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sábado, 31 de agosto de 2019

Barroca cita mudanças no Botafogo no segundo tempo e lamenta derrota: "Ficam as lições"


Técnico alvinegro afirma que Marcinho atuar mais avançado e Diego Souza um pouco mais recuado na segunda etapa foram testes feitos por ele durante a semana




O Botafogo foi para cima, chegou até a acertar o travessão do Internacional quando o jogo ainda estava 0 a 0, mas tomou o gol no fim do primeiro tempo. Na volta do intervalo, Eduardo Barroca promoveu uma mudança inédita até então: colocar Fernando no lugar de Lucas Campos, o que adiantaria Marcinho para a ponta direita. De acordo com o treinador, essa já era uma modificação que ele pretendia fazer, tanto que treinou durante a semana.


- A gente trabalhou essas mudanças durante a semana. Tanto a entrada do Fernando para o Marcinho jogar mais na frente, quanto a vinda do Diego Souza para a meia, com a entrada de um centroavante para dar um peso maior na frente. A gente pressionou, conseguimos fazer o segundo gol, mas não deu tempo de fazer o terceiro. Ficam as lições de aproveitar melhor as oportunidades e não errar tanto contra uma equipe grande como o Internacional.



Eduardo Barroca afirma que mudanças na segunda etapa foram planejadas — Foto: Wesley Santos/Agência PressDigital


O Botafogo até balançou a rede do Internacional três vezes. Mas na primeira delas, o árbitro de vídeo viu mão de Fernando durante lance de ataque do Alvinegro, e anulou o gol corretamente. O próprio lateral-direito concordou com a invalidação. Mas Barroca, perguntado sobre o que achou, preferiu se manter um pouco mais neutro.


- Vou preferir não falar sobre esse assunto porque ainda não vi os lances com toda riqueza de detalhes. Tive uma percepção na beira do campo, mas é sobre a conduta. Tenho uma opinião sobre isso, mas como não costumo comentar sobre o assunto, prefiro olhar com maior profundidade e falar com os meus jogadores.


Fonte: Ge/Por Roberto Azambuja — Porto Alegre

Inter x Botafogo: tudo o que você precisa saber sobre o jogo da rodada #17


Veja escalações, desfalques e arbitragem para o duelo deste sábado, às 21h, no Beira-Rio



— Foto: Infoesporte


Inter e Botafogo entram em campo neste sábado para o confronto válido pela 17ª rodada do Brasileirão a partir das 21h (de Brasília), no estádio Beira-Rio. O confronto é direto, entre duas equipes coladas no G-6.


Após a derrota fora de casa para o Goiás e a eliminação na Libertadores diante do Flamengo, o Inter busca a reabilitação contra o Bota. Mas como o grupo de Odair Hellmann está focado no confronto de quarta-feira contra o Cruzeiro, pela volta das semifinais da Copa do Brasil, o time será novamente reserva. O Colorado é sétimo na tabela, com 24 pontos.


Já o Botafogo vem de empate sem gols contra a Chapecoense, no Nilton Santos. E quer a vitória fora de casa justamente para ultrapassar o rival na tabela. O time de Eduardo Barroca está em nono, com 23 pontos.


Transmissão: Premiere, Premiere Play e PFCI (com Odinei Ribeiro e Maurício Saraiva).



— Foto: Infografia

Inter - técnico: Odair Hellmann


Focado no confronto contra o Cruzeiro, o Inter estará em campo com reservas. Mas o time suplente tem problemas para a partida. O lateral-esquerdo Natanael e o volante Rithely são baixas para o técnico Odair Hellmann.


Quem está fora: Rodrigo Dourado (lesão no joelho), Natanael (lesão muscular) e Rithely (entorse no tornozelo).


Pendurados: Bruno Silva, Nonato e Natanael.



— Foto: Arte / GloboEsporte.com


Botafogo - técnico: Eduardo Barroca


O Botafogo deverá ter apenas uma mudança em relação ao time que enfrentou a Chapecoense na rodada passada: Cícero, que cumpriu suspensão, volta no lugar de Bochecha. Eduardo Barroca testou outras possibilidades, como Diego Souza de meia e Marcinho mais avançado, mas deverá optar por manter a equipe.


Quem está fora: Rodrigo Pimpão (lesão no pé direito).


Pendurados: Marcinho, Gilson, Bochecha, Valencia e Pimpão.



— Foto: GloboEsporte.com



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— Foto: infoesporte


Dewson Fernando Freitas da Silva (FIFA) apita a partida, auxiliado por Emerson Augusto de Carvalho (FIFA) e Helcio Araujo Neves (CBF). O quarto árbitro é o gaúcho Anderson da Silveira Farias (CBF). O árbitro de vídeo é José Claudio Rocha Filho (CBF).


Fonte: Por GloboEsporte.com — Porto Alegre

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Internacional x Botafogo: volta de Cícero deve ser única novidade na escalação de Barroca


Volante cumpriu suspensão contra a Chapecoense e retorna ao time no lugar de Bochecha



Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, Eduardo Barroca disse que pensava em três possibilidades de escalar o Botafogo para o jogo contra o Internacional, às 21h deste sábado, no Beira-Rio. O técnico deve optar por manter a mesma equipe que enfrentou a Chapecoense na rodada passada, com uma mudança: Cícero, que cumpriu suspensão, retorna no lugar de Bochecha.


Assim, o provável Botafogo para enfrentar o Internacional é: Gatito Fernández; Marcinho, Carli, Gabriel, Gilson; Cícero, Alex Santana, João Paulo; Lucas Campos, Luiz Fernando, Diego Souza.



Cícero volta ao time titular contra o Inter — Foto: Vitor Silva/Botafogo


As outras duas possibilidades citadas por Barroca eram: atrasar Diego Souza para o meio de campo e escalar outro centroavante, e colocar Fernando na lateral-direita para testar Marcinho mais avançado.


Com lesão no pé direito, Rodrigo Pimpão será o único desfalque do Botafogo para a partida. Ele não viaja com o grupo na noite desta sexta para Porto Alegre.


Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro

Barroca testa Diego Souza no meio em busca de reencontro com vitórias


Treinador tem promovido troca-troca de posições nos treinamentos e pode aproveitar o camisa 9 como homem de armação, na partida contra o Internacional, no sábado




Diego Souza foi testado como meia nos treinamentos (Foto: Vítor Silva/Botafogo)


O sonolento 0 a 0 com a Chapecoense, na última segunda-feira, no Nilton Santos deixou ainda mais em evidência a baixa produtividade do Botafogo no Brasileirão, em especial após a parada para a Copa América. Depois de um início promissor no torneio nacional, o time comandado por Eduardo Barroca não consegue repetir o desempenho inicial e sofre com a falta de peças em um elenco enxuto. Para tentar superar a estagnação, o treinador tem mudado jogadores de posição e promovido uma espécie de competição saudável entre os atletas nos treinamentos mais recentes. E nos testes para tentar surpreender o Internacional, no Beira-Rio, no próximo sábado, o que mais chamou atenção foi a utilização de Diego Souza como meia.

A tentativa pode ser uma aposta de Barroca para dar mais qualidade ao passe no meio-campo alvinegro, com o objetivo de fazer com que a a equipe chegue em melhores condições de finalizar nas partidas. O tímido desempenho ofensivo do time já tem gerado protestos de parte torcida. O número de gols é discreto: foram apenas 14, em 16 jogos e, dentre estes, só quatro foram marcados por atacantes de origem – três de Diego Souza e um de Luiz Fernando. O Alvinegro também é o que menos finaliza no Brasileiro, com 137 tentativas (9,13 por jogo).

Diego Souza já atuou na posição em outros momentos da carreira, e mostrou-se à vontade quando foi responsável pela armação. Foi como centroavante, no entanto, que chegou à Seleção Brasileira comandada por Tite, em 2017. Se voltar a render bem como meia de criação, pode ser uma solução caseira para Barroca, diante de uma realidade de dificuldades de trazer reforços de fora e perda de jogadores durante o ano. Com o camisa 9 no meio, Vinícius Tanque foi utilizado na frente.

– A gente tenta buscar as soluções da maneira que estamos tentando, que é tentar em casa. Diante do cenário do clube, é difícil buscar fora do Botafogo. Não cabe fazer reclamação. Tanto direção quanto jogadores encaram a situação de frente – disse o técnico, na coletiva após o empate com a Chape.

O troca-troca de posições no treinamentos também é uma forma de Barroca manter o elenco motivado e brigando por um lugar entre os 11 titulares. A não divulgação da escalação tem sido prática recorrente nas últimas partidas. O retorno de Cícero, que cumrpiu suspensão automática na rodada anterior, esquenta ainda mais a disputa no meio-campo botafoguense. Os outros nomes para o setor são Alex Santana, João Paulo e Gustavo Bochecha. O treinador pode optar por mudar o esquema tático ou sacar algum deles para que Diego jogue de meia.

Bochecha confirmou que os testes têm incentivado a concorrência no grupo, em entrevista concedida após as atividades da tarde desta quinta-feira, no Nilton Santos.

– Barroca geralmente mistura muito, difícil ele decidir o time dois, três dias antes do jogo. Acho que é para dar oportunidade a todos, mas acredito que ele já tem um time definido para sábado – disse Bochecha.


TABELA

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Pimpão é dúvida

Eliminado da Libertadores da América pelo Flamengo, na última quarta-feira, dentro de casa, o Internacional vai para a partida de sábado tentando melhorar o astral dentro do grupo. O Colorado ainda tem pela frente o duelo contra o Cruzeiro pela semifinal da Copa do Brasil, competição tratada como prioridade pelos gaúchos. Diante disso, o técnico Odair Hellmann deve optar por escalar o time reserva pela 17ª rodada do Brasileirão.

O Botafogo tem, portanto, a chance de confirmar o bom desempenho fora de casa, na temporada. O Glorioso tem o sexto melhor desempenho como visitante no torneio nacional e pode melhorar ainda mais as estatísticas. Em oito jogos longe de casa, foram três vitórias, um empate e quatro derrotas, com 10 pontos somados.

Para encarar este desafio, Barroca não sabe se poderá contar com o atacante Rodrigo Pimpão. Desfalque contra a Chape, por problemas físicos, o jogador de 31 anos voltou a sentir dores no pé direito durante os treinos da semana e precisou deixar o gramado amparado por um carrinho elétrico. O jovem Lucas Campos, promovido da base, corre por fora pela vaga.



