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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Alex ressurge no Botafogo e entra na disputa por espaço no ataque


Depois de passar por cirurgia cardíaca, jogador de 23 anos veste outra vez a camisa do clube, o que não acontecia desde dezembro de 2011


O último jogo de Alex com a camisa do Botafogo havia sido no dia 4 de dezembro de 2011, contra o Fluminense, pelo Campeonato Brasileiro. Nesta quarta-feira, depois de superar até uma cirurgia cardíaca, ele voltou a defender o clube no confronto com o Figueirense, em Florianópolis, pela Copa do Brasil.

Apesar de ter entrado apenas no segundo tempo do jogo, Alex ainda foi escalado para ser o sexto nas cobranças de pênaltis, com sucesso. Com passagens por Joinville-SC e Dibba, dos Emirados Árabes, o atacante, de 23 anos, é visto com bons olhos pelo técnico Oswaldo de Oliveira.

- Esperei até um pouco mais para o Alex entrar por esse percurso tão difícil que vem apresentando. Como ele tem a característica que eu precisava fiz com que entrasse. Agora, quebrou o gelo e, daqui para frente, com treino e repetição de jogos, vai estar cada dia melhor - analisou Oswaldo.

Alex não atuava desde o dia 25 de maio deste ano, quando defendeu pela última vez o Dibba, que acabou rebaixado para a Segunda Divisão dos Emirados Árabes. O jogador foi revelado nas categorias de base do Botafogo, mas vinha sendo emprestado para ganhar rodagem.

A disputa por posição no ataque é complicada. O titular é Rafael Marques, e Oswaldo tem ainda Elias, Henrique e Sassá à disposição. Antes considerado xodó da torcida, Bruno Mendes sequer vem sendo relacionado e deve ser negociado com algum clube brasileiro.


Por Thales Soares Florianópolis

Coragem de Dória serve de exemplo de confiança no Botafogo




Zagueiro, de 18 anos, pede para ser o quinto cobrador na disputa de pênaltis contra o Figueirense e converte, com muita tranquilidade



Aos 18 anos, o zagueiro Dória teve a responsabilidade de fazer a quinta cobrança na série de pênaltis do Botafogo contra o Figueirense, quarta-feira, em Florianópolis. A disposição do jogador para assumir a responsabilidade virou símbolo de um time que vem superando dificuldades para se estabelecer entre os principais do país.

O técnico Oswaldo de Oliveira revelou que Dória não estava inicialmente na lista dos cinco primeiros cobradores. Ele seria o sexto, caso houvesse necessidade, abrindo a série alternada. A conversa ao fim dos 90 minutos mudou a situação e o jovem passou a ser o quinto.

- Ele não bateria e me convenceu. Já me acostumei com essa personalidade deles. É muito difícil um jogador fazer o que ele fez. Virou para mim e disse: "Professor, eu quero bater o quinto". Respondi que então ele seria o quinto. A convicção dele extrapolou. Por esses detalhes, a confiança na vitória era muito grande - disse Oswaldo.
Dória pediu para entrar na lista dos batedores de pênaltis (Foto: Anderson Pinheiro / Agência estado)
A disputa com o Figueirense não terminou na quinta cobrança, convertida por Dória. Foi até a sétima. Mesmo assim, o treinador garantiu que em momento algum temeu a eliminação. Para ele, o grupo de jogadores do Botafogo tem dado demonstrações de que se assumiu vencedor.

- Não ganhamos só pelos jogadores que temos e pela qualidade inequívoca do nosso goleiro. Ganhamos pelo clima. Em momento algum, ele foi de derrota. Tínhamos absoluta certeza da classificação na hora em que reunimos o grupo para distribuir os batedores - afirmou Oswaldo.

O Botafogo já conquistou este ano o título do Campeonato Carioca, de forma direta, vencendo a Taça Guanabara e a Taça Rio. No Campeonato Brasileiro, está na segunda colocação, dois pontos atrás do Internacional, mas com um jogo a menos. Agora, chegou às oitavas de final da Copa do Brasil.

- Vamos jogar em média de 60 a 70 jogos este ano. Precisamos provar isso a cada jogo. Estamos no meio do caminho apenas e ninguém ganha com essa antecipação. O espírito que estamos levando é vencedor e evoluímos muito nesse aspecto - explicou Oswaldo.
Por Thales Soares Florianópolis

Mesmo com classificação, Oswaldo reconhece erros do time do Bota




Técnico também lamenta cera do adversário e demora dos gandulas na devolução de bola no confronto desta quarta-feira, em Florianópolis



A conquista da vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil foi sofrida. O Botafogo perdeu no tempo normal por 1 a 0 para o Figueirense, em Florianópolis, e só garantiu a classificação nas cobranças de pênaltis, com duas defesas de Jefferson (confira os principais lances). Devidamente paramentado por causa do frio, o técnico Oswaldo de Oliveira não escondeu os problemas apresentados pelo time no jogo, que causaram as dificuldades.


