Páginas

terça-feira, 30 de abril de 2019

Erik fala em confiança no Botafogo com sequência de três jogos no Rio de Janeiro


Atacante também elogia o trabalho do técnico Eduardo Barroca depois da estreia contra o São Paulo




Erik, atacante do Botafogo — Foto: Fred Gomes


Apesar da derrota por 2 a 0 para o São Paulo na estreia no Campeonato Brasileiro, o Botafogo confia na recuperação com a sequência de três jogos no Rio de Janeiro. O time terá Bahia e Fortaleza, no Nilton Santos, e posteriormente o clássico com o Fluminense, no Maracanã.


- Agora vamos jogar diante da nossa torcida, são três jogos no Rio. Dois em casa e um no Maracanã, o clássico. Os mandantes quase todos venceram na primeira rodada, se não me engano só dois visitantes venceram (Santos e Goiás). Temos que fazer o nosso dever de casa - afirmou o atacante Erik.


Apenas dois dos 10 jogos da primeira rodada contaram com vitórias dos visitantes. Não houve empates. O jogo contra o São Paulo foi o primeiro do técnico Eduardo Barroca no comando do time.


- Estamos em evolução, temos que melhorar, e espero que a gente coloque isso em prática. Não posso passar as estratégias do nosso treinador, é um trabalho muito bom, mas temos consciência de que tivemos muita posse e faltou ser um pouco efetivo - explicou.


Confira outros tópicos:

Como se sentiu atuando centralizado?

- Minhas características são de velocidade, me sinto bastante à vontade pelos lados, mas por muito tempo joguei por dentro. Às vezes o jogo favorece para jogar por dentro. Se Diego retornar, com certeza será muito importante, é um grande jogador. Não só eu, mas todo o grupo espera fazer uma grande partida.



O que ganha o Botafogo com as possíveis voltas de Diego e Alex Santana (o último ainda em transição)?

- Têm muita qualidade. Alex sempre fez grandes jogos, jogador de alto nível. Do Diego não temos nem o que falar. Espero que possam.



Versatilidade do elenco e mudança de posição constante

- A forma de trabalhar do Barroca é muito boa, de trocarmos de posição. Dentro do jogo, essa versatilidade ajuda muito. Diego já jogou mais recuado no início da carreira, como meia e volante. Hoje é centroavante. Quem ganha é o Barroca com várias formas de jogar. Eu também ganho com isso.



Não pôde enfrentar o Bahia no ano passado pela Sul-Americana. Erik fala em bom histórico contra eles

- No confronto da Sul-Americana, fiz questão de viajar com o grupo para estar junto, porque era um momento muito importante. Queria muito jogar, não podia. Agora tenho a oportunidade. Se não me engano, meu histórico com o Bahia é muito bom. Sempre costumava deixar um gol contra o Bahia (tem dois gols em quatro jogos, ambos marcados com a camisa do Goiás). Espero que possa ser muito feliz na quinta-feira.



Atacantes têm apenas 13 dos 26 gols marcados em 18 jogos no ano de 2019


- Hoje o futebol está muito competitivo, os atacantes e os times marcam mais. Óbvio que os gols não sairiam tanto. Um atacante hoje em dia fica cerca de 50, 60 minutos atrás da linha da bola. Desses 13 gols, eu tenho sete. Vamos tentar melhorar essa média para ter uma boa média na frente.



Número baixo de gols do Botafogo no ano (média de 1,4)

- Tem que sempre procurar melhorar, vencer, mas se na quinta-feira acabar em 1 a 0 o jogo, eu vou ficar muito feliz.


Momento do Bahia

- Equipe que vem fazendo grandes jogos. Venho acompanhando algumas partidas, foi campeão estadual. Acredito que vai ser um grande jogo, vamos tentar fazer valer o nosso fator casa.



Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Treino do Botafogo tem volta de Diego Souza e ação com torcedores


Camisa 7 deve voltar a atuar nesta quinta-feira, quando o Alvinegro recebe o Bahia, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro






Diego Souza muito provavelmente atuará nesta quinta-feira (Foto: Reprodução / Twitter BFR)



Já recuperado de uma lesão muscular na coxa esquerda, Diego Souza voltou a treinar com o grupo e sem limitações, na tarde desta segunda-feira, dia da reapresentação do elenco do Botafogo, no Estádio Nilton Santos. 


O LANCE! já havia trazido a possibilidade de Diego Souza retornar às atividades junto ao plantel e à lista de relacionados para a partida desta quinta, diante do Bahia, no Niltão (20h). Outro que estava em processo de recuperação, Alex Santana, por sua vez, iniciou a fase de transição com o fisioterapeuta Leandro Oliveira e tem menos chances de voltar ao time neste dia 2.


Cabe destacar que os titulares da estreia, na derrota diante do São Paulo (2 a 0), no Morumbi, realizaram apenas um trabalho regenerativo no gramado, nos minutos iniciais.




Botafogo F.R.

Alex Santana treina à parte com o fisioterapeuta Leandro Oliveira. Meia inicia fase de transição no campo! #VamosFOGO




AÇÃO COM TORCEDORES

Antes dos trabalhos com Eduardo Barroca iniciarem, Gatito Fernández, Diego Cavalieri e os preparadores de goleiros, Flávio Tênius e Jorcey Anísio, receberam os torcedores Cristian e Juninho, que venceram uma promoção do clube, batizada de #DiaDoGoleiroBotafogo (dia 26 deste mês), no Instagram. 


Cristian e Juninho lancharam com os goleiros antes da atividade, já no estádio, e AINDA participaram do aquecimento (veja imagens abaixo).



Botafogo F.R.

Cristian e Juninho, vencedores da promoção #DiaDoGoleiroBotafogo no Instagram do Fogão, estão no Estádio Nilton Santos para participar de uma tarde de treinamento! Os torcedores ainda ganharam presentes de Gatito e Cavalieri! Sejam bem-vindos e aproveitem!




Botafogo F.R.

Cristian e Juninho participam de treinamento junto com os goleiros alvinegros. Torcedores, que venceram promoção #DiaDoGoleiroBotafogo no Instagram, têm dia inesquecível no Nilton Santos!



Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

Mesmo com revés, Bochecha elogia e vê 'grande evolução' do Botafogo


Volante alvinegro, prata da casa e titular na equipe de Eduardo Barroca, concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira e projetou os próximos dois confrontos em casa




Bochecha falou com a imprensa logo após o treino no Nilton Santos (Foto: Vitor Silva / SS Press / BFR)


Destaque do Botafogo na partida diante do São Paulo, no último sábado, Bochecha foi o personagem da entrevista coletiva desta segunda-feira, dia da reapresentação do elenco alvinegro. O volante destacou os pontos positivos agora sob o comando de Eduardo Barroca, mesmo com a derrota por 2 a 0. 


- A equipe em si teve um bom desempenho, mostramos grande evolução. Me cobro bastante. Roubar a bola não é tanto a minha característica, mas acho que o grupo inteiro fez uma boa partida - comentou, após o treino no Nilton Santos.


De acordo com números do site Footstats, o Botafogo foi a equipe que mais trocou passes na primeira rodada do Brasileiro (665). E Bochecha, primeiro volante e autor de oito desarmes diante do Tricolor, foi um dos principais responsáveis pela manutenção da posse. 


- Barroca me pediu para fazer o time rodar, ter mais a posse de bola e tranquilidade. Foi basicamente isso.

Por fim, o volante de 22 anos projetou os próximos jogos no Estádio Nilton Santos, contra Bahia, nesta quinta-feira (20h), e Fortaleza, neste domingo (16h). 


- São dois jogos em casa, uma sequência boa em que precisamos fazer valer nosso mando de campo. Temos que conquistar os seis pontos - finalizou.



Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

Com possíveis voltas importantes, Botafogo abre semana para 'reverter'


Equipe de Barroca terá dois confrontos em casa pelo Brasileirão, contra Bahia e Fortaleza, e deve contar com os retornos de Diego Souza e Alex Santana para se recuperar da estreia 




Após estiramento na coxa, Diego Souza pode retornar ao time nesta quinta-feira (Foto: Vítor Silva/SSPress/Botafogo)


O Botafogo não conseguiu o resultado esperado na estreia do Campeonato Brasileiro e, agora, se reapresentará nesta segunda-feira para iniciar a semana tida como ideal para "reverter" o tropeço diante do São Paulo. Para isso, Eduardo Barroca deve contar com dois retornos importantes.


De acordo com a previsão inicial da comissão técnica e do departamento médico do clube, Diego Souza e Alex Santana são esperados à disposição de Barroca para o par de jogos seguidos no Estádio Nilton Santos - diante de Bahia, nesta quinta-feira (20h), e de Fortaleza, no domingo (16h). 


A diretoria optou por comercializar ingressos a partir de R$ 10 para as duas partidas, aguardando que a torcida compareça e compre a briga dos comandados de Barroca, que demonstraram uma evolução pela primeira rodada do Brasileiro, apesar do revés por 2 a 0. 


E MAIS:
E, com mais duas opções importantes, a tendência é que o Botafogo deixe de ser pouco agressivo no ataque, com Diego Souza, e consiga ter uma transição ofensiva mais veloz, com Alex Santana. Certamente a dupla passa pelos "ajustes" citados pelo Barroca em entrevista coletiva.


- Vamos ter nessa próxima semana jogos quinta e domingo, e depois, a princípio. Para essa semana, para os jogos contra Bahia e Fortaleza, a gente precisa pegar a referência desse jogo, tudo aquilo que fizemos de bom, que eu acho que fizemos muita coisa boa. É difícil jogar contra o São Paulo aqui (Morumbi) e ter o controle que tivemos. Em muitos momentos com o São Paulo pressionando a gente, e a gente teve coragem e personalidade para joga - disse o treinador de 37 anos, completando: 


- É fazer os ajustes do que o jogo nos trouxe de problema e conseguir colocar em prática contra o Bahia. Tenho certeza que, da forma que os jogadores estão trabalhando e se dedicando, inconformados com o resultado, tenho certeza que a gente vai conseguir reverter.


Mais longevo do atual elenco alvinegro, Rodrigo Pimpão externou a sua confiança no trabalho de Barroca e na importância de fazer o dever de casa, ao lado da torcida, nos duelos desta semana. 


- Temos que seguir confiando no trabalho de Barroca, no nosso trabalho, temos dois jogos em casa e esperamos que possamos contar com eles (torcedores) para que possamos conseguir bons resultados. Juntos conseguiremos grandes resultados - destacou Pimpão, em zona mista.



