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terça-feira, 4 de março de 2014

Zeballos completa 28 anos e ainda aguarda regularização para jogar


Já inscrito, atacante espera resolução de pendência de transferência internacional. Com o recesso do carnaval na Ferj, chance de jogar contra o Audax é pequena





O presente de aniversário de Pablo Zeballos muito provavelmente não será sua estreia com a camisa do Botafogo. O paraguaio completa 28 anos nesta terça-feira, 4 de fevereiro, mas ainda não sabe quando terá condições para jogar. Já inscrito pelo clube na Ferj, ainda resta uma pendência de transferência internacional, e com o recesso de carnaval adotado pela federação, a ausência diante do Audax, na quinta-feira, é praticamente certa, já que o tempo hábil seria de menos de um dia para que o nome do jogador aparecesse normalizado no Bira (Boletim Informativo de Registro de Atletas).

Zeballos treina há cerca de duas semanas com os companheiros no Engenhão (Foto: Satiro Sodré / Botafogo FC)

Zeballos pertence ao Nacional-PAR e está emprestado ao Botafogo. Ele já foi companheiro de ataque de El Tanque Ferreyra no Olímpia, em 2012. No treino realizado no dia de seu aniversário, o paraguaio fez companhia ao argentino e a Wallyson no ataque durante a primeira parte dos trabalhos, em treino tático em campo reduzido. Depois, na parte final, jogou ao lado de Henrique.

O Botafogo tem esperança em contar com o atacante, que já treina há cerca de duas semanas com os companheiros, para o clássico de domingo, contra o Flamengo. Ele já foi elogiado por Eduardo Hungaro, assim como o outro gringo que falta estrear, o zagueiro uruguaio Mario Risso. Ambos não podem jogar pela fase de grupos da Libertadores, e só poderão ser inscritos a partir das oitavas de final, caso o Botafogo avance.


Por GloboEsporte.com*Rio de Janeiro* Thiago Benevenutte, estagiário, sob supervisão de Raphael Roque

Botafogo está quase fora do Carioca, mas há quem veja isso com bons olhos





Muito por culpa do mau desempenho dos reservas, o Botafogo está em situação bastante delicada no Campeonato Carioca. O time precisará tirar uma diferença de seis pontos para o Vasco nas últimas quatro partidas para chegar a semifinal. Mas nem todos em General Severiano estão chateados, já que veem com bons olhos o descanso forçado que o fraco desempenho irá proporcionar.

Em meio a Campeonato Carioca e Copa Libertadores, o Botafogo entrará em campo seis vezes nos próximos 17 dias – média de um jogo a cada três dias. A fase final do estadual será disputada nos dias 26 e 30 de março. Com o clube fora das semifinais, o Alvinegro não engordaria essa lista e teria tempo para descansar.

Isso tudo, segundo algumas pessoas do clube, que preferem não falar abertamente, deixaria o Botafogo exclusivamente focado na Libertadores, principal competição do Alvinegro na temporada e que não era disputada há 18 anos. Porém, esse não é o discurso do técnico Eduardo Hungaro.

O treinador do Botafogo ficou muito frustrado com o desempenho da equipe no Carioca e chegou, inclusive, a assumir a culpa, mostrando poder de liderança. Ó fato é que os jogadores não pareciam muito disposto a jogar o estadual, dividindo as atenções com a Libertadores. Eduardo Hungaro, no entanto, manterá o planejamento e mandará os titulares a campo nesta quinta-feira, contra o Audax.

"Não esperávamos ter estes resultados no estadual. O planejamento não depende dos resultados, mas sim a condição física de cada atleta. Usamos uma equipe ou outra devido ao planejamento, montado após analisarmos a tabela de jogos. Imaginávamos resultados melhores, claro", disse o treinador do Botafogo à Rádio Tupi.

O Botafogo vive situação distintas na temporada. No Carioca, o time é apenas o sexto colocado, com 15 pontos, e precisa tirar uma diferença de seis pontos do Vasco, com 21 na quarta posição. Já na Libertadores, o Alvinegro lidera o grupo 2 com 4 pontos – San Lorenzo-ARG, com 3, União Española-CHI, com 2, e Independiente José Terán-EQU, com 1, completam a classificação da chave.


Bolatti discute com o árbitro na partida entre Botafogo e Macaé pelo Campeonato Carioca, no Estadio Moça Bonita Luciano Belford/SSPress

Do UOL, no Rio de Janeiro

Amadurecido, mineirinho Helton Leite conquista espaço no Botafogo


Em entrevista ao LANCE!Net, goleiro conta como tem sido a trajetória dele no Glorioso




Fluminense x Botafogo - Helton Leite pega penalti  (Foto: Cleber Mendes/LANCE!Press)
Helton Leite defendeu pênalti cobrado por Fred
 em clássico (Foto: Cleber Mendes/LANCE!Press)
Aos 23 anos, Helton Leite chegaria ao Botafogo em janeiro como um mero desconhecido, não fosse o fato de ser filho do ex-goleiro João Leite, que fez sucesso no Atlético-MG nos anos 1980. Bem ao estilo mineiro, o jogador natural de Belo Horizonte, aproveitou o mau momento de Renan – até então reserva imediato de Jefferson –, teve as primeiras oportunidades neste início de ano e correspondeu às expectativas da comissão técnica e torcedores.

No ano passado, Helton defendeu o Criciúma, que lhe deu a primeira oportunidade de jogar em um clube da Série A do Campeonato Brasileiro como profissional. No entanto, em Santa Catariana, mesmo tendo jogado, as coisas não saíram conforme o planejado. Apesar de não ter uma explicação pela subida de rendimento logo na chegada ao Botafogo, ele credita o sucesso ao fato de estar mais maduro.
– Para mim, este bom momento aqui é pelo fato de eu estar mais amadurecido. São coisas do futebol. Tudo depende do momento, do nosso amadurecimento. Aqui está sendo tudo muito bom, um casamento perfeito – disse Helton à reportagem do LANCE!Net, na segunda-feira, quando passava o segundo dia de folga na praia ao lado da família.

Feliz com o bom momento que atravessa, Helton reconhece, porém, que tudo no novo clube tem acontecido mais rápido do que esperava. Nos três jogos que fez até aqui – todos pelo Estadual –, o goleiro entrou em campo com a equipe reserva, já que os titulares estão sendo preservados para a Libertadores. Na quinta-feira, contra o Audax, ele pode atuar pela primeira vez na equipe principal, caso Jefferson não retorne da África do Sul, onde está com a Seleção Brasileira, para a disputa de um amistoso.

– Não sei se vou jogar. O Jefferson pode voltar a tempo. Mas se tiver oportunidade, espero dar o meu melhor mais uma vez. Seria a oportunidade da minha vida – disse.


Alexandre Braz e Paulo Victor Reis - LANCENET!