Em má fase no Corinthians, Liedson é cotado no Botafogo
Em má fase no Corinthians, Liedson é cotado no Botafogo Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
O
Botafogo está trabalhando no sentido de melhorar seu elenco para a disputa do
Campeonato Brasileiro e da Copa Sul-Americana. Um assunto que vinha sendo
mantido em sigilo em General Severiano acabou vazando: o time vem mantendo
contatos com dirigentes do Corinthians. Uma troca de jogadores entre os dois
clubes, que têm diretorias amigas, pode acontecer nos próximos dias, tudo
motivado pelo interesse do time paulistano em contratar o zagueiro Antônio
Carlos, hoje titular absoluto do Botafogo.
A primeira tratativa envolveu apenas questões
financeiras e não foi adiante. Quem está cuidando do caso é o gerente de
futebol Anderson Barros e o vice-presidente de futebol, André Silva. O
primeiro, inclusive, passou a segunda-feira em São Paulo tratando de assuntos,
que não foram revelados à imprensa, ligados ao clube. O Corinthians voltou a
carga e ofereceu o zagueiro Chicão e o lateral esquerdo Ramon, sendo que o
segundo vem sendo pouco aproveitado, mas o time do Rio não quis aceitar essa
proposta.
Porém o assunto ainda não morreu. Isto porque o
Botafogo pediu ao Corinthians para envolver o atacante Liédson na negociação.
Curiosamente o artilheiro foi excluído da delegação que viajou ao Rio de
Janeiro para medir forças com o Vasco nesta quarta-feira, pelo confronto de ida
das quartas de final da Copa Libertadores. Alguma evolução pode acontecer nos
próximos dias.
Outro jogador que está nos planos, este muito mais
perto do que se pode esperar, é o meia holandês Clarence Seedorf, que está se
despedindo do Milan. O jogador já teria acertado as bases salariais com o time
alvinegro e está animado, pois sempre quis morar no Rio de Janeiro. O apoiador
é casado com uma brasileira e já tem um apartamento localizado na cidade. O
acordo pode sair nos próximos dias.
Para a zaga a ideia é a de contratar o brasileiro
naturalizado japonês Túlio Tanaka, que tem seus direitos federativos ligados ao
Nagoya Grampus, do Japão. O atleta foi indicado pelo técnico Oswaldo de
Oliveira, com quem trabalhou no país asiático.
Quem poderá ser anunciado nos próximos dias é o
lateral esquerdo Lima, que tem os direitos federativos ligados ao Internacional
e que não está nos planos do técnico do time colorado, Dorival Júnior. As
negociações estão bem adiantadas.
Até o momento o Botafogo anunciou apenas duas
contratações para o Campeonato Brasileiro: o lateral direito John Lennon, que
se destacou pelo Vila Nova no Campeonato Goiano, e o meia Vitor Júnior, que
estava sendo pouco aproveitado no Corinthians.
Como a contratação de reforços exige a redução da
folha salarial, alguns jogadores deixarão o time nos próximos dias. O meia
Felipe Menezes, que está emprestado até o fim de junho e tem os direitos
federativos ligados ao Benfica, de Portugal, foi informado que não vai
permanecer em General Severiano. Já o atacante Caio está em negociação para
defender o Figueirense até o fim do ano, por empréstimo. O volante Araruama e o
meia Bruno Tiago, fora dos planos de Oswaldo de Oliveira, foram emprestados ao
Joinville para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.
Dentro de campo os jogadores fizeram trabalho de
academia na manhã desta terça-feira e depois seguiram para Saquarema, Região
dos Lagos do Rio de Janeiro, onde ficarão no centro de treinamento da
Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). No sábado a delegação retorna ao Rio de
Janeiro (RJ) pois no domingo estreia no Campeonato Brasileiro às 16 horas (de
Brasília), no Engenhão, diante do São Paulo.
Já o atacante Jobson mais uma vez faltou ao treino
do Botafogo e foi afastado pela diretoria, que deverá se posicionar nos
próximos dias sobre o assunto. Como investiu um alto valor no atleta, o
Botafogo não gostaria de simplesmente dispensá-lo. Com isto, ele poderá ser
emprestado a algum outro clube para jogar a competição nacional ou até mesmo a Série
B.
Atacante
foi multado por atrasos e faltas a treinos e começará a treinar à parte a
partir desta quinta, em General Severiano
o
Jobson permanece no Botafogo, mas ficou no Rio, sem treinar com o grupo (Foto: Alexandre Loureiro)
O futuro
de Jobson, pelo menos a curto prazo, já está definido: o atacante, que foi
afastado por atos de indisciplina, seguirá no Botafogo, mas treinando
separadamente do elenco profissional.
Ele dará início às atividades em campo
nesta quinta-feira. O motivo das recentes faltas e atrasos do jogador aos
treinos não foi revelado pelo clube.