Fonte: Lance/Rio de Janeiro (RJ)

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Fã do "homem" e atento às dicas de Gilson, lateral Lucas Barros projeta fazer história no Botafogo


Jovem, que completou 20 anos no último dia 21 e tem como ídolo Marcelo, do Real Madrid, ganha espaço no elenco após Jonathan ser negociado com o Almería, da Espanha


Após Jonathan ser negociado com o Almería-ESP na última semana pelo Botafogo, uma brecha foi aberta a Lucas Barros, lateral-esquerdo promissor da base alvinegra. A venda do colega de posição deu-se um dia antes de Lucas completar 20 anos. Agora reserva imediato de Gilson, o garoto não esconde que se aconselha frequentemente com o titular do setor, 13 anos mais velho do que ele.


- Minha relação com o Gilson é uma das melhores. É um cara sensacional dentro e fora de campo. Sempre que dá, eu procuro conversar com ele. Ele sempre me passa algumas orientações, tentando me dar dicas para que eu possa acrescentar ao meu futuro. Mesmo quando entro de ponta, ele sempre tenta passar total tranquilidade. Ele é sensacional.



Lucas Barros estreou como profissional em clássico contra o Flamengo, durante o Campeonato Carioca — Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo


Se Gilson é a referência alvinegra na posição para Lucas Barros, o ídolo dele ultrapassando as barreiras locais é meio óbvio, tanto que a reportagem, pautada nas preferências da garotada de hoje, perguntou: "Seu ídolo é o Marcelo? Sim ou sim?".


- Tem dúvidas? Lógico que é o homem (risos) - brincou, referindo-se ao lateral do Real Madrid.


Confira o papo com Lucas, de 20 anos e que só se refere à camisa do Botafogo como "gloriosa". Não é para menos, já que a veste há muito tempo (chegou ao clube aos 9 anos):


Lucas, agora com mais espaço no time, que presente de aniversário gostaria de ganhar mesmo uma semana após completar 20 anos?

- Eu, agora com mais espaço no time, sem dúvidas vou continuar dando o meu melhor nos treinamentos. Em relação ao presente de aniversário que queria ganhar, eu, na verdade, já ganhei há um tempinho que era poder fazer minha estreia no time principal com essa camisa gloriosa. Sem dúvida foi um dos melhores presentes que ganhei na vida.


Jonathan é apenas um ano mais velho que você e, aos 21, consegue a sonhada ida para a Europa. Se espelha nele?

- Verdade. Fico muito feliz pelo Jonathan. Se você parar para perguntar a qualquer garoto, a maioria irá responder que um dos sonhos é jogar na Europa. Comigo não é diferente. Tenho vontade sim, mas antes disso espero fazer muita história dentro desse clube. Se eu for para a Europa, isso será consequência do meu ótimo trabalho no Botafogo.


Apesar de muitos já o terem visto jogar na base, se apresente ao alvinegro. Quais suas características?

- Como muitos já sabem, minha principal característica, sem dúvidas, é a velocidade. Me favorece muito no um para um e nas jogadas individuais.


Quais seus principais objetivos no Botafogo e para a sequência da carreira?


- Meu principal objetivo nesse clube é fazer história, conquistar algo grande e títulos importantes, porque esse clube e essa torcida merecem. Se conseguir atingir essas minhas metas, me ajudará muito na sequência da carreira. O futuro só pertence a Deus. Fazendo bom papel e honrando essa camisa gloriosa, isso me ajudará muito no futuro.


Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

A pedido de Ceni, Cruzeiro negocia com atacante Ezequiel, do Botafogo e que está emprestado ao Sport


Jogador de 21 anos faz boa temporada no Rubro-Negro e foi apontado como um dos melhores jogadores do Campeonato Pernambucano



Marlon Costa/Pernambuco Press



O atacante Ezequiel, atualmente emprestado ao Sport pelo Botafogo, pode reforçar o Cruzeiro para a disputa do Campeonato Brasileiro. O clube mineiro negocia o Alvinegro, detentor dos direitos econômicos do atleta. O Rubro-Negro pernambucano também participa das conversas.


A pedido de Rogério Ceni, o Cruzeiro tenta fechar empréstimo do atleta de 21 anos até dezembro. A negociação está avançada. Se for concretizada, há a possibilidade de prorrogação da cessão até o fim do Campeonato Mineiro.


Emprestado pelo Botafogo ao Sport no início da temporada, Ezequiel foi apontado como um dos melhores jogadores do Campeonato Pernambucano. Tem 30 jogos pelo Leão e quatro gols marcados.


Rogério Ceni já tinha pedido o nome de Ezequiel quando ainda treinava o Fortaleza. Com o empréstimo agora para um gigante da Série A, o Botafogo tem a chance de valorizá-lo para tentar uma venda vantajosa no fim do ano. Se não acontecer, há a oportunidade de reaproveitá-lo no time em 2020 após ganhar rodagem em dois grandes centros do futebol brasileiro.


O Cruzeiro busca atacantes velozes desde a chegada de Ceni. Outro nome tentado foi o de Guilherme, também no Sport atualmente e que ganhou espaço no cenário nacional com a camisa do Botafogo. A negociação, porém, está travada.



Sport nega contato do Botafogo para falar do interesse cruzeirense

O Sport garante que não foi procurado pelo Botafogo para falar do interesse do Cruzeiro. De acordo com Nelo Campos, diretor de futebol, houve uma conversa há duas semanas com os cariocas, mas apenas para saber dos planos do Sport com Ezequiel, já que o jogador estava no banco de reservas.


- Não chegou nada do Cruzeiro. Botafogo nos procurou há um tempo para saber se ainda tínhamos interesse em ficar com ele e dissemos que sim.


Ezequiel ficou no banco e sequer entrou nas vitórias contra Botafogo-SP e Vila Nova e no empate contra a Ponte. Na última rodada, diante do Atlético-GO, jogou os 90 minutos no empate em 1 a 1.



Fonte: GE/Por Fred Gomes e Lucas Liausu — Rio de Janeiro e Recife


Em 20 jogos, Barroca vê aproveitamento de 70% no Botafogo despencar para 26,6%


Time venceu sete das dez primeiras partidas; nas seguintes, perdeu seis e não fez gols em sete


Vitor Silva/Botafogo


Eduardo Barroca chegou ao seu 20º jogo à frente do Botafogo contra a Chapecoense. Se o aproveitamento foi muito positivo na primeira metade, o mesmo não se repetiu nas últimas dez partidas.


Na primeira parte do trabalho, Barroca e seus comandados conseguiram resultados expressivos. Sete vitórias e três derrotas, com aproveitamento de 70%. O ataque não foi brilhante, mas teve média superior a um gol por jogo (13 em 10), e a defesa foi vazada apenas sete vezes.


Jogos sem sofrer gols com Barroca: oito, cinco deles nos 10 primeiros.

Nos 10 jogos posteriores, o aproveitamento despenca para 26,6%. Apenas duas vitórias, dois empates e seis derrotas, três delas no Nilton Santos, onde o time ainda não tinha sido derrotado sob seu comando. O ataque marcou menos do que a metade, apenas seis vezes. E a defesa, antes com média inferior a um gol por partida, caiu: 11 gols sofridos.


Jogos sem marcar gols com Barroca: 10, sete deles nos 10 últimos.

Pode-se ligar a queda do setor defensivo ao fato de que Barroca conseguiu usar a mesma dupla de zaga em apenas cinco oportunidades na segunda metade de seu trabalho: Carli e Gabriel desfalcaram o time em três jogos cada.


Duplas de zaga nos últimos 10 jogos

Grêmio Carli e Gabriel
Cruzeiro Carli e Gabriel
Santos Carli e Gabriel
Atlético-MG Carli e Marcelo
Flamengo Carli e Gabriel
Atlético-MG Marcelo e Cícero
Avaí Marcelo e Gabriel
Athletico-PR Carli e Marcelo
Corinthians Marcelo e Gabriel
Chapecoense Carli e Gabriel


Barroca também conviveu com diversos problemas no período em que o aproveitamento caiu drasticamente. Asfixiado financeiramente, o Botafogo por pouco não completou três meses de salários atrasados, o que dá direito aos jogadores buscarem a rescisão contratual unilateralmente.


Erik, principal jogador do time desde o segundo semestre do ano passado, caiu muito de produção e foi negociado pelo Palmeiras às vésperas do clássico com o Flamengo.


Se era um dos poucos que fugia à característica de time lento do Botafogo, a outra opção de estilo semelhante nem entrou em campo. Biro Biro, contratado em julho, teve uma síncope durante treinamento em seu 16º dia de trabalho e precisou se afastar das atividades.


Gols com Eduardo Barroca

Diego Souza 4
Alex Santana 4
Cícero 4
Erik 2
Luiz Fernando 2
Bochecha 1
João Paulo 1
Benevenuto 1



Em coletiva após o empate com a Chapecoense, Barroca citou as baixas, afirmou que todos estão cientes das sérias dificuldades do Botafogo e resumiu que só dispõe de soluções caseiras por ora.


- Desde que cheguei, perdemos Kieza, Ferrareis, Erik, Biro Biro e agora o Jonathan. Diante desse cenário, é preciso ser realista. A gente tenta buscar as soluções da maneira que estamos tentando, que é tentar em casa. Diante do cenário do clube, é difícil buscar fora do Botafogo.


- Não cabe fazer reclamação. Tanto direção quanto jogadores encaram a situação de frente.



Barroca tem desafios a superar nos próximos jogos — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Sem opções factíveis no mercado para mudar a cara do time, Barroca terá de dar prosseguimento ao que vem fazendo: trabalhar finalizações à exaustão durante os treinamentos. Além disso, dar atenção especial à criação de jogadas.


O Botafogo segue como time que menos finaliza no Brasileiro, com 137 (9,13 por jogo), e tem o terceiro pior ataque da competição (ao lado do Cruzeiro), com apenas 14 gols.


A defesa caiu, mas segue com média aceitável de gols sofridos (0,93 - 15 em 16 jogos). Atacar mais, criar e chegar à meta adversária com maior frequência é a urgência do momento.


Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro e Fred Gomes — Rio de Janeiro

Carli fala em "raiva" por tropeço, mas vê Botafogo empenhado em recuperar pontos em Porto Alegre


Zagueiro afirma que equipe precisa caprichar mais para voltar a finalizar com maior frequência e, consequentemente, conseguir os gols



Fred Gomes


Capitão alvinegro, Carli resumiu em entrevista coletiva o sentimento do Botafogo após o empate por 0 a 0 com a Chapecoense em casa, na segunda-feira: "muita raiva". Lamentou que o time seria alçado à sétima colocação em caso de vitória, mas prometeu empenho para recuperar os pontos perdidos em Porto Alegre, no sábado, às 21h, contra o Internacional.