Para ele, faltou tranquilidade para trabalhar melhor a bola em alguns momentos, principalmente pelo lado esquerdo. No entanto, entendeu que em alguns momentos as jogadas criadas pelo time não resultaram em gol por ser um daqueles "dias".

- Tem dia que a bola não entra mesmo. Mas o detalhe mais pontual era a insistência pelo lado direito, quando havia uma observação para circular a bola e trabalhar pelo lado mais frágil do Figueirense, que pela disposição dos volantes era o nosso lado esquerdo. Ainda aceleramos demais o jogo quando tinha que reter a bola e isso interferiu muito na nossa precisão e evolução das nossas jogadas - disse Oswaldo.

Com relação ao desenvolvimento do jogo, o técnico do Botafogo reclamou da forma como o Figueirense conduziu a situação. Depois que o mandante fez 1 a 0, passou a ganhar tempo em uma tentativa de levar a decisão para as cobranças de pênaltis. Conseguiu o objetivo, mas acabou derrotado, com duas cobranças defendidas por Jefferson.

Oswaldo de Oliveira Botafogo x Figueirense (Foto: Eduardo Valente / Ag. Estado)
- Por tudo que o Figueirense fez para vencer, mereceram a vitória. Lamentou muito a cera e a demora na volta da bola para as cobranças de lateral. No fim, o Botafogo mereceu a classificação, pois foi melhor mesmo com todas as incoveniências - comentou o treinador

O Botafogo, agora, volta as suas atenções para o Campeonato Brasileiro. O time está segunda colocação na competição, com 16 pontos, dois a menos do que o Internacional, que tem um jogo a mais. O próximo jogo é o clássico com o Flamengo, domingo, no Maracanã.

Por Thales Soares Florianópolis

Cada vez mais identificado, Seedorf diz: 'Tudo aqui é com intensidade e dificuldade'


Apoiador teve atuação discreta, mas converteu o seu pênalti na disputa



Botafogo vence o Figueirense e avança na Copa do Brasil (Foto: Cristiano Andujar/ AFP)
Botafogo vence o Figueirense e avança na Copa
do Brasil (Foto: Cristiano Andujar/ AFP)
Há mais de um ano no Botafogo, o apoiador Seedorf está cada vez mais identificado com o clube. Na sua primeira disputa de pênaltis com a camisa alvinegra, ele converteu sua cobrança, viu Jefferson pegar dois chutes do Figueirense e garantir a vaga alvinegra nas oitavas de final da Copa do Brasil. Enfim, ele sentiu na pele como são as coisas pelos lados de General Severiano.

- A gente sabia que ia ser intenso e pegado. Mas tivemos esse prazer de ganhar o jogo e passar. Tudo aqui é com intensidade e dificuldade. Levamos as emoções para dentro do campo - afirmou, emocionado, Seedorf após o jogo.

Se não ostenta a faixa de capitão - ela pertence a Jefferson - o camisa 10 é um dos líderes do time. Ele ressaltou o comprometimento do atual elenco com as cores do Botafogo e já projetou o clássico contra o Flamengo, domingo, no Maracanã:

- O Botafogo é um time muito fechado e vamos continuar trabalhando. Foi um pecado tomar o gol tão rápido. Na primeira jogada perigosa deles falhamos na marcação. Merecemos um gol no primeiro tempo também. No segundo tempo não jogamos nosso melhor jogo e foi mais equilibrado. Agora temos mais um clássico e uma sequência de jogos, então precisamos nos recuperar bem.


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Jefferson festeja vaga, mas afirma que equipe jogou abaixo do esperado


Goleiro defendeu duas cobranças de pênaltis e se tornou o herói da classificação para as oitavas de final na Copa do Brasil




Jefferson - Figueirense x Botafogo (Foto: Cristiano Andujar/ LANCE!Press)
Jefferson comemora uma das defesas de pênalti
- (Foto: Cristiano Andujar/ LANCE!Press)
O Botafogo conseguiu a classficação para as oitavas de final da Copa do Brasil de forma dramática. Apos a vitória do Figueirense no tempo normal por 1 a 0, a decisão da vaga foi para os pênaltis. 