O plantel
alvinegro está quase todo em Saquarema para um período de treinos antes da
estreia no Campeonato Brasileiro, no domingo, contra o São Paulo. Jobson, que
não viajou nesta terça, fará atividades no CT João Saldanha, ao lado do meia
Felipe Menezes e do atacante Caio, que também ficaram no Rio de Janeiro. O
atacante já está recuperado da lesão muscular na coxa direita e está entregue à
preparação física.
A reunião
desta terça-feira aconteceu apenas entre o gerente de futebol, Anderson Barros
e o próprio Jobson, na sede de General Severiano. O atleta foi multado em parte
do salário e permanece afastado do elenco. Sua permanência para o restante do
Brasileiro, porém, ainda é uma incógnita.
O jogador
tem contrato com o Botafogo até junho de 2015 e poderia ser emprestado. Em
2010, Jobson custou R$ 3 milhões ao Alvinegro, que detém 60% de seus direitos
econômicos.
Antônio Carlos sobre Jobson: 'Não aguentavam mais'
Em má fase no Corinthians, Liedson é cotado no Botafogo
O
Botafogo está trabalhando no sentido de melhorar seu elenco para a disputa do
Campeonato Brasileiro e da Copa Sul-Americana. Um assunto que vinha sendo
mantido em sigilo em General Severiano acabou vazando: o time vem mantendo
contatos com dirigentes do Corinthians. Uma troca de jogadores entre os dois
clubes, que têm diretorias amigas, pode acontecer nos próximos dias, tudo
motivado pelo interesse do time paulistano em contratar o zagueiro Antônio
Carlos, hoje titular absoluto do Botafogo.
A
primeira tratativa envolveu apenas questões financeiras e não foi adiante. Quem
está cuidando do caso é o gerente de futebol Anderson Barros e o
vice-presidente de futebol, André Silva. O primeiro, inclusive, passou a
segunda-feira em São Paulo tratando de assuntos, que não foram revelados à
imprensa, ligados ao clube. O Corinthians voltou a carga e ofereceu o zagueiro
Chicão e o lateral esquerdo Ramon, sendo que o segundo vem sendo pouco
aproveitado, mas o time do Rio não quis aceitar essa proposta.
Porém o
assunto ainda não morreu. Isto porque o Botafogo pediu ao Corinthians para
envolver o atacante Liédson na negociação. Curiosamente o artilheiro foi
excluído da delegação que viajou ao Rio de Janeiro para medir forças com o
Vasco nesta quarta-feira, pelo confronto de ida das quartas de final da Copa
Libertadores. Alguma evolução pode acontecer nos próximos dias.
Outro
jogador que está nos planos, este muito mais perto do que se pode esperar, é o
meia holandês Clarence Seedorf, que está se despedindo do Milan. O jogador já
teria acertado as bases salariais com o time alvinegro e está animado, pois
sempre quis morar no Rio de Janeiro. O apoiador é casado com uma brasileira e
já tem um apartamento localizado na cidade. O acordo pode sair nos próximos
dias.
Para a
zaga a ideia é a de contratar o brasileiro naturalizado japonês Túlio Tanaka,
que tem seus direitos federativos ligados ao Nagoya Grampus, do Japão. O atleta
foi indicado pelo técnico Oswaldo de Oliveira, com quem trabalhou no país
asiático.
Quem poderá
ser anunciado nos próximos dias é o lateral esquerdo Lima, que tem os direitos
federativos ligados ao Internacional e que não está nos planos do técnico do
time colorado, Dorival Júnior. As negociações estão bem adiantadas.
Até o
momento o Botafogo anunciou apenas duas contratações para o Campeonato
Brasileiro: o lateral direito John Lennon, que se destacou pelo Vila Nova no
Campeonato Goiano, e o meia Vitor Júnior, que estava sendo pouco aproveitado no
Corinthians.
Como a
contratação de reforços exige a redução da folha salarial, alguns jogadores
deixarão o time nos próximos dias. O meia Felipe Menezes, que está emprestado
até o fim de junho e tem os direitos federativos ligados ao Benfica, de
Portugal, foi informado que não vai permanecer em General Severiano. Já o
atacante Caio está em negociação para defender o Figueirense até o fim do ano,
por empréstimo. O volante Araruama e o meia Bruno Tiago, fora dos planos de
Oswaldo de Oliveira, foram emprestados ao Joinville para a disputa da Série B
do Campeonato Brasileiro.
Dentro de
campo os jogadores fizeram trabalho de academia na manhã desta terça-feira e
depois seguiram para Saquarema, Região dos Lagos do Rio de Janeiro, onde
ficarão no centro de treinamento da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). No sábado
a delegação retorna ao Rio de Janeiro (RJ) pois no domingo estreia no
Campeonato Brasileiro às 16 horas (de Brasília), no Engenhão, diante do São
Paulo.