- Lógico que a gente ficou com muita raiva, porque deixamos passar uma oportunidade. Se a gente ganha a Chapecoense, estaria muito bem posicionado. Temos que recuperar os pontos que perdemos em casa em Porto Alegre e estamos confiantes nisso.



Confira outros tópicos:


Desequilíbrio do time entre os 10 primeiros jogos e os 10 seguintes de Barroca em aproveitamento (clique aqui e leia)


- O que você fala a gente já tem conhecimento, porque aqui se conversa muito sobre estatísticas. Os números são claros, mas também acho que evoluímos muito no nosso trabalho, claro que falta caprichar em alguns detalhes para não ter estatísticas que mostram que nosso presente não é tão bom quanto no início. Hoje o futebol se define muito nos detalhes. E no jogo com o Chapecoense aconteceu isso. Por detalhes, não conseguimos vencer o jogo. Assim perdemos pontos por certas estatísticas.


Sobre o Botafogo ser o time que menos finaliza na Série A

- Acho que foi bem marcante no início do trabalho a nossa ideia de posse de bola. No princípio foi até demais. Tínhamos muita posse e poucas finalizações. Depois passamos a caprichar mais. Estamos tentando ter mais equilíbrio. Há momentos que é preciso ter a posse para controlar e precisamos caprichar mais na parte ofensiva para chegar com perigo.


Fato de o Botafogo ser o time que mais utiliza a base no Brasileiro

- O momento que o time começa a se reforçar, a gente perdeu dois jogadores. Claro que conhecemos as dificuldades pelas quais passa o Botafogo. Os jogadores da base têm muitas oportunidades por necessidade também. Eles estão se adaptando, e nós, que temos mais experiência, temos que ajudá-los.



Conversam sobre a entrada de investidores no futebol a partir de 2020?


- Lógico que se eu falar que não conversamos é mentira. Tenho quatro anos aqui e leio tudo que sai na imprensa. Estamos um pouco longe do que pode acontecer. Nosso presente é tentar fazer o melhor em campo para deixar o Botafogo no melhor possível.


Ciclos de Barroca. É possível chegar aos 15 pontos que ele estipulou para o segundo ciclo (do pós-parada da Copa ao final do turno)?

- Dá para chegar, nossos objetivos por prazos são para motivar o grupo.


Necessidade de a bola chegar mais limpa ao ataque

- Acho que para chegar bem no ataque tem que começar a caprichar desde o início, com zagueiros, laterais e volantes. Para chegar a um bom ataque, precisamos desenvolver bem. Estamos trabalhando para que a bola chegue melhor aos atacantes.


Mudanças constantes na zaga por cartões e lesões têm prejudicado o time?


- Acho que as mudanças não atrapalham. quando a sequência é grande, acontece. Quando sofre gol, todo mundo é culpado. Quando não converte, todos são culpados.


Fonte: GE/Por Bernardo Serrado e Fred Gomes — Rio de Janeiro

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Análise: ainda sem brilho, Botafogo cria mais e bate na trave contra a Chapecoense


Depois de um primeiro tempo sonolento, Alvinegro melhora na segunda etapa, mas não tem êxito no Nilton Santos; meta para os próximos jogos é audaciosa



André Durão



Melhores momentos de Botafogo 0x0 Chapecoense pela 16ª rodada do Brasileirão


Um primeiro tempo abaixo da média e produtividade maior na segunda etapa. O Botafogo seguiu a linha de seus últimos jogos no empate com a Chapecoense e, apesar de ter criado mais, manteve a postura sonolenta durante boa parte dos 90 minutos. A atuação ruim foi percebida pelos torcedores, que saíram decepcionados do Nilton Santos na noite de segunda-feira.


Para enfrentar a pior defesa do Campeonato Brasileiro, o Botafogo focou no aperfeiçoamento das finalizações na última semana, mas não teve êxito na primeira parte do jogo. Com o primeiro chute a gol depois dos 25 minutos, a apatia do Alvinegro incomodava.


A Chape iniciou a partida com marcação alta, pressionando a defesa e impedindo o Botafogo de avançar. Quando a bola alcançava os atacantes, dois marcadores logo chegavam para fechar os espaços.


>>> Barroca vê resultado insuficiente em casa, mas afirma que Botafogo criou várias chances de gol <<<


Em busca de dar mais velocidade ao time, Eduardo Barroca optou por começar com Lucas Campos, que teve problemas com a defesa adversária e não se saiu bem no um contra um, uma de suas principais características. Normal para uma estreia como titular. O garoto já mostrou potencial e, em um jogo com mais espaços, pode desenvolver melhor seu estilo.


Mas a velocidade pretendida pelo técnico não foi alcançada nos primeiros minutos. Alex Santana e João Paulo jogaram mais afastados da defesa e não conseguiram receber bolas em boas condições para dar dinamismo ao setor ofensivo. Prevendo o jogo do Botafogo, a Chape se antecipava e aproveitava da lentidão do mandante.


Primeiro tempo - Botafogo 0 x 0 Chapecoense

Finalizações: 5 x 7
Chances reais de gol: 1 x 1
Bolas levantadas: 6 x 9



Botafogo melhora na criação, mas mantém problemas diante da Chapecoense — Foto: André Durão/GloboEsporte.com


Na segunda etapa, Barroca conseguiu com que os jogadores transformassem a posse em pressão. O jogo ficou mais rápido e o Botafogo dobrou o número de finalizações, levando perigo ao gol de Tiepo. Alex Santana acertou a trave logo aos três minutos em jogada de bola parada.


O time alvinegro conseguiu verticalizar mais o seu jogo, e Bochecha e Alex Santana participaram bem em algumas situações. Em seu melhor momento na partida, o Glorioso criou outra chance clara, com Diego Souza tocando na saída de Tiepo aos 17 minutos. A torcida se levantou para comemorar, mas Gum tirou em cima da linha.


Com as dificuldades e o cansaço aparecendo, Barroca alterou o ataque mandando Rhuan, Marcos Vinícius e Victor Rangel a campo. As substituições não mudaram a cara do Botafogo, e quem voltou a assustar já nos acréscimos foi Alex Santana, que teve quatro chutes na partida. Apenas Diego Souza finalizou mais que o volante: cinco vezes.


Segundo tempo - Botafogo x ChapecoenseFinalizações: 10 x 8
Chances reais de gol: 4 x 3
Bolas levantadas: 11 x 8



Alex Santana carimbou a trave — Foto: André Durão/GloboEsporte.com


O que fica de bom neste empate em casa é o aumento da criatividade da equipe, especialmente no segundo tempo. Mas os problemas permanecem, e as soluções estão se esgotando. Com as perdas recentes no elenco, citadas por Barroca na coletiva, o técnico também terá que ser criativo para que o Botafogo faça melhores apresentações.


A meta é audaciosa: sete pontos nos próximos três jogos contra Internacional (fora), Atlético-MG (casa) e Ceará (fora). Eduardo Barroca e elenco terão muito trabalho para alcançar o desejo do treinador, que é chegar ao fim da competição com chances de se classificar para a Libertadores de 2020. Pelo que apresentou diante da Chapecoense, é difícil acreditar que o objetivo será alcançado.



Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Barroca vê resultado insuficiente em casa, mas afirma que Botafogo criou várias chances de gol


Empate deixa o Alvinegro com 23 pontos, e time segue em nono lugar no Campeonato Brasileiro



Melhores momentos de Botafogo 0x0 Chapecoense pela 16ª rodada do Brasileirão



Eduardo Barroca não escondeu a decepção com o empate por 0 a 0 com a Chapecoense no Nilton Santos, nesta segunda-feira. Chegou à sala de imprensa com um semblante preocupado, mas identificou fatores positivos, como a criação de chances reais de gols, sobretudo no segundo tempo.


- A gente enfrentou equipe que jogou com duas linhas de quatro bem compactadas e que não abriu as costas em nenhum momento. Você precisa de soluções próximas ao gol ou geralmente quando está pressionado. O Botafogo, mesmo com dificuldade, criou várias chances. No primeiro tempo, um pouco menos, mas mesmo assim tivemos cabeçada do Diego Souza e um cruzamento do Luiz Fernando. Tivemos dificuldades no meio das duas linhas de quatro, faltou ordem para atacar a última linha com maior clareza.



Eduardo Barroca durante entrevista coletiva — Foto: Fred Gomes


- No segundo tempo, tivemos chances mais claras. Tivemos a bola na trave do Alex, outra dele no fim do jogo e duas do Diego Souza, uma em que ele chutou por baixo, e a outra no fim. Mas foi insuficiente. O resultado não nos agrada. Cabe a gente tentar se desenvolver, porque faltam três jogos nesse final de ciclo (até o final do primeiro turno). Dentro das metas que colocamos, a pontuação que colocamos é factível de atingir. o Botafogo está fazendo campeonato digno, mas temos que virar a chave e se preparar para enfrentar o Inter.


Confira outros tópicos:


Chape em crescimento


- Nos últimos quatro jogos, a Chapecoense só tinha perdido um jogo. Tiveram melhora grande após Emerson Cris assumir o time, mas precisávamos dos três pontos para alcançar o G-6.


Segundo ciclo (até o fim do turno)

- Ainda faltam três jogos para esse ciclo, e eu trabalho jogo a jogo. O único foco é no Inter. Ajustar o que não foi positivo e reforçar o que foi bom. Tentar fazer o melhor que pudermos contra o Inter para atingir a meta que estabelecemos.


Queda após a parada e perda de jogadores


- Desde que cheguei, perdemos Kieza, Ferrareis, Erik, Biro Biro e agora o Jonathan. Diante desse cenário, é preciso ser realista. A gente tenta buscar as soluções da maneira que estamos tentando, que é tentar em casa. Diante do cenário do clube, é difícil buscar fora do Botafogo.


- Não cabe fazer reclamação. Tanto direção quanto jogadores encaram a situação de frente. Buscamos com empenho dos jogadores e de toda a comissão que aqui já estava. É bom exaltar todo o corpo técnico que aqui já estava.


- Temos uma das equipes que menos se machuca. Se a gente tirar o jogo com o Palmeiras, em que a gente teve aquele pênalti e levou 10 amarelos, o Botafogo é uma das duas ou três mais disciplinadas. Teve só um vermelho, que foi o do Gilson. Publicamente falado que foi um cartão vermelho equivocado. Todos estão cientes da nossas dificuldades.