Na cobrança das penalidades, brilhou a estrela do goleiro Jefferson, que defendeu duas. No final, o arqueiro reconheceu que o time jogou aquém do esperado nos 90 minutos.

- Fomos mal durante os 90 minutos, mas graças a Deus nos classificamos. O grupo todo está de parabéns. Se continuarmos com essa pegada, podemos ir longe - disse o camisa 1.

O atacante Rafael Marques, contudo, já esperava que a classificação não seria conquistada tão facilmente:

- Sofrido é mais gostoso. Sabíamos que ia ser complicado. Jogamos em cima, mas tínhamos de estar mais tranquilos. Se tinha de ser assim, ótimo. Vamos quebrando algumas coisas e conquistando outras. É só o começo de uma longa caminhada.


LANCENET! 

Carga de ingressos contra o Vitória depende do clássico, diz Assumpção


Ainda sem definir preços para primeiro jogo como mandante no Maracanã, presidente do Bota prevê casa cheia em caso de triunfo sobre o Flamengo


Maurício Assumpção promete mais ingressos à
venda se derrotar o Flamengo (Foto: Fred Huber)
O retorno do Botafogo ao Maracanã será neste domingo, às 18h30m (de Brasília), contra o Flamengo. Mas o clube já começa a pensar no seu próximo compromisso no estádio. Diante do Vitória, no dia 1º de agosto, o clube será mandante pela primeira vez no palco após a reforma. Responsável pela organização da partida, o Alvinegro ainda não definiu os preços, a carga e os locais de venda dos ingressos. Segundo o presidente Marício Assumpção, a intenção é divulgar essas informações até sábado. Porém, o número de bilhetes comercializados poderá aumentar em caso de triunfo no clássico.

- Não há carga nem valor do ingresso definidos. Devemos soltar na sexta ou no sábado. A gente está vendo com o pessoal do Botafogo ainda. O interessante é o mais rápido possível fazer isso para o torcedor começar a comprar via internet e depois nos postos. A carga total também vai depender de uma vitória sobre o Flamengo. Se tivermos essa vitória, vai ser bonito de ver a torcida do Botafogo lá na quarta, às 19h30m, enchendo o Maracanã no nosso retorno - afirmou Assumpção, em entrevista à Rádio Tupi.

Assumpção também comentou sobre a crise que vem atrasando o pagamento dos salários dos jogadores e nos últimos dois meses atrasou em 15 dias a remuneração dos funcionários do clube. O presidente admitiu a dificuldade financeira, mas disse que o assunto é tratado internamente e elogiou a postura do elenco de não deixar o problema influenciar dentro de campo, apesar de levar ao fim da concentração.

- Funcionários receberam ontem. Segundo mês que isso acontece no Botafogo, e é a primeira vez na minha gestão de quatro anos e meio. Os funcionários sempre souberam que podiam contar com o pagamento. Mas vocês conhecem o ambiente que temos lá. Isso não vem para dentro de campo, fomos campeões e estamos líderes de um campeonato que tem tudo para ser o mais equilibrado de todos os tempos.

Por fim, Assumpção não confirmou a informação divulgada nesta quarta-feira pela comissão que acompanha o andamento das obras no Engenhão, admitindo a possibilidade de o estádio ter condições de receber jogos a partir de abril de 2014 com capacidade reduzida. Mas a Prefeitura do Rio não confirmou a possível antecipação da reabertura da arena. A previsão oficial da reforma é de 18 meses.

- Oficialmente não sei de nada. Agora à tarde minha assessoria me mandou a nota da prefeitura que reitera que o prazo é de 18 meses. Eu vi mais cedo a declaração da RioUrbe em sites, mas estou trabalhando em cima dessa nota. Desde o início das obras e da interdição, conversando com a RioUrbe e consórcio, pedimos pra acelerar a liberação para jogos. Agora, quando vai acontecer, não sei.


Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Atuações: Jefferson defende pênaltis e se destaca na classificação


Em noite de pouco brilho para o Botafogo, goleiro vai bem nas cobranças e é o mais bem avaliado da derrota por 1 a 0 para o Figueirense






JEFFERSON - GOLEIRO
Salvou o Botafogo ao ganhar uma dividida fora da área no mano a mano com Rafael Costa e ainda defendeu duas cobranças de pênalti.
Nota: 7,0


GILBERTO - LATERAL-DIREITO
Não teve sucesso em suas investidas ao ataque e se complicou em alguns momentos na marcação.
Nota: 5,0

EDILSON - LATERAL-DIREITO
Deu mais consistência defensiva ao time e teve mais controle da bola.
Nota 5,5

BOLÍVAR - ZAGUEIRO
Teve alguma dificuldade com a velocidade dos atacantes, mas não complicou.
Nota 5,5

DÓRIA - ZAGUEIRO
Bem no combate direto na intermediária. Pecou por ser voluntarioso demais em alguns lances. Tranquilo na cobrança de pênalti.
Nota: 5,5

JULIO CESAR - LATERAL-ESQUERDO
Desta vez, apareceu mais no ataque e ajudou a criar boas jogadas. Firme na marcação.
Nota: 6,0

MARCELO MATTOS - VOLANTE
Falhou na marcação a Rodrigo e errou alguns passes importantes no meio do campo.
Nota: 4,5

RENATO - VOLANTE
Entrou no fim e converteu sua cobrança de pênalti.
Nota: 6,0

GABRIEL - VOLANTE
Deixou de acompanhar Ricardo Bueno no lance do gol. No ataque, chegou a acertar a trave em um bom chute.
Nota: 5,5

LODEIRO - MEIA
Perigoso nas cobranças de escanteio durante o jogo. Perdeu sua cobrança de pênalti.
Nota: 4,0

VITINHO - MEIA
Criou algumas jogadas, mas pecou na hora de tomar a decisão do que fazer no último momento.
Nota: 5,0

ALEX - ATACANTE
Em seu primeiro jogo depois de uma cirurgia cardíaca, não conseguiu se encontrar no jogo. Converteu o seu pênalti.
Nota: 4,5

SEEDORF - MEIA
Mesmo com dificuldade para se movimentar, arriscou chutes perigosos ao gol, mas perdeu grande chance no fim. Converteu sua cobrança de pênalti.
Nota: 6,0

RAFAEL MARQUES - ATACANTE
Fez boas tabelas no ataque, mas teve poucas chances reais de finalizar a gol. Marcou seu pênalti com categoria.
Nota: 5,0

OSWALDO DE OLIVEIRA
Seu time mostrou o padrão de jogo habitual, criando boas jogadas de ataque, mas desta vez teve mais dificuldade defensivamente do que de costume.
Nota: 5,5



O time entrou em campo bem armado, consciente da forma ofensiva que o Botafogo atua. Ricardo Bueno foi bem no jogo, fez um gol, mas desperdiçou sua cobrança de pênalti. Tiago Volpi também teve boa atuação e defendeu duas cobranças nas disputas de pênalti.


Por GLOBOESPORTE.COM Florianópolis

Emocionado, Seedorf abraça Jefferson e desabafa: 'Você é um monstro!'


Goleiro, que pegou os dois pênaltis que classificaram o Botafogo, prefere elogiar os companheiros ao invés de de falar de si mesmo




Jefferson - Figueirense x Botafogo (Foto: Cristiano Andujar/ LANCE!Press)
Jefferson foi o herói do Botafogo
(Foto: Cristiano Andujar/ LANCE!Press)
Se o Botafogo tem uma coisa da qual se orgulhar nesta quarta-feira é do seu goleiro e capitão. Jefferson, herói na vitória sobre o Figueirense ao pegar dois pênaltis. Emocionado, Seedorf, que já jogou com inúmeros grandes arqueiros na vida, se mostrou emocionado ao abraçar o companheiro ainda na saída do gramado.

- Você é um monstro, você é um monstro - afirmou o camisa 10, se dirigindo a Jefferson.

Mais tranquilo, o camisa 1 preferiu não trazer para si as glórias da vitória. Ele garantiu que a classificação foi do grupo como um todo:

- O grupo todo está de parabéns. Que continuemos nessa pegada que vamos chegar longe.


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Jefferson brilha, pega dois pênaltis e classifica o Botafogo na Copa do Brasil


No tempo normal, Ricardo Bueno marcou o gol do Figueirense na única finalização que o Glorioso cedeu. Time carioca poucou criou, mas foi um pouco mais efetivo





Ricardo Bueno marcou o gol do Figueirense
(Foto: Cristiano Andujar/ LANCE!Press)
Foi suado, mas o Botafogo conseguiu se classificar para às oitavas de final da Copa do Brasil. Mesmo com a derrota por 1 a 0 no tempo normal para o Figueirense, no Orlando Scarpelli, o Glorioso superou o nervosismo e Jefferson foi o encarregado da classificação.

Verdade seja dita, o Alvinegro carioca foi mal, não mereceu ganhar. Porém, na hora decisiva, mostrou porque tem no seu capitão a grande arma para chegar longe. Foram dois pênaltis na conta dele e uma classificação muito comemorada. 

VACILO CUSTOU CARO

Se a expectativa era que o Botafogo não tivesse muitos problemas para resolver a situação contra o Figueirense, a realidade se mostrou totalmente contrária. Mas o começo até enganou. Aos quatro minutos, Gabriel acertou o travessão após linda troca de passes. E foi isso.

Perdido, o Alvinegro não conseguiu envolver o adversário e ainda se complicou. Aos 9, Rodrigo fez a festa pela esquerda e cruzou na medida para Ricardo Bueno cabecear para o fundo do gol. O tento fez com que o Glorioso se complicasse ainda mais.

Verdade seja dita, a situação poderia ter sido pior. Em lance isolado, Rafael Costa apareceu livre entre os zagueiros do Botafogo, mas Jefferson desarmou, isso mesmo, o adversário. No final, com Seedorf e Lodeiro o time comandado por Oswaldo de Oliveira até fez uma fumaça, mas Tiago Volpi salvou o Figueira.

TRAVADO DEMAIS

Pode até ter sido o frio, mas o Botafogo pareceu um tanto quanto travado no segundo tempo. A não ser por um belo chute de Lodeiro, aos 6 minutos, que obrigou Tiago Volpi a fazer linda defesa, o Glorioso não conseguiu ser efetivo. Não que o adversário fosse incrível também, mas o suficiente para não sofrer pressão.
Oswaldo bem que tentou que as coisas fossem mais simples. Sacou Vitinho, muito mal no jogo, e colocou Alex. Com mais um centroavante, procurou complicar a vida da zaga adversária. Não conseguiu, o Botafogo continuou muito travado, muito longe do futebol mostrado outrora.

Botafogo fez um jogo muito fraco tecnicamente (Foto: Cristiano Andujar/ LANCE!Press)

Motivos para o pífio futebol apresentado podem ter sido muitos. Frio, Seedorf apagado ou um adversário arrumado. Qualquer um, provavelmente. O último lance de perigo do tempo normal foi com Seedorf, aos 47 do segundo tempo. Seedorf rabiscou os zagueiros e bateu fraco para boa defesa de Tiago Volpi. Drama até o final.

DECISÃO NOS PÊNALTIS

Não há botafoguense que não saiba o que é se desesperar, e nesta quarta-feira não foi diferente. Nas primeiras cobranças, Lodeiro e Ricardo Bueno perderam. Depois, Seedorf e Tchô fizeram com maestria. Na terceira cobrança foi a vez de Renato bater no meio do gol e marcar, enquanto Wellington Saci soltou o balaço no canto esquerdo de Jefferson.

Mas quando as coisas pareciam estar acertando para o Alvinegro, Edilson perdeu a quarta cobrança. Mas quem tem goleiro de Seleção se garante. Jefferson pegou o pênalti cobrado por André Rocha. Na última cobrança, Dória e Thiego marcaram. E vamos às cobranças alternadas.

Alex marca a primeira. Bruno Pires também. Rafael Marques colocou no ângulo, mesmo extremamente pressionado. E foi a hora do melhor goleiro do Brasil, Jefferson pega o pênalti de Nem e classifica o Botafogo!

O JOGO

FIGUEIRENSE 1 (4) X (5) 0  BOTAFOGO 

Local: Estádio Orlando Scarpelli, Florianópolis (SC)
Data/hora: 24/7/2013 – 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Márcio Chagas da Silva (RS)
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa - RS) e Marcelo Bertanha Barison (SP)

GOLS: Ricardo Bueno, aos 9'/1ºT (1-0)

Cartões amarelos: Maylson, Rodrigo, Nem e André Rocha (FIG); Alex, Bolívar, Marcelo Mattos e Dória (BOT)

FIGUEIRENSE: Tiago Volpi, Willian, Thiego, Bruno Pires e Wellington Saci; Andre Rocha, Nem, Maylson (Dener, aos 19'/2ºT) e Rodrigo (Tchô, aos 22'/2ºT); Rafael Costa (Ricardinho, no intervalo) e Ricardo Bueno – Técnico: Adilson Batista.

BOTAFOGO: Jefferson, Gilberto (Edilson, aos 29'/2ºT), Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos (Renato, aos 43'/2ºT), Gabriel, Lodeiro, Seedorf e Vitinho (Alex, aos 17'/2ºT); Rafael Marques - Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Walace Borges  (RJ) LANCENET!