Já o
atacante Jobson mais uma vez faltou ao treino do Botafogo e foi afastado pela
diretoria, que deverá se posicionar nos próximos dias sobre o assunto. Como
investiu um alto valor no atleta, o Botafogo não gostaria de simplesmente
dispensá-lo. Com isto, ele poderá ser emprestado a algum outro clube para jogar
a competição nacional ou até mesmo a Série B.
Contrato do atacante do Corinthians termina no dia 30 de julho. Clube
ainda espera trazer Tanaka, está de olho em Lima e procura volante
O presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, avisou que sua prioridade
é contratar reforços e a lista promete agradar. O clube procura quatro
jogadores, além do meia Seedorf, que terá seu contrato encerrado com o Milan no
dia 30 de junho. Um zagueiro, um lateral-esquerdo, um volante e um atacante,
que deve ser Liedson, do Corinthians.
Em busca de um jogador de respeito no ataque, o Botafogo estuda a
contratação de Liedson, de 34 anos. O contrato do jogador com o Corinthians vai
até o dia 30 de julho e ele sequer foi relacionado para o jogo com o Vasco,
pela Taça Libertadores, quarta-feira. O mesmo deve acontecer no fim de semana,
quando o clube paulista usará um time misto contra o Fluminense, pelo
Campeonato Brasileiro.
Liedson não foi relacionado para enfrentar o Vasco nesta quarta-feira (Foto: Marcos Ribolli/globoesporte.com)
Além de Liedson, o Botafogo vai investir pesado na contratação do
brasileiro naturalizado japonês Túlio Tanaka. O zagueiro tem o perfil de líder
desejado pelo técnico Oswaldo de Oliveira, que ficou cinco anos no Kashima
Antlers e conhece bem o seu estilo. Aos 31 anos, ele tem contrato com o Nagoya
Grampus até o fim do ano que vem.
Com a antecipação do início da janela de transferências internacionais
para o dia 20 de junho, o Botafogo terá que correr para conseguir contratar
Seedorf e Tanaka. O limite para acertar com um reforço do exterior será o dia
20 de julho. Antes, o período seria de 1 a 31 de agosto.
saiba mais:
Com
Brasil nos planos de Seedorf, empresa parceira projeta mais ações
Presidente da ‘DMMilan Group’ confirma que brasileiros estão no páreo
para ter o holandês. De olho na Copa, desejo é explorar mais o mercado
Seedorf comemora gol do Milan sobre o Lazio. Trajetória na Itália está perto do fim (Foto: AP)
Enquanto Seedorf espera pelo término do Campeonato Italiano, dia 13 de
maio, e pelo fim de seu contrato com o Milan, uma empresa que auxilia sua
carreira e cuida de seus negócios fora de campo analisa as possibilidades para
o jogador. Os interessados em contar com o holandês de 36 anos são muitos, e em
continentes variados. No Brasil, o Botafogo confirmou que está na briga.
Corinthians e São Paulo já entraram em contato anteriormente e estão na lista
de pretendentes.
A americana Deborah Martin, presidente da "DMMilan Group",
afirmou que os clubes do Brasil estão no páreo para ter Seedorf. O jogador do
Milan, inclusive, é casado com a brasileira Luviana e já passou férias no Rio
de Janeiro.
- Em breve será decidido seu novo clube, que vai poder agregar todo o
valor que Seedorf carrega. Ele é um grande jogador, uma lenda dentro do campo e
acima da média também fora dele. O Brasil certamente não está fora de questão,
mas no momento ele está concentrado apenas em terminar bem o Campeonato
Italiano - disse.
E a possível chegada do holandês pode ser apenas o início da operação da
empresa, que tem ramificações em Nova York, Los Angeles e Milão, no futebol
brasileiro. Em novembro, um grupo viajou para o Rio de Janeiro e São Paulo para
visitar estádios e instalações de clubes. A Copa do Mundo se tornou um grande
atrativo, e a expectativa é de que multinacionais possam investir mais dinheiro
no país. Seedorf e Deborah Martin acreditam que podem dar uma contribuição
antes e durante o Mundial. A grande paixão dos brasileiros pelo futebol é a
razão deste interesse no mercado local.
- Nós vemos um grande potencial no mercado do futebol brasileiro.
Existem grandes oportunidades "no" Brasil e "para" o Brasil
em geral, em especial para o futebol. O país tem jogadores excelentes, mas as
cotas de patrocínio continuam muito baixas e não há razão válida para isso. O
"negócio futebol brasileiro" tem muitas possibilidades, e é possível
conseguir bons resultados - disse Deborah Martin.