Atuação de Diego Souza


- Sobre o Diego, já falei anteriormente que é um cara importante pra gente. Tem história na competição, dá peso à nossa equipe. Pode fazer outra função. No fim do jogo, voltou um pouco mais para o Rangel ficar adiantado. Teve duas oportunidades e finalizou mesmo diante de muita dificuldade. Goleiro esperava bola por cima, e o Gum foi muito feliz de conferir. Diego chegou quase dividindo com o goleiro e conseguiu finalizar por baixo.


- Jogador importante do nosso grupo, foi decisivo em diversas partidas, contra o Vasco, contra o Athletico-PR, foi decisivo contra o Fortaleza, com passe pro Alex; foi decisivo contra o CSA, onde deu o passe para o Cícero; e a gente ganhou todos esses jogos.


- A gente precisa ter convicção no que vem fazendo. Não estamos satisfeitos com o resultado, que é o ponto de partida para seguir melhorando. E aproveitar o segundo ciclo para conseguir a pontuação que estabelecemos.


Faltou acelerar mais o jogo?

- No primeiro tempo, faltou trocar passe mais rápido. Quando falo em trocar passe mais rápido, não é característica de correr em campo. Faltou trocar passe mais rápido. No primeiro tempo, botei Alex Santana e João Paulo no meio das duas linhas deles. Pedi para que os dois não viessem buscar a bola com os zagueiros e com o Gustavo. Queria que recebessem em boas condições para darem o passe final.


- No primeiro tempo, a gente teve um pouquinho de dificuldade para circular a bola mais rapidamente para que ela chegasse em condições de João Paulo e Alex para pifarem nossos atacantes. Quando a gente demorava, a Chapecoense fechava as duas linhas. Demorou a se ajustar, mas na segunda metade do primeiro tempo, a gente melhorou. E, no segundo tempo, melhorou ainda mais nessa questão.



Metas para o segundo ciclo de jogos

- Estabeleci que no segundo ciclo a nossa meta excelente seria igualar os 15 pontos do primeiro ciclo. A meta de excelência seria igualar, chegar a 30 pontos. Nível de excelência máxima. Hoje estamos com oito pontos, então faltariam sete para chegar a esse nível. Trabalhamos também com proximidade da zona de Libertadores e distanciamento de zona do rebaixamento.



Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro, Fred Gomes e João Guerra — Rio de Janeiro

Botafogo consegue junto à Prefeitura prorrogação da concessão do Nilton Santos até abril de 2031


Presidente Nelson Mufarrej afirma que assinatura da extensão será feita em evento nesta semana, a data depende da agenda de Marcelo Crivella


Antes de a bola rolar para o jogo com a Chapecoense, o Botafogo conseguiu importante vitória nos bastidores. O presidente Nelson Mufarrej afirmou que conseguiu junto à Prefeitura do Rio a ampliação do contrato de concessão do Nilton Santos ao clube até abril de 2031.


Vencia em 2027 (20 anos), mas em função da cessão do estádio para os Jogos Olímpicos de 2016, o Botafogo pouco utilizou o Niltão de março de 2013 até 2017, quando pôde voltar a jogar no estádio com capacidade máxima - em 2015, atuou com apenas os setores inferiores liberados.


O pleito do Botafogo não deu-se apenas devido à cessão do estádio para o Comitê Olímpico Internacional (COI), mas também pela interdição de 23 meses, entre março de 2013 e fevereiro de 2015. O estádio foi fechado para reforma estrutural e para acertos na cobertura.


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Ao lado de seu assessor especial Gentil Ferreira, Nelson Mufarrej conversa com o GloboEsporte.com — Foto: Fred Gomes


- Quando assumimos, tivemos juntamente com o jurídico tentando tratar com a Prefeitura a prorrogação da concessão, tendo em vista que pouco utilizamos o estádio de 26 de março de 2013 a 2017. Só voltamos a ter o estádio a partir de 2017. Então pleiteamos esses anos que deixamos de vir para o Nilton Santos. Levamos um ofício à secretaria de patrimônio, mostramos ao prefeito que precisávamos efetivamente de uma forma justa esse período que não utilizamos. Já que existe uma concessão para o Botafogo.


- Ele, sempre muito atento, ouviu nossas ponderações. Já vínhamos tentando desde o final do governo do Paes, mas não conseguimos. Quando o prefeito Crivella assumiu, começamos a conversar efetivamente. Há um ano e meio que tentávamos o acerto. Agora realmente saiu a prorrogação da concessão de três anos e oito meses.


Mufarrej ainda afirmou que a assinatura da prorrogação da concessão deve acontecer ainda nesta semana em evento sem local e data definidos. Tais detalhes dependem da agenda do prefeito Marcelo Crivella.


- Vamos fazer um ato de assinatura da prorrogação ainda nesta semana. Dependemos de agenda do prefeito. Não sabemos se será no Palácio da Cidade ou aqui no Nilton Santos ou em General Severiano.


Fonte: GEPor Fred Gomes — Rio de Janeiro

Atuações do Botafogo: em noite ruim, time não aproveita bons lançamentos de Bochecha


Volante dá boas bolas, mas atacantes titulares e reservas não conseguem finalizar com perigo; Alex Santana volta, chega perto do gol, mas não mostra a volúpia habitual


Durão


João Paulo


Melhor do Botafogo no primeiro tempo, foi o líder de roubadas de bola até deixar o campo e conseguiu bons lançamentos. Fez boa partida, mas não manteve a pegada no segundo tempo. Nota: 6,0


Lucas Campos


No primeiro jogo como titular, não conseguiu sobressair com sua velocidade nem teve sucesso na tentativa de dribles. Não se omitiu, porém, pediu a bola e tentou. De positivo, uma jogada individual no primeiro tempo com finalização por cima do gol. Nota: 5,5


Alex Santana

Na volta após dois jogos de ausência, voltou a ser o maior finalizador do time (com quatro) e botou uma bola na trave. No último lance do jogo, quase fez um golaço de voleio. Não conseguiu, porém, levar a equipe para frente. Nota: 6,0


Gustavo Bochecha

Foi o melhor do time. Deu ótimos lançamentos, mas seus companheiros não aproveitaram. No mais incisivo deles, Diego Souza por pouco não marcou, mas Gum salvou providencialmente. Nota: 6,5


Notas:

Gatito [GOL] - 6,0

Marcinho [LAD] - 6,0

Carli [ZAG] - 6,5

Gabriel [ZAG] - 6,0

Gilson [LAE] - 5,5

Bochecha [VOL] - 6,5

Alex Santana [VOL] - 6,0

João Paulo [MEI] - 6,0 

(Marcos Vinícius [MEI]) - 5,5

Luiz Fernando [ATA] - 5,0

(Rhuan [ATA]) - 5,5

Lucas Campos [ATA] - 5,5 

(Victor Rangel [ATA]) - 5,5

Diego Souza [ATA] - 5,0


Fonte: GE/Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

Botafogo x Chapecoense: tudo que você precisa saber sobre o jogo da rodada #16


Veja escalações, desfalques, pendurados, arbitragem e transmissão do jogo





Botafogo x Chapecoense — Foto: Editoria de arte/GloboEsporte.com



Botafogo e Chapecoense entram em campo nesta segunda-feira, às 20h, no Nilton Santos, pela 16ª rodada do Brasileiro. O Alvinegro está na 10ª colocação, com 22 pontos, enquanto os catarinenses seguem na zona de rebaixamento (17º lugar), com 13 somados.


Após ter a série de duas vitórias consecutivas interrompida pelo Corinthians, o time de Eduardo Barroca aposta no Nilton Santos, onde perdeu apenas dois jogos no Brasileiro. A Chape vem de triunfo importante. Bateu o Avaí no clássico local pela vantagem mínima.


Transmissão: SporTV menos RJ, Premiere e PFCI (com Gustavo Villani, Ana Thais Matos e Raphael Rezende). O GloboEsporte.com acompanha a partida em Tempo Real a partir das 18h30.





Botafogo - Técnico: Eduardo Barroca


Barroca deve ter o retorno de dois jogadores importantes contra a Chapecoense. Carli e Alex Santana treinaram bem durante a semana e estão praticamente confirmados. O desfalque de peso é Cícero, artilheiro da equipe desde que Barroca assumiu, em abril.


Rodrigo Pimpão não se recuperou de desconforto muscular, e Lucas Campos é seu provável substituto.


Quem está fora: Cícero, suspenso, e Rodrigo Pimpão, machucado.


Pendurados: Gilson, Bochecha, Valencia e Rodrigo Pimpão.



Confira o provável Botafogo que enfrenta a Chape — Foto: GloboEsporte.com


Chapecoense - Técnico: Emerson Cris


Depois da vitória sobre o Avaí, o treinador interino não vê motivos para mexer no time. Assim, Arthur Gomes permanece ao lado de Everaldo no comando do ataque. As novidades ficam no banco de reservas. Recuperados, o zagueiro Rafael Pereira e o volante Elicarlos voltam a fazer parte dos relacionados. Durante a semana, a Chape perdeu o lateral Alan Ruschel, emprestado ao Goiás.


Quem está fora: Ernandes (suspenso); Renato, Vagner, Yann Rolim, Douglas e Thiago Santos (lesionados).


Pendurados: Aylon, Bruno Pacheco, Bryan, Douglas e Márcio Araújo.



Provável Chapecoense para enfrentar o Botafogo — Foto: GloboEsporte.com




A árbitra Edina Alves Batista (Fifa-SP) apita o jogo. Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Ivan Carlos Bohn (PR) são seus auxiliares.



Fonte: GE/Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

domingo, 25 de agosto de 2019

Com grande chance de voltar, Alex Santana está a um gol de igualar artilheiros do Botafogo de 2018


São nove marcados até o momento, o último deles contra o Avaí, quando abriu o placar na vitória por 2 a 0; lesão no adutor da coxa direita o tirou dos duelos com Athletico e Corinthians



Vitor Silva/SSPress/Botafogo


Alex Santana é, sem dúvidas, a contratação que melhor respondeu no Botafogo em 2019. Claro que Gabriel faz excelente temporada e Diego Souza também já foi decisivo, mas o volante é o artilheiro da equipe no ano e tem ótima chance de voltar contra a Chapecoense, na segunda-feira, às 20h, no Nilton Santos.


Após realizar seu primeiro trabalho completo com o grupo na sexta-feira, Alex treinou neste sábado sem restrições.


