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domingo, 11 de setembro de 2022

Análise: com meio-campo apagado, Botafogo recorre ao novato Tiquinho



Camisa 9 e o parceiro Jeffinho foram responsáveis por mais da metade das finalizações da equipe



Entre o ensaio de equilíbrio e a repetição de erros corriqueiros na temporada, o torcedor do Botafogo tirou de Tiquinho Soares a notícia positiva do empate frustrante com o América-MG, em 0 a 0, no Nilton Santos, neste domingo, pelo Brasileirão.


+ Luís Castro comenta vaias da torcida





Tiquinho Soares cabeceia a bola — Foto: André Durão


Sobrecarregado pela atuação apagada do setor de criação, o camisa 9 mostrou mais uma vez que chega para subir o nível da posição. Outra vez, ele saiu de campo com o maior número de chances criadas na partida, o que já havia acontecido na vitória sobre o Fortaleza, há uma semana.


A primeira impressão só não é melhor porque ainda falta o que a torcida mais espera do reforço: gols. Fato importante para uma equipe que tem mais de 15 finalizações em média nas últimas rodadas, mas está entre os piores ataques do campeonato.





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Meio-campo oscila

Primeiro encaixe do trabalho de Castro, o meio de campo deixou a desejar na última partida. Tchê Tchê foi o motorzinho de sempre, com muitos passes na conta, mas, assim como Lucas Fernandes e Eduardo, deixou a desejar na construção das jogadas, principalmente na etapa inicial.


+ Gatito: "Está faltando o resultado"


- O jogo teve algumas fases diferentes. O América teve 10 escanteios no primeiro tempo e só um no segundo. Terminamos o jogo com quase o dobro de finalizações da primeira parte. Foi um jogo em que nós deveríamos ter ganho, pela qualidade que nós tivemos, principalmente no segundo tempo. Os nossos três médios não estavam tão bem posicionados no primeiro tempo, e consertamos isso - resumiu Luís Castro.


O Botafogo deixou o América dominar a posse de bola na primeira parte do jogo. Apelou para a ligação direta e só começou frequentar mais o campo de ataque quando Tiquinho entrou em ação. O centroavante dominou algumas bolas quadradas, fez bem o trabalho de pivô e acionou os pontas, principalmente Jeffinho.


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Nova função para Eduardo

A formação do meio de campo não mudou nos últimos jogos. Tchê Tchê, Lucas Fernandes e Eduardo continuam no trio preferido de Castro. Só que o último integrante mudou de função recentemente, para avançar no campo e fazer companhia ao trio de ataque.




"Mais uma vez Botafogo estraga domingo do torcedor", reclama Pedro Dep | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/mais-uma-vez-botafogo-estraga-domingo-do-torcedor-reclama-pedro-dep-a-voz-da-torcida-10927832.ghtml)






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A mudança deu resultado na rodada anterior, quando o camisa 33 marcou dois gols na vitória sobre o Fortaleza. Nesse domingo, a participação foi mais tímida, com apenas duas finalizações. Ao avançar o meia e recuar Lucas Fernandes, Castro faz mais um teste no meio da temporada, em busca do encaixe ideal.


Estacionado na tabela, o Botafogo perdeu a chance de encostar no possível G-8 do Brasileirão. Mas manteve a distância de cinco pontos para a zona de rebaixamento, principal foco do clube no momento. A próxima rodada é contra o Coritiba, às 19h (de Brasília) do próximo sábado, no Nilton Santos, pela 27ª rodada.



+ Leia mais notícias do Botafogo


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Fonte: Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Luís Castro lamenta empate do Botafogo com América-MG: "Merecíamos ter vencido"



Técnico concede entrevista após o empate sem gols com o América-MG no Nilton Santos neste domingo


O empate em 0 a 0 no estádio Nilton Santos, mesmo com boa presença de público, não deixou a torcida do Botafogo satisfeita. Nem o técnico Luís Castro. Ele saiu de campo balançando a cabeça, descontente com as sonoras vaias da arquibancada logo após o apito final, mas destacou a dedicação dos jogadores na partida, apesar de o time ter perdido a oportunidade de ganhar posições na tabela do Campeonato Brasileiro.


Ele comentou o fato de o Botafogo ter terminado a partida sem gols apesar de um grande número de finalizações:


- É normal que os homens da frente tenham mais finalizações, mas tem de juntar a esses o Carlos Eduardo que também aparece muito. O Lucas Fernandes e o Tchê Tchê não tiveram tantas situações, um adversário competente, que não perde há jogos, e está na oitava colocação em um campeonato tão difícil como esse. Nos criaram muitas dificuldades. Há duas partes distintas no jogo, para traduzir com fatos, eles tiveram 10 escanteios no primeiro tempo, e só um no segundo.


- De finalizações, terminamos o jogo com o segundo tempo com o dobro das finalizações. Entendemos que merecíamos ter ganho pela qualidade que tivemos, especialmente no segundo tempo quando fomos uma equipe dominante. Fizemos um grande segundo tempo, só não foi traduzido em gols. O melhor em campo do América-MG claramente foi o goleiro - analisou o treinador.





Luís Castro passa instruções em Botafogo x América-MG — Foto: André Durão/ge


Apesar de ter demonstrado certa insatisfação no momento em que a torcida vaiou a equipe ao fim da partida, o treinador destacou que precisa aceitar a opinião do público e que é melhor ele próprio ser vaiado do que a equipe. Castro acrescentou que os torcedores foram ao estádio por fidelidade ao time e confiança no trabalho.


- Não faço qualquer sinal para a torcida. Fiz isso porque estava descontente com o resultado. Não tenho nada que concordar ou discordar da torcida. Eu tenho que aceitar. Se as vaias forem para mim, melhor do que for para a equipe. Os jogadores trabalharam muito e com muita qualidade. Eu entendo a torcida, que vêm à procura de uma vitória. Quando a vitória não vem, é claro que desagrada.


- Os 32 mil torcedores vieram porque reconhecem o nosso trabalho. São muito fiéis ao Glorioso, o que é motivo de satisfação. Trabalhamos para corresponder a essa dedicação deles. Jogar em casa ou em fora, a única diferença é ter mais ou menos torcedores. Mas, para quem vive no futebol, o decisivo é focar naquele retângulo do jogo.


- Todos acham que em casa é para ganhar, e fora pode perder. Eu acho que devemos ganhar em casa e fora. E até estamos vencendo mais em casa do que fora. Jogamos sempre com a possibilidade de ganhar, produzimos para isso - declarou.





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Veja outras respostas:

A falta do gol

- Nesse jogo, o América também quis jogar. Mas, muitas vezes, as equipes não querem jogar tanto assim, não dão tantos espaços. Depende do que cada equipe quer para o jogo. Se uma das 20 bolas que tentamos tivesse entrado, seria outra a avaliação do jogo. Estivemos em um nível bom. Aos nossos 32 mil torcedores, ficamos tristes de não entregar o resultado, mas entregamos muito trabalho.


- Quando terminamos um jogo com 20 finalizações... O jogo não foi perfeito. Demos o controle ao América em parte do jogo, não percebemos muito bem o que estava acontecendo, tentamos muitos ataques rápidos. Não entramos muito bem no jogo e, mesmo assim, equilibramos a equipe dentro do campo e fazer uma ótima segunda etapa.





— Foto: Reprodução



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Adaptação

- Estamos todos adaptados à atmosfera do clube. O principal sinal de hoje e de outros dias que vivemos é que todos entendem o quão difícil é a tarefa. Queremos atingir os objetivos durante a época, e o mérito será de todos. É um campeonato muito difícil. Construímos três equipes ao longo da temporada. É um sinal claro, e acho que todos estão entendendo o que está se passando.


- Os jogadores estão bem física e tecnicamente, mas não estão juntos há muito tempo, o que pode dar alguns problemas na nossa estratégia. Depois, vem a parte da mentalidade, que vem melhorando ao ponto em que ganhamos confiança. Falta a sequência de vitórias que nos coloque em uma boa colocação na tabela, que nos coloque em paz, para alavancar ainda mais a qualidade de jogo da equipe. Sem isso, começa a ansiedade, falta paciência. Hoje, vi isso em alguns lances, os jogadores ficam ansiosos, a torcida fica ansiosa. E o lance de gol não sai como deveria. A confiança no que se faz em campo vêm com os resultados. Já estivemos a um ponto da linha do Z-4, hoje estamos mais afastados porque aguentamos a pressão.