Caso Seedorf realmente jogue no Brasil, ele carrega consigo mais do que
sua fama mundial, consequência de sua carreira repleta de títulos em alguns dos
mais importantes clubes, como Ajax, Real Madrid, Inter de Milão e Milan. Além
de empresário (tem dois restaurantes chamados "Finger's", em Milão, e
outros empreendimentos), o holandês tem engajamento em causas humanitárias. Em
2005, por exemplo, ele criou uma fundação - Seedorf Foundation - para ajudar
crianças carentes através do esporte.
O jogador também criou uma empresa chamada "ON Management",
que tem o objetivo de "mudar a maneira como o negócio do futebol é jogado",
como ele próprio definiu. Ela representa e guia a carreira de jogadores
profissionais. Além da "ON Management", Seedorf tem o projeto
"ON Champions", que visa a revelar talentos do futebol e pessoas
preparadas fora do campo, assim como ele.
- A ON Champions é de grande interesse para Seedorf e um dos mais
interessantes aspectos do nosso trabalho conjunto. O projeto "On
Champions" aborda muitos elementos ausentes no negócio do futebol. Seedorf
está comprometido com esta iniciativa e sempre se preocupa com o impacto
social.
Será que o Brasil poderá ter uma célula deste projeto? O desfecho desta
história está cada vez mais perto de ser concretizado, e os clubes interessados
estão ansiosos para saber qual será a escolha do jogador.
PorFred HuberRio de Janeiro
Para a lateral esquerda, o Botafogo tem interesse em Lima, do
Internacional. O jogador, de 21 anos, tem contrato até julho com o clube
gaúcho. Ele disputou a Série B do ano passado pelo Paraná, onde foi companheiro
do zagueiro Brinner.
A chegada de jogadores acarretará na saída de outros. Emprestado pelo
Benfica até 30 de junho, o meia Felipe Menezes não terá seu contrato renovado.
O atacante Caio deve ser emprestado para o Figueirense. Ambos foram cortados do
período de treinos em Saquarema, antes da estreia no Brasileirão, domingo,
contra o São Paulo, no Engenhão.
Dono de
instituição beneficente, holandês abre mão de questão financeira e aceita valor
proposto pelo Alvinegro
Seedorf comanda projeto desde dezembro de 2005 (Foto: Reuters)
Dinheiro
não é problema para contratação de Seedorf pelo Botafogo. OLANCENET!apurou que os salários em torno
de R$ 483 mil mensais oferecidos pelo Alvinegro já foram aceitos pelo holandês.
Se não receber proposta para jogar em alto nível na Europa, o jogador deve
fechar com o Glorioso para tocar sua fundação beneficente no Brasil.
Petrodólares
e milionários russos não estão no caridoso caminho de Seedorf, fundador da
“Champions for Children”, instituição que ajuda crianças carentes ao redor do
mundo através do esporte desde dezembro de 2005. O atleta é atuante à frente do
projeto e investiu aproximadamente R$ 130 mil na construção de um moderno
centro esportivo comunitário em Salvador, na Bahia, em 2008.
Seedorf,
de 36 anos, é casado com uma brasileira e conhece profundamente as dificuldades
sócio-econômicas do país. Ao conversar com os dirigentes do Botafogo, em 2011,
o jogador apresentou a fundação e seus planos, o que deixou a cúpula de futebol
alvinegra otimista: virão novas iniciativas no Brasil.
Há um
caminho já conhecido para a “Champions for Children” chegar com tudo por aqui.
A fundação italiana “AVSI” (Associação dos Voluntários para Serviço
Internacional) é presente em diversos estados brasileiros, inclusive no Rio de
Janeiro, e foi responsável por apontar Salvador a Seedorf.
A
reportagem doLNET!conversou com o diretor da “AVSI”
no Brasil, o italiano Fabrizio Pellicelli, que destacou o caráter bondoso do
atleta.
– É um
homem de responsabilidade social. No mundo tem gente com dinheiro, mas poucos com
a sensibilidade dele – disse Fabrizio.
Esse é
bom de bola e de coração!
SEEDORF QUER DESAFIO DIFERENTE
Ainda na
Europa, ontem, Seedorf declarou publicamente a vontade que sente em encarar um
desafio grandioso para abraçar.
– Vou
jogar futebol por mais um, dois ou três anos. E vou escolher o projeto mais
desafiador, algo que venha me intrigar, me estimular – comentou ele ao site
holandês “NU Sport”.
Após dez
anos com a camisa do Milan, da Itália, o meia ainda não foi chamado pelo clube
para discutir uma possível renovação de contrato. O vínculo acaba em 30 de
junho, mas o jogador ainda não se vê fora dos planos e ainda se coloca à
disposição.
– É
possível que eu fique no Milan. Isso depende do projeto que fizerem aqui. Mas,
se eu for embora, faremos isso como amigos, como uma família – destacou o meia.