Lesão no adutor da coxa direita, sofrida em treino no dia 7 de agosto, o tirou dos jogos contra Athletico-PR (2 a 1) e Corinthians (0 a 2). Nesta semana, porém, treinou bem e, caso a esperada volta se confirme, ele tem oportunidade de conseguir marca expressiva para um volante.


Com nove gols no ano, ele está a apenas um de igualar os centroavantes Brenner (em 45 jogos) e Kieza (em 40 partidas), artilheiros do Botafogo em 2018.


Vale lembrar que no ano passado Rodrigo Lindoso, também volante, fez nove gols e terminou como vice-artilheiro. Para chegar a esses números, porém, precisou de 51 jogos. Além disso, era o batedor de pênaltis do time.


Alex Santana jogou 29 vezes até então na temporada. Todos seus nove gols foram com bola rolando, cinco com o pé direito, três com o esquerdo e um de cabeça.



Gol do Botafogo! Alex Santana arrisca de longe para abrir o placar, aos 18' do 1º Tempo


Se não apresentar nenhum incômodo no treino deste domingo, vira reforço de peso. Ao lado de Diego Souza, é líder de finalizações (com 17) do time que menos finaliza no Brasileiro. Em seu último jogo, com o já conhecido chute de fora da área, abriu o caminho para a vitória por 2 a 0 sobre o Avaí, na Ressacada. Será que repete a dose contra um novo rival catarinense? A conferir nesta segunda, a partir das 20h.


Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Barroca não confirma Botafogo que pega a Chape: "Tenho mais dois treinos"


Treinador não sabe se terá Carli, Alex Santana ou Rodrigo Pimpão à disposição para a partida de segunda-feira



Diferentemente do habitual, Eduardo Barroca não confirmou a escalação do Botafogo para a partida contra a Chapecoense, segunda-feira, no Nilton Santos. O treinador explicou, após o treino desta sexta-feira, que ainda não tem certeza se poderá utilizar Carli, Alex Santana ou Rodrigo Pimpão. Além disso, afirmou manter o nível de competitividade alto nos treinos de sábado e domingo para definir suas escolhas.


- Além da questão física, tenho que deixar a competição entre os jogadores mais viva. Temos dois treinos, está distante do jogo. Se hoje confirmo a escalação, bloqueio um dos pontos da minha escolha, que é o da competitividade.



Barroca Botafogo Coletiva — Foto: Fred Gomes



Confira outros temas da coletiva de Barroca


Vencer a Chape é obrigação?

- Obrigação da gente é com a gente mesmo. Fazer o melhor. A gente vem de resultado negativo, naturalmente nossa cobrança interna é fazer o resultado. É muito difícil, o adversário, mesmo em situação complicada, vem de vitória, num momento de transição de treinador. Tentar fazer um bom jogo, se preparar bem, fazer as cobranças em cima do jogo com o Corinthians. Já fiz hoje boa parte disso com os atletas para que a gente consiga fazer uma grande partida. Fazendo grande partida, ficamos mais perto da vitória.



Alex e Carli voltam?

- Ainda aguardo. Hoje foi o primeiro treino completo do Alex. Vou esperar o pós-treino, ainda não tive acesso aos números, mas entendo que existe possibilidade de os dois atuarem com eles treinando até segunda-feira.


Por que Valencia não vem jogando?

- Sempre tive o Léo à minha disposição. Se eu não me engano, Léo jogou comigo sete ou oito jogos. Entrou no segundo tempo contra o São Paulo e contra o Bahia. Começou contra Sol de América e Palmeiras. Minhas referências de escolha são três. Primeiro é ele com ele mesmo. Léo busca. Segundo é o Léo competir com os jogadores.


- Compete com Alex, João, Wenderson, Marcos Vinícius, Rickson e outros. A terceira e principal é o jogo. Nos momentos que tiver no jogo, vejo aquilo que ele entregou, aquilo em que superou o adversário, o quanto foi decisivo. Me pauto nesses três pontos. Léo tá dentro desse processo. Quando entender que deve voltar a ser utilizado, será. Trabalha sério, tenho o maior respeito por ele. Faltam 23 jogos. Tem jogo pra caramba ainda. Naturalmente vai voltar a ter oportunidade.


Uso da base no Brasileiro - Botafogo é o time que mais usa na atual competição

- Quando cheguei aqui, falei que tinha três objetivos nesse ano. O primeiro era conseguir resultados, que é do que o clube vive. O segundo ponto era jogar o melhor futebol possível. E o terceiro era tentar o máximo de jogadores que são ativos do clube. Eu entendo que essa quantidade grande está um pouco dentro dessa lógica que falei no início. Para mim, é muito importante é colocar não só porque ele é jovem. Ele precisa merecer e entender por que está entrando.


- A gente tenta fazer isso da melhor forma. É muito importante essa marca de liderança para o nosso trabalho. Muito importante ter os mais experientes para dar sustentação. Ter Carli, Gatito, Alan Santos, Gilson, Diego Souza, Cícero.



- O fato de eu ter uma experiência pregressa com eles muito positiva ajuda. Eles sabem que eu acredito neles, não é da minha boca isso. Eles sabem disso. Já me mostraram isso em níveis diferentes. Eles têm um cara que acredita pra cacete neles. Eu acredito (engole um palavrão)... Muito neles. Eles sabem disso!


Fala mais dos jovens e aponta para Marcos Soares, técnico do sub-20 e que acompanhava a coletiva dentro da sala de imprensa Sandro Moreyra


- Marcos Soares, meu amigo e técnico do sub-20, está aqui atrás de vocês. A gente tenta fazer coisas com lógica, e ele acaba pagando o preço. Tirei os principais jogadores dele. Lucas Barros e Rhuan estão comigo. Caio Alexandre daqui a pouco estará comigo. Tenho acompanhado Luiz Henrique, Andrew, Elivelton. E o Marcos acaba pagando preço.



Marcos Soares foi contratado pelo Botafogo em dezembro de 2018 — Foto: Fabio de Paula/Botafogo de Futebol e Regatas


- Por mais que o torcedor do Botafogo queira o resultado competitivo do sub-20, o maior trabalho e prêmio nosso é ofertar jogadores para o profissional. O trabalho está sendo bem feito. Jogadores chegam no profissional em nível legal. O trabalho é´integrado. O valor agregado de fazer as coisas dessa maneira é muito bom.


Semana cheia


- Hoje fiz uma reunião com os jogadores sobre o jogo do Corinthians e ainda temos tempo para estudar o próximo adversário. Ruminar um pouco o que não fizemos de bom, não tomar decisão no calor da emoção. Semana cheia é sempre bom para isso. Para fazer testes também.



Bochecha segue com a ausência do Cícero?


- Tendência é que continue o Gustavo, caso todos estejam à disposição.


Lucas Campos titular na segunda-feira?

- Tem possibilidade sim, mas ainda não fechei esse conceito porque ainda não tenho todos os jogadores 100% à minha disposição. Existe, mas ainda não posso dar essa resposta com convicção.


Pimpão não está 100%?

- Pimpão teve desconforto (no pé), treinou à parte, mas preciso dos números mesmo. Não treinou a semana inteira.


Carli confirmado?

- Carli não dá para cravar. Treinou, veio de uma progressão, mas ainda não vi os número dele. Não sei que respostas terei.


Dá para fazer uma escalação com dúvidas, aquela com jogadores entre parenteses?

- Além da questão física, tenho que deixar a competição entre os jogadores mais viva. Temos dois treinos, está distante. Se hoje confirmo a escalação, bloqueio um dos pontos da minha escolha.


Marcos Vinícius
- Tenho por hábito de falar de jogadores com quem trabalho. Não conhecia. Voltou de empréstimo, estou me relacionando com ele agora. Trabalha em bom nível. Tem verticalidade e capacidade de definição, chuta bem de fora da área. Estou bastante agradado com esse início de trabalho. Não percebi nada de questão física.


Desgaste de Pimpão com ajuda na marcação tem o atrapalhado?


- Acho que é um pouco da característica dele. Quero que minha equipe jogue sempre melhor que o rival, que minha equipe tenho mais a bola. Se isso acontecer, ele vai marcar menos e jogar mais. Pimpão tem função muito importante. Credencio o crescimento do Marcinho com a ajuda do Pimpão. É muito dedicado, tem números físicos expressivos. O GPS dele explode. Tem que melhorar, eu tenho que tirar o máximo dele e ver como posso ajudá-lo. Não é ele, é todo mundo.


Sobre Pimpão e pressão da torcida em cima do atacante

- Conto com todos os jogadores em sua plenitude. Estou contando com todo os tempo todo. Pimpão já foi decisivo contra CSA, Vasco. Acontece de não jogar bem. Tem que tratar com naturalidade. Precisa trabalhar, olhar para dentro. O grupo precisa entender que é um cara importante. De mim, ele vai ter o apoio total. Conto com todos eles.


- É um cara dedicado pra caramba. Naquele jogo especificamente, a gente sofreu um pouco defensivamente. Acabamos ficando longe do gol deles. Quando teve a oportunidade, talvez estivesse um pouco desgastado. Já deu alegria para a torcida do Botafogo, tem a nossa confiança. Meu trabalho é harmonizar, encaixar. Tenho confiança total num cara sério, dedicado e profissional. Ele vai voltar a nos ajudar como já fez em outras vezes.


Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

Em nota, Botafogo informa situação sobre projeto do modelo de gestão do futebol


Clube publica em seu site oficial nota sobre o plano que busca "equilibrar as finanças e resgatar sua maior competitividade no cenário esportivo nacional"





O Botafogo publicou nesta sexta-feira, em seu site oficial, uma atualização referente ao projeto do novo modelo de gestão do futebol. O clube reafirmou que o plano apresentado pela Ernst & Young - encomendado pelos irmãos Moreira Salles - é de separar o departamento das demais áreas e criar uma SPE S/A a ser capitalizada e gerida por investidores profissionais. O objetivo é buscar o equilíbrio financeiro e levar a uma maior competitividade no cenário esportivo nacional.


+ Entenda o plano encomendado pelos Moreira Salles para salvar o futebol do Botafogo com a S/A



João Moreira Salles e seu irmão, Walter fazem parte do projeto — Foto: Reprodução




Confira a nota na íntegra:


O Botafogo de Futebol e Regatas recebeu, no dia 13 de agosto, o trabalho realizado pela Ernst & Young, com a proposta de um novo modelo de gestão para o Clube, baseado na separação do futebol das demais áreas e a criação de uma SPE S/A, a ser capitalizada e totalmente gerida por investidores profissionais.