Importante para a transição rápida, Alex Santana estava com um desconforto na coxa (Foto: Vitor Silva / SS Press / BFR)


Fonte: Lancenet/Lazlo Dalfovo/Rio de Janeiro (RJ)

Hora de fazer gordura: na primeira quinzena de maio, Botafogo joga três vezes seguidas no Rio


Time de Eduardo Barroca enfrenta Bahia e Fortaleza no Nilton Santos, nos dias 2 e 5 respectivamente; no sábado seguinte, encara o Fluminense, no Maracanã


Se Eduardo Barroca tem como meta fazer do Botafogo um dos protagonistas do Brasileirão 2019, o momento é ideal após a derrota na estreia, por 2 a 0 para o São Paulo, no Morumbi. Nas três próximas rodadas, apenas jogos no Rio de Janeiro.


Na quinta-feira, às 20h, recebe o Bahia no Nilton Santos. No mesmo estádio, dia 5, encara o Fortaleza, às 16h. Encerra a série de partidas na cidade contra o Fluminense, em 11 de maio, no Maracanã, às 16h.


Antes da parada para a Copa América, o Glorioso ainda joga duas vezes no Rio, contra Vasco e Grêmio (dias 2 e 12 de junho, ambos no Nilton Santos). A conta em solo carioca poderia ser maior caso o clube não vendesse o duelo com o Palmeiras, pela sexta rodada, para o Mané Garrincha.


A transferência, porém, valeu uma cota de R$ 650 mil aos combalidos cofres alvinegros, com direito a traslado e hospedagem.



Eduardo Barroca orienta o time na derrota por 2 a 0 para o São Paulo — Foto: Ricardo Moreira/BP Filmes


Em sua apresentação, Barroca destacou o número de jogos no Rio como uma oportunidade para o time se sair bem em seu início no Brasileirão.


- O Botafogo nas quatro primeiras rodadas do Brasileiro vai jogar três vezes no Rio. Nas nove rodadas até a Copa América, são seis jogos no Rio (após a transferência para Brasília, serão cinco). Teremos algumas semanas cheias para trabalhar. Pauto muito a minha vida em cima de coragem, confiança. Sou de Del Castilho, a dez minutos andando do Nilton Santos. Com 36 anos, estou dirigindo um dos maiores clubes do pais. Sigo pautado pela coragem. O Botafogo tem que ser protagonista em qualquer competição que disputa - afirmou, no último dia 16.




Diego Souza em condições

Após jogar com Erik centralizado, Eduardo Barroca muito provavelmente terá o retorno de Diego Souza. Na última sexta-feira, o jogador treinou entre os reservas e mostrou estar recuperado do estiramento sofrido na coxa esquerda. Desta forma, o camisa 11 volta para uma das pontas.



Problema na esquerda

O lateral-esquerdo Jonathan sofreu uma entorse no joelho direito durante o segundo tempo da derrota para o São Paulo e será reavaliado nesta segunda-feira, mas a tendência é que não tenha condições de enfrentar o Bahia, na próxima quinta.


Com isso, Gilson e Victor Lindenberg, de volta ao clube após empréstimo para o Santa Cruz-RN, disputam a vaga. O primeiro é favorito.



Fonte: GE/Por GloboEsporte.com

domingo, 28 de abril de 2019

Análise: Botafogo de Barroca tem muita posse no Morumbi, mas roda demais a bola e pouco cria


Na derrota por 2 a 0 para o Tricolor, time não levou perigo à meta de Tiago Volpi e cometeu erros bobos nos gols do adversário




Em sua estreia no Campeonato Brasileiro, o Botafogo basicamente rodou a bola, mas pouco criou na derrota por 2 a 0 para o São Paulo. Não conseguiu abrir espaços pelos flancos e nem tampouco deu esperanças à torcida de que poderia chegar ao gol. Faltou dinamismo e movimentação. O controle de jogo, os raríssimos erros de passe e a disposição tática montada para vencer o jogo foram os pontos positivos.


- Acho que o grande exercício de preparação para os próximos jogos é conseguir transformar essa coragem e esse controle de jogo em mais oportunidades de gols - admitiu Barroca, após o jogo.




São Paulo x Botafogo — Foto: Marcos Ribolli


O Botafogo teve mais posse de bola no primeiro tempo (61%), finalizou mais (4 a 3), porém não criou nenhum perigo para o São Paulo. Jogou muito por dentro e não explorou seus laterais. Pecou também nas entradas duras, chegando a três cartões amarelos em 22 minutos.


Marcou forte e pressionou a saída de bola do São Paulo no início, mas não conseguiu chegar. Esteve bem postado defensivamente, porém cometeu falhas no gol. Pimpão deu espaço a Antony, e Bochecha não acompanhou a projeção de Everton, que entrou no meio dos dois zagueiros para cabecear.


Na etapa final, o time manteve a superioridade na posse (terminou o jogo com 66%), novamente finalizou mais, porém só chegou com relativo perigo em cobrança de falta de Valencia, aos 39 minutos da etapa final, quando o jogo já estava definido.


O segundo gol também foi repleto de erros, com destaque para a entregada de Erik para Tchê Tchê, que tirou Pimpão e Marcinho com muita facilidade antes de tocar para Hernanes, e Hudson matar o jogo.


- Teve o lance do Erik no começo do jogo, Pimpão e Cícero tiveram chances no primeiro tempo. No segundo, o Cícero chutou de fora. No início do segundo tempo, tivemos um lance em que o Pimpão roubou e tocou para trás. Tivemos a falta do Léo Valencia. Mas concordo que, pelo controle de jogo que tivemos por trás, a quantidade de chance criadas não foi a que esperávamos - afirmou Barroca em entrevista coletiva.


Pontos positivos: a saída de bola melhorou bastante com Bochecha, figura que também foi bem na marcação com cinco roubadas, de primeiro homem. Aliás, o time todo errou pouquíssimos passes: foram apenas 25 de 380 (6,5%). É bom destacar, porém, que a equipe abusou de toques laterais. Marcinho foi a exceção, ousando em três lançamentos longos.


Pontos negativos: o Botafogo não criou nada de perigo durante o jogo. Os jogadores que ocuparam os lados do campo estiveram abaixo do que podem demonstrar. Cícero e Pimpão foram mal, e os laterais pouco subiram.


Fonte: GE/Por Fred Gomes

sábado, 27 de abril de 2019

Erik assume erro no segundo gol e pede um Botafogo mais "efetivo" nos próximos jogos


Rodrigo Pimpão fala em ser mais agressivo no ataque, pede voto de confiança da torcida e não vê marcação frouxa no primeiro gol são-paulino




Melhores momentos: São Paulo 2 x 0 Botafogo pela 1ª rodada do Brasileirão



Principal jogador do Botafogo desde agosto do ano passado, Erik errou no lance que deu origem ao segundo gol da vitória por 2 a 0 do São Paulo sobre o Botafogo, neste sábado, no Morumbi. O atacante não fugiu da responsabilidade e assumiu o vacilo.


- Dei o passe, infelizmente não deu certo para o Pimpão vir de frente, mas acredito que foi num momento do jogo no final da partida onde vínhamos tentando muito. Eu não posso errar, confesso que tenho que estar sempre acertando, assumo a responsabilidade, tenho que erguer a cabeça e pensar no próximo jogo - afirmou.



Erik em ação contra o Tchê Tchê — Foto: Marcos Ribolli


Sobre a atuação coletiva do Botafogo, apontou um crescimento com a bola no pé, mas pediu mais objetividade, principalmente no terço final do campo.


- Precisávamos ser um pouco mais efetivos para a bola chegar no ataque. Evoluímos bastante na posse de bola, mas deveríamos ser um pouco mais efetivos.


O camisa 11 ainda fez uma rápida análise entre os trabalhos de Zé Ricardo e Eduardo Barroca.


- Zé é um grande treinador, Barroca é outro grande treinador da nova geração. São totalmente diferentes as posturas dos treinadores. Esses 10 dias foram muito bons para trabalhar e para conhecer um pouco mais o estilo de jogo do Barroca. Vejo como algo muito positivo e espero que a gente possa pontuar nos próximos jogos em casa.


Rodrigo Pimpão afirmou que faltou forçar mais no campo ofensivo, mas pediu voto de confiança aos jogadores e a Eduardo Barroca, que iniciou seu trabalhou à frente do Botafogo neste sábado.


- Faltou agressividade, tivemos a posse no primeiro tempo e no segundo tempo mais ainda. Faltou nossa linha da frente ter mais agressividade, ir para cima em alguns lances para que a gente concluísse e fizesse os gols. É acreditar e confiar no trabalho do Barroca, no nosso trabalho. Temos dois jogos em casa, esperamos contar com eles para que nos empurrem mais e que a gente consiga grandes resultados em casa.


Questionado se vacilou no primeiro gol, quando Antony teve tranquilidade para girar e cruzar, Pimpão não concordou.


- Não, isso foi treinado. Fechei o fundo, ele puxou para dentro. Se ele puxasse para dentro, teria que ter algum companheiro meu para fazer a dobra de marcação. A qualidade do menino sobressaiu no lance, e o Everton entrou sozinho para fazer o o gol. Não vejo que faltou pressão minha, porque a gente fez pressão o jogo inteiro.


Fonte: GE/Por Henrique Toth — São Paulo

Após derrota, Barroca diz que grande exercício do Botafogo é transformar controle em chances


Treinador enxerga pontos positivos do Botafogo, cita algumas oportunidades e fala em pegar referência do duelo em São Paulo para não repetir erros contra o Bahia




Ricardo Moreira/BP Filmes


O Botafogo teve muita posse de bola em seu primeiro jogo no Campeonato Brasileiro 2019 (66%), mas acabou derrotado por 2 a 0 pelo São Paulo. Tal superioridade foi explorada pelo técnico Eduardo Barroca após o duelo no Morumbi. E, segundo o estreante da tarde, o objetivo para os próximos compromissos é transformar o domínio territorial em gols.


- Entendo que o Botafogo começou pressionando bem o São Paulo, mas deixando o jogo bem vivo em transição até a metade do primeiro tempo. Fomos bastante agressivos na pressão, mas controlamos menos do que deveríamos. Acho que na metade do primeiro tempo para o final foi um momento em que a gente cresceu, passou a controlar mais o jogo e a chegar com mais jogadores na frente. Aí foi o momento em que a gente sofreu o gol. Fomos para o intervalo com o resultado de derrota.