Durante a
última temporada, Seedorf se desentendeu com o técnico Massimiliano Allegri e
tem mágoas do comandante:
– Não gosto dessa conversa de
rejuvenescimento do time, algo que ele tem. Uma equipe precisa também dos
experientes.
- Com a palavra:
Fabrizio Pellicelli diretor da “AVSI” no Brasil
"Seedorf não pensa em dinheiro, é caridoso"
Nossa
parceria com o projeto do Seedorf é forte. A fundação dele é um dos projetos
sérios que existem ao redor do mundo. É uma organização muito grande, que é
acompanhada bem de perto pelo jogador.
Seedorf é
um homem envolvido com a caridade. Ele tem vivência, conhece o mundo, sabe que
pode ajudar e contribui para a vida de muitas pessoas. Ele não pensa em
dinheiro, isso a “AVSI” garante. Seedorf é diferente, não tem ganância. Ele
sabe o que faz.
Raphael Bózeo Vinícius Perazzini
Leia mais no LANCENET!
Pesquisa feita pelo GLOBOESPORTE.COM e pela revista ‘Monet’ em 23 clubes
traça perfil dos atletas brasileiros em série de reportagens especiais
Corinthians e Santos são os principais candidatos ao título do
Campeonato Brasileiro. São-paulinos, flamenguistas, vascaínos, colorados e
tantos outros torcedores hão de perguntar: “Quem diz?”. Pois bem: os próprios
jogadores que disputarão a competição é que dizem.
E são os mesmos que dão uma série de respostas a várias outras
perguntas. Para quem a maioria dos boleiros torcia quando criança? Para quem
eles não suportam perder? Quem será o craque do Brasileirão? E quem é o mais
violento? E o mais chato? E o melhor gringo? Contra qual torcida eles se sentem
mais pressionados? Qual o ídolo deles? Quanto eles medem, calçam, pesam? O que
eles comem? Será que bebem álcool? Será que fumam? Onde sonham jogar? Onde não
querem jogar sob hipótese alguma? Quem será rebaixado? (veja ainda hoje, à
tarde, reportagem sobre os principais candidatos à queda)
Os cinco favoritos concentram mais de 50% dos votos dos atletas pesquisados (Foto: arte esporte)
O GLOBOESPORTE.COM, a partir desta terça-feira, começa a responder tudo
isso. Em parceria com a revista “Monet”, foi desenhado o perfil dos atletas: o
que eles pensam, sentem, sonham. Todos os clubes das Séries A e B receberam
formulários para que seus atletas, sem se identificar, dessem respostas que
ajudam na compreensão de um dos maiores fenômenos esportivos da humanidade: o
jogador de futebol no Brasil.
Muitos boleiros, receosos, preferiram não responder. Alguns clubes
fecharam as portas para a análise. Mas a maioria se mostrou solícita, e é desta
fatia da pesquisa que saem os dados que serão esmiuçados nos próximos dias. Não
se tem, aqui, qualquer objetivo de individualizar os resultados. O leitor não
saberá as informações de um atleta específico. Mas conhecerá muito sobre eles
como grupo, como coletividade.
Os formulários foram recebidos até quinta-feira, 10 de maio. Exatos 334
atletas de 23 times participaram, somadas as duas primeiras divisões. A série
especial começa com a opinião dos jogadores sobre os principais candidatos ao
título.
O respeito aos campeões
Não é fruto de um delírio coletivo entre pessoas de chuteiras as
indicações de Corinthians e Santos como favoritos ao título. São apostas em
times campeões. O primeiro é o atual ganhador do Brasileiro, faz campanha
sólida na Libertadores, se mantém como candidato habitual nas principais
competições que disputa; o segundo é o atual dono do continente, o tricampeão
paulista, o time onde desfilam Ganso e Neymar.
É bom ser favorito"
Elano, meia
do Santos
Apesar da genialidade ofensiva do Santos, a maioria dos atletas preferiu
apostar na consistência do Corinthians. A equipe de Tite levou 15,6% do total
de votos, contra 14,6% do Peixe. Na sequência, aparecem São Paulo (10,1%),
Inter (9,4%) e Fluminense (7,3%). Importante: cada entrevistado podia escolher
até quatro equipes neste quesito.
É a opinião dos atletas. O tempo dirá se eles estão certos. Para Tite, o
técnico do Corinthians, é justo que sua equipe e o Santos sejam reconhecidos,
mas ele lembra que há outras peças no tabuleiro do favoritismo.
- Podemos elencar oito ou dez equipes que têm essa possibilidade. O
Corinthians pode ser favorito pelo que fez. O Santos, pela campanha e por ter
um menino que está jogando algo de impressionante. Mas temos Fluminense, Inter,
Grêmio, Vasco, Atlético-MG... Isso é pontual para o início da competição. Vamos
ter de crescer, com um plantel forte e equilibrado. Por isso, fomos campeões
ano passado - observou o treinador.
Justo ou não, é bom ser favorito? Para o santista Elano, sim.
- Acho que é normal pelas conquistas e por esse momento pelo qual a
equipe está passando. Quando você se destaca, vence campeonatos, sempre vai
estar em evidência. É bom ser favorito, mostra que você está fazendo as coisas
de maneira certa. Mas o importante é focar no trabalho e não ficar pensando
nisso. É preciso ter sempre respeito aos adversários – comentou o jogador.
As campanhas das duas equipes paulistas em 2012 têm números gritantes.
Mas com algumas diferenças. O Santos fez 31 jogos, com 21 vitórias, quatro
empates e seis derrotas. O time de Muricy Ramalho chama a atenção pela força
ofensiva. Fez 79 gols. Deles, 27 foram de Neymar – anotados em apenas 24
partidas. A equipe foi vazada 28 vezes.
- O favoritismo você acaba conquistando quando você tem um elenco forte,
com Neymar, Ganso, mas esse favoritismo não quer dizer nada. Temos que colocar
em prática na hora dos jogos. Estou aqui há dois anos, e no primeiro semestre
nós conquistamos os títulos, enquanto no Brasileiro nós não fomos tão bem. É um
campeonato por pontos corridos, e o Santos gosta de jogar o mata-mata. Nos
pontos corridos, o Santos ainda não conseguiu jogar tudo que sabe. Espero que
esse ano a gente consiga - disse Edu Dracena, zagueiro do Peixe.
O Corinthians também tem trajetória forte. Foi a campo 28 vezes, com 19
vitórias, sete empates e duas derrotas. É uma trajetória mais sólida do que a
do Santos. Mas, ao mesmo tempo, o equilíbrio é eclipsado por um time menos
vistoso no ataque. O elenco comandado por Tite fez 45 gols na temporada. Por
outro lado, sofreu apenas 16.
- É muito difícil fazer gol contra o nosso time. Desde o pessoal lá da
frente até o nosso goleiro, todos ajudam a ocupar os espaços. Damos poucas
oportunidades para o adversário marcar. Somos um time muito bem organizado
defensivamente - comentou o lateral-esquerdo Fábio Santos, do Corinthians.
Vem daí uma curiosidade da pesquisa com os atletas do Brasileirão. O
Corinthians, tão forte na defesa, é o preferido dos atacantes. O Santos, tão
forte no ataque, é o preferido dos goleiros e dos zagueiros. Os jogadores
parecem se identificar com aquilo que sentem na pele: as dificuldades que
encontram ao enfrentar os clubes.
- A ideia de manutenção de posse de bola é a mesma (em Corinthians e
Santos). Do nosso lado, tem um sistema defensivo mais trabalhado, com linha de
quatro fixa e dois volantes alternando. O Santos, do meio para a frente, tem o
improviso do Neymar, algo que no Brasil ninguém tem - afirmou Tite.
- Eu vejo que o Santos hoje está se defendendo muito bem e também
marcando muitos gols. Acho que estamos tendo um bom equilíbrio entre defesa,
meio e ataque. O time vem crescendo bastante - opinou Dracena.
É muito difícil fazer gol contra o nosso time"
Fábio
Santos, lateral do Corinthians
Mas vale uma ressalva: ser visto como favorito no Brasileirão não
costuma representar grande coisa. Faz três anos que o GLOBOESPORTE.COM pergunta
aos capitães dos clubes da Série A em quem eles apostam para o título nacional.
Em 2009, ninguém voltou no Flamengo;
em 2010,ninguém apostou no Fluminense; em 2011,apenas o goleiro Fernando Prass, do Vasco, acertou ao indicar o Corinthians como campeão.
Há três anos, o Inter foi disparado o mais indicado pelos capitães a
campeão. Acabou como vice. Em 2010, o mais votado foi o Santos, que terminou a
competição em oitavo. Na última temporada, o Peixe voltou a ser o mais
lembrado, ao lado do Cruzeiro. As duas equipes terminaram, respectivamente, em décimo
e 16º lugares.
Contados apenas os votos de jogadores da Série A, o top-5 é mantido, mas
com uma inversão. Neste caso específico, o Inter é mais lembrado do que o São
Paulo. A situação muda quando são filtradas apenas as opiniões de atletas da
Série B. Aí o Tricolor volta a ficar na frente do Colorado.
A rivalidade regional não tira o reconhecimento à força de Corinthians e
Santos. Eles também têm moral em casa. São os mais lembrados pelos paulistas,
seguidos pelo São Paulo. Cada um teve, respectivamente, 73, 61 e 48 votos.