Este modelo de negócio busca o equilíbrio financeiro do Botafogo e o resgate de sua maior competitividade no cenário esportivo nacional.


De posse do estudo conceitual, o Botafogo, com o suporte de um grupo de Botafoguenses, iniciou os trabalhos visando à preparação de todos os passos necessários para o desenvolvimento de um Plano de Negócios, detalhado ao novo cenário, com a colaboração das mais conceituadas empresas do mercado.


Em paralelo, estão sendo iniciadas sondagens básicas nos principais mercados sobre possíveis investidores.


Em virtude da necessária confidencialidade dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos, o Botafogo somente voltará a prestar esclarecimentos públicos ao término da atual fase, cuja duração será de até 8 semanas, ou ainda na eventual ocorrência de algum fato relevante.


Botafogo de Futebol e Regatas


Fonte: GE/Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

Botafogo é o time que mais usou jogadores formados na base no Brasileirão


Eduardo Barroca já escalou 13 pratas da casa na competição; Bahia e Palmeiras são as equipes que menos utilizaram atletas que formaram: um cada



Bochecha é um dos jogadores da base alvinegra mais utilizados por Barroca — Foto: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC



Treze. É o número de atletas da base que o Botafogo usou até o momento no Campeonato Brasileiro. O Alvinegro é o time da série A que mais escalou pratas da casa em 2019. Bahia e Palmeiras são as equipes que menos mandaram a campo atletas que formaram: um cada.


Além de o Botafogo ter um dos elencos mais enxutos da competição, o fato pode ser explicado também pela proximidade do técnico com a base. Eduardo Barroca já treinou o time de garotos alvinegros, com quem foi campeão brasileiro sub-20 em 2016. Ele já deixou claro que a competição por vaga no time titular está aberta a todos.


Jogadores da base usados pelo Botafogo no Brasileirão

Marcelo Benevenuto: quatro jogos (todos como titular)
Kanu: um jogo (entrou no 2º tempo)
Marcinho: nove jogos (oito como titular)
Fernando: nove jogos (sete como titular)
Jonathan: cinco jogos (quatro como titular)
Lucas Barros: dois jogos (entrou no 2º tempo)
Gustavo Bochecha: nove jogos (todos como titular)
Wenderson: um jogo (titular)
Rickson: três jogos (um como titular)
Yuri: quatro jogos (entrou no 2º tempo)
Rhuan: um jogo (entrou no 2º tempo)
Lucas Campos: cinco jogos (entrou no 2º tempo)
Igor Cássio: dois jogos (entrou no 2º tempo)


+ Rhuan compara Lucas Campos a craque: "Características de Messi"


Os últimos a terem oportunidades foram Lucas Campos e Rhuan, integrados ao profissional na atual temporada. Em entrevista coletiva na quinta-feira, os jovens elogiaram o trabalho de Barroca.


- Motiva muito. Sempre bom jogar com ele, que dá bastante confiança. Assim como os companheiros mais experientes, que conversam bastante. Ele dá liberdade para a gente jogar livre, é um cara que confia e nos deixa à vontade - afirmou Lucas Campos.


Rhuan também fez elogios ao treinador.


- Conhece todos nós da base, nos sentimos a vontade para exercer o trabalho Ele vem dando essa rodagem, apesar de ter uma base para a equipe titular. Isso nos deixa mais confiantes sim - disse Rhuan.


Na próxima rodada do Brasileiro, Lucas Campos deverá ter sua primeira chance como titular. Depois de entrar bem contra Athletico-PR e Corinthians, o atacante é cotado para substituir Rodrigo Pimpão diante da Chapecoense, na segunda-feira, às 20h (de Brasília), no Nilton Santos.



Lucas Campos — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Número de jogadores da base que cada time da Série A usou em 2019



Athletico-PR: 7 (Caio, Santos, Lucas Halter, Léo Pereira, Matheus Rossetto, Marcelo Cirino e Vitinho)
Atlético-MG: 3 (Cleiton, Bruninho e Alerrandro)
Avaí: 4 (Kunde, Luan Pereira, Lourenço e Caio Paulista)
Bahia: 1 (Eric Ramires)
Botafogo: 13 (Marcelo, Kanu, Marcinho, Fernando, Jonathan, Lucas Barros, Bochecha, Wenderson, Rickson, Yuri, Rhuan, Lucas Campos e Igor Cássio)
Ceará: 2 (Rick e Romário)
Chapecoense: 5 (Tiepo, Hiago, Bryan, Tharlis e Régis)
Corinthians: 5 (Fagner, Pedrinho, Carlos Augusto, Janderson e Pedro Henrique)
Cruzeiro: 7 (Rafael, Fabrício Bruno, Cacá, Weverton, Rafael Santos, Éderson e Maurício)
CSA: 2 (Victor Paraíba e Gersinho)
Flamengo: 12 (César, Leo Duarte, Thuler, Matheus Dantas, Lucas Silva, Hugo Moura, Lincoln, Reinier, Bill, Ronaldo, Juan e Rafael Santos)
Fluminense: 11 (Frazan, Mascarenhas, Digão, Igor Julião, Daniel, Miguel, Wellington Nem, Pablo Dyego, Pedro, João Pedro e Marcos Paulo)
Fortaleza: 3 (Bruno Melo, Edinho e Osvaldo)
Goiás: 3 (Léo Sena, David Duarte e Jefferson)
Grêmio: 8 (Everton, Jean Pyerre, Matheus Henrique, Pepê, Luan, Darlan, Patrick e Da Silva)
Internacional: 10 (Roberto, Nonato, Rafael Sobis, Iago, Rodrigo Dourado, Heitor, Erik, José Gabriel, Pedro Lucas e Bruno Fuchs)
Palmeiras: 1 (Victor Luis)
Santos: 5 (Gustavo Henrique, Lucas Veríssimo, Alison, Kaio Jorge e Rodrygo)
São Paulo: 9 (Luan, Liziero, Walce, Antony, Helinho, Toró, Igor Gomes, Brenner e Hernanes)
Vasco: 9 (Ricardo, Andrey, Henrique, Marrony, Alexander, Miranda, Talles, Tiago Reis, Lucas
Santos)


Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro e Fred Gomes — Rio de Janeiro

Barroca traça meta audaciosa no Botafogo: oito pontos em quatro jogos


Treinador dividiu o Brasileirão em quatro ciclos; no primeiro, conquistou 15 pontos e tem o objetivo de ganhar a mesma quantidade até o final da primeira metade do campeonato



Eduardo Barroca é o treinador do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)


Eduardo Barroca assumiu o Botafogo sob pressão por conta dos resultados ruins no Carioca e na Copa do Brasil, ainda com Zé Ricardo. Inicialmente, o treinador destacou que seus primeiros jogos seriam baseados em conquistar resultados a curto prazo, justamente para tirar o peso nas costas da equipe. Quinze rodadas disputadas depois, o treinador tem a meta de conquistar 75% dos pontos possíveis no fim do primeiro turno do Campeonato Brasileiro.


O treinador dividiu o Campeonato Brasileiro em quatro ciclos. Em entrevista exclusiva ao LANCE!, ele afirmou que o primeiro destes teve fim com a chegada da Copa América, na derrota por 1 a 0 para o Grêmio, na nona rodada. O ciclo seguinte foi iniciado no empate sem gols diante do Cruzeiro e vai até o compromisso contra o Ceará, no Castelão, no dia 14 de setembro, pela 19ª rodada, a última do primeiro turno.


O Botafogo terminou o primeiro ciclo com 15 pontos conquistados, ocupando a sétima colocação na classificação à altura da nona rodada da competição. A posição, longe do rebaixamento e perto do pelotão dos seis primeiros colocados, bate, em partes, com o objetivo que Eduardo Barroca trabalha com o elenco: colocar o Botafogo na próxima Taça Libertadores.


A ideia do treinador, portanto, é, pelo menos, igualar a pontuação conquistada no primeiro quarto do campeonato. Eduardo Barroca trabalha com o planejamento de terminar o turno inicial com 30 pontos. O Botafogo, até aqui, conquistou 22 - ou seja, o comandante trabalha com a meta de fazer mais oito pontos nos últimos quatro compromissos da primeira metade do torneio.


Oito dos últimos 12 pontos conquistados. Em tese, uma missão difícil, já que o Botafogo possui um aproveitamento de 48.9% no Campeonato Brasileiro, na nona posição. O Corinthians, primeiro clube no G6, está com 27. Caso o objetivo seja cumprido, o Glorioso terminará o primeiro turno com 30 pontos, que seria a melhor marca do Alvinegro desde o Brasileirão de 2013, quando a equipe terminou a primeira metade do torneio com 36 pontos.


A sequência da audaciosa meta de Eduardo Barroca começa na próxima segunda-feira, em duelo contra a Chapecoense, no Estádio Nilton Santos. Depois, o Botafogo enfrentará o Internacional, no Beira-Rio; Atlético-MG, em seus domínios; e Ceará, na Arena Castelão.


Desempenho no Botafogo até o fim do primeiro turno na década:

Brasileirão 2011 - 34 pontos (5º colocado)
Brasileirão 2012 - 28 pontos (8º colocado)
Brasileirão 2013 - 36 pontos (2º colocado)
Brasileirão 2014 - 22 pontos (14º colocado)
Brasileirão 2016 - 23 pontos (13º colocado)
Brasileirão 2017 - 25 pontos (11º colocado)
Brasileirão 2018 - 22 pontos (12º colocado)


Fonte: Lance/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

No holofote, Lucas Campos ganha aumento, e Botafogo garante "risco zero" de saída sem custos


Com contrato até dezembro, atacante terá vínculo prolongado; o clube garante estar protegido em relação a investidas



A vida de Lucas Campos mudou radicalmente no Botafogo. De praticamente um "dispensável" a xodó da torcida. Foi figura crucial na virada contra o Athletico-PR, dia em que torcedores o compararam fisicamente e - guardadas as devidas proporções - pelos dribles com Everton Cebolinha. Deu sua primeira coletiva nesta terça-feira. Enfim, ganhou espaço.



Lucas Campos Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


O vínculo de Lucas com o Botafogo, porém, se encerra em 31 de dezembro. Há risco de perdê-lo sem uma compensação financeiro? Zero, segundo o departamento de futebol. Por prerrogativas no contrato - metas alcançadas no profissional -, ganhou um aumento salarial.