- No segundo tempo, a gente também controlou bastante. Acho que o grande exercício de preparação para os próximos jogos é conseguir transformar essa coragem e esse controle de jogo em mais oportunidades de gols.



Confira outros tópicos da entrevista de Barroca:


Chances de gol citadas por Barroca


Teve o lance do Erik no começo do jogo, Pimpão e Cícero tiveram chances no primeiro tempo. No segundo, o Cícero chutou de fora. No início do segundo tempo, tivemos um lance em que o Pimpão roubou e tocou para trás. Tivemos a falta do Léo Valencia. Mas concordo que, pelo controle de jogo que tivemos por trás, a quantidade de chance criadas não foi a que esperávamos.


Sabíamos que errar contra o São Paulo, que é uma equipe com muitos jogadores com capacidade de definição, poderia nos trazer problemas. Agora é recuperar os jogadores e virar a chave o mais rapidamente possível e fazer correções para os dois jogos que vêm em sequência.


Maratona de jogos


Vamos ter nessa próxima semana jogos quinta e domingo, e depois, a princípio, a gente retorna sem essa frequência de quarta e domingo. Para essa semana, para os jogos contra Bahia e Fortaleza, a gente precisa pegar a referência desse jogo, tudo aquilo que fizemos de bom, que eu acho que fizemos muita coisa boa. É difícil jogar contra o São Paulo aqui e ter o controle que tivemos. Em muitos momentos com o São Paulo pressionando a gente, e a gente teve coragem e personalidade para jogar.


É fazer os ajustes do que o jogo nos trouxe de problema e conseguir colocar em prática contra o Bahia (quinta-feira, no Nilton Santos, às 20h). Tenho certeza que, da forma que os jogadores estão trabalhando e se dedicando, inconformados com o resultado, tenho certeza que a gente vai conseguir reverter.


Quatro cartões amarelos para o Botafogo

Sobre as faltas duras, elas aconteceram dos dois lados no primeiro tempo. Me recordo de algumas pelo lado do São Paulo. Não me incomodou. A arbitragem entendeu que tinha que dar os cartões e está tudo certo.


Saída de Bochecha

Gustavo fez um jogo bom, infelizmente tive que fazer as três mexidas por questões físicas. O Wenderson passou um pouco mal. Quando eu ia fazer as mexidas para o ataque, tanto o João Paulo com o Gustavo sentiram cãibras. São jogadores que não estavam habituados a atuar os 90 minutos. Acho que ele fez uma boa partida enquanto ele esteve em condição.


Fonte: GE/Por Henrique Toth — São Paulo

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Barroca confirma time da estreia do Botafogo e afirma: "Treinamos para ganhar do São Paulo"


Técnico volta a falar bastante em coragem e protagonismo e, pautado nisso, mostra confiança em voltar do Morumbi com um bom resultado



Em longa coletiva concedida nesta sexta-feira, o treinador Eduardo Barroca, muito confiante, confirmou o time que enfrentará o São Paulo, neste sábado, às 16h, pela primeira rodada do Brasileiro. Alex Santana, com problemas na coxa direita, é o principal desfalque.


Escalação do Botafogo: Gatito, Marcinho, Carli, Gabriel e Jonathan; Wenderson, Bochecha e João Paulo; Cícero, Pimpão e Erik.



Barroca, Botafogo — Foto: Fred Gomes


A exemplo do feito em sua apresentação, voltou a bater muito nos termos protagonismo e coragem. Pautado nisso, por diversas vezes afirmou ser possível vencer o São Paulo no Morumbi.


- Espero um jogo bastante equilibrado, difícil como deve ser. São Paulo tem grande equipe, grande treinador e joga em casa. Mas a gente treinou esses 10 dias para jogar e para ganhar o São Paulo. É em cima disso que a gente vai trabalhar. E é em cima disso que vamos trabalhar. Jogo difícil, mas vejo como completamente factível de ir lá e vencer o São Paulo.


Questionado se está nervoso para sua estreia à frente do time profissional, respondeu de maneira serena.


- Estou bastante tranquilo, e o que me deixa tranquilo é a forma como os jogadores trabalharam desde o dia 16. A entrega foi muito boa, trabalharam num nível bastante alto. Sabemos da responsabilidade de dirigir o Botafogo, mas a entrega me deixa tranquilo. Estou bastante confiante em fazer um bom início de campeonato.



Confira outras respostas de Eduardo Barroca:

Animação para a estreia

- O que tenho de referência para falar foi a entrega dos jogadores e como estou enxergando como estão encarando o desafio que demos a ele. Estou vendo uma equipe inconformada e preparado para fazer uma boa estreia.


Está satisfeito com o elenco atual?

- Entendo que em clube grande não se pode falar em satisfação. Falo em três competições para os jogadores. Primeiro o jogador precisa competir com ele mesmo, precisa estar amanhã melhor do que hoje. A segunda competição é a dos jogadores com os mesmos da posição. Temos Marcinho com Fernando, Carli com o Marcelo e por aí vai. A terceira competição é o jogo de futebol. É você competir com seu oponente, sua equipe fazer mais gols, tomar menos gols. É a forma que uso para avaliar minhas escolhas.


- Estou feliz com o que esses jogadores trabalharam, mas não posso fechar nunca. Se o nível de competição não estiver bom, posso abrir outra.


Protagonismo tem a ver com ofensividade?

- Torcida do Botafogo gosta desse tipo de jogo, historicamente os grandes times de Botafogo tinham jogadores de seleção brasileira. Está no DNA do Botafogo vencer com grandes jogadores. Relaciono muito o protagonismo à coragem, ao equilíbrio, à ofensividade. Quando falo em protagonismo, está muito mais ligado a equilíbrio disso tudo, porque naturalmente vai fazer com que a gente ataque mais, fique menos exposto e fique equilibrado para pressionar adversário.


Barroca tenta tirar a "tatuagem de garoto" de alguns jovens ao ser perguntado sobre se Yuri e Victor Lindenberg estão sendo observados ou se serão utilizados em breve.


- Estão integrados ao elenco. Vão fazer parte do grupo. Mas queria deixar claro uma coisa: hoje no meu elenco não tem nenhum jogador que poderia jogar com o Goytacaz pelo sub-20, não tenho nenhum jogador com idade de sub-20. É bom diferenciar jogador formado na base de garoto. Temos o Marcelo, com experiência de Libertadores, o Marcinho, também com experiência, Gustavo... São jogadores de 23 anos.


- Não é porque foi formado no Botafogo que ele precisa ter essa tatuagem de garoto. São homens, têm suas experiências. É importante desmitificar essa pecha. Estão competindo em igualdade.


"Com goleiro e centroavante não dá para brincar" (Barroca diz que Botafogo segue na busca por um 9 ao ser questionado sobre Tréllez)

- É uma posição que a gente precisa de um jogador de "punch", Não dá para jogar um Campeonato Brasileiro de Série A com apenas dois jogadores. É uma competição muito longa e, concomitantemente, vamos ter outra competições. Já conversei com a direção de que precisamos de nível seletivo alto nessa posição. Precisamos de jogador que agrega valor.


- Costumo dizer que com goleiro e centroavante não dá muito para brincar e correr risco.


- É em cima disso que a direção tá trabalhando. Entendo que isso mais rapidamente será resolvido.


Por que a aposta em técnicos jovens tem dado certo no Botafogo?

- Não saberia responder com a fidedignidade que merece. Jair é meu amigo pessoal. Apesar de jovem na idade, ele tinha uma longa história no clube, passou por seleção brasileira. Assumiu interinamente algumas vezes.


- Alberto tinha experiência grande no Palmeiras e no Atlético-PR. Pavimentou caminho estudando fora do país e trabalhando com grandes profissionais.


- Não sei dizer por que o Botafogo opta por jovens. Muito mais importante do que ser jovem é saber o caminho que esses profissionais traçaram.


Renovação dos treinadores- Me sinto privilegiado de ter trabalhado com técnicos experientes: Falcão, Caio Júnior, Joel Santana, Jorginho. Trabalhei com diversos treinadores experientes e de estilos diferentes. Não tenho dúvida que foi minha maior faculdade. Acho que o processo de renovação é natural, os espaços vão aparecendo. Equipes e dirigentes vão fazendo escolhas.


Barroca sai pela tangente ao ser perguntado sobre o posicionamento


- Tanto Gustavo, como Jean e Alan Santos são dessa posição. Alan me agradou muito tecnicamente. Jean tem entrega grande, experiência e uma força física acima da média. Wenderson jogou muito tempo comigo nessa posição. Pude dar oportunidade a todo mundo.


- Gustavo começa o jogo com o São Paulo. Que ele possa transferir para campo o que fez nos treinos, porque, se ele fizer, acredito que seremos bem-sucedidos no jogo.


Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Invicto em 2019, Carli volta ao Botafogo após "sofrimento" de ficar dois meses sem atuar


Zagueiro é um dos líderes do time e está à disposição para enfrentar o São Paulo, sábado, no Morumbi





Joel Carli dá entrevista e confirma volta ao time — Foto: Fred Gomes


Em meio aos problemas enfrentados neste começo de temporada, o Botafogo tem uma boa notícia antes da estreia no Campeonato Brasileiro. O zagueiro Joel Carli está à disposição para enfrentar o São Paulo, sábado, no Morumbi, depois de dois meses de recuperação da artroscopia no joelho direito.


- Ficar fora, para mim, é um sofrimento. Não poder ajudar o time em campo, mas infelizmente passei por uma cirurgia. Deu tudo certo, a recuperação foi muito boa. Priorizamos a parte física para depois não ter problemas no futuro. Hoje estou 100% fisicamente - disse Carli.


O argentino de 32 anos também falou da saída de Zé Ricardo, quem considera "extraordinário", sobre o trabalho de Eduardo Barroca e a respeito do momento defensivo do Botafogo. Leia abaixo.


Confira outros tópicos:


Três jogos com Carli em 2019 e três vitórias. Gosta dessas coincidências?


- São estatísticas, são coincidências. Trabalho forte para sempre tentar melhorar. Se as estatísticas são boas, vamos trabalhar para que sejam ainda melhores.



Coisas positivas de o time ficar sem jogar desde o último dia 11

- Lógico que quando você tem sequência de jogo é melhor. Barroca está trabalhando muito forte, muito intenso. Estamos caprichando de acordo com o que o treinador está querendo. Estamos buscando aproveitar o dia a dia.


Botafogo sofrendo muitas viradas. Isso incomoda?