Campeões e favoritos: Corinthians e Santos são os mais votados (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
Confiança na Lusa,
descrença no Coxa, inversão nos cariocas
Outro paulista chama a atenção. A Portuguesa, recém-saída da Série B,
foi citada por 25 atletas. Teve mais votos do que clubes como Cruzeiro e
Atlético-MG.
Apenas uma equipe foi totalmente ignorada. Ninguém votou no Coritiba,
campeão paranaense deste ano, vice-campeão da Copa do Brasil e sexto colocado
no Brasileirão do ano passado. Náutico e Atlético-GO vêm logo depois na turma
dos desacreditados, com três votos cada.
Coritiba, campeão paranaense neste domingo e de boa campanha em 2011, não é citado como favorito no Campeonato Brasileiro (Foto: Gabriel Hamilko/Globoesporte.com)
Os cariocas também são um caso curioso. O Flamengo, eliminado na
primeira fase da Libertadores e derrotado pelo Vasco nas semifinais da Taça
Rio, recebeu mais votos de campeão do que seu rival, presente nas quartas de
final do torneio continental, atual campeão da Copa do Brasil e vice do
Nacional em 2011. O Botafogo foi apenas o décimo mais lembrado.
Os atletas também foram convidados a responder em quem apostavam para
subir da segunda para a primeira divisão. Os votos privilegiaram equipes
habituais na Série A. Para a maioria dos jogadores, o Atlético-PR passará
apenas um ano na zona de acesso.
O Furacão foi o mais citado, por 18,9%. Em seguida, vieram Vitória
(15,4%), Goiás (14%), Avaí (7,9%) e Ceará (6,8%).
Todos os clubes receberam pelo menos um voto. América-RN e Ipatinga foram
lembrados apenas uma vez. Chama a atenção a pouca moral de São Caetano e
Paraná, clube que já incomodaram muito os grandes. Eles ficaram,
respectivamente, em décimo e 12º entre os mais citados para o acesso.
Por Alexandre Alliatti*Rio de Janeiro
* Colaboraram Bruno
Gutierrez e Carlos Augusto Ferrari.
Meia disputou 15 jogos no ano e não participou das únicas três derrotas
na temporada. Expectativa é por sua volta no domingo, contra o São Paulo
Número de Andrezinho mostram sua importância para o time (Foto: Celso Pupo / AE)
Namoro antigo do Botafogo, Andrezinhochegou ao clube para ser o camisa 10 e homem de confiança do técnico
Oswaldo de Oliveira. No entanto, uma lesão em cada coxa o afastou de 11 jogos
do time no ano. Com isso, acompanhou as únicas três derrotas na temporada como
espectador, nas finais do Campeonato Carioca, contra o Fluminense, e na
eliminação nas oitavas de final da Copa do Brasil, para o Vitória.
Os números de Andrezinho comprovam sua importância para o time. Com ele,
em 15 jogos, foram oito vitórias e sete empates, com 32 gols marcados (2,13 por
jogo) e um aproveitamento de 68.8%. Nos jogos em que ficou fora, além das três
derrotas, o Botafogo somou quatro vitórias e quatro empates, com 18 gols (1,63
de média) e 48,5% dos pontos conquistados.
- Ele é um jogador de qualidade, que segura bem a bola. Nenhum jogador
gosta de ficar fora. Eu tamém fiquei e é complicado. Estamos tentando buscar o
entrosamento ideal e Andrezinho faz falta - disse Renato.
Andrezinho
jogou cinco dos sete clássicos do time no ano. Venceu dois e empatou três.
Ficou fora das duas únicas derrotas para os principais rivais
Na relativização dos números, Andrezinho também tem seu peso. Na
temporada, o Botafogo disputou sete clássicos. O meia participou de cinco, com
duas vitórias e três empates. Nos únicos dois em que ficou fora, o time sofreu
duas derrotas, justamente na decisão do Carioca para o Fluminense.
Andrezinho não joga desde o dia 29 de abril, quando o Botafogo venceu o
Vasco por 3 a 1. Ele sofreu um estiramento na coxa esquerda, sua segunda lesão
na temporada (a outra foi na coxa direita). A expectativa é de que possa estar
à disposição do técnico Oswaldo de Oliveira para a estreia do time no
Campeonato Brasileiro, domingo, contra o São Paulo, no Engenhão.
Na segunda-feira, Andrezinho correu em volta do campo no Engenhão e deu
mostras de que sua recuperação evoluiu. Na manhã desta terça-feira, ele fará um
novo teste para saber se viaja com o grupo para Saquarema, onde ficará
concentrado até sexta-feira no centro de treinamento da Confederação Brasileira
de Vôlei (CBV). O local é o mesmo em que o técnico Oswaldo de Oliveira comandou
a pré-temporada do time, em janeiro.