O contrato, aliás, será renovado. De acordo com o Botafogo, essa valorização é praxe com atletas oriundos da base. Mesmo sem a ampliação ter sido oficializada ainda, o clube garante estar protegido diante de investidas de interessados em levar o ponta de 21 anos.


Nesta terça-feira, Lucas Campos falou sobre a possibilidade de ser titulares contra a Chapecoense, segunda-feira, no Nilton Santos, às 20h.


- Primeiro foi contra o CSA. Fiquei nervoso, mas feliz com a oportunidade. Pude aproveitar. Eu estou tranquilo, trabalhando firme, preparando minha cabeça para a oportunidade e focado. Se tiver a chance de começar jogando, vou dar meu melhor - disse Lucas Campos.


Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro e Fred Gomes — Rio de Janeiro

Botafogo faz acordo e encaminha rescisão contratual com Biro Biro


Sob a argumentação de não pressionar atleta em seu período de recuperação após síncope sofrida durante treinamento no Nilton Santos, no último dia 16, clube faz acerto com staff do atacante



O Botafogo rescindirá o contrato com o atacante Biro Biro, que sofreu síncope durante treinamento no dia 16 de julho e deixou o campo anexo do Nilton Santos desacordado. Após acordo com o empresário do atleta, Jorge Moraes, o clube já fez a solicitação no sistema da CBF para que seja feito o distrato.


Como Biro Biro, de 24 anos, tem apresentado ansiedade e nervosismo após os problemas cardíacos sofridos na China e no próprio Botafogo, clube e staff entenderam que encerrar a relação no momento é uma maneira de não pressioná-lo no processo de recuperação. Enquanto o atleta esteve sob contrato, o Alvinegro arcou com os custos do tratamento.



Biro Biro, Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


A passagem de Diego Santos Gama Camilo, o Biro Biro, pelo Botafogo durou apenas 16 dias teoricamente. Acertado com o Glorioso desde o fim de junho, passou a treinar no Nilton Santos a partir de 1º de julho e foi anunciado um dia depois. Não chegou nem sequer a ser apresentado, pois chegou num momento em que a equipe tinha se negado a dar entrevistar em protesto por atrasados.


Treinou bem, era cotado para rapidamente ter oportunidade no time titular e acabou relacionado para a primeira partida do time após a parada da Copa América, contra o Cruzeiro. Gripado, acabou cortado do jogo.


Dois dias depois, passou mal durante treinamento no Nilton Santos e foi encaminhado para um hospital na Zona Sul. Desde então, tem passado por exames. Em outubro, terá o resultado de um estudo que pode definir se seguirá ou não no futebol.


A investigação passa agora pela possibilidade de uma doença elétrica e rara, de origem genética, que pode afetar o coração do jogador. Um material do órgão do atleta foi recolhido e vai para análise de laboratório. O resultado leva de um a dois meses para sair. Neste período, Biro Biro segue afastado do futebol.


Enquanto aguarda o resultado do exame, toma remédios e faz atividades físicas moderadas.


Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro e Fred Gomes — Rio de Janeiro

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Pupilos, amigos e ex-comandante exaltam Flávio Tenius por 20 anos de Série A: "Professor de goleiros"


Jefferson, Julio Cesar, Gatito Fernández, ex-comandados do preparador; Paulo Angioni, que já o dirigiu, e Vanderlei Luxemburgo, com quem conquistou títulos no Cruzeiro, falam de Tenius




Fred Gomes


Se o Botafogo segue sem problemas com goleiros há longo tempo, essa tranquilidade não tem a ver apenas com nomes de peso como Jefferson e Gatito Fernández. Flavio Tenius, preparador destes grandes jogadores, é peça fundamental dentro do clube e nome muito exaltado pela torcida alvinegra na internet.


+Vinte anos de Série A, homenagens... Flavio Tênius vive dias especiais no Botafogo


Em 2019, Tenius completa 20 anos de Série A do Campeonato Brasileiro como preparador de goleiros, profissão na qual é referência. E, em seu currículo, o Botafogo não é o único gigante. Defendeu também Flamengo, Cruzeiro, Corinthians, Atlético-MG e Vasco.


Tenius foi campeão brasileiro duas vezes, da Copa do Brasil em outras duas oportunidades, tem oito títulos estaduais e duas Copas Sul-Minas. Pela seleção brasileira, venceu duas edições do Torneio de Toulon (Sub-23) e um Sul-Americano (1995).


O GloboEsporte.com reuniu depoimentos de colegas de diferentes funções nesse período sobre a trajetória do profissional. Três pupilos de peso: Julio Cesar, que fez homenagem a Tenius após pendurar as luvas em 2018, Jefferson e o paraguaio Gatito, que o trata como "professor de goleiros".


Paulo Angioni, hoje executivo de futebol do Fluminense e seu comandante em Flamengo e Vasco, e Vanderlei Luxemburgo, líder da comissão técnica do Cruzeiro que conquistou a Tríplice Coroa em 2003, completam o time dos que falaram sobre o treinador de goleiros. Confira abaixo.


Jefferson

Jefferson exalta ex-comandante, que completa 20 anos de Série A (http://globoesporte.globo.com/ge/videos/v/jefferson-exalta-ex-comandante-que-completa-20-anos-de-serie-a/7842752/)


Falar do Flávio Tenius é fácil e difícil ao mesmo tempo. É um cara sensacional, uma pessoa com quem eu tive a oportunidade de subir (para o profissional) no Cruzeiro.Um cara que tem um talento enorme como preparador de goleiros e também como ser humano.


Desejo todo sucesso ao Flávio Tenius na sua carreira e em sua vida. Sou muito grato por tudo que ele fez por mim no futebol, pelo que ele representa no futebol. Parabéns, Flávio Tenius, meu treinador e meu amigo. Que Deus continue te abençoando.



Jefferson e Flavio Tenius, seu ex-preparador no Botafogo — Foto: Fred Gomes



Gatito


Eu acho o Flávio Tenius um excelente profissional, uma excelente pessoa também. Um cara que me ajudou e me ajuda bastante no dia a dia. Posso dizer que é um dos melhores com quem trabalhei, não somente pela questão de trabalho em si. Cara que se preocupa com tudo, com peso e outras questões.


Nunca tive um preparador de goleiros que estude também o adversário, e ele estuda. É um treinador que escuta o goleiro, o que acho muito importante.



Flávio Tênius, Gatito, Botafogo — Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo


Sempre falei para ele e não tenho problema de dizer: ele não é só um treinador de goleiros, é realmente um professor de goleiros.


É um cara que ensina. É muito fácil você chegar no profissional, e o treinador de goleiros não te ensinar. Como você já está no profissional, não seria mais o dever de ensinar. Com o Flávio, não. É um cara que te ensina, acho que têm pouquíssimos profissionais assim hoje em dia. Ele não se preocupa só em você defender uma bola, ele vê o jeito como você a defende.



Julio Cesar

Após sua despedida do futebol, em dia 21 de abril de 2018, quando o Flamengo venceu por 2 a 0 o América-MG com direito a grande atuação do pupilo de Flávio Tenius, Julio Cesar chorou muito ao falar de seu treinador. O presenteou com uma camisa, o beijou, e citou o "dedinho mágico" de Tenius.



Julio Cesar presenteou Tenius com camisa em homenagem recheada de emoção — Foto: Arquivo pessoal


- É uma pessoa por quem tenho um carinho e uma admiração muito grande, porque foi ele que me levou para a praia para pular para o lado esquerdo. Eu não conseguia pular para o lado esquerdo, e ele me levava para a praia e botava uma cordinha em mim.


- Essa pessoa acreditou no meu trabalho quando eu tinha 17 anos e me promoveu para o profissional. Me conhecia da base e fez a diretoria e as pessoas que compunham aquele elenco profissional acreditarem num garoto de 17 anos em 1997. O Flávio Tenius é uma pessoa muito importante para mim.


É o mínimo que posso fazer para reconhecer (após dar uma camisa do Flamengo enquadrada a Flávio). O goleiro que ele pega vai para a seleção brasileira. Já treinou Fábio, Jefferson, hoje o Gatito está voando. Já treinou Julio Cesar. Ele tem um dedinho mágico.


Luxemburgo

Flávio trabalhou comigo no Cruzeiro, é um excelente profissional, tanto que está no Botafogo há anos. Conheci o pai (Paulo Cezar Tenius, locutor de rádio que cobriu seis Copas do Mundo) dele na época em que eu jogava futebol.


Quero dizer que o Flávio tem um trajetória bonita, é meu amigo. Os goleiros dele são sempre muito bem treinados. Além disso, é um ser humano sensacional, uma pessoa espetacular. Mando um abraço a ele, é uma satisfação tê-lo como amigo e como um profissional que trabalhou comigo.



Vanderlei Luxemburgo no Cruzeiro em 2003, quando, ao lado de Flávio, ganhou praticamente tudo — Foto: Fagner Angelino / Futura Press



Paulo Angioni

Eu tenho uma história de pai para filho com o Flávio. Ele foi para o Vasco ainda como goleiro quando eu era supervisor de futebol. Desde então, nunca perdemos contato, sempre nos falamos.


Flávio é uma das maiores referências nessa profissão. Muito difícil encontrar um jogador que passou pelas mãos do Flávio que não tenha performado de uma forma fantástica.


Ele é um cara de muita convicção. Em 2005, quando trabalhávamos no Corinthians, o Fábio Costa não estava bem fisicamente, e o Flávio apostou corajosamente no Tiago. Arriscou, e o Tiago, aquele que batia faltas, deslanchou na carreira.



Paulo Angioni já trabalhou várias vezes com Flávio Tenius — Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC



O Flávio tem histórias lindas com Julio Cesar, Jefferson, Gomes. É uma das maiores referências na profissão dele.


* Angioni trabalhou com Flávio Tenius em Vasco (duas vezes), Flamengo e Corinthians

Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro *Colaborou Bruno Giufrida

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Após derrota, Gabriel garante que Botafogo segue olhando para cima: "Libertadores é o desejo"


Zagueiro não se abate com revés para o Corinthians, fala sobre próximo confronto e faz elogios a Lucas Barros, Lucas Campos e Rhuan: "Muito bom ter essas opções"




Depois de duas vitórias consecutivas no Campeonato Brasileiro, o Botafogo acabou derrotado pelo Corinthians. Mesmo fora de casa, o objetivo era ao menos buscar um empate e manter o nível das últimas atuações. Não deu, e agora é bola para frente, pois as metas são audaciosas, como garantiu o zagueiro Gabriel em coletiva nesta terça:


- Nosso pensamento continua o mesmo: chegar à Libertadores. Infelizmente o Brasileiro é muito nivelado, tem o nível muito alto. É natural. Às vezes você ganha, perde ou empata. A Libertadores é o nosso desejo e o do clube. Infelizmente aconteceu, agora temos que trabalhar bastante para o jogo de segunda-feira.


O próximo compromisso do Alvinegro é diante da Chapecoense, na segunda-feira, às 20h, no Nilton Santos.



Gabriel concedeu coletiva no Nilton Santos — Foto: Fred Gomes/GloboEsporte.com



Veja outras declarações de Gabriel:


Sem baixar a cabeça após derrota na Arena Corinthians

- Perder para o Corinthians fora não nos deixa em crise, mas era um jogo que sabíamos que podíamos ganhar. É um tropeço para você não se sentir menosprezado ou muito para baixo. Corinthians tem grande equipe e grande treinador. Fomos para vencer, mas infelizmente não aconteceu.


Discussão entre Gilson e Cícero superada

- Coisa praticamente natural do jogo, não é fora do comum. Durante o jogo, você quer ganhar e cobra o companheiro. Às vezes quer a posse de bola. Durante o jogo, na adrenalina, não dá para pedir por favor ao companheiro. Às vezes fala num tom mais alterado. Já foi tudo resolvido, e o clima aqui dentro é muito bom. Nada fora do comum.


Olho no jogo com a Chapecoense

- Já temos plena convicção de que será um jogo muito difícil. Chapecoense está num momento muito difícil, mas vem de vitória importante no clássico com o Avaí. Eles vêm motivados, e o Botafogo também. Temos convicção do que temos feito e daquilo tudo que temos de melhorar.


Ver o jogo da Chape na folga foi dever de casa do Barroca?


- Eu estava em casa, vi que tinha o jogo da Chapecoense contra o Avaí. Pensei: "Vou parar duas horinhas do meu dia para observar". Às vezes é uma finalização de perna direita ou esquerda. Às vezes é um lance que você pode evitar.


- Everaldo não é referência, se movimenta bem, tem boa finalização e é muito rápido. Vamos estudá-lo, mas vamos estudar toda a equipe deles também.


Perda de Jonathan


- O Botafogo ainda não oficializou a saída dele, mas entendemos que deve sair. Perda significativa, menino jovem, mas com muito talento. Nos ajudou muito quando foi titular e no período quando estava na reserva. Contra o Flu, deu ótimo cruzamento para o gol do Alex Santana se não me engano. Se acontecer de ele sair, será bom para ele, bom para o clube.


Elogios a Lucas Barros, agora substituto imediato de Gilson na esquerda


- Lucas Barros está surgindo, menino com potencial enorme. Contra o Vasco, entrou na linha da frente e foi muito bem. Temos que dar confiança para ele.


Como avalia o campeonato do Botafogo?

- A gente está fazendo um bom campeonato, temos potencial para ficar mais acima na tabela. Podemos evoluir ainda mais. Ficamos na expectativa de continuar progredindo para entrar na zona da Libertadores.


Por que vê o Botafogo no caminho certo?

- Pelo trabalho e a convicção do que o Barroca tem proposto para nós. Time que mantém a posse, joga com coragem para sair jogando e buscar o gol. Temos que criar mais, isso é mais nítido. O trabalho tem sido muito bem feito.


Lucas Campos e Rhuan entrando bem

- Isso é muito bom. Ter dois jovens talentosos, ambos da base. Muito bom ter essas opções. Entraram na Arena Corinthians e mostraram muita personalidade. Bom para o Botafogo e para o professor Barroca. Temos que ter paciência com os meninos, não podemos queimá-los quando fizerem um jogo mais ou menos. Eles têm total confiança da comissão técnica e nossa também.


Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

Para resolver problemas pessoais, Gatito é liberado do treino do Botafogo desta terça


Alex Santana, em processo de transição após lesão na coxa direita, ficou na academia; Carli fez treino à parte no início, mas depois se juntou ao grupo para a parte tática




Gatito em jogo contra o Corinthians — Foto: Marcos Ribolli, GloboEsporte.com


O Botafogo se reapresentou na tarde desta terça-feira com um desfalque notável: Gatito Fernández não treinou no Nilton Santos. O paraguaio foi liberado para resolver problemas pessoais. Diego Cavalieri, Diego Loureiro e Saulo foram os goleiros da primeira atividade após a derrota para o Corinthians.


Segundo o clube, Gatito se reapresenta nesta quarta-feira.


Quem também não treinou no campo foi Alex Santana. Em processo de transição após lesão no músculo adutor da coxa direita, o volante ficou na academia. Alan Santos, com edema no tendão, trabalhou separadamente do elenco.


Carli, que desfalcou o Alvinegro diante do Timão, fez treino à parte no início do treinamento com o coordenador científico Felippe Capella. Depois, se juntou ao grupo para a parte tática da atividade.


Carli se junta a um dos dois grupos que participam de trabalho técnico e tático. #gebota


Fred Gomes✔@fredgomes1985


Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro


Venda de Jonathan é a quinta do Botafogo para quitar dívidas


Lateral-esquerdo negociado com o Almería, da Espanha, é mais um nome a deixar o clube de General Severiano para o pagamento de dívidas e salários atrasados do elenco



(Arte: Marina Cardoso/Lance!)


A grave crise financeira que que assola o Botafogo fez mais uma vítima. O lateral-esquerdo Jonathan foi negociado com o Almería, da Espanha, na última segunda-feira, por cerca de R$4,5 milhões. O valor será destinado ao pagamento de salários na CLT de parte do elenco do futebol profissional e de funcionários. Em um ciclo que parece não ter fim, o drama se repete em General Severiano. Para quitar dívidas, o que se vê obrigado a vender atletas promissores para fazer caixa. A transação do lateral-esquerdo é a quinta na temporada em circunstâncias semelhantes, depois das saídas de Matheus Fernandes, Igor Rabello, Leandro Carvalho e Gláuber. 


As vendas de jogadores são o recurso restante a um clube com dificuldades de gerar receitas e, ainda assim, ficaram abaixo da meta traçada pela direção para este ano. Desde março, quando se encerrou o contrato com a Caixa Econômica Federal, o Botafogo está sem um patrocinador master. O clube ainda tem que conviver com as penhoras decorrentes de ações judiciais e com restrições nos valores ganhos pela cota de televisão com a Rede Globo e com as Certidões negativas de Débitos (CNDs).


A esperança dos torcedores está no projeto que envolve os irmãos Walter e João Moreira Salles. A auditoria encomendada pela dupla junto à Ernst & Young está pronta e aguarda aprovação pelo Conselho Deliberativo. O projeto prevê a separação do futebol, que seria transformado em uma sociedade anônima, com aporte de investidores, da parte social do Glorioso. 


Saídas precoces

O primeiro nome a deixar o clube para amenizar a asfixia financeira foi o volante Matheus Fernandes, vendido ao Palmeiras, em dezembro, por aproximadamente R$ 15,5 milhões, depois de terminar o ano como um do destaques do Brasileirão 2018, em que foi um dos melhores ladrões de bola da competição. A transação salvou o fim de ano do Alvinegro que pôde pagar salários de novembro, dezembro e férias do elenco. 


Em janeiro, foi a vez do zagueiro Igor Rabello, mais um nome da base, se despedir do clube, rumo ao Atlético-MG. O Galo adquiriu 70% dos direitos econômicos do jogador, por cerca de R$ 13 milhões. Na época o jogador, fez um desabafo nas redes sociais sobre a situação.


– O Botafogo de Futebol e Regatas para sempre estará em meu coração. O clube vive um momento de crise financeira e sei que minha venda ajudará de alguma maneira. Tenho consciência de que minha decisão de sair também foi pensando nesta situação e na realidade dos seus funcionários . Que o Glorioso se recupere, que os atuais e futuros dirigentes tenham sabedoria na gestão deste clube e que em breve, o Botafogo não tenha mais a necessidade de negociar seus jovens atletas – escreveu Rabello na ocasião.


O respiro financeiro, no entanto, durou pouco e mais duas joias da base precisaram ser negociadas para que o clube pudesse honrar os compromissos. No início de março, o atacante Leandro Carvalho teve 40% de seus direitos econômicos negociados com o Ceará, por R$3 milhões. Dias depois, o clube de General Severiano teve 20% do valor total da negociação penhorado por conta de uma ação judicial do treinador Oswaldo de Oliveira.


Em junho, a solução paliativa para as finanças do clube veio da venda do zagueiro Glauber, de 19 anos, que sequer chegou a estrear na equipe profissional, apesar de ter participado de alguns treinamentos. O destino foi o Al-Nasr, time dos Emirados Árabes Unidos, que adquiriu 70% dos direitos econômicos do atleta por R$3 milhões. 


A venda de Jonathan, na última segunda, portanto, é a mais recente de um ciclo que se repete no clube.


Jogadores protestam internamente

O elenco não passa imune ao problemas extra-campo. Só este ano, os jogadores já organizaram duas vezes protesto pelos salários e premiações atrasadas. No mês passado, decidiram ficar sem falar com a imprensa e sem participar de ações de marketing. Na primeira delas, em abril, os atletas resolveram não se se concentrar para a partida contra o Juventude, pela Copa do Brasil. 


Contraste com rivais cariocas

O abismo financeiro do Botafogo em relação aos outros grandes clubes do Rio de Janeiro tem como raiz a diferença na capacidade de gerar receitas. Segundo a Análise Econômico-Financeira dos Clubes Brasileiros de Futebol de 2018 promovida pelo Itaú BBA, o Alvinegro é clube com a maior dívida total no país, com R$ 672 milhões, além de um aumento de R$ 18 milhões de 2017 para 2018. A receita total, por outro lado, caiu de R$ 201 milhões para R$ 170 milhões no mesmo período.
 

O Flamengo foi o clube com a segunda maior receita em 2018, atrás apenas do Palmeiras. O Rubro-Negro arrecadou R$ 536 milhões em 2018 e tem as contas em dia e realiza contratações milionárias. Fluminense e Vasco também sofrem com atrasos de salários, mas têm um cenário menos desanimador que o clube de General Severiano. Enquanto o Tricolor teve crescimento de 19% das receitas totais de 2017 para 2018, com a venda de jogadores, o Cruz-Maltino conseguiu diminuir a dívida total de R$ 533 milhões para R$ 496 milhões, com os R$ 86 milhões recebidos pelas negociações de atletas.



Fonte: Lance/Fernanda Teixeira* Rio de Janeiro (RJ) *Sob supervisão.