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terça-feira, 6 de agosto de 2019

Sem reforço, Botafogo busca suplente de Erik no elenco; veja opções


Alvinegro está no mercado em busca de novos reforços, mas ainda não conseguiu nenhum novo nome para substituir o antigo camisa 11; no plantel, Barroca possui alternativas



Eduardo Barroca tem diferentes opções dentro do elenco (Foto: Vitor Silva/Botafogo)



O Botafogo tenta contratar um jogador para o setor ofensivo desde a saída de Erik para o futebol japonês, na última semana. Até aqui, porém, o Glorioso bateu na trave nas negociações que tentou - como, por exemplo, Cueva - e os atletas oferecidos, como Denilson e Willian Popp, não convenceram a diretoria de forma completa.


A diretoria do clube permanece mapeando o mercado em busca de jogadores que atuem no futebol nacional e ainda não tenham feito sete partidas no Campeonato Brasileiro. Mas, e se a coisa não andar? O LANCE! mostra opções que Eduardo Barroca tem, dentro do próprio elenco, para substituir Erik.


RODRIGO PIMPÃO


Pimpão tem 190 jogos pelo Fogão (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


Vem sendo a opção escolhida por Eduardo Barroca nas últimas partidas, mas ainda não teve uma boa atuação desde que entrou na vaga deixada por Erik. O atacante, um dos jogadores mais experientes do elenco, se destaca pela recomposição defensiva e correria, mas ainda não mostrou sucesso na criação de jogadas.


O melhor momento de Pimpão no Botafogo na atual temporada foi atuando como uma espécie de "décimo segundo jogador", entrando sempre no decorrer das partidas. No clássico diante do Vasco, no Brasileirão, por exemplo, a entrada do atacante resulta em um Glorioso mais ativo no ataque - não à toa, ele dá a assistência para o gol de Diego Souza, que decretou a vitória por 1 a 0.


LUCAS CAMPOS


Lucas Campos é da base (Foto: Vítor Silva/SSPress/Botafogo)


Criado nas categorias de base, Lucas Campos é o jogador do atual elenco alvinegro que mais se aproxima das características de Erik. Velocista, o atacante de 21 anos é arisco e se destaca pelos dribles em espaço curto.


Não utilizado por Zé Ricardo em boa parte da temporada, Lucas Campos foi reintegrado na chegada de Eduardo Barroca. Desde então, vem sendo uma opção recorrente nas partidas do Botafogo, como uma das principais alternativas do banco de reservas. Com seis jogos defendendo a camisa do Botafogo até aqui, o atacante pode receber mais chances.


LÉO VALENCIA


Valencia tem contrato até 2020 (Foto: Vítor Silva/Botafogo)


Valencia vive uma relação de altos e baixos no Botafogo. Insatisfeito com o pouco tempo de jogo, o chileno ficou perto de sair do clube, mas o Botafogo apostou na renovação de contrato do meio-campista. Dentro de campo, a relação é a mesma: desde a sua chegada, o gringo não engatou uma sequência de atuações positivas.


O que conta ao favor de Valencia é a polivalência. Com a possibilidade de atuar em todos os setores avançados do campo, o meio-campista dá a Eduardo Barroca a opção de alterar as formações táticas dentro de uma partida sem fazer substituições, algo que o treinador já afirmou publicamente que preza.


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RHUAN


Rhuan foi integrado recentemente (Foto: Vítor Silva/Botafogo)


Dos nomes citados, Rhuan é o único que ainda não tem nenhuma partida pelo time principal do Botafogo. Criado nas categorias de base, o atleta de 19 anos foi relacionado para um jogo do profissional pela primeira vez diante do Avaí, no último domingo, na Ressacada. Destaque do sub-20, o jogador passou a integrar o elenco principal após a eliminação na Copa Sul-Americana, diante do Atlético-MG.


Rhuan é um dos principais jogadores das categorias de base do Botafogo na temporada. Com 15 gols marcados pela equipe sub-20 em 2019, o atleta se destaca pelos dribles e as finalizações de média distância, principalmente nas cobranças de falta. Assim como Valencia, também pode atuar em diferentes posições do ataque.


VICTOR RANGEL


Victor Rangel veio do CRB (Foto: Vítor Silva/Botafogo)


Uma das recentes contratações, Victor Rangel demorou a estrear para fortificar a parte física. O atacante fez sua estreia após a Copa América e, desde então, vem sendo uma das principais opções de Eduardo Barroca para o decorrer dos duelos. Com exceção dos dois duelos diante do Atlético-MG, pela Copa Sul-Americana, Victor Rangel entrou em todas as partidas do Botafogo após a competição de seleções.