- Já sinto angústia quando o Botafogo perde, sem se importar de que forma. Fico com raiva de não poder ajudar meus companheiros, mas sempre tentando ajudar fora de campo. Posso orientar, mas, para mim, é um sofrimento estar fora, ainda mais quando o time perde.



Diferenças em relação a 2018 de olho na preparação para o Brasileiro

- É difícil comparar, prefiro falar do trabalho do Barroca, que chegou e entendeu muito rapidamente o grupo. Acho que o trabalho que ele está dando para nós está sendo muito legal. A gente encaixou rapidamente ao trabalho dele também.


Saudades das coletivas?
- Não, sinceramente não (risos). Não gosto muito de falar, gosto de falar mais em campo. Mas faz parte.


Acompanhou o que de fora sobre a defesa do Botafogo (time do Rio que mais sofreu gols)?
- Acho que tem de se falar mais do time quando sofre gols e quando se faz gols. Futebol é coletivo. Agora com Barroca a gente tem um trabalho bem definido, esperamos poder mostrar sábado, contra o São Paulo.



Botafogo mal como visitante em 2018. O que fazer de diferente?

- Nossa ideia é muito clara. Ser protagonista tanto dentro quanto fora de casa. A gente sabe que tem essa dificuldade. Vamos tentar não sofrer com esses resultados fora de casa, assumindo o protagonismo.


Trabalho de Barroca

- Eu acho que sempre tem um dado positivo quando se tem tempo para trabalhar. Você pode caprichar na intensidade. Já pegamos muito da ideia dele, que é recuperar rápido a bola, ter a posse e ser protagonista. A confiança é grande no trabalho dele.


Ser protagonista é o mesmo que ser ofensivo?


- A gente vai ter que planejar cada jogo, dependendo de rivais e campos, mas a ideia é ser protagonismo. Protagonismo lógico é preciso ter a bola, atacar e saber defender. Senão, não vai adiantar nada. Temos jogadores para planejar diferentemente.



Saída de Zé e chegada de Barroca

- Trocas de técnicos a gente lamenta muito, porque Zé é um cara extraordinário, de quem a gente gostava muito. Não era o único culpado. Senti muito a saída dele. Somos todos culpados. Mas acontece no futebol.


Características do São Paulo
- Já vimos os jogos do São Paulo. Sabemos que são muito fortes, eles têm muitos jogadores de qualidade que gostam da posse de bola e fazem pressão alta.


Jejum no Brasileiro, campeonato que o Botafogo não vence desde 1995.


- Fica com ansiedade de conseguir um título para a nossa torcida, para o nosso clube. Sem dúvida que o Brasileiro é muito difícil, mas confiamos no nosso trabalho, no nosso corpo técnico e nos nossos jogadores. Temos que acreditar.



Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

Esquema definido, Erik à frente e Bochecha titular: Barroca começa a desenhar o Botafogo


Novo treinador indica que colocará a equipe baseada no 4-1-4-1 com um ataque móvel e um meio-campo intenso, mas que não vai investir somente na valorização da posse de bola




Erik deve atuar centralizado (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


A estreia de Eduardo Barroca na equipe profissional do Botafogo está no radar. Aos poucos, o novo técnico vai moldando o Alvinegro de acordo com conceitos táticos para a estreia do Campeonato Brasileiro, que será no próximo sábado, contra o São Paulo, no Morumbi, às 16h. Com o comandante, o Alvinegro deve entrar em campo com uma formação baseada no 4-1-4-1.


O esquema vem sendo utilizado em todos os treinamentos feitos por Eduardo Barroca até aqui. Gustavo Bochecha, atleta de confiança do treinador no título do Campeonato Brasileiro sub-20, em 2016, deve iniciar como o único volante da equipe. Dessa forma, portanto, o comandante espera colocar um time que busque valorizar a posse da bola, tônica do treinador, que garante, porém, não moldar a equipe apenas em cima desse estilo de comportamento.


- Sobre essa questão do protagonismo no jogo eu gostaria de desmistificar algumas ideias que surgem em função do meu passado na base. Não é só posse de bola. Eu posso ter protagonismo pela superioridade no número de finalizações. Eu posso controlar o jogo no campo do adversário pressionando a marcação, mesmo sem a bola. É circunstancial, depende do contexto. Eu estou me adaptando à realidade do Botafogo - disse Barroca, em entrevista ao "UOL".

Adaptação à realidade do clube, formação definida e ataque. Eduardo Barroca indica que vai optar por um sistema ofensivo móvel, com Erik como referência do setor. O camisa 11 sairá das pontas e vai atuar pelo meio, com a velocidade para se desmarcar dos defensores como qualidade. Na entrevista coletiva da última terça-feira, Gustavo Ferrareis falou sobre atuar com um falso 9 no time.


- É diferente jogar sem uma referência no ataque. Não dá para cruzar tantas bolas na área. Mas temos o Igor Cássio que veio da base e foi bem quando entrou. Temos que aprender a jogar também com um jogador de mais mobilidade - analisou o meio-campista.


Erik já havia sido testado nesta posição com Zé Ricardo, mas nunca iniciou uma partida no setor. Em todas essas ocasiões, o camisa 11 assumiu o ataque em algumas ocasiões no meio dos jogos, em uma variação colocada pelo técnico. Foi assim, por exemplo, na vitória de 3 a 0 sobre o Defensa y Justicia, pela Copa Sul-Americana, na Argentina.


Fonte: LANCE/Rio de Janeiro (RJ)

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Erik, o raio que leva o Botafogo e a velocidade no sangue


Atacante do Botafogo, Erik tem na velocidade o seu principal traço como jogador; uma característica que ele carrega desde cedo





Arte por Luciano Freitas


Na raia número seis da pista de atletismo do Estádio Nilton Santos, em 2016, Usain Bolt fez história. Quase três anos depois dos Jogos Olímpicos, porém, é outro velocista que levanta a torcida. Erik não tem os recordes ou as medalhas do jamaicano, mas também arrisca suas arrancadas a alguns metros dali, na ponta direita do Botafogo.


Um dos jogadores mais rápidos do Brasileirão, Erik carrega a velocidade em seu DNA. Desde que chegou às categorias de base do Goiás, já se destacava por ser muito mais rápido do que os outros jogadores. Uma relação de amor que ultrapassa as quatro linhas do campo.


- Eu amo tudo que tem velocidade. Vejo Flash (série), acompanho Fórmula 1, no videogame eu só escolho os times mais rápidos - destacou, antes de reconhecer sua característica mais forte. - Vou sempre me desafiando, tentando a cada dia fazer um treino mais veloz do que o outro. O futebol nem sempre é só velocidade, mas sei que é uma qualidade que tenho. Espero nunca perdê-la.
Botafogo: um caso de família


A história de Erik com o Botafogo vem desde antes dele jogar pelo clube. O pai, Seu Bernardo, é um alvinegro fervoroso. Quando mais jovem, chegou a criar um time amador homônimo em Novo Repartimento, no Pará, cidade natal do atacante. É justamente por isso que, mesmo revelado pelo Goiás e com passagens por Palmeiras e Atlético-MG, ele sente um gosto especial ao vestir a camisa do Botafogo.



"Quando você encontra seu lugar, sua casa, você se sente bem"


A combinação deu certo. Desde que chegou ao clube, Erik é o principal artilheiro do time. Neste ano, foram sete gols em 16 jogos, mais do que um quarto dos gols do Botafogo. A trajetória pelo clube de coração de seu pai deixa Erik ainda mais orgulhoso ao lembrar do esforço feito por ele em sua infância.


- Eu sou do interior do Pará, de um assentamento. O vizinho mais próximo estava a um, dois quilômetros. Saí da roça. Tenho muito orgulho de falar da minha infância, das batalhas que minha mãe e meu pai tiveram. Carrego aquele espírito, de todos os dias ser ainda melhor. Era isso que meu pai fazia. Saía cedo para trabalhar, para garantir o outro dia. Tive dificuldades e isso me fez muito forte para encarar a vida.



Erik na raia eternizada por Usain Bolt/Créditos: Lucas Figueiredo/CBF/



Pelérik, Flasherik e um novo lar

Um relâmpago desce das nuvens ao chão em uma velocidade arrebatadora. Mais rápido do que o próprio som, ilumina o mais escuro dos céus em milésimos de segundos. Foi com uma rapidez parecida que Erik conquistou os torcedores do Botafogo. Contratado durante o Brasileirão de 2018, o atacante se firmou, ficou e se transformou em um dos jogadores mais importantes do elenco alvinegro.


E o bom desempenho com a camisa do clube não tem passado despercebido pela torcida. Nas ruas e na internet, os alvinegros comemoram a boa fase de Erik, que ainda se acostuma com os novos apelidos. É “Pelérik” para cá, “Flasherik” para lá... Embora não se sinta tão confortável com a comparação ao Rei do Futebol, o atacante sabe que isso é apenas um sinal de carinho dos torcedores. E é por essas e outras que ele não poderia se sentir melhor acolhido no Botafogo.


- Toda a minha família ficou encantada com a forma com que fui recebido pelos torcedores do Botafogo, e com tudo que vem acontecendo desde que cheguei. A torcida na rua me reconhece, esse carinho é especial. Quando você encontra seu lugar, sua casa, você se sente bem.



Fonte: Assessoria CBF

Após liberar Kieza, Botafogo volta a estudar contratação de Santiago Tréllez, hoje no Internacional


Em dezembro do ano passado, Alvinegro tentou o empréstimo junto ao São Paulo, com quem o colombiano tem contrato até dezembro de 2021




Após emprestar o centroavante Kieza para o Fortaleza, o Botafogo já tenta a reposição para o setor, que atualmente conta com dois jogadores: Diego Souza e Igor Cássio. O clube voltou a estudar a contratação de Santiago Tréllez. O nome do atleta foi levado à direção alvinegra nos últimos dias.


O colombiano de 29 anos tem contrato com o São Paulo até dezembro de 2021 e atualmente está emprestado ao Internacional, clube ao qual está vinculado até o fim desta temporada.




Tréllez, atacante do Inter — Foto: Ricardo Duarte / Inter, DVG


Tréllez foi contratado durante o momento em que Paolo Guerrero, suspenso por doping, não podia atuar. Em 2019, atuou apenas nove vezes pelo Colorado (quatro como titular) e não balançou as redes. Agora, com o peruano em ação, o Inter não se opõe à liberação do centroavante.