Estilo definido

- Nós estabilizamos o que é o nosso jogar. Começamos a ter as coisas mais definidas. Por isso criamos mais, começamos a defender melhor. Hoje, tivemos capacidade de fazer muitos gols, mas não conseguimos. É algo que nós sentimos, que estamos evoluindo para sermos mais constantes. Não é a mesma situação de dois meses atrás, quando oscilava muito. Hoje, somos uma equipe com grande volume ofensivo, que pode entusiasmar a torcida. Estamos trabalhando para isso. Contra o América, é difícil ter esse equilíbrio. É uma equipe que cria dificuldades porque ataca com muitos jogadores rapidamente.


Posicionamento

- O que temos que ajeitar são os posicionamentos. Quero uma equipe muito ofensiva e equilibrada defensivamente. Os últimos jogos mostram esse caminho. O que falta mudar é meter a bola dentro da baliza adversária, o que validaria ainda mais a nossa boa atuação.


- Não há jogadores em campo sem missão defensiva. O jogador tem que ver o futebol como um todo, e não só o individual. Ele tem percebido o futebol pelo lado coletivo, evoluído e tem feito muito bem à equipe.



Fonte: Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Botafogo busca uma vitória convincente para apagar fantasma de tropeços recentes no Nilton Santos



Glorioso enfrenta o América-MG na manhã deste domingo e vai com tudo em busca do segundo triunfo consecutivo no Campeonato Brasileiro


 


Botafogo x América-MG se enfrentam pelo Campeonato Brasileiro (Vítor Silva/Botafogo)



Botafogo e América-MG se enfrentam neste domingo, às 11h, no Nilton Santos, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro. O Glorioso precisa vencer dentro de casa para apagar fantasma que vem assolando o time alvinegro nesta temporada.


+ Quem ficou mais perto ou mais longe da Copa após a lista de Tite


O Nilton Santos vai estar repleto de botafoguenses mais uma vez. Apesar da vitória convincente em cima do Fortaleza no último domingo, muitos alvinegros ficam com uma inevitável pulga atrás da orelha quando Botafogo joga dentro de casa.


Essa dúvida ocorre por conta de alguns tropeços cometidos pelo Glorioso nessa temporada. O Botafogo deixou de somar pontos importantes no Campeonato Brasileiro deste ano por causa de empates e derrotas sofridas no Nilton Santos.
 

Nesta temporada, Botafogo não conseguiu vencer, dentro de casa, clubes como Juventude, Goiás, Avaí, Ceará e Atlético-GO. Esses tropeços no Nilton Santos acabaram impedindo o Botafogo de viver uma situação mais cômoda no Campeonato Brasileiro.


JOGOS QUE BOTAFOGO ATUOU COMO MANDANTE NESTE CAMPEONATO BRASILEIRO

Botafogo 1 x 3 Corinthians

Botafogo 1 x 1 Juventude

Botafogo 3 x 1 Fortaleza

Botafogo 1 x 2 Goiás
 
Botafogo 0 x 1 Avaí

Botafogo 1 x 0 São Paulo

Botafogo 0 x 1 Fluminense

Botafogo 0 x 1 Atlético-MG
 
Botafogo 2 x 0 Athletico-PR

Botafogo 1 x 1 Ceará

Botafogo 0 x 0 Atlético-GO

Botafogo 0 x 1 Flamengo


A inconstância é um dos maiores adversários de Luís Castro neste Campeonato Brasileiro. Dos 12 jogos como mandante, Botafogo conseguiu vencer apenas três. Com Nilton Santos lotado neste domingo, o Glorioso busca entregar uma vitória convincente para tranquilizar os alvinegros e almejar uma positiva reta final de temporada.


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Fonte: LANCE/João Garcia/Rio de Janeiro (RJ)