Nestas partidas, o atacante fez as funções de centroavante, mas também atuou pelas beiradas, principalmente o lado direito, função que fizera outrora em sua carreira, em clubes como o Ceará e o América-MG. Até agora, não marcou nenhum gol pelo Glorioso.


MERCADO


Eduardo Barroca é o técnico do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)


Explorar o mercado nacional é algo que o Botafogo faz. Após o fracasso com as negociações de Nicolás Blandi e Darío Aimar no último dia da janela internacional, o Alvinegro busca alternativas dentro do Brasil. A diretoria do clube busca jogadores que não sejam titulares absolutos em seus clubes na Série A - e, consequentemente, não tenham feito as sete partidas no Brasileiro.


Até aqui, um jogador de real interesse do Alvinegro foi Christian Cueva, do Santos, mas o Peixe não tem o interesse de emprestar o peruano. Ao Glorioso, portanto, cabe continuar procurando e analisando as possíveis oportunidades que o mercado oferece.



Fonte: Lancenet/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Das vaias aos elogios, Marcinho dá a volta por cima no Botafogo: ''O período na reserva me fez bem''


Depois de perder a posição para Fernando após a chegada de Barroca, lateral colhe os frutos das boas atuações recentes



O primeiro semestre de 2019 não foi bom para o Botafogo e nem para Marcinho. A falta de paciência da torcida e os resultados ruins no Campeonato Carioca e na Copa do Brasil tiraram a tranquilidade do lateral-direito. E também sua vaga no time titular após a chegada de Eduardo Barroca. Três meses depois, o cenário é outro: as vaias e a desconfiança deram lugar aos aplausos.



Marcinho, à esquerda, comemora o primeiro gol contra o Avaí: lateral vem se destacando nos últimos jogos — Foto: Pedro Martins / Azeite Royal


A volta por cima de Marcinho começou durante a Copa América. Com a paralisação do Campeonato Brasileiro, o lateral-direito não desanimou e se destacou durante o período de treinos, com direito a ficar entre os três melhores resultados nos testes físicos. Depois de cinco jogos na reserva, reassumiu a posição justamente no reinício da competição.


- É até clichê o que vou falar, mas é a roda gigante do futebol, são momentos. Uma volta por cima. Temos que aproveitar os momentos bons, valorizar. Mas os momentos ruins também são bons para aprender, se renovar, ver no que está errando, se valorizar para poder curtir e comemorar a fase boa, sempre com os pés no chão. O período na reserva me fez bem - resumiu Marcinho em entrevista ao GloboEsporte.com.


O clima com a torcida também é outro. Se antes o sentimento era de as arquibancadas colocavam sobre o jogador a culpa pela maioria dos erros defensivos da equipe, agora o incentivo dos torcedores aumenta ainda mais a confiança de Marcinho, que se destacou nos dois últimos jogos da equipe. Contra o Atlético-MG, acertou o travessão em cobrança de falta. Já contra o Avaí, deu a assistência para o gol de Marcelo.


- As coisas começam a acontecer com mais naturalidade e isso é muito bom. Sentir que as coisas estão dando certo me deixa feliz. E espero poder dar continuidade a isso. Todo momento o futebol está mudando, é ter cabeça boa para continuar fazendo sempre o melhor - frisou.


Responsável por tirar e recolocar Marcinho no time, o técnico Eduardo Barroca reforçou os elogios ao jogador que conhece bem: ambos trabalharam juntos ainda no time sub-20. O treinador revelou ainda que já deixou claro para a diretoria que a lateral direita não precisa de reforços no momento.


''Eu vejo como uma volta por cima mesmo. Conheço muito bem o Marcinho desde as divisões de base. É um jogador com personalidade, gosta de arriscar, inteligente. Encontrei ele triste quando cheguei. Mas em momento algum ele transferiu a responsabilidade''.


- Quando coloquei o Fernando no time, ele trabalhou muito forte e teve um dos três melhores desempenhos físicos durante a a Copa América. Agora está colhendo os frutos de sua recuperação. Ele ainda vai dar muitas alegrias à torcida. Marcinho e Fernando são dois jogadores de alto nível. Falavam em contratar um lateral direito, mas eu disse que não precisava porque confio muito nos dois. São dois jovens com potencial de seleção.


Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá — Rio de Janeiro