O nome do atleta agrada ao Botafogo, que tentou contratá-lo em dezembro de 2018, mas, à época, o Internacional ganhou a disputa. Tréllez também tem o interesse de atuar no futebol do Rio de Janeiro, onde, inclusive, já havia passado pela base do Flamengo.


A negociação, porém, não é considerada simples pelo Botafogo, pois há um débito do Internacional com o São Paulo. Ainda não houve conversas oficiais do Glorioso com o agente do atleta nem com os clubes envolvidos.


Fonte: GE/Por Eduardo Deconto e Fred Gomes — Lima (Peru) e Rio de Janeiro

Após empréstimo de Kieza, Botafogo intensifica busca de reforço para o ataque


Jogador seguiu para o Fortaleza, enquanto Aguirre já tinha saído em janeiro. Atualmente, Eduardo Barroca conta apenas com dois centroavantes no elenco: Diego Souza e Igor Cássio


A poucos dias da estreia no Campeonato Brasileiro, o Botafogo está no mercado a procura de um centroavante. Na verdade a diretoria já estava atrás, mas vai intensificar as buscas após o empréstimo de Kieza para o Fortaleza. Atualmente, o técnico Eduardo Barroca conta com apenas dois jogadores para a posição: o titular Diego Souza e o jovem Igor Cássio.



Atualmente o Botafogo conta com apenas dois centroavantes: Diego Souza e Igor Cássio — Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo


No entendimento da diretoria, é pouco para a sequência da temporada com Brasileirão e Copa Sul-Americana pela frente. Além da saída de Kieza, o Botafogo também perdeu Aguirre no fim de janeiro. O uruguaio rescindiu seu contrato e acertou com a LDU, do Equador.


No caso de Kieza, a saída foi vista como boa pelo Botafogo - principalmente na parte financeira. Em má fase e perseguido pela torcida, o jogador foi emprestado ao Fortaleza até o fim do ano, quando termina seu contrato com o clube carioca. O Alvinegro será responsável pelo pagamento de parte dos direitos de imagem do jogador. No total, o valor gasto até dezembro será muito menor do que uma possível rescisão de contrato neste momento.


Sem jogar desde o dia 11 de maio, quando foi eliminado da Copa do Brasil, o Botafogo volta a campo no próximo sábado para enfrentar o São Paulo, no Morumbi, pela primeira rodada do Brasileirão.


Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá — Rio de Janeiro

terça-feira, 23 de abril de 2019

Ferrareis se anima com estilo de Barroca: 'É o que o jogador gosta, não correr atrás do adversário'


Meia-atacante do Botafogo também projetou a estreia no Brasileiro, a ocorrer neste sábado




Ferrareis soma oito jogos e dois gols pelo Botafogo (Foto: Vítor Silva/SSPress/Botafogo)


Antes do treino desta terça-feira, Gustavo Ferrareis concedeu entrevista coletiva na sala de imprensa do Estádio Nilton Santos. O meia-atacante foi questionado, sobretudo, a respeito do estilo de Eduardo Barroca, contratado na última semana após a demissão de Zé Ricardo. E ele rasgou elogios ao comandante: 


- Deu para perceber que tem uma mentalidade diferente dos outros. Já deu para pegar a ideia do que o Barroca quer. Jogar com a bola, sem muito chutão. É o que o jogador gosta, não correr atrás do adversário - disse Ferrareis.


Emprestado pelo Internacional até o fim deste ano, Ferrareis também projetou a estreia no Campeonato Brasileiro - e de Barroca -, a ser realizada neste sábado, às 16h (de Brasília), no Morumbi. O jogador de 23 anos vê com bons olhos o tempo de quase duas semanas apenas para treinos. 


- Acho que chegamos muito forte. Se tem uma coisa boa desse tempo parado é que deu para treinar bastante e conhecer o Barroca. Aprimoramos coisas que vinhamos errando. Analisamos o São Paulo, é uma equipe forte. Vamos com tudo atrás de um bom resultado.

Além de comemorar o retorno de Joel Carli, Ferrareis também comentou a respeito da provável escalação de Erik como "falso 9", tendo em vista que Diego Souza está se recuperando de lesão e Kieza, agora, pertence ao Fortaleza. 


- É diferente jogar sem uma referência no ataque. Não dá para cruzar tantas bolas na área. Mas temos o Igor Cássio que veio da base e foi bem quando entrou. Temos que aprender a jogar também com um jogador de mais mobilidade - finalizou.


Fonte: Lancenet/Lazlo Dalfovo/Rio de Janeiro (RJ)
  

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Gabriel valoriza retorno de Carli e rasga elogios a Eduardo Barroca


Zagueiro do Botafogo exaltou a liderança do argentino e o início de trabalho do novo comandante e o classificou como 'promissor'




Gabriel concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (Foto: Reprodução / Twitter BFR)



Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o zagueiro Gabriel falou da felicidade de ver o companheiro Carli de volta aos treinos no Botafogo. O argentino fez apenas três jogos na temporada, quando se machucou e precisou passar por uma cirurgia no joelho direito, em fevereiro. Agora, ele está à disposição do técnico Eduardo Barroca e já deve jogar, junto com Gabriel, contra o São Paulo, no próximo sábado, no Morumbi, pela estreia do Campeonato Brasileiro. 


- Vejo com muitos bons olhos a volta do Carli. Mas sem deixar de ressaltar o belo trabalho do Marcelo. Carli é capitão e referência, ficamos felizes. O Botafogo tem a ganhar com isso. Barroca também - comentou Gabriel. 


Por falar no novo treinador do Botafogo, ele pareceu fascinado com Eduardo Barroca. Em quase todas as perguntas, ele falava bem do técnico, que completou 37 anos nesta segunda-feira. O defensor afirmou que o comandante quer o Alvinegro com muitas posse de bola e agressividade. 


- Barroca tem proposto ter muito a posse de bola, mas não só isso. Tem que ser agressivo, jogar no campo adversário, atacar os espaços. Botafogo tem condição de ser protagonista em todos os jogos, buscar sempre vencer. Temos esse pensamento. A metodologia do trabalho dele é interessante. É um treinador jovem, tendo sua chance. Estamos satisfeitos com o que ele vem passando, trabalho muito interessante - opinou Gabriel.


Por fim, ele falou do São Paulo e pediu que o time "saiba sofrer".


- Vi o jogo do São Paulo. É um adversário muito difícil, sabemos como é jogar no Morumbi. Mas estamos nos preparando bem. Em determinados momentos do jogo, o São Paulo vai se impor, mas temos que ter a cabeça boa, saber sofrer - concluiu. 



Fonte: GE/LANCE!/Rio de Janeiro (RJ)

Kieza é liberado, e Barroca começa a armar o Botafogo para a estreia do Brasileiro


No comando do time desde a semana passada, técnico ajeita time que deve começar a partida contra o São Paulo, sábado, às 16h, no Morumbi




Sem poder contar com Diego Souza, Eduardo Barroca já começa a quebrar a cabeça para saber qual time mandar a campo para a estreia do Campeonato Brasileiro. O duelo contra o São Paulo, marcado para as 16h do próximo sábado no Morumbi, também não terá o atacante Kieza, que foi liberado pela diretoria para negociar a ida ao Fortaleza.



Treino do Botafogo conta com Marcinho, Carli, Gabriel, Jonathan, Bochecha sem coletes — Foto: Edgard Maciel de Sá/GloboEsporte.com


No treino desta segunda, Barroca dividiu o elenco em dois e trabalhou com 11 jogadores de linha de um lado do campo. Os primeiros indícios de time titular tem cinco atletas sem colete na imagem acima: Marcinho, Carli, Gabriel, Jonathan e Bochecha.


Do que a imprensa pôde acompanhar do treino ataque x defesa, Barroca apresentou apenas uma dúvida: Jean ou Bochecha como primeiro volante. O setor ofensivo contou com João Paulo, Wenderson, Cícero, Pimpão e Erik.



Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá — Rio de Janeiro

De saída do Botafogo: Kieza encaminha acerto com o Fortaleza


Centroavante de 32 anos, contestado pela torcida botafoguense, está a caminho do clube cearense, por empréstimo, para a disputa do Campeonato Brasileiro 





Partiu! Kieza está de saída do Botafogo, após 15 meses (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


Em má fase e sem contar com o apoio da torcida, Kieza não atuará mais pelo Botafogo em 2019. Aos 32 anos, o centroavante está perto de reforçar o Fortaleza, por empréstimo, uma vez que os clubes carioca e cearense já possuem um acordo alinhavado. A informação inicial foi publicada pelo jornalista Lucas Pedrosa, da TV Band, e confirmada em seguida pelo LANCE!. 



A tendência é que Kieza vá ao Estádio Nilton Santos nesta segunda-feira, dia da reapresentação do Glorioso, apenas para se despedir dos companheiros e assinar os últimos papéis para seguir rumo ao elenco de Rogério Ceni para a disputa do Campeonato Brasileiro, que chegou forte na concorrência por K9 por conta da lesão de Ederson, sobretudo. 


Em 2019, Kieza conviveu com muitas críticas da torcida botafoguense e, pressionado sob o comando de Zé Ricardo, marcou apenas um gol em 11 jogos na atual temporada. No último jogo do Alvinegro, contra o Juventude, o da eliminação pela Copa do Brasil, o atacante sequer saiu do banco de reservas.
  

Kieza tem contrato com o Botafogo até dezembro deste ano e, como o empréstimo é até o fim do ano, resta saber como se darão os últimos ajustes em relação ao novo vínculo. Pelo Glorioso, foram 51 jogos e 11 gols marcados, desde o Estadual de 2018.


Fonte: Lancenet/Lazlo Dalfovo/Rio de Janeiro (RJ)

Resgatar Kieza, apostar em Igor Cássio ou improvisar? O primeiro dilema de Barroca pelo Botafogo


Como Diego Souza provavelmente não estará à disposição para a partida diante do São Paulo, já pelo Brasileiro, novo técnico passa por escolha importante às vésperas da estreia 




Kieza, Igor Cássio e Erik (como falso 9) são as principais opções sem Diego Souza (Fotos: Vítor Silva/SSPress/Botafogo)



Se por um lado Eduardo Barroca teve quase duas semanas para preparar o time até a sua estreia como técnico do Botafogo, por outro, para a partida diante do São Paulo, neste sábado, o comandante não poderá contar com a estrela e referência ofensiva do atual elenco: Diego Souza.

Há dois complicadores quanto à presença de Diego para a estreia do Brasileiro: o tratamento de um estiramento grau 1 na coxa esquerda e uma alta multa a ser paga caso entre em campo para enfrentar a equipe que o emprestou, até dezembro. Ou seja, é provável que Barroca já esteja planejando a equipe sem o camisa 7 e encarando o seu primeiro dilema como treinador alvinegro. 


Sem Diego Souza, os três caminhos a serem tomados são: resgatar Kieza, em má fase e perseguido pela torcida, apostar na joia Igor Cássio, que soma apenas duas partidas entre os profissionais, ou escalar um "falso 9". 


E MAIS:
Auxiliar e preparador físico voltam ao Botafogo e projetam desafios por 'resultados imediatos'
Yuri volta de empréstimo antes do previsto e pode ser utilizado no Bota
Botafogo e Kappa encaminham um acordo válido por duas temporadas


No treino da última quinta-feira, em atividade com campo reduzido, com dez na linha, Barroca sinalizou o seguinte ataque: Luiz Fernando, Pimpão e Erik. Caso o treinador mantenha os testes e escale o trio contra o São Paulo, Erik será o principal responsável pela referência, mais móvel e com liberdade para jogar mais recuado - como atuou em situações isoladas com Zé Ricardo. 



Único gol de Kieza em 2019 foi contra o Madureira, no dia 11 de março, pela Taça Rio (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


Cabe destacar que, em 2017, na campanha do título do Torneio Octávio Pinto Guimarães sub-20, Eduardo Barroca apostou em Ezequiel como "falso 9", e a equipe rendeu bem. Por falar em base, Igor Cássio tem se destacado nos treinos, demonstrado muita disposição para se adiantar na fila e, caso seja titular na partida inaugural do Brasileirão, chegará na ponta dos cascos. 


Se Eduardo Barroca optar por um jogador mais experiente, Kieza terá uma ótima oportunidade para elevar o astral e ter a sua confiança resgatada agora sob novo comando. Neste ano, foram 11 jogos e apenas um gol marcado. 



Igor Cássio entrou contra o Madureira e Juventude (jogo da volta), este


Fonte: Lancenet/Lazlo Dalfovo/Rio de Janeiro (RJ)

domingo, 21 de abril de 2019

De volta, Yuri crê em afirmação no Botafogo com Barroca: "Nos fazia chegar ao nosso limite"


Meia-atacante e lateral-esquerdo, jogador de 23 anos foi peça-chave do Alvinegro na conquista do brasileiro sub-20, em 2016




O meia-atacante e lateral-esquerdo Yuri, cria da base do Botafogo, voltou ao clube nesta semana após passagem pelo Figueirense. O retorno é oportuno: trabalhará com Eduardo Barroca, seu treinador na conquista do Campeonato Brasileiro Sub-20, em 2016. A chegada de Barroca, aliás, fez o atleta de 23 anos vislumbrar chances na equipe principal.


Na conquista do nacional da categoria júnior, há três anos, Yuri se destacou muito ao ser deslocado da lateral esquerda para a ponta direita. Mostrou boa presença no ataque e marcou dois gols nas finais da competição, contra o Corinthians. Um no Rio (empate por 1 a 1) e outro em São Paulo (vitória por 2 a 0).



Yuri passa por Gabigol durante o Brasileirão 2018 — Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo


Em papo com o GloboEsporte.com, Yuri mostrou-se otimista sobre novas oportunidades no time profissional, revelou que quis o retorno ao Glorioso e opinou sobre como acredita que Barroca o utilizará caso tenha chances. Confira abaixo:


Acredita que a presença do Barroca no Botafogo pode te firmar no clube?

Acredito sim. Ele consegue extrair o melhor do atleta, foi assim em 2016, quando ele nos fazia chegar no nosso limite. Claro que tenho que fazer minha parte no dia a dia.



Vários na foto, entre eles Yuri, o quinto dos agachados da esquerda para a direita, fazem parte do atual elenco do Botafogo — Foto: Marcos Ribolli / GloboEsporte.com


Imagina que ele lhe aproveitará como meia-atacante, algo que fez na campanha do título brasileiro sub-20, em 2016, ou como lateral-esquerdo caso você permaneça no clube?


Meia-atacante. Ele me utilizou assim no título brasileiro, e posso evoluir muito mais agora junto com ele no profissional.


Como avalia sua passagem pelo Figueirense? Por que não renovou?

Eu avalio como boa. Tudo na vida é aprendizado e sempre temos que estar aprendendo alguma coisa. Infelizmente não conseguimos chegar na final do estadual e no futebol o importante é como termina e não como começa. Eu comecei bem o campeonato e depois dei uma oscilada, acabei perdendo espaço no segundo turno. Na verdade, meu contrato era até o final de abril e, como o campeonato acabou praticamente no meio do mês, eu conversei com o Hemerson (Maria, técnico do Figueirense), foi uma via de mão dupla. Eu não joguei muito na reta final e, com o Barroca assumindo, vi como boa minha volta ao Botafogo.


O que o Botafogo ganha com a chegada de Barroca?

Ótimo profissional, de caráter ímpar. O Botafogo tem muito a ganhar com a chegada dele e, como falei no começo, ele extrai o máximo de cada um. Dos mais velhos aos mais novos, todos têm a ganhar.


Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

sábado, 20 de abril de 2019

Botafogo e Kappa encaminham um acordo válido por duas temporadas


Após flerte nas redes sociais, marca italiana voltará a vestir o Alvinegro depois de dez anos





Nos tempos de Dodô, Botafogo utilizava a Kappa (Foto: Gilvan de Souza/Lancepress!)



Após vestir o Botafogo de 2004 a 2009, a Kappa está por detalhes de ser oficializada como a próxima fornecedora do clube, em reta final de vínculo com a Topper. Segundo informações do jornalista Thiago Veras, da Rádio Tupi, e confirmada pelo LANCE!, a negociação está em fase final de minuta de contrato. Já alinhavado, o acordo será válido por dois anos.


O tempo de contrato foi uma exigência da própria Kappa, pois a marca italiana não deseja invadir o período do mandato de um novo presidente. A aproximação entre a empresa e o Botafogo foi noticiada pela primeira vez no dia 9 de abril, quando o site "FogãoNet" a trouxe e também reforçou a não renovação com a Topper, que está no Alvinegro desde 2016.


A estreia do novo uniforme deve ocorrer em meados de julho, após a Copa América. Antes, como a Topper só tem vínculo até o dia 30 de abril, é possível que o Botafogo amplie o acordo com a atual fornecedora por mais dois meses.


FLERTE INTENSO


A Kappa já está se aproximando do clube nas redes sociais, sobretudo através
do perfil Kappa Brasil, no Instagram. Quando o Botafogo publicou que estava embarcando para viajar ao Rio Grande do Sul, onde visitou o Juventude, pela Copa do Brasil, a marca respondeu com um “Oi”, seguido de um coração (emoji). Pouco depois, a página também publicou uma foto de 2007 com o ex-atacante Dodô atuando pelo Glorioso e vestindo uma camisa da Kappa.



Fonte: Lancenet/Lazlo Dalfovo/Rio de Janeiro (RJ)

A uma semana da estreia, Diego Souza aposta em defesa firme para Botafogo bater São Paulo


Em recuperação de estiramento na coxa esquerda e emprestado pelo Tricolor, centroavante dificilmente atuará no Morumbi



Exatamente a uma semana da estreia no Campeonato Brasileiro, o Botafogo faz seus últimos ajustes para o jogo contra o São Paulo, marcado para o próximo sábado, às 16h, no Morumbi. Jogador do Tricolor entre janeiro de 2018 e fevereiro passado, Diego Souza conhece bem o ex-clube.


Ciente da força do São Paulo jogando em seus domínios, o centroavante dá a receita pela vitória: ser firme na defesa e aproveitar os contra-ataques.


- O São Paulo tem muita qualidade, é uma equipe que cresceu. Começou o ano meio complicado, mas deu uma arrumada. Tem uma equipe bem leve. Mas, jogando no Morumbi, eles vão se expôr. Se você tiver uma consistência defensiva boa, acho que tem espaços para jogar nas costas e sair com uma grande vitória.



Diego Souza em ação pelo Campeonato Carioca — Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo


Vale a pena lembrar que Diego está emprestado ao Botafogo pelo São Paulo. Ele só pode ser utilizado mediante a um acordo com o detentor de seus direitos econômicos. Além disso, ele se recupera de lesão na coxa esquerda e dificilmente terá condições físicas de voltar já no próximo sábado.


Diego também falou sobre a chegada de Eduardo Barroca, anunciado pelo Glorioso no último domingo. Questionado se pode auxiliar o jovem treinador, que completa 37 anos na segunda-feira, com sua experiência, o jogador prometeu dedicação.


- Muitas pessoas falam isso, eles estudaram para ser treinadores. Por mais que ele tenha três ou quatro anos a mais do que eu, a maneira que posso ajudá-lo é me dedicando e tendo bom desempenho em campo. Fora isso, não consigo ajudá-lo. Vou me dedicar, continuar trabalhando muito forte para ter um bom desempenho.


Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro e Ronald Lincoln — Rio de Janeiro

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Carli retorna ao Botafogo com status de unanimidade: 'É o nosso capitão, passa confiança'


Marcelo Benevenuto admitiu que Carli, recuperado após uma artroscopia no joelho direito, é o dono da posição na defesa. Volta deve se dar contra o São Paulo, dia 27





Carli retornará ao time titular, composto por Marcelo no período sem o gringo (Foto: Vitor Silva / SS Press / Botafogo)



Uma das unanimidades do atual elenco do Botafogo, Joel Carli está perto de retornar aos gramados. Nesta temporada, o argentino atuou apenas em três partidas e, para a do dia 27, na estreia do Campeonato Brasileiro diante do São Paulo, é aguardado para compor a zaga ao lado de Gabriel. 


Com a ausência de Carli, que não entra em campo desde o dia 13 de fevereiro (contra o Campinense, pela Copa do Brasil, Marcelo Benevenuto foi quem assumiu o posto de titular na zaga central. E o foi o próprio prata da casa que externou a volta do gringo como titular e a relevância dele para o plantel.


- A gente sabe que ele é o titular da posição. Quando ele voltou de lesão, voltou bem (no Carioca deste ano), e o time foi bem com ele. É o nosso capitão, passa confiança. E eu vou continuar trabalhando forte para que, quando tiver outra oportunidade, dar conta do recado - disse Benevenuto, em entrevista coletiva.


