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segunda-feira, 25 de junho de 2018

No aguardo pela liberação, Botafogo espera anunciar Paquetá nesta segunda


Time se reapresenta após 10 dias de folga e treinará à tarde; caso novo treinador não seja oficializado a tempo, Bruno Lazaroni comanda as atividades



Sem técnico desde a última terça-feira, o Botafogo deve preencher tal lacuna nesta segunda. Entre o clube e Marcos Paquetá está tudo certo. Resta sair a liberação por parte dos indianos do Pune City, com quem Paquetá assumiu compromisso no início deste mês para dirigir o clube na Superliga Indiana, prevista para setembro.


Em General Severiano, o otimismo é grande de que Paquetá seja liberado ainda nesta segunda-feira. Há a expectativa, inclusive, de anunciá-lo a tempo de ele marcar presença na reapresentação do elenco.


A volta dos atletas às atividades está marcada para esta segunda, às 15h30, no Nilton Santos, mas só participarão de reavaliações com os fisiologistas e não irão a campo. Assim, o clube optou por não ter a presença da imprensa nesta tarde, visto que os trabalhos serão internos.



Marcos Paquetá tem longa trajetória no futebol árabe (Foto: Arquivo Pessoal)


Antes mesmo de surgir o convite alvinegro, Paquetá já havia manifestado aos indianos o desejo de voltar ao Brasil por conta de uma questão familiar. Ele precisa estar no país neste momento, e a proposta do Botafogo apareceu como uma feliz coincidência.


Na última sexta-feira, as lideranças do futebol alvinegro se reúniram em General Severiano e concluíram que Paquetá é o nome ideal para substituir Alberto Valentim.


Vitorioso na base e com longa passagem pelo futebol árabe
Apesar de ter dirigido apenas duas equipes profissionais no Brasil: Flamengo, em 1995, e Avaí, em 2004, Paquetá tem larga experiência no exterior e comandando times de base.


Foi campeão mundial com as seleções do Brasil nas categorias sub-17 e sub-20, por exemplo. Fora do país desde 2004, dirigiu times da Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes.

Treinou duas seleções no Oriente Médio: a Arábia Saudita, com quem disputou a Copa do Mundo de 2006, e a Líbia. Seu último trabalho foi no Al Shorta, do Iraque.


Dois principais nomes do futebol alvinegro, Anderson Barros e Gustavo Noronha são entusiastas do nome de Paquetá. Anderson, aliás, trabalhou com o treinador na base do Flamengo.


Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro