREITO
Poderia ter avançado mais, principalmente no primeiro tempo. Subiu de produção no segundo.
Nota: 6,5

BOLÍVAR - ZAGUEIRO
Atuação sóbria. Demonstrou um pouco de desatenção na saída de bola.
Nota: 6,0

DÓRIA - ZAGUEIRO
Travou um duelo particular com Fred e saiu vencedor da disputa. Se antecipou bem e ainda tentou ser elemento surpresa no ataque.
Nota: 7,5

JULIO CESAR - LATERAL-ESQUERDO
Assim como Lucas, muito discreto no apoio.
Nota: 6,0

MARCELO MATTOS - VOLANTE
Um brigador. Lutou bastante no meio de campo e conseguiu desarmar muitas jogadas. No entanto, mais uma vez pecou nos passes.
Nota: 6,0

GABRIEL - VOLANTE
Um pouco superior ao companheiro Marcelo Mattos na chegada ao ataque.
Nota: 6,5

LODEIRO - MEIA
Bem marcado, não teve muito espaço para fazer seu jogo.
Nota: 6,0

LUCAS ZEN - VOLANTE
Entrou no fim e pouco participou.
Nota: 5,0

SEEDORF - MEIA
O destaque do jogo. Já comandava a equipe no primeiro tempo, mas no segundo chamou o jogo para si, se movimentou, orientou os companheiros e foi premiado com o gol da vitória.
Nota: 8,0

ANDRÉ BAHIA - ZAGUEIRO
Entrou nos acréscimos.
Sem nota.

VITINHO - ATACANTE
No primeiro tempo ficou muito preso na esquerda e não participou ativamente do jogo. Cresceu na segunda etapa se movimentando mais e deu dois bons chutes a gol.
Nota: 6,0

ELIAS - ATACANTE
Teve a chance de fazer o segundo gol em grande passe de Seedorf. Ainda merece ser mais bem observado.
Nota: 6,0

RAFAEL MARQUES - ATACANTE
Foi importante taticamente. Teve apenas uma chance de marcar e desperdiçou.
Nota: 6,0


DIEGO CAVALIERI - GOLEIRO
Não teve culpa no gol. A quicada da bola no chute forte de Seedorf foi fatal para o gol.
Nota: 6,0

BRUNO - LATERAL-DIREITO
Melhor jogador do Fluminense na partida. Participou muito do jogo, fazendo ultrapassagens e aparecendo no ataque. Há muito tempo não jogava tão bem.
Nota: 7,5

GUM - ZAGUEIRO
Perdeu um gol de cabeça no primeiro tempo. Não comprometeu defensivamente.
Nota: 6,5

DIGÃO - ZAGUEIRO
Um pouco abaixo de Gum. Desatento nas saídas de bola do Tricolor.
Nota: 6,0

CARLINHOS - LATERAL-ESQUERDO
Sem o mesmo vigor e velocidade que o caracterizaram na reta final da Libertadores e nos jogos inciais do Brasileirão.
Nota: 5,5

EDINHO - VOLANTE
Abusou das faltas e levou um cartão amarelo.
Nota: 5,5

JEAN - VOLANTE
Tentou organizar o time do Fluminense mas não obteve sucesso. Ainda não é o mesmo jogador de 2012.
Nota: 6,0

WAGNER - MEIA
Irregular como sempre.
Nota: 5,5

SAMUEL - ATACANTE
Entrou no fim.
Sem nota.

RHAYNER - ATACANTE
Lutou muito em campo. Não foge das divididas e, por isso, acabou se machucando quatro vezes até deixar o campo em definitivo.
Nota: 6,5

BIRO-BIRO - ATACANTE
Não tem medo do jogo. Entrou e tentou ajudar no ataque.
Nota: 6,0

RAFAEL SÓBIS - ATACANTE
Depois de Bruno foi o melhor do time. Jogador que mais tentou algo diferente no ataque e participou de um lance polêmico com o goleiro Jefferson, que poderia ter resultado em um pênalti para o Fluminense. Ainda quase marcou de fora da área.
Nota: 7,0

DECO - MEIA
Jogou pouco e mostrou que ainda não está em forma.
Nota: 6,0

FRED - ATACANTE
Na sua volta ao Fluminense não estava inspirado. Perdeu o duelo com Dória.
Nota: 5,5

Por GLOBOESPORTE.COM São Lourenço da Mata, PE

Fim da ressaca! Brasileirão recomeça e Botafogo assume a liderança

Após pausa de um mês no calendário por causa da Copa das Confederações, competição nacional volta com tudo e tabela sofre mudanças na parte de cima





HOME - Botafogo x Fluminense (Foto: Guga Matos/JC Imagem)
Seedorf fez o gol que garantiu a liderança
do Botafogo (Foto: Guga Matos/JC Imagem)
Brasil tetracampeão da Copa das Confederações, seleção espanhola humilhada, Neymar destaque internacional e Luiz Felipe Scolari, mais uma vez, em alta com a torcida brasileira.

Mas e o Brasileirão? A competição voltou após longo período de pausa. E o grande jogo “pós-ressaca” não poderia ter sido outro: Fluminense, dos campeões Diego Cavalieri, Jean e Fred, contra o Botafogo, de Jefferson, na Itaipava Arena Pernambuco, palco de três jogos do torneio internacional (Espanha 2 x 1 Uruguai, Itália 4 x 3 Japão e Uruguai 8 x 0 Taiti).
Mesmo com quatro selecionáveis em campo, quem brilhou foi Seedorf. Sempre ele. Mais do que fazer o gol da vitória (1 a 0), o craque holandês colocou o Fogão na liderança.

Na Itaipava Arena Fonte Nova, que também recebeu partidas da Copa, Alexandre Pato, preterido por Felipão, desencantou contra o Bahia, fez dois gols e garantiu a primeira vitória (2 a 0) fora de casa do Corinthians.
Mesmo com a forte neblina em Caxias do Sul, o futebol do Internacional não desapareceu e a equipe gaúcha atropelou o Vasco por 5 a 3. O atacante uruguaio Forlán, que não brilhou na Copa das Confederações, fez um belíssimo gol.

No Morumbi não teve neblina. E não teve um público decente também. Apenas 12 mil torcedores acompanharam a vitória do Santos por 2 a 0 em cima do São Paulo.

No duelo entre Flamengo e Coritiba, no Mané Garrincha, estádio que recebeu o primeiro jogo do Brasil na Copa das Confederações (vitória por 3 a 0 em cima do Japão), destaque para a estreia de Mano Menezes no comando do time carioca. Antecessor de Felipão na Seleção Brasileira, o treinador conseguiu arrancar um empate (2 a 2) com o ex-líder Coxa.

E, por falar em liderança, o Vitória perdeu a chance de terminar a rodada na ponta. Os baianos tropeçaram por 1 a 0 para os goianos, que deixaram a zona de rebaixamento. Ainda na parte da baixo da tabela, o Atlético-PR apenas empatou (1 a 1) com Grêmio. Outro empate aconteceu no Canindé: Portuguesa 1 x 1 Cruzeiro.

Já o Atlético-MG, com o triunfo por 3 a 2 diante do Criciúma, também deu adeus à degola. Porém, o mesmo não pode ser dito do Náutico. Na Arena Pernambuco, o Timbu perdeu por 3 a 1 para a Ponte e, com isso, fica com na lanterna.


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