Herói no Carioca passado, Carli chegou ao Botafogo em 2016

Marcelo colecionou boas atuações ao longo deste ínterim sem Carli e, somando 14 jogos ao todo, com um gol marcado, afirmou que prefere seguir disputando vaga como zagueiro, ao vez de concorrer pela lateral direita ou meio-campo.


Além da liderança, Carli tem o seu peso amparado pelos números. Já recuperado após uma artroscopia no joelho direito, o xerife de 32 anos viu o Botafogo perder apenas um dos últimos 15 jogos em que esteve em campo - somando a temporada passada. E mais: nas últimas sete vezes em que o zagueiro jogou, foram sete vitórias e seis jogos sem sofrer gols.


Ou seja, Carli retornará em um momento oportuno, já que Eduardo Barroca está em seus primeiros passos como técnico do Botafogo e, certamente, a experiência do camisa 3 irá beneficiá-lo diante dos encardidos duelos do Campeonato Brasileiro.


Fonte: Lancenet/Lazlo Dalfovo/Rio de Janeiro (RJ)

Marcelo brinca sobre saída do Barroca em grupo de WhatsApp: 'Mas continua nosso amigo'


Zagueiro do Botafogo, em tom bem-humorado, comentou a respeito do novo técnico, com que já trabalhou, e projetou o duelo com o São Paulo, a ser disputado no dia 27




Marcelo falou à imprensa após o treino desta sexta-feira (Foto: Vitor Silva / SS Press / Botafogo)



Logo após o treino do feriado desta sexta-feira, no Estádio Nilton Santos, Marcelo Benevenuto foi quem apareceu na sala de imprensa para conceder entrevista coletiva. Ainda tímido, mas sorridente e bem-humorado, o zagueiro revelou uma situação inusitada na qual Eduardo Barroca esteve envolvido.

Antes integrante de um grupo da "zoeira" do WhatsApp junto a jogadores que trabalharam consigo nas categorias de base, segundo o defensor, Eduardo Barroca saiu assim que Felipe Lucena (outro ex-treinador da base alvinegra e que, hoje, é auxiliar-técnico do Goiás) postou uma matéria em que dizia a possibilidade de Barroca assumir o comando técnico do Alvinegro.

- Tinha um grupo no WhatsApp que o Barroca também estava, grupo da zoeira mesmo. O Felipe Sassá (Lucena) jogou uma nota que dizia que ele estava perto de voltar. Ele saiu do grupo na hora. Colocamos uns olhinhos (emojis). A gente ficou feliz por ele, mas na hora não deu nem para parabenizar (risos) - brincou Marcelo, completando a respeito da mudança de postura do técnico:

- Na base, ele (Barroca) brincava muito com a gente. No profissional, pode brincar, mas nem tanto. Está mais sério, na dele, normal. Mas continua o nosso amigo - completou, irreverente.



Vitor Silva / SS Press / BFR Botafogo F.R.@Botafogo

Em entrevista coletiva, Marcelo Benevenuto elogia treinos do técnico Eduardo Barroca e confia em boa campanha do BOTAFOGO no restante da temporada! #VamosFOGO



SÃO PAULO NA MIRA

Marcelo Benevenuto também respondeu perguntas a respeito do São Paulo, adversário do Alvinegro na estreia do Campeonato Brasileiro, dia 27 deste mês, no Morumbi. O atleta de 23 anos disse que Antony é o principal trunfo tricolor.

- É sempre bom estar conhecendo o adversário, ver o que vamos esperar lá. Eles (São Paulo) têm um time muito agressivo, que não fica muito com a bola e procura atacar mais rápido. Temos que estar preparados para isso, e avisamos ao Barroca para ficar tranquilo que a gente vai dar conta do São Paulo lá (risos).

- Vou assistir ao jogo (finalíssima do Paulista, contra o Corinthians, no domingo), tem o Antony, ficar ligado nele. Eu gostei muito só desse Antony, me chamou muito a atenção, o resto são jogadores normais - finalizou.


Fonte: Lancenet/Lazlo Dalfovo/Rio de Janeiro (RJ)

Integração facilitada no Botafogo: técnico do sub-20 trabalhou com Barroca no Corinthians


Marcos Soares faz elogios ao novo treinador do Glorioso e crê que conhecimento da casa ajudará na transição de seus comandados para o time profissional




Fabio de Paula/Botafogo


Além de ter comandado a maior parte do elenco profissional alvinegro e conhecer como poucos o Botafogo, o técnico Eduardo Barroca terá outro aliado para dar prosseguimento à integração entre a categoria sub-20 e os atletas da equipe principal, algo que o clube tem feito muito bem recentemente. O treinador dos juniores, Marcos Soares, trabalhou com Barroca no Corinthians, em 2018.


Barroca comandava o sub-20, e Marcos, o sub-17. Em papo com o GloboEsporte.com, Soares detalhou que vantagens o Glorioso terá com a chegada do novo treinador, lembrou do período no Corinthians e tratou do processo de renovação de técnicos no futebol brasileiro.




Barroca já comandou treinos no Botafogo — Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo



Confira abaixo:

Você conviveu com o Barroca no Corinthians. O que deu para ver do trabalho dele?


Foi importante, foram seis meses juntos no Corinthians. Muitas vezes com ele me ajudando nos meus jogos, e eu o ajudando na categoria dele. Barroca é um cara obstinado pelas vitórias, sabe usar as peças que ele tem ao lado dele. Cara bastante estudioso, que procura fazer o melhor para a equipe. Foi assim no Corinthians e no tempo todo em que ganhou muitos títulos aqui no Botafogo. Vai ser assim no profissional, ele vai fazer o melhor possível para o Botafogo voltar às vitórias em curto prazo, e, como ele próprio destacou na sua apresentação, o mais importante é o Botafogo voltar a ser protagonista.


O fato de conhecê-lo pode facilitar a integração da base com o profissional?


Eu penso que sim, essa aproximação dos dois treinadores ajuda bastante na integração, mas esse processo já é uma ideia do Botafogo mesmo. Já vem de outros treinadores. Eu e Zé Ricardo tínhamos uma ótima relação também. Acho que o clube só tem a ganhar com esse bom relacionamento de todas as categorias. Essas trocas são muito importantes para o aprimoramento e evolução dos jogadores dentro do clube.


Qual a importância dessa integração, de os jovens terem oportunidades de treinar com os profissionais, e como a chegada do Barroca pode ajudá-los? Acha que por ter trabalhado muito tempo com base, ele ajudará mais nesse desenvolvimento?


A integração de os meninos do sub-20 estarem sempre treinando no profissional é muito importante para o desenvolvimento deles. Já começam a conhecer a metodologia do treinador, convivem com os atletas que estão lá em cima, que, às vezes, são até os ídolos deles.


Se algum momento o treinador do profissional precisar usá-los num jogo valendo, eles já estarão acostumados com aquele relacionamento, com o movimento dos jogadores e com até certo grau de intimidade com os atleta, o que influencia, sim, na hora da utilização.


A chegada do Barroca num primeiro momento pode ajudar também, porque a maioria do meu time (sub-20) trabalhou com o Barroca. Facilita essa aproximação. Ele ter trabalhado aqui e ganhado tantos títulos ajuda no desenvolvimento dos meninos por eles conhecerem o perfil vencedor, o perfil batalhador. A primeira subida é facilitada, mas de qualquer maneira o Botafogo tem esse processo de integração inato.


Como vê a ascensão de técnicos jovens no futebol brasileiro?

Penso como processo natural essa renovação que está sendo feita. Vejo que não precisamos estigmatizar se o treinador é jovem ou experiente. O treinador é bom ou médio ou ruim. A idade influencia para algumas decisões, mas a capacidade não é medida pela idade. Excelentes treinadores como Muricy, Vanderlei e outros tantos que foram muito ganhadores também foram jovens um dia. A renovação vai andando naturalmente. A gente não precisa discriminar nem quem tá começando, nem que está há muito tempo. Todo mundo tem algo a acrescentar ao nosso futebol.


Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

quarta-feira, 17 de abril de 2019

João Paulo fala em primeira impressão positiva sobre Barroca no Botafogo: "Muito dinamismo"


A respeito de seu momento físico e técnico, jogador diz ter superado alguns problemas musculares e se sente apto para desempenhar seu melhor futebol





Em seus dois primeiros treinos à frente do Botafogo, o técnico Eduardo Barroca impressionou pela alta intensidade das atividades que comandou. Jogadores falaram e se movimentaram muito. Escolhido para a coletiva desta quarta-feira, o meio-campista João Paulo fez elogios ao novo comandante e frisou: é preciso levar o que é feito no Nilton Santos para as partidas.



- Muito dinamismo. Ele gosta de fazer uma pressão na marcação, gosta de valorizar a bola. São as primeiras impressões. Ainda é um início, não posso falar muito do trabalho, mas a primeira impressão é muito positiva.



- Essa intensidade temos que levar para o jogo. Não adianta treinar em alta intensidade e não levar para o jogo. Primeiro passo é voltar a ser um time competitivo, como fizemos nesses primeiros trabalhos.




João Paulo concedeu coletiva nesta quarta — Foto: Reprodução/Twitter




CONFIRA OUTROS TÓPICOS DA COLETIVA:


Ter um treinador que conhece grande parte do elenco facilita?


- Com certeza, o jogador assimila mais rápido e já entende o que ele gosta. Temos uma semana cheia de treinamentos até o jogo com o São Paulo para quem não conhece entrar no ritmo e assimilar o trabalho.



Apesar das eliminações, é positivo o tempo para treinar?

- Difícil de entrar nesse assunto de calendário. Em 2017, tivemos uma maratona e foi um dos melhores anos do Botafogo recentemente. A gente tem tempo para treinar, tirar o máximo proveito disso, descansar e recuperar quem tem lesões para chegar 100%.


Lições das eliminações
- Jogador prefere sempre estar em campo. Queríamos ter passado na Copa do Brasil, jogar uma final de Carioca. Temos o Brasileiro e a Sul-Americana, e é aprender o que fizemos errado, ter a consciência de que temos de fazer mais e assumir nossas responsabilidades. Não podemos errar como erramos nas duas competições que passaram, mas estamos preparados para o mata-mata da Sul-Americana e para o Brasileiro.



Pegou informações com os garotos sobre Barroca?
- Em 2017, eu já estava aqui no Botafogo e já tinham muitos elogios para ele, principalmente dos meninos que tinham sido campeões brasileiros com ele. No nosso vestiário, sempre foi positiva a conversa sobre ele.