Um comentário (banal) que fiz no último Troca de Passes acabou gerando repercussão entre os botafoguenses. Afirmei (e sigo afirmando) que este elenco do Botafogo é perdedor. Adora uma derrota e sente-se confortável nela. Estou sendo duro com o time de Loco, Maicossuel, Jefferson , Renato e outros bons jogadores. Mas é porque este time também é bem melhor do que aquilo que tem deixado em campo.
Perder do Fluminense é normal, diante da disparidade do investimento nas duas equipes? A lógica (se ela fosse absoluta no futebol…) nos leva a dizer que “sim”. Essa mesma lógica então mostraria que o desempenho do Botafogo contra Treze e Vitória no Engenhão, pela Copa do Brasil, foi mais que vergonhoso. Foi uma afronta.
Só uso estes termos fortes porque a gente tem que cobrar de quem pode dar. Jamais vamos dizer que o time do Caxias ou do Guarani são perdedores. Para o Bugre, decidir o título contra Neymar e Cia é façanha, ato de bravura. Acontece, meus amigos, que o Botafogo não é o Caxias.
Time grande não pode aceitar certas coisas sem reagir. Time grande tem a obrigação de se indignar quando seus jogadores perdem jogos como a mesma expressão de quem está tomando um copo de água no corredor da firma.
Voltemos ao ano passado. O Botafogo jogou, em boa parte do Brasileiro, um futebol de time campeão. Ou seja: este time sabe jogar bola! Mas aí chegou a reta decisiva e a equipe (se alguém tiver outra palavra, que me proponha) amarelou. Fez partidas ridículas, como a que perdeu para o lanterna América, e viu a vaga na Libertadores escapar.
Esta diretoria do Botafogo faz um grande trabalho na gestão do clube. É, com sobras, a mais criativa do Rio. A que faz mais com menos. Seja na hora de reforçar o elenco, seja nas (excelentes) ações de marketing. E contrata bem também! Mas será que esta diretoria também não precisa ser mais dura na hora de cobrar resultados, em relação ao que ela oferece? Porque trazer bons jogadores, pagar em dia e oferecer condições de trabalho é algo que pouca gente faz no Brasil…
Será que estes jogadores foram cobrados, tirados de suas zonas de conforto, depois do papelão que fizeram no Brasileiro de 2011? Oras! Se qualquer profissional de banco, televisão ou limpeza não trabalha direito e compromete os resultados de uma empresa, ele é cobrado ou mandado embora, certo? Caio Junior saiu. Só ele. E nada mudou…
O Botafogo fez, contra Vasco e Bangu, novamente excelentes partidas neste ano. O time tem talento. Mas chega na hora dos grandes jogos e é aquela moleza, aquela passividade que irrita. Assistir ao Treze dar lição de raça no Engenhão foi um alerta. Será que aquela noite foi cobrada de maneira devida? Porque contra o Vitória, de novo, o Botafogo assistiu a um time inferior tecnicamente dominá-lo completamente. Na bola e na fome de bola.
Os jogadores do Vitória, famintos, trataram aquela partida de Copa do Brasil como um prato de comida. O Botafogo já entrou de barriga cheia, como aliás vem fazendo desde o ano passado nos grandes jogos, na hora do vamos ver. Foi assim domingo também, contra o Fluminense. Parecia só mais um jogo, para um time que tinha a obrigação de suar a alma depois da derrota de 4 x 1.
Elkeson-eu-sou-foda Querem mais um exemplo sobre como as coisas vão mal? Mesmo depois de estar com 2 a 1 no bolso, não vi ninguém do Vitória bater no peito e dizer “eu sou foda”, como o Elkeson fez no Engenhão ao abrir o placar. Esta imagem do Elkeson talvez resuma a zona de conforto em que vivem os jogadores do Fogão. O cidadão se auto-proclamou “foda” por ter feito um mísero gol, três dias depois de seu time ter sido massacrado pelo Fluminense na primeira final do Estadual, com desempenho horroroso dele. Era para o Elkeson estar sentindo a dor da derrota, como todo torcedor. Mas ele está mais preocupado em mostrar que é bom demais. Nem que seja apenas em um lance. Isso não merece uma bronca daquelas inesquecíveis? Não merece que a diretoria lembre ao rapaz que ele está jogando no time do Garrincha, do Nilton Santos, do Didi?
Ou será que muitos botafoguenses, a julgar pela reação ao meu comentário no Troca, também se habituram de forma perigosa às derrotas?
A história está cheia de times com baixo investimento (em relação aos rivais), mas que não aceitavam a derrota sem suar a alma. Era o caso do Grêmio do Felipão, para sempre na história do Tricolor.
Times fracos de espírito como este Botafogo estão condenados ao esquecimento. Ainda que Elkeson se ache muito f…