Já se sente 100% para desempenhar o seu melhor futebol após alguns problemas?
- Nesse início de ano, tive alguns problemas musculares, que era até esperado pela lesão que tive ano passado. Hoje me sinto muito mais preparado para encarar o que vem pela frente. No último jogo (de ida contra o Juventude), me sentia muito bem, infelizmente tive a expulsão. Vai passar pela comissão técnica e pelo Barroca a questão da escalação, mas me sinto apto.


Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

"Fantástico" com Barroca, Bochecha espera reeditar parceria de sucesso no Botafogo: "Fomos felizes"


"Falei anteriormente e volto a falar que o Bochecha foi um dos atletas mais especiais com quem trabalhei na base com relação a talento", disse o técnico no retorno ao Alvinegro




Vitor Silva/SSPress/Botafogo



De volta ao Botafogo para treinar a equipe profissional, o técnico Eduardo Barroca reencontrará "o melhor jogador que viu na base". É o que o profissional disse sobre Gustavo Bochecha, volante alvinegro, quando assumiu o comando do sub-20 do Corinthians em 2018, em entrevista ao Uol.


Apresentado nesta terça-feira, o novo comandante já orientou seu primeiro treino no Nilton Santos. Na coletiva, voltou a elogiar o jogador de 22 anos, com quem conviveu quando trabalhou nas categorias de base do Botafogo, de 2016 a 2018.



"Naquele momento em que estávamos trabalhando juntos, ele realmente foi um jogador fantástico. Falei anteriormente e volto a falar que o Bochecha foi um dos atletas mais especiais com quem trabalhei na base com relação a talento", disse Barroca.



- Como eu vou utilizar? Não sei. Vou trabalhar esses nove dias com os jogadores, a vivência que tive com ele naquele momento com certeza não vai ser igual a que vou ter nesse momento. E só a experiência de a gente trabalhando junto vai poder me dar a referência para dar a resposta de como vou utilizá-lo - acrescentou o treinador.


Bochecha, que agradou quando utilizado por Zé Ricardo na temporada, espera conquistar a titularidade com a chegada do novo técnico. O volante trabalhou com Barroca na conquista do título inédito do Brasileirão Sub-20 em 2016. A parceria deu certo antes e, se depender do atleta, continuará em alta este ano.



"Feliz, com certeza. Feliz por ele poder voltar ao clube, de poder trabalhar com ele novamente, de ter relação especial com ele. Fomos felizes juntos na base, conquistamos títulos. Espero que sejamos felizes novamente no profissional", afirmou Bochecha ao GloboEsporte.com.



Eduardo Barroca comandará seu segundo treino à frente do Botafogo na tarde desta quarta-feira. O time terá mais dez dias para se preparar antes da estreia no Brasileirão, no dia 27 de abril, contra o São Paulo, no Morumbi.




Eduardo Barroca foi campeão brasileiro sub-20 com o Botafogo em 2016; Bochecha foi um dos destaques do time — Foto: Marcos Ribolli / GloboEsporte.com




Confira o papo com Gustavo Bochecha:


- Acredita que pode ser titular absoluto por Barroca conhecê-lo?

O fato de ele me conhecer há bastante tempo facilita um pouco. Mas, se eu não me dedicar nos treinos e dar meu melhor, o passado feliz que tivemos juntos não irá me escalar. Claro que vou procurar dar meu máximo para estar preparado quando ele precisar de mim.


- Como recebeu a declaração dele de que você era o melhor da base com quem tinha trabalhado?
Fiquei um pouco surpreso, mas feliz por essa moral que ele me deu. Agora a responsabilidade aumenta um pouquinho mais, vamos trabalhar para conseguir mostrar essa técnica que ele disse em campo (risos).


- A chegada do Barroca dá um gás extra?

Não digo que um gás extra, sempre dei o meu melhor. Professor Zé Ricardo já me conhecia de nos enfrentarmos muito na base. Aprendi muito com o professor Zé, sou grato a tudo que ele fez por mim no período em que estivemos juntos, mas a expectativa é boa. Quando chega um treinador com quem você conquistou títulos junto, a expectativa é sempre a melhor possível.


Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá, Emanuelle Ribeiro e Fred Gomes — Rio de Janeiro

terça-feira, 16 de abril de 2019

Com "coragem e protagonismo" como palavras-chave, Barroca é apresentado pelo Botafogo


Carioca, treinador que completa 37 anos no próximo dia 22, mostrou-se animado com primeiro desafio no futebol profissional




Vitorioso na base alvinegra, Eduardo Barroca foi apresentado nesta terça-feira como novo treinador do Botafogo. É o primeiro compromisso dele nessa função dentro do futebol profissional. E o conhecimento que tem do clube, jogadores e diretoria, obviamente, foi colocado em pauta. Mas chamou muita atenção o fato de ter repetido por várias vezes as palavras coragem e protagonismo. Com elas, disse saber da necessidade de se entregar resultados a curto prazo.


Barroca, que completa 37 anos no próximo dia 22, agradeceu ao Alvinegro por todo o crescimento que o proporcionou quando trabalhava na base e falou com muito respeito sobre Zé Ricardo, com quem tem ótima relação.


- Com muito alegria que agradeço pela oportunidade. Presidente falou muito bem. Minha relação com o Botafogo é profissional, mas toda a experiência aqui dentro me moldou. Tenho um carinho especial pelo clube. Respeito muito o Zé, temos relação estreita, nossos caminhos se cruzaram muito, temos uma relação familiar. Meu respeito pelo que ele fez no Botafogo é muito grande. Com certeza vou dar sequência a tudo de bom que ele deixou para gente.




Eduardo Barroca é apresentado pelo Botafogo — Foto: Edgard Maciel de Sá/GloboEsporte.com




Confira outros tópicos:



Trajetória e conhecimento sobre o atual Botafogo

Desde muito novo pautei minha carreira para tentar chegar a um grande clube. Tentei pavimentar esse caminho com processo. Trabalhei em mutos clubes, fui auxiliar de grandes treinadores como Falcão, Joel Santana, Jorginho... Trabalhei em base e profissional, seleções brasileiras. Tudo para tentar chegar a esse momento o mais preparador possível. Hoje me sinto extremamente preparado.


Entendo que o Botafogo é o melhor clube para fazer essa transição. Conheço o clube, tenho boa relação, é a sintonia perfeita. Estou muito confiante de fazer um grande trabalho no Botafogo.



Preparação para a estreia no Brasileiro, contra o São Paulo


São nove treinos em dez dias até a estreia. Acho que é um momento importante. O Botafogo nas quatro primeiras rodadas do Brasileiro vai jogar três vezes no Rio. Nas nove rodadas até a Copa América, são seis jogos no Rio. Teremos algumas semanas cheias para trabalhar. Pauto muito a minha vida em cima de coragem, confiança. Sou de Del Castilho, a dez minutos andando do Nilton Santos. Com 36 anos, estou dirigindo um dos maiores clubes do pais. Sigo pautado pela coragem. O Botafogo tem que ser protagonista em qualquer competição que disputa.



Estilo de Barroca

Li muita coisa sobre essa questão do meu estilo. Meu estilo vai ser conseguir resultados a curto prazo. Sei que o Botafogo precisa de resultados imediatos. Vou pautar meu trabalho nesse primeiro momento em três partes em ordem de importância: conseguir resultados a curto prazo, que é o que o clube mais precisa; segundo: jogar um futebol que a torcida gosta e pela experiência no clube sei como é, e por último poder junto com isso desenvolver os jovens jogadores do clube para que a gente consiga aproveitá-los da melhor forma possível.



Garotos com quem trabalhou

Foi muito importante tudo o que a gente viveu no sub-20. Mas não são mais garotos, são homens, já fazem parte do elenco profissional do Botafogo. Minhas escolhas são pautadas em jogadores que vão me dar resultados a curto prazo, sejam eles mais experientes ou mais jovens.



Ano de 2018 e saída para o Corinthians

Vinha trabalhando há um tempo com essa expectativa de assumir o time, mas o Botafogo seguiu uma coerência normal e escolheu pelo Felipe Conceição (após a saída do Jair Ventura). Ali vi que tinha que me desafiar em outro nível. Tinha estabilidade, total confiança da direção e isso me trazia conforto como treinador. Tive outros convites, mas quando recebi do Corinthians entendi que era importante me desafiar para crescer profissionalmente.



Coragem em campo

Ainda não conversei com os jogadores. Evidente que tenho uma referência externa. Mas ela não se torna prática se não treinei ou conversei com os jogadores. Torcedor pode ter certeza que pauto minha vida em cima de coragem e atitude. Ninguém dentro desse clube precisa ter resultados como eu. Isso que vou irradiar com os jogadores, fazer jogo de protagonismo, onde eles sejam valorizados, e como consequência disso conseguir os resultados que nos interessam.



Jovens experimentados

Sempre falei para os jovens que disputar jogos importantes na base os credenciariam para o profissional. São transmitidos, tem torcida... Eles foram muito bem sucedidos naquele momento. Conseguiram entregar resultado e performance.



Ser considerado uma aposta lhe incomoda?

Entendo que a baixa expectativa nesse caso é uma grande oportunidade de se administrar de dentro da fora, fazer a coisa do meu jeito, como acredito, e dar uma resposta prática. Preciso na prática mobilizar os jogadores e entregar resultados. É para isso que eu estou aqui. Para melhorar a forma de jogar e ser protagonista no Brasileiro, que é onde o Botafogo tem que estar.



Já falou em reforços?


Começamos a conversar sobre reforços, mas foi tudo muito rápido. Domingo estava dirigindo o Corinthians ainda. Naturalmente vamos falar de forma mais profunda sobre todas as possibilidades. Tenho muito claro para mim que preciso entregar resultados. Tenho várias possibilidades de fazer isso. A escolha que farei é responsabilidade minha. Cada treinador tem uma linha, fará sua escolha e arcará com as responsabilidades.



Tem referências em sua profissão?


Existem treinadores que admiro pelo futebol apresentado, como gerenciam crises, como gerenciam o grupo. Acho que o futebol brasileiro tem várias referências, trabalhei com muitos deles, foi muito importante para mim. Isso me deu bagagem e espero poder retribuir, colocando em prática.



Comissão técnica


A comissão técnica já está montada. Alfredo Montesso é o auxiliar, muito experiente. Anderson Gomes na preparação física, veio do Corinthians comigo. Demais membros já estavam no clube.


Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá — Rio de